Fanfics Brasil - Capitulo 4 Meu Mecânico indecente Adaptação Vondy

Fanfic: Meu Mecânico indecente Adaptação Vondy | Tema: Vondy


Capítulo: Capitulo 4

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Tem certas coisas na vida que são simplesmente erradas. Assassinato é errado. Velhinhas andando
lentamente na sua frente no dia que você está com pressa é errado. Sua melhor amiga ter doze orgasmos
por dia e você não ter nenhum é errado. Existir um pedaço de mau caminho desses como o mecânico é mais errado ainda.
Se você colocar “sexo” no Google, é a foto dele que aparece. Sério. O cara é tão… sexual, que é
possível engravidar só de encostar no suor dele.
Diferente da maioria dos caras com quem eu fiquei na vida, esse aí não é bonitinho. É gostoso. É
homem. Bem alto, ombros largos, braços mais grossos que minha coxa e um antebraço forte, cheio de
veias. Eu tenho tesão em homens com antebraços bonitos e mãos grandes — e as dele têm o tamanho
exato para me segurar pela bunda e…
Não! Foco! Nada de ficar com esses pensamentos pecaminosos em relação a esse mecânico que
chega a ser indecente de tão tesudo que é. Quem liga se ele tem olhos cor de mel e um tanquinho perfeito
para lavar minhas calcinhas encharcadas (eu acho, né?).
Só tem um grande problema: ele sabe de todas as qualidades que tem. Um homem com tanta
confiança só pode ser bem equipado lá embaixo. Homens com pinto pequeno não andam como se fossem
donos do mundo, nem te olham como se fossem capazes de te fazer esquecer o próprio nome.
Pelo visto, esse daí é muito, mas muito bem dotado.
O que ele tem de gostoso, tem de arrogante. Sei lá se arrogância é a palavra certa.
Não sei. Não sei. Não sei!
Não sei o que fazer com ele.
Ele olha para nós cinco como se fôssemos um buffet. Ao mesmo tempo que preciso que ele pare de
nos enxergar como as próximas integrantes da suruba do Vale da Esperança, quero que ele olhe só para
mim e mais ninguém.
As meninas estão desesperadas, tentando entender o como e o porquê das coisas e eu volto para o
ônibus. Já que temos que esperar pelo guincho e depois pelas peças, pelo menos o ônibus vai estar
seguro. Ou assim espero.
Todas elas já estão encarapitadas na caçamba do carro. Eu viro para o mecânico delícia, arremesso
a chave do ônibus (já que é ele o responsável pelo veículo de agora em diante) e vou me juntar às minhas
amigas.
— Vai na frente comigo. — Ele segura meu braço, impedindo que eu entre na parte de trás do carro.
O que eu deveria dizer: “Não, obrigada. Estou bem com as minhas amigas”.
O que eu digo: “Tudo bem…”.
Que ridícula que você é, Dulce. Só porque o cara é capaz de arrepiar cada pelinho do seu corpo com
apenas um toque, você vira uma bocó que faz o que ele quer? Vergonha.
Ele abre a porta para mim e oferece uma mão para me ajudar a subir no carro. Oi? Quer dizer que o
mecânico brutamontes tem boas maneiras?! Olho surpresa para ele, que me recompensa com uma
piscadinha. Ele dá a volta e toma o lugar ao meu lado. Engata a marcha e saímos na direção da
rodoviária — pelo menos, eu acho, já que não tenho a mínima ideia de onde ela seja.
O mecânico fica focado na estrada, mas volta e meia sinto seu olhar em mim.
Eu não sei o que falar. Que droga! Sério. Nunca tive muita dificuldade com homens. Na verdade,eles sempre foram bem fáceis. Se você quer sexo, basta acariciar o antebraço deles e jogar o cabelo pro
lado. Se, mesmo assim, ele não entende a dica, olhe para ele, morda o lábio inferior e depois olhe para
baixo, como se estivesse com vergonha. Sexo garantido ou seu dinheiro de volta.
O problema é que não sei como agir do lado desse cara. Honestamente, ele parece uma bomba-
relógio de testosterona prestes a explodir. Ele tem cheiro de colônia masculina (das boas, nada daquelas
baratas que se compra em farmácia) e sexo. Sim, o desgraçado cheira a sexo, o que me deixa confusa:
será que ele é tão macho que tem esse aroma o tempo todo ou será que ele estava fazendo sexo há pouco
tempo e nem se dignou a tomar um banho?
Não aguento mais o silêncio. Nem quero mais ficar conjecturando sobre o homem ao meu lado.
Resolvo quebrar o gelo da melhor forma que sei: — Se você estivesse sozinho no meio do mato, com
fome, e tivesse que escolher entre um coelho de três patas ou um pato selvagem cego para matar e depois
comer, qual dos dois você escolheria?
Eu juro que o carro chega a sair da pista por um minuto. As meninas na caçamba dão um grito
quando ele, de supetão, gira o volante para voltar para a pista certa. Eu seguro no puta-que-pariu com
uma mão, e coloco a outra no porta-luvas, tentando permanecer firme no lugar.
— Qual o seu problema?! — minha pergunta sai em forma de um grito.
Meus olhos estão arregalados e meu coração bate em descompasso, e não tem nada a ver com o
homem gostoso ao meu lado e sim com a experiência de quase morte que acabei de ter.
Tudo bem que a estrada é praticamente deserta e não tinha outro carro vindo na nossa direção.
Mesmo assim, o susto foi grande.
— Meu problema? Você me faz uma pergunta ridícula e espera que eu reaja como? Com uma
gargalhada fina? Não sou esses mauricinhos que você está acostumada.
— Não… Você e os mauricinhos são completamente diferentes — falo baixinho, mais para mim
mesma do que para ele. — Mas você ainda não respondeu.
Por um momento, eu o encaro. Ele está voltado para a estrada, então só tenho a visão de seu perfil.
O nariz tem o dorso ligeiramente torto, indicando que, um dia, deve ter sido quebrado. A sobrancelha é
grossa e tem uma falha que o deixa ainda mais sexy. Já a boca… Ah, a boca. Grossa, carnuda, feita para
beijar. Sacudo minha cabeça, tentando voltar meus pensamentos para a realidade.
Ele me olha por um segundo, desta vez mantendo o carro firme na estrada, e balança a cabeça
negativamente.
— O coelho — ele responde a contragosto.
— Interessante.
Mais uma vez, ele vira o rosto na minha direção, fitando meus olhos com atenção, mas logo desvia o
olhar e volta sua atenção para a estrada. Novamente, o silêncio toma conta do carro.
Eu odeio silêncio. Odeio estar em um lugar que não tenha som, conversa, risada. Fico inquieta e
começo a mexer minhas pernas. Mas não é o suficiente. Meus dedos começam a se mexer, tocando um
teclado imaginário. Logo, uma música aparece em minha cabeça. Começo a cantar baixinho, meus dedos
acompanhando minha voz.
“Making my way downtown walking fast Faces pass and I’m home bound Staring blankly ahead just
making my way Making a way through the crowd And I need you And I miss you And now I wonder If I
could fall into the sky Do you think time would pass me by?
’Cause you know I’d walk a thousand miles If I could just see you tonight”
“Sigo meu caminho para o centro da cidade andando rápido Rostos passam e eu estou presa em casa  Olhando distraidamente para frente só seguindo meu caminho Desviando da multidão E eu preciso de
você E eu sinto sua falta E agora eu me pergunto Se eu pudesse me enquadrar no céu Você acha que o
tempo passaria despercebido?
Porque você sabe que eu andaria mil milhas Se eu pudesse te ver esta noite”
A música é antiga, mas tem uma pegada muito gostosa no piano ou no teclado. Quando percebo, o
mecânico me olha como se não entendesse o que está acontecendo aqui.
— Pensei que você só tocasse o teclado — ele comenta.
— Na verdade, eu toco quase todos os instrumentos. Pelo menos, de forma básica. Mas piano é o
meu preferido. Eu gosto de cantar, mas não sei se teria paciência para ficar um show inteiro cantando na
frente das pessoas. — Sem falar que odeio ser o centro das atenções. Já passei por isso… Mas foi muito
tempo atrás, numa terra muito distante, e o mecânico não precisa saber disso.
Silêncio.
O que tem de errado com esse cara? Por que ele não quer falar comigo?
Depois de alguns minutos, fico de saco cheio e resolvo confrontá-lo: — Você tem algum problema?
— pergunto, meu tom de voz é desafiador.
— Ruivinha, eu não tô com paciência pra ficar te entretendo.
— Então, por que me chamou para vir aqui com você? Podia ter me deixado ficar lá atrás com as Minhas amigas.
— Pedi pra você vir aqui por dois motivos: o primeiro é que eu não sou o maldito motorista da
rodada, o segundo é porque eu não podia perder a oportunidade de ver esses peitos deliciosos
balançando enquanto a caminhonete passa pela estrada esburacada.



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Autor(a): dulcem00

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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É sério que essa lEuivinha gostosa acha que quero conversar com ela? Quero ela de pernas abertas na minha cama. Como ela não dá nenhum sinal de que realizará o meu desejo, tô fora. Não vou ficar conversando como uma patricinha mimada, metida a roqueira que tem uma voz extremamente irritante. Pelo menos, quando fala. Porque ela ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4



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  • manuzinhacandy Postado em 07/09/2019 - 01:41:36

    Continuaaa...

  • besavinon Postado em 28/04/2019 - 23:02:26

    Gostei dessa web. BEm escrita e os personagens são diretos.

  • Ellafry Postado em 15/04/2019 - 22:37:30

    continuaaaa

  • vondypassion Postado em 14/04/2019 - 13:26:28

    Muito bom!Continue e não pense em parar, viu?


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