Fanfic: La Descarada – Vondy | Tema: Vondy

– Que diabo! – Christopher praguejou, levando à garrafa de vodka até os lábios e ingerindo uma boa quantidade antes de se levantar, tropeçando, para atender a porta.

Quem devia ser?

Ele havia sido o suficientemente claro quando disse à recepcionista que não queria ser incomodado, então por que algum cretino batia insistentemente em sua porta?

Olhando ao redor, Christopher concluiu que, levando em conta a bagunça espalhada pela suíte, só poderia ser a camareira.
Já estava há três dias ali e não havia pedido o serviço de quarto nenhuma vez, exceto quando precisou de mais bebida ou alguma besteira para enganar o estômago.

Também não havia saído, não tinha ânimo. Sentia-se péssimo, suas escolhas erradas tinham lhe levado até um buraco do qual ele não conseguia sair e só o que sentia vontade de fazer era beber até esquecer toda a merda que acontecia ao seu redor.

Grunhindo, ele revirou os olhos quando mais uma batida contra a porta soou.
Em sua mente embriagada, decidiu que demitiria o incompetente que desobedecera às suas ordens. Será que nem em seu próprio hotel tinha o direito de ficar sozinho?

Quando finalmente conseguiu abrir a porta, o que estava por trás dela fez Christopher estancar no lugar.
Mais uma vez a sua mente bêbada estava lhe pregando uma peça, fazendo com que ele visse a imagem de Dulce bem ali na sua frente.

– Por que demorou tanto? Está com alguém aí dentro, Uckermann? – exigiu saber, empurrando-o para entrar na suíte.

Christopher fechou a porta, apenas acompanhando-a com o olhar, aproveitando o máximo para admirá-la antes que aquele delírio terminasse.
Nem em um milhão de anos conseguiria explicar a força de seus sentimentos por aquela mulher. Aquela maldita mulher.

– Está bêbado? – bufou, apontando para as garrafas espalhadas pelo chão. – Estou falando com você, Christopher!

Levando as mãos à cabeça, Christopher fechou os olhos. Iria acabar com aquilo, não ficaria mais se torturando daquele jeito.
Quando voltou a abri-los, franziu o cenho. Ela ainda estava ali, ainda mais perto, com as mãos na cintura, olhando-o cheia de cólera.

– Dul? – murmurou meio grogue.

Dando risada, Dulce arqueou uma sobrancelha.

– Estou surpresa que tenha vindo fugir de mim justamente em Paris, Ucker, a cidade para qual iríamos fugir. Lembra?

Como esquecer?

– O que está fazendo aqui? – conseguiu perguntar, incrédulo.

Abrindo um sorriso diabólico, Dulce se aproximou, espalmando as duas mãos em seu peito nu. Ele trajava apenas uma calça moletom cinza.

– Vim atrás de você, Christopher. Não podemos ficar separados, você sabe disso tanto quanto eu.

– É errado. Você casou...casou com o meu irmão.

– Nunca ouviu dizer que amores que nascem do caos são inesquecíveis? Nosso amor é inesquecível, inevitável, Christopher. Ou você não é mais apaixonado por mim? – sussurrou, sem desviar o seu olhar do dele, lambendo-lhe o queixo antes de selar as suas bocas.

Gemendo, Christopher correspondeu, pressionando o seu corpo em chamas contra o dela instintivamente. Dulce sabia como entrar em sua mente, em como fazê-lo esquecer de tudo.
Quebrando o beijo, ele a girou, afundando o rosto em seu pescoço cheiroso enquanto uma de suas mãos subia até o coque elegante que ela usava, soltando a cabeleira ruiva que caiu em ondas por suas costas.

– Você me deixa louco, porra...eu te amo. Mesmo sabendo que amanhã vou me arrepender, eu não quero parar. Não consigo parar. – murmurou, desfazendo o laço e empurrando o robe que ela usava para fora de seu corpo.
Completamente nua, ele a virou e tomou seus lábios em um beijo faminto.

Dulce sorriu entre o beijo, se entregando toda, agarrando-o, acariciando seus músculos. Christopher era delicioso e o modo como os seus corpos se encaixavam era único.

Foram cambaleando pela suíte, esbarrando nas paredes e móveis, beijando, tocando.
Ao chegar no quarto, Dulce assumiu o controle, jogando o homem na cama e montando sobre ele.
Não houveram preliminares daquela vez, eles estavam excitados, necessitados demais um do outro naquele momento.

Christopher a agarrou pelos quadris quando Dulce começou rebolar em seu membro, ele a olhava hipnotizado, acompanhando seus movimentos, buscando a sua boca em meio aos gemidos de prazer.

– Essa boceta vicia. – murmurou, girando os seus corpos para ficar por cima dela, aumentando o ritmo das estocadas.

Dulce gritou ao gozar, alucinada, mordiscando-o todo.
Christopher chegou ao ápice logo em seguida, derramando-se inteiro dentro dela.