Fanfic: Meu Mecânico indecente Adaptação Vondy | Tema: Vondy
É sério que essa lEuivinha gostosa acha que quero conversar com ela? Quero ela de pernas abertas na
minha cama. Como ela não dá nenhum sinal de que realizará o meu desejo, tô fora. Não vou ficar
conversando como uma patricinha mimada, metida a roqueira que tem uma voz extremamente irritante.
Pelo menos, quando fala. Porque ela acabou de cantar um trecho de A Thousand Miles que me deixou
todo arrepiado. Preciso de foco. Meu único objetivo é fodê-la de todas as maneiras possíveis. É isso que
eu faço de melhor com as mulheres. Nada de sentimentos, arrepios e ansiedade. Só sexo gostoso.
— É sério isso? — ela pergunta indignada. — Você trata todas as mulheres assim?
— Na verdade, eu faço sexo com as mulheres e elas não reclamam. Ao contrário, sempre voltam
querendo mais. — Pisco para ela, que me encara com a boca aberta. — Se você quiser experimentar,
estou à disposição. Garanto que nenhum mauricinho desses que você está acostumada te fodeu tão bem
como eu posso fazer.
O silêncio impera novamente no carro. A Ruivinha fica agitada, a respiração ofegante, acho que ficou
imaginando o tamanho do meu pau, pois não tira os olhos das minha calças.
— É falta de educação não responder um convite… — falo, rindo, enquanto ela continua encarando o meu pau.
— Oi? — Ela finalmente para de olhar meu pau e volta ao mundo, encarando meus olhos. — Você é
muito abusado, sabia? Alguma mulher já caiu nessa sua cantada barata? Só se for essas mulheres do
interior, por falta de opção. Eu…
— Ok, Ruivinha. Você que está perdendo — eu a interrompo. Muito mimimi pro meu gosto.
Ela volta a mexer as pernas inquietas, simula que toca alguma música num piano imaginário e vira o
rosto para a janela. Parece que a deixei bem irritada. Foda-se. Não quer dar pra mim, tem quem queira.
Assim que me livrar delas, tenho duas gostosas me esperando em casa.
Quando chegamos à rodoviária, as meninas da caçamba descem, pegam suas coisas, agradecem a
carona e se despedem da Ruivinha com abraços calorosos. Minha missão está cumprida. Vou entrando na
caminhonete de volta quando a voz irritante me impede: — Você pode me levar até a pousada? Não sei
onde é e meu teclado é pesado pra ficar carregando, perdida por aí.
Em qualquer outra situação, eu diria não. O problema é dela. Mas tem alguma coisa que me impede
de dizer não a essa mulher. Não sei se os peitos durinhos e perfeitos pra minha mão, se o jeito de menina
solitária e desprotegida que ela tem, se a voz irritante e melosa ou se o olhar mesmo.
— Tudo bem. Sobe aí. — Dessa vez não me dou nem o trabalho de abrir a porta para ela. — Já te
aviso que a pousada da cidade não é nenhum hotel de luxo como os que você deve estar acostumada.
— Por que você acha que estou acostumada com hotéis de luxo? — ela pergunta irritada.
— Já conheci meninas como você. Não é porque sou o mecânico da cidadezinha de merda que nunca
saí daqui ou estudei. Já morei na cidade grande. Fiz faculdade, viajei o mundo. Ou seja, conheço seu tipo.
— Você fez faculdade? — ela parece não acreditar. — Por que então é mecânico?
— Sou engenheiro mecânico. A oficina é negócio de família. Mas você não está interessada na
minha história e nem eu em contar.
— Por que você é sempre grosseiro comigo? Claro que estou interessada. E você nem me conhece
para me julgar. — Agora, ela parece menos irritada, mas ainda frustrada. Será que espera que eu a
convide pra jantar? Eu não saio com mulheres. Não em encontros que não sejam na minha cama. — Vai dizer que sua família não é rica? — pergunto, sabendo a resposta.
— É, mas…
— Então, não espere que a pousada seja um dos hotéis que está acostumada.
Encerro o assunto. Conheço bem o que uma mulher dessas faz com um cara como eu. Seduz, faz você
ficar de quatro, fazendo todas as vontades, mimando, cuidando e deixando a sua vida de lado por causa
da dela, para depois te dar um belo par de chifres e um pé na bunda. Comigo não. Nenhuma loirinha
gostosa vai fazer isso de novo comigo.
Chegamos à porta da pousada e indico para ela que pode descer. Mal a encaro, porque quero me
livrar dela logo. Muita conversa, pouca ação e nenhum sinal de que ela vai dar pra mim. A Ruivinha me
encara como se esperasse algo.
— Você pode me ajudar com o teclado?
Irritado, abro a porta do carro e bato com força. Por que estou descendo do meu carro pra carregar
um teclado pra ela? Christopher, você é muito burro mesmo. Ainda não entendeu que ela não vai dar pra você,
mesmo que você se jogue no chão e sirva de tapete pra ela sujar os pés delicados?
— Obrigada — ela fala enquanto caminha, rebolando na minha frente, em direção ao balcão da
pousada. Ah! Essa bunda rebolando no meu pau…
Demora uns cinco minutos até que o filho do dono da pousada, Benjamim, chegue para atendê-la.
Ele vem se arrastando, como se estivesse muito cansado de não fazer nada.
— Oi! — ela diz toda simpática. — Preciso de um quarto de solteiro para passar uma semana,
talvez dez dias. Tudo depende se o mecânico conseguir resolver o problema antes. — Ela me encara.
Benjamim acena com a cabeça pra mim e pisca com uma risada contida. O que esse imbecil está pensando?
— Não temos quartos disponíveis. — Ele a encara e depois me olha novamente. — E essa é a única
pousada da cidade. Sinto muito. — E sai se arrastando de novo.
— Ei! Espera! — ela quase grita em desespero. — Eu preciso de um lugar pra dormir. Qualquer
lugar serve. — Parece que ela vai chorar de desespero.
— Sinto muito — fala Benjamim já de longe, sem nem virar para olhá-la.
A Ruivinha fica olhando para o chão, sem saber o que fazer. Parece derrotada. Ela me encara, humilhada.
— Posso ficar na sua casa? — Sorrio. Parece que o Universo está conspirando a meu favor.
— Pode sim. — Pisco pra ela. — Mas só tenho uma cama de casal. — Viro as costas para voltar para a caminhonete.
— Eu não vou transar com você só porque terei que ficar lá até o ônibus ficar pronto.
— Ok. Então você dorme no sofá. — Nem me viro para responder e largo o teclado que ainda
estava carregando no chão. Se não quer dar pra mim, eu não serei o trouxa.
Ela pega o teclado no colo toda desajeitada, enquanto carrega a mochila nos ombros, corre até mim
e sobe na caminhonete, toda atrapalhada. Fica me encarando enquanto dirijo para casa, em silêncio.
— Ruivinha, para de me encarar desse jeito. Você diz que não quer transar comigo, mas seu corpo
inteiro fala outra coisa. Decida-se e depois é só me dizer.
— Meu nome é dulce, não Ruivinha.
— Ok, princesa Dulce.
— Por que você precisa ser tão escroto?
— Por que você não pode simplesmente parar de mimimi e dar pra mim?
— Alguma mulher deve ter te magoado muito na vida pra você ser assim… — ela diz, olhando pro
outro lado, vendo a cidade, num tom mais baixo que o normal. Freio o carro bruscamente e ela me encara aterrorizada.
— Quer dizer que, além de patricinha metida a roqueira, você também é psicóloga? Olha, vou te dar
a real. O meu lance é sexo, não relacionamento. Não gosto de conversar, gosto de foder, e minha vida
está ótima assim. Então, se você quiser, ok. Senão, vamos deixar essa semana menos irritante pra nós
dois, pode ser?
Abro a porta do carro e vou descendo. Ela continua parada lá dentro.
— Onde você vai? — ela grita.
— Tomar um banho.
— Você mora aqui? — A Ruivinha parece atônita.
— Que foi? Achou que porque eu era mecânico não poderia ter uma boa casa? — Saio andando e
rindo. Escuto a porta do carro bater. Nem olho para trás, porque na porta de casa estão as duas gostosas
me esperando. Esta semana será deliciosa.
Autor(a): dulcem00
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 4
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manuzinhacandy Postado em 07/09/2019 - 01:41:36
Continuaaa...
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besavinon Postado em 28/04/2019 - 23:02:26
Gostei dessa web. BEm escrita e os personagens são diretos.
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Ellafry Postado em 15/04/2019 - 22:37:30
continuaaaa
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vondypassion Postado em 14/04/2019 - 13:26:28
Muito bom!Continue e não pense em parar, viu?