Fanfics Brasil - Residência Maldita (Parte 2): Câmara de Passagem Sonic The Hedgehog: Outside N'Counter

Fanfic: Sonic The Hedgehog: Outside N'Counter | Tema: Sonic The Hedgehog


Capítulo: Residência Maldita (Parte 2): Câmara de Passagem

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O jogo continua. As peças estão na mesa. O objetivo: derrubar o rei.


Qual será a próxima jogada?


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Ainda com Geoffrey, este agora livre da possessão de Naugus, Vicent havia dito onde a espada de Connery estava. O jovem overlander, como era assim chamado pelos mobianos, ficou curioso pelo jaritataca ter dito sobre “uma nova esperança”. Por isso, diz:


— Geoffrey, porque diz isso?


— Não poderei dizer agora, mas em breve saberá de tudo.


— Eu não posso deixá-lo ir.


— Overlander, confie em mim.


— Você me respondeu que faria o possível e o impossível para nos ajudar. Mas todo mundo que falou comigo nesses últimos dias não confia em você. Como eu poderia confiar?


— Bem... Eu... A verdade é que, de todos, você é o que mais tem direitos de não confiar em mim... Eu até agora só fiz besteiras... Meus erros estão por trazer uma catástrofe sem precedentes se eu não fizer alguma coisa. Então, Vicent... Por favor... Eu te peço... Se você não quer mesmo confiar em mim, então aposte bem alto dessa vez e me deixe fazer o que eu devo fazer.


— Geoffrey...


— Simplesmente me deixe ir e aposte. Eu lhe avisarei assim que tiver tudo resolvido. Eu prometo por tudo que é de mais importante pra mim. Eu juro até sob o nome de minha falecida esposa.


— Chega, Geoffrey. Eu não quero isso. Não quero mais nada de promessas ou juramentos. Também não vou confiar em você... mas eu entendo você.


— Do que está falando?


— Desde que eu vim pra esse mundo eu fiz muita besteira também. Cara, eu só estou vivo porque o imponderável me ajudou. Eu acho que essa mesma força está te guiando agora...


— Vicent, isso que você está dizendo é... 


— Faça o que você tem que fazer, jaritataca. Não vou te julgar pois não te conheço, embora você tenha esse preconceito contra “minha espécie”.


— Você... Você vai me deixar ir mesmo?


— Geoffrey, isso não vem ao caso. Eu não consegui te seguir e eu fui derrotado por você. Você consegue me entender?


Vicent não iria dizer que deixou Geoffrey escapar, era isso que queria dizer. O espião então logo tratou de voltar a correr em direção aos corredores escuros das catacumbas. O jovem overlander então retornou para onde Elias e Larry Lince estavam, a fim de dar as más notícias da “fuga de Geoffrey”. Mas antes de tomar o caminho, o jaritataca diz:


— Você tem noção que isso não vai mudar minha visão a sua espécie, não é?


— Isso não me importa. O que eu quero é ajudar as pessoas dessa cidade. Se você tem algum plano e quer mesmo levar isso até o fim, vá em frente.


— Então vai apostar, como eu recomendei?


— Sim. É uma aposta bem alta, por sinal. No momento estou traindo o reino todo. Mas eu não sou daqui e eu não tenho nenhum plano em mente. Então vai lá e faça valer minha aposta.


— Você sabe jogar, Vicent. Muito bem, até a vista... E mais uma coisa...


— O que?


— Não morra. Pode não parecer, mas estou sabendo de todos os seus feitos por aqui. Eu aposto que o ouriço já deva estar se coçando por sua causa pois você está bancando o herói.


— Bem, você está certo. Ele está sim, mas...


— Mas?


— Eu não sou um herói.


— Eu sei disso. Porém você nunca vai poder esconder o que fez. Bem, mantenha-se vivo...


Geoffrey então corre novamente em direção ao corredor. Durante seu trajeto, o jaritataca espião logo pensou:


— *Isso tudo precisa acabar logo... E pensar que por um ato revolucionário de um overlander temos uma chance de vencer Naugus. Eu preciso agir depressa... Obrigado, Vicent. Eu ainda não aceito cooperar com overlanders, mas toda ajuda nesse momento de crise é essencial...*


Enquanto isso...


Quarto real do Castelo Acorn, noite de crise.


Sonic, Sally e Khan estavam no quarto de Naugus. Como esperado, não encontram o mago Ixis em seu leito, confirmando a desconfiança de Sally.


— Eu sabia! Todo esse tempo Geoffrey estava tramando algo.


— Tô ligado, Sally. O cheiroso dessa vez aloprou geral. Temos que encontrar o mané... – Disse Sonic, um pouco irritado.


Khan, se aproximando da lareira alí próximo, diz:


— Eu sinto energia maligna emanando dessa lareira.


— Hã? Está certo disso, Khan? – Perguntou Sally, surpresa.


— Sim, princesa. Tem algo estranho aqui...


E o macaco monge aperta levemente um tijolo do local, fazendo com que uma passagem secreta se abrisse. Ainda mais surpresa, a princesa diz:


— Que me lembre nunca colocamos uma passagem secreta nesse lugar.


— Tá na cara, né? Foi o Naugus que fez isso, Sal. Estamos no caminho certo! Valeu, Khan! – Sonic concluiu, acenando positivamente com seu polegar para Khan.


— Muito bem, vamos ver onde essa passagem vai nos levar...


Os jovens mobianos então entram na lareira, chegando até uma sala minúscula, com somente uma tocha iluminando o ambiente. Não havia praticamente nada no lugar a não ser quatro paredes. Estranhando tudo isso, Sally diz:


— Isso não faz sentido algum. Porque haveria uma sala com uma tocha?


— Na certa Naugus queria um lugar escondido pra refletir sobre a vida... Ok, essa foi horrível... – Sonic não deixou escapar a piada.


— Ai, Sonic... Não é hora pra isso...


— Calma, Sally. Tipo... Khan, tá sentindo mais esses lances de mal olhado?


— Sonic, toda essa sala emana energia negativa. Tanto que abaixo de nós tem uma concentração maior – Disse Khan, se ajoelhando, tocando o chão com uma das mãos.


— Opa, sem zuera? Ouviu isso, Sally?


— Ouvi sim, Sonic. Bem, vamos dar uma olhada melhor nessa sala...


Mas não foi preciso muito tempo para descobrir algo: Sonic então retirou a tocha da parede, fazendo com que o solo abaixo onde estavam começasse a descer. Era na verdade um elevador, que continuava descendo. Esse fato logo preocupou a princesa, que diz:


— Nossa! Khan, Sonic... Precisamos tomar cuidado. Fiquem atentos. Não sabemos o que vamos encontrar lá embaixo.


— Vejamos... Eu aposto que o feioso do Naugus tá na surdina só esperando que a gente chegue até ele. Mas é até bom. Já estou cansado de não fazer nada. Tô precisando de ação.


— Sonic, quanto menos você ficar falando é melhor – Disse Khan, com o semblante fechado.


— Ih cara de cuíca... Fica frio. Tu também detona que eu sei...


— Sally está aqui. Se pudermos evitar qualquer embate, melhor. Lembre-se que a princesa não está totalmente recuperada...


— É, você tá certo. Sal, tu tem que tomar cuidado em dobro.


— Pode deixar. Qualquer coisa eu sei que posso contar com vocês.


— Viu, khan? Fomos convocados pra sermos os defensores da Sally.


— Dá pra parar de ser engraçadinho, Sonic? E deixa o Khan em paz.


— Obrigado, princesa. As vezes esse ouriço fala muito... – Disse Khan, com um sorriso.


— As vezes, Khan... Quase sempre... O tempo todo... Ah é o jeito dele...


— Muito engraçado, Sally... Muito engraçado... – Disse Sonic, insatisfeito.


Enquanto isso...


Catacumbas, noite de crise.


— Leeta? Lyco? Estão me ouvindo? Olá?


Já com Vicent junto a Elias e Larry Lince, o rei de Nova Mobotrópolis tentava a todo instante tentar entrar em contato com as irmãs do reino da matilha, mas sem sucesso. Naugus, antes de sair da sala principal, bloqueou todo o sinal de rádio que havia na cidade, deixando a todos incomunicáveis. Elias, frustrado, diz:


— Foi ele... Naugus fez isso. Deve ter sido antes de sair do castelo.


— E agora? O que faremos? – Perguntou Larry, preocupado.


— Bem, só nos resta confiar nelas.


— Hã? Nelas? – Perguntou Vicent.


— Creio que não deva ter dito antes, Vicent. Lembra das suas agentes que te ajudaram a subir o prédio do laboratório central da cidade? Por isso, corações e diamantes são, respectivamente, Leeta e Lyco. São guerreiras do reino da matilha que vieram nos ajudar.


— Ah sim. Lembrei.


— Elas são habilidosas. Vão ficar bem. E espero que consigam nos encontrar. Mas no momento, só nos resta prosseguir.


— Se eu tivesse conseguido prender Geoffrey...


— Não se culpe, Vicent. Você tentou. Mas o traidor miserável é astuto mesmo...


— Mesmo assim, eu deveria...


— Não se preocupe com isso. Geoffrey agora não é mais uma preocupação. Naugus é a prioridade agora, assim como tudo que ele está planejando fazer nesse lugar...


— Você está certo... *E espero que a minha aposta se confirme. Agora não só minha vida está em jogo...*


E voltando a superfície...


Arredores do Castelo Acorn, noite de crise.


“... o meu nome também está em jogo dessa vez.”


Depois de uma fuga desesperada das catacumbas do Castelo Acorn, Geoffrey conseguiu enfim retornar para a cidade. Ainda um pouco fraco por causa da possessão e de ter enfrentado Vicent, o espião tratou de continuar adentrando ao castelo. Mas logo imaginou:


— *Preciso ir até o quartel general dos Lutadores da Liberdade. A espada Connery provavelmente estará lá... e não serei bem recebido por lá, mas eu não tenho outra saída!* 


Os fatos haviam sido colocados a mesa: Geoffrey tinha tudo a perder. Seu fracasso acarretaria na derrota de todos e vitória de Naugus. Mesmo diante desse dilema, ele estava mesmo decidido a ir até o fim, mesmo que isso fosse algo muito arriscado. Pior: tinha ciência que estava desacreditado por todos e ninguém confiaria em um traidor. Ele logo teve lembranças de quando foi colocado em julgamento por Hip e Hop, sofrendo ataques diversos pelo promotor em exercício Antoine D’Coolette, este em coma no Hospital da cidade.


 *Eu estou devendo muito a essa cidade... Meus antigos aliados, companheiros, amigos... Eu perdi tudo. Eu não estou fazendo isso pra me redimir de tudo, mas para fazer justiça. Tudo isso foi causado por causas pessoais...*


Correndo até a base, ele continuou relembrando de todos os acontecimentos até o presente.


— *O único jeito de começar a consertar as coisas é bancando o vilão. Só tenho essa jogada. E me desculpe pelo que irei fazer, amoreco... Dessa vez não será pessoal...*


Enquanto isso...


Castelo Acorn, Conselho do reino. Noite em crise.


Depois de tanto conversarem, eis que Hamlin estava tomando a frente de tudo. Irritado com a demora e com o sumiço de tio Chuck (Sir Charles), logo tomou uma atitude drástica. Rosemary Prower tentava dialogar.


— Hamlin Porco, não se atreva a fazer isso!


— Me dê uma ideia melhor, Rose. Estou dizendo, tudo isso é ideia da princesa e de seu pai. Geoffrey estava certo em desconfiar. Não vou perder tempo.


— Mas não existem provas que...


— Quer arriscar tudo? Guardas!


Ele chamou então pela guarda real, dizendo:


— Homens, reúnam um grande contingente e vamos até o quartel general dos Lutadores da Liberdade exigir respostas!


— Não faça isso, Hamlin! — Disse Dylan, tentando impedí-lo.


— Dylan, precisamos estar um passo a frente de tudo. Não existe outra forma.


— Hamlin, eu prometi a Sally que confiaria nela.


— Continue confiando. Mas eu lhe pergunto: onde ela está agora? Pois bem... Creio que vamos achar algo muito interessante na base deles. Guarda real, me acompanhem até o quartel general dos Lutadores da Liberdade.


— Isso pode lhe custar o posto como um membro do conselho, Hamlin! – Disse Rosemary Prower, mostrando irritação em seu rosto.


— Não, Rosemary. Estou agindo conforme as regras. Na falta de uma liderança qualquer um dos membros do conselho pode comandar a guarda para averiguações. Não estou começando nenhuma guerra bem irei atacar ninguém. A guarda real será usada somente para suporte! Então parem de perder tempo e me acompanhem até aquela base.


O porco membro do Conselho Acorn estava mesmo disposto a seguir com sua ideia, mesmo que isso acarretasse em chamar atenção. Muitos da cidade estranhavam a movimentação de toda aquela guarda nas ruas. Até parecia que estavam sendo invadidos outra vez. Tanto que, em frente a sua casa, junto a Beatrice, a senhora Betina Coelho olhava preocupada com a situação. E, numa casa vizinha, dois rostos conhecidos se aproximavam da família que acolheu Vicent. Indo até Betina, Vanilla Coelho diz:


— Senhora Betina, saberia nos dizer o que está acontecendo? Cream está preocupada com toda essa movimentação.


— Não sei, Vanilla. Mas Beatrice está um pouco inquieta...


Não demora muito e a pequena coelho logo, com aflição em seu olhar, então diz:


— Mãe... Eu senti... A-acho que isso tem a ver com o esquisito...


— Eu também, minha filha... Só espero que ele esteja bem...


Enquanto isso, no quartel general dos Lutadores da Liberdade...


Durante a crise que passavam na noite, Nicole e tio Chuck estavam tentando restabelecer a comunicação. Porém dessa vez o bloqueio foi completo, não restando outra forma de se comunicarem. E o pior: eles sabiam de tudo que estava acontecendo mas não tinham meios para ajudar. Nicole, desesperada, diz:


— Sir Charles, não consigo de forma alguma. Tudo está bloqueado.


— Foi Naugus. Ele fez isso.


— A única coisa que me sobrou foram os sensores do quartel general. De resto estamos incomunicáveis.


— Nicole, eu irei voltar ao castelo. Talvez eu possa...


Mas antes que completasse a frase, um evento logo iria acontecer. Nicole o interrompeu, dizendo:


— Sir Charles, há alguém vindo pra cá.


— O que? Como assim, Nicole? Quem está vindo?


— Acredite, Sir Charles... Geoffrey!


— O que? É NAUGUS!


— O que vamos fazer?


— Naugus é poderoso demais pra ser enfrentado de frente. Nicole, deixe que entre.


— O que? Mas o senhor acabou de dizer que atacá-lo de frente é...


— Não o ataque. Só deixe que entre e diga o que quer. Eu vou me esconder. Essa espada irá anular os poderes dele. No mínimo descuido, eu acabo com ele com um golpe. Não é ortodoxo, mas não temos outro plano melhor.


A tensão dominou o lugar. A base então ficou deserta, com somente Nicole em pé frente os monitores. Não demora muito e a porta se abre, com Geoffrey entrando no recinto, olhando para Nicole, que diz:


— O que você quer aqui?


— Nicole... Eu entendo perfeitamente que esteja com muitas dúvidas. Mas eu prometo que irei contar tudo no seu devido tempo. No momento eu preciso muito saber onde está a espada.


— Que espada?


— A espada do cavaleiro Connery. Ela está aqui, Nicole?


— Não sei do que você está falando...


— Nicole! Por favor, se você sabe de alguma coisa... Se sabe onde ela está, qualquer coisa... me diga!


— Po-porque está atrás dessa espada? Eu não entendo...


— É uma questão de vida ou morte... Não! É uma questão de sobrevivência de toda a cidade, Nicole!


E num movimento rápido, Sir Charles pulou até Geoffrey, já com a espada Connery em punho. E quase o acertando, diz:


— Seus dias de maldade e intolerância acabaram, “alteza”!


— Sir Charles?! – Exclamou Geoffrey, assustado.


Pelo visto o horizonte de tudo que está pra acontecer em Nova Mobotrópolis não é dos melhores. Toda a guarda real junto com todo o Conselho Acorn estavam indo até a base dos Lutadores da Liberdade, e nessa mesma base Geoffrey estava prestes a ser morto por tio Chuck. Poderia dizer que coisas drásticas estavam prestes a acontecer...


Enquanto isso...


Castelo Acorn. Catacumbas, noite em crise.


Naugus rumava pelos corredores escuros e sombrios da catacumbas do Castelo Acorn em sua forma de espírito. Por estar assim, conseguia se mover com velocidade suficiente para o interior da construção antiga. O mago Ixis, enquanto vagava, dizia:


— Ainda tenho muitos trunfos... Eu posso ter perdido o corpo do meu pupilo traidor mas ganhei a dianteira nessa disputa. Querem me derrotar, o grande mago Ixis? Vou mostrá-los que sua luta não tem fundamento. Todos vão cair diante meu poder supremo!


E depois de um longo tempo vagando, eis que o mago chegou até uma tumba gigante. O espaço era abissal, como se fosse um tipo de arena antiga. Em cada um dos cantos do lugar havia um tipo de altar, que estavam sendo iluminados cada um por caldeirões, estes cheios de um líquido que somente Naugus sabia. E, em um dos cantos centralizados, havia um tipo de máquina, possivelmente a que Nicole ajudou Geoffrey quando este estava sendo possuído pelo mago. Reluzente, se aproxima da máquina e, olhando por um domo de vidro, diz:


— Está máquina conseguiu mesmo seguir seu propósito. Nicole fez um belo trabalho. Quase me deu vontade de ter misericórdia de sua vida... mas não! Todos esses idiotas Lutadores da Liberdade irão cair, inclusive essa IA maldita.


Ele então começa a manifestar seus poderes em uma das mãos e oito feixes de luz saem de casa um dos caldeirões se juntando a energia de Naugus. Com essa união de poderes, ele arremessa conta a máquina, fazendo-a ser ativada.


— Esplêndido! Tudo está dando certo! Podem vir, Lutadores da Liberdade Secretos... O fim de vocês será aqui!


Enquanto isso...


Arredores das catacumbas.


No lado leste estavam Sonic, Sally e Khan. E no lado oeste estavam Elias, Larry e vicent. Embora em caminhos diferentes, tinham o mesmo destino: encontrar Naugus.


No lado do Sonic...


O ourico, junto a princesa e o monge caminhavam depois de chegarem ao fim do elevador. Era um lugar escuro e sujo, que arremetia a desolação e abandono. Os corredores estavam cheios de sujeira e mofo, acumulados durante muitas décadas. Mesmo depois do ataque dos Battle BIRD o local estava intacto, mostrando que de fato estavam a fundo no solo. Sonic, estranhando totalmente o lugar, diz:


— Cara, que lugar sinistro do caraca! Sally, tu sabia que existia esse deprê aqui?


— Sonic, tem muitos lugares de Mobius que eu não conheço. E mesmo se tratando de um lugar onde minha família reina a séculos, esse é um dos lugares que eu nem tinha conhecimento que pudesse existir.


— Sinistro pacas. Khan, e os “mal olhado”?


— Emana mais forte a cada passo, Sonic. Devemos ter cuidado — Disse Khan, se concentrando.


— Galera, já pararam pra pensar até onde o Geoffrey chegou? Tipo, o cheiroso traidor sempre tinha essa ideias de revolução etc e tal mas sempre não cruzava a linha do respeito. Tipo, o mané já cruzou essa linha e já tá se tornando vilão mesmo.


— Concordo, Sonic. Mas eu já me manifestei quanto a isso antes da inquisição. Aquele patife tentou me acertar com uma bola de fogo – Disse Sally, mostrando irritação.


Mas antes que pudessem fazer mais alguma coisa, logo Macaco Khan diz:


— Esperem... Estou ouvindo algo... Vocês não?


— Que foi? Tá vindo o bonde? — Brincou Sonic.


— Não, Sonic. Khan está mesmo falando sério! – Sally logo tratou de mostrar seriedade.


E no lado de Elias...


O rei da cidade de Nova Mobotrópolis descia o corretor escuro, que ao longo tinha algumas tochas iluminando o lugar de forma precária. Junto a ele seus aliados, Larry Lince e Vicent. Já caminhando durante um bom tempo, Elias diz:


— Isso está estranho demais...


— Porque diz isso, Elias? – Disse Vicent, preocupado.


— Está muito fácil...


— Mas assim que é bom, não? Estamos com sorte! – Larry logo foi emblemático.


— Pode ser, Larry. Mas mantenham a cautela... E mantenha sua máscara ao rosto, Larry. O elemento surpresa precisa ser mantido.


— Elias, a quanto tempo Naugus governa aqui? – Perguntou Vicent.


— Tempo suficiente pra termos algumas perdas e gente machucada. Desde que esse crápula usurpador colocou seus pés em Nova Mobotrópolis tudo mudou e para pior.


— Isso é bem tenso...


— Nem tem ideia. Mas nesses últimos dias muita coisa aconteceu e, de certa forma, trouxe ordem e um fio de esperança a cidade.


— Coisas?


— A principal delas foi você ter lutado contra aqueles robôs. Eu vi o brio dos moradores se renovarem depois de sua ajuda. Seus atos de heroísmo motivaram as pessoas dessa cidade a ajudarem uma as outras. Elas também voltaram a confiar na Nicole...


— Você falando assim me deixa sem jeito...


— Tenho muito a agradecer a você, Vicent. Sem você não haveria Nova Mobotrópolis. Você é um herói.


— Não, Elias. Eu não sou. Eu não aceito esse título. Não é justo.


— Você tem problemas com elogios, Vicent? – Disse Elias, sorrindo.


— Digamos que eu goste de manter o pé no chão e ser humilde, ao contrário do ouriço, hehehe...


— Olha, Elias! O Vicent sorriu! – Disse Larry, surpreso.


— O que tem eu sorrir? – O jovem não entendeu.


— Ora, desde que te conheci só via você de cara amarrada. Então você sabe sorrir também!


— É, eu sei. E você é um cara bem observador, hein.


— Claro. Mas tá bom. Sorrir dá sorte!


E surpreendendo a todos, é ouvido um estrondo, como se algo tivesse sido ativado. No mesmo instante Elias diz:


— Tem algo estranho... Alguma coisa vai acontecer! Fiquem a postos!


E voltando a Naugus...


O mago, que estava com uma das mãos em um tipo de alavanca, diz:


— Vamos ver se eles sabem correr. Vocês querem me pegar, não é? Então corram... Corram! Hahahahaha!


Ele então aciona a alavanca, trazendo resultados imediatos: tanto pelo lado por onde Sonic e por onde Elias seguia começarem a sofrer uma transformação aterrorizante: as paredes começaram a se fechar. Sonic logo diz:


— Galera, vamos apertar o passo pois senão vão servir chili dogs com a gente como recheio!


— Isso é hora pra piada, ouriço? – Disse Khan, fazendo aparecer sua nuvem voadora.


— Tá na minha filosofia de vida, garoto macaco. Tudo é zuera, nada é garantido...


— Deixa de ficar falando filosofia barata e vamos sair daqui! – Disse Sally, com Sonic a segurando no colo enquanto usava de sua velocidade para escapar.


E seguiram a toda velocidade para escapar do corredor que se fechava a cada segundo.


Do outro lado, Elias e seus aliados corriam como podiam da morte certa. Como estavam em um corredor mais largo que os demais, tinham ido como a única coisa notícia.


— Rápido, temos que correr!


— Larry, usa essa sua sorte no modo turbo! – Disse Vicent, correndo o maximo que podia.


— Não precisa pedir duas vezes, Vicent. Vamos! – Disse Larry, correndo tanto quanto Vicent e Elias.


— É Naugus! Ele sabe que estamos aqui. Pelo visto quer acabar com tudo mesmo... – Elias dizia enquanto corria.


— Verdade. Então é um caminho sem volta mesmo... – Vicent estava preocupado.


— Sim... Mas iremos vencer! Corram!


Eis que finalmente, depois de uma fuga desesperada para que não fossem esmagados pelas paredes que se fechavam. Por incrível que pareça, por coincidência, ambos os grupos surgem ao mesmo tempo, um a frente do outro, causando assim uma sensação de estranheza de ambos os lados. Sally, ao avistar Vicent, diz:


— VICENT?!


— PRINCESA SALLY?! – Disse o jovem, tão surpreso quanto.


— Que parada é essa? Tu tinha sumido! Como que você foi parar aqui? - Disse Sonic, olhando para o rapaz.


— Eu que pergunto! Como vocês chegaram até aqui?


— Meu irmão, porque tu fugiu? Galera tá muito braba com você lá em cima!


E logo Khan, ao perceber a presença de estranhos, logo diz:


— Espere aí... Quem são vocês? – Disse o monge.


— Nos somos os Lutadores da Liberdade Secretos – Disse Agente King, ainda mantendo segredo.


— Isso mesmo! Nós somos! – Disse Agente Coringa, batendo no peito.


— Como é que é? Mas como? Eu nunca fiquei sabendo que existiam outros Lutadores da Liberdade... E secretos – Disse Sally, ainda mais surpresa.


— O “secreto” no nome é levado muito a sério por nós, sabia? – Disse Agente Coringa, olhando para Sally.


— Só que vocês não são mais secretos, não? Galerinha do mal, o que vocês tão querendo aqui? – Disse Sonic, olhando para Agente King.


— Simples, ouriço: acabar com Naugus!


— O que? Mas... Tipo, o feioso tá aqui embaixo com o Geoffrey?


— Geoffrey?! Sonic, Geoffrey é...


Mas interrompendo a conversa, uma grande quantidade de energia começou a emanar no altar ao centro. A máquina que Nicole havia construído com suas nanites estava a todo vapor, alimentada pela força Ixis dos demais caldeirões do salão. Khan imediatamente se manifestou:


— FIQUEM A POSTOS! ALGO ESTÁ VINDO!


— Ô menino macaco... Tu tá falando sério ou isso é só showzinho? – Sonic perguntou a Khan.


— E eu vou brincar com uma situação dessas?


— Devemos ter cuidado! King, pelo visto chegou o grande momento – Disse Vicent, assustado.


— Sim, Vicent. Proteja-se, garoto! – Disse King, já munido de sua arma.


— Pessoal, o que está acontecendo aqui? Só eu estou com curiosidade de saber quem são os Lutadores da Liberdade Secretos? E Vicent, porque está com eles? – Sally parecia impaciente com tudo que estava acontecendo.


— Sally, com o devido respeito... isso não importa no momento! – Vicent logo foi sincero.


E toda a preocupação de Khan era real: a frente de nossos heróis, uma grande quantidade de energia se somou, chamando para si vários destroços metálicos. Em pouco tempo se formou no centro do salão dois golens Ferreira de metal. Tinham aparência humanoide, mas medindo cerca de quinze metros cada um. De suas articulações, era visível o poder Ixis, que os alimentava. O momento era tenso, pois a iminente ameaça a todos iria eclodir em mais uma batalha. Sabendo que a luta era inevitável, todos começaram a se preparar para o embate, com Sonic, confiante como sempre, fiz:


— Ah agora sim! Tava demorando! É agora que eu vou mostrar para o Vicent como é que eu trato essas engrenagens metálicas!


— Sonic, não é hora de rivalidade! Eu não sou...


— Sem essa, camarada! Eu aposto que eu vou derrotá-los antes que você diga “eu não sou herói”.


— Desista, Vicent. Ele é cabeça oca demais... – Disse Sally, já manipulando suas twin blades.


— Ah fala sério, Sally! Tá queimando meu filme...


— Mantenha o foco, Sonic. Essa luta não parece que será fácil... – Khan logo começou a emanar seus poderes biônicos nas mãos, usando seu cajado.


— Só eu estou confiante aqui? Qualé, gente...


— Coringa, use seu poder pra nos ajudar! – King já tinha suas duas armas em punho.


— Pode deixar, King! Vamos nessa, porque a sorte é boa a beça!


— Que rima cafona, camarada! Nossa, tu até me lembrou um amigo lince que eu tenho... – Sonic chegou a desconfiar.


Mas King tinha total ciência que essa luta significava muito. Era o obstáculo que impedia que chegassem até Naugus. Ele, determinado, diz:


— Peço a todos atenção! Nós não sabemos o que está acontecendo nessa câmara, mas posso dar-lhes a certeza que não há outra saída a não ser enfrentarmos o que virá a seguir. Não temos outra escolha: ou vencemos ou perdemos tudo. Não há muito o que dizer. Então, por favor... VAMOS SALVAR NOSSA CIDADE!


Todos então gritaram concordando com cada palavra de King, que trouxe desconfiança por parte de Sally com relação a sua identidade por trás da máscara:


— *Eu quero acreditar... mas não poderia ser ele... Por Aurora, mas se for mesmo... meu irmão... Elias?*


E mesmo que uma máscara impedisse o reencontro total dos irmãos Acorn, Elias não pôde evitar de pensar:


 *Minha querida irmã... Você não sabe o tamanho da satisfação que eu tenho de voltar a lutar ao seu lado. Só peço que tenha paciência... pois quando tudo isso estiver acabado, eu vou te contar tudo...*


E com os golens firmes, a batalha começa, assim como um novo estágio!


Castelo Acorn ato 1: Câmara da Passagem – Mid Boss: Twin Ixis Golens


(Música sugerida: “It Has Be This Way” de Metal Gear Rising)


"Aqui de pé


Eu percebi


Que somos iguais


Tentando fazer história


Mas quem somos para julgar


O certo do errado"


Os dois golens então começam a atacar, segundo em direção a todos. Khan usou sua nuvem voadora para oferecer apoio aéreo, atirando contra seus inimigos rajadas de energia de seu cajado. Sally correu então para contra um deles, executante um salto e golpeando sua lataria com suas espadas plasmáticas. Envia tenha sido um golpe certeiro, não foi tão eficaz. Elias também tentou atingí-lo com tiros laser de suas pistolas, mas em vão, pois a lataria era mesmo mais forte que esperavam.


Sonic tratou de atingir ao outro, que estava a direita de onde estavam. Usando de sua velocidade supersônica, o ouriço usou de seus espinhos, transformando em uma bola, para tentar golpeá-lo com toda força. Sonic tinha conseguido ao menos fazer com que o golem fosse jogado para longe, mas sem danificar sua lataria. O ouriço azul, surpreso, diz:


— Cara, esses robôs são duro na queda. Khan tava certo. Não será fácil...


"Quando nossa guarda está inoperante


Eu acho que todos nós concordamos


Que a violência gera violência


Mas sabemos que tem que ser assim..."


Mesmo frustrado, Sonic voltou a golpear o golem com seus espinhos novamente, mas sem lhe causar danos. A dificuldade era tanta que, surpreendendo a todos, o golem conseguiu atingir Sonic com um soco no momento que iria usar seus espinhos novamente contra o inimigo, jogando-o para longe. Sally curou até mesmo a gritar por Sonic e, sabendo que poderia ser golpeado novamente, Khan foi a seu encontro para ajudá-lo.


Enquanto isso, Vicent corria para se abrigar, a exemplo de Coringa, que diz:


— Cara, tá todo mundo lutando! Vai lá, faz seu show também! Usa seu poder!


— Não dá, Larr... Digo, Coringa!


— Como não? Tu pode destruir esses robôs só com um soco!


— Eu não posso fazer nada porque meu poder só ativa quando estou com fúria!


— Cara, como você pode estar tranquilo agora? Você deveria estar completamente furioso.


— É, mas eu não estou. Eu não consigo ficar com fúria sem um bom motivo.


— Mas todo mundo está lutando. E todo mundo está correndo riscos...


— Você acha que eu não estou tentando? Só que fúria não vem do nada. É algo bem emocional...


Na verdade Vicent não tinha um foco referente ao momento que o motivasse a ficar em fúria. Explicando melhor: embora o jovem tivesse a noção que estavam mesmo em perigo, o teor da batalha era, de fato, destronar Naugus para sim restabelecer a ordem na cidade. Mas havia um ponto que ele não ligava: ele não responsabilizava Naugus por tudo que aconteceu em Nova Mobotrópolis; mesmo que Elias ou qualquer outro o dissesse dessa possibilidade, não haviam provas concretas que o faziam acreditar nisso.


Falando em Elias, o rei de Nova Mobotrópolis olhava para a investida dos golens, estranhando pais o ataque repentino.


 *Esse ataque não faz o mínimo sentido. Porque agora e aqui? O que Naugus está tramando? E esse lugar... será a Câmara de Passagem que as histórias dos Acorn sempre diziam? E Vicent... Porque não se transforma? Estamos em Perigo... você não vê?*


A batalha seguia difícil. Sonic e Khan, até então os mais poderosos que estavam lutando, não conseguiam sequer arranhar suas latarias. Sally tentava com suas lâminas cortar suas couraças metálicas, mas também fracassou.


— Droga! Será que nada consegue atravessar isso? – Disse Sally, frustrada.


"Quando nossa guarda está inoperante


Eu acho que todos nós concordamos


Que violência gera violência


Mas sempre foi assim..."


Sonic estava usando todo seu repertório de ataques, mas nada parecia ser efetivo. Com suas investidas incessantes, foi golpeado pelos golens várias vezes, assim como Khan. Os dois tentavam ataques diretos aos dois gigantes mas parecia que nada pudesse pará-los.


— Nossa, estamos levando a maior surra, Khan...


— Tem... Tem algo que os está protegendo... Há uma concentração acima do comum de energia negativa no recinto... E tudo isso está emanando desses robôs também...


— Pera... Essa parada aí...


— O que foi?


— Khan, não percebe? Olha em volta!


Sally também, a exemplo de Elias, observam em volta e percebem que tudo havia sido milimetricamente arquitetado. Demorou um pouco para que enfim descobrissem o que o mago Ixis estava tramando.


— Ele pensou nisso tudo! Caímos em uma armadilha! – Disse Elias, vulgo Agente King, tentando evitar mais um ataque.


— Naugus e Geoffrey esquematizaram toda essa situação. Eles esperavam que nós viéssemos aqui. Sabiam que teriam pessoas dispostas a acabar com seus planos...


Os dois golens continuavam a atacar de forma terrível, não dando chances sequer que conseguissem se reagrupar. Parecia mesmo que era um plano premeditadamente organizado.


"Construímos nosso próprio caminho


Você seguiu sua ira


Mas talvez todos nós sejamos iguais


O mundo dá voltas


Mas ninguém é culpado"


Cansados de estarem levando a pior na batalha, Sonic e Khan então planejaram algo mais drástico.


— Khan, vamos nessa! Usa esses poderes que você tem contra mim!


— Hã? Está louco, ouriço?


— Tu é lento mesmo, hein. É pra você me jogar contra esses dois aí. Vou usar tudo de mim unindo sua força!


— Ah entendi! Muito bem, lá vai...


Khan concentrou todo seu poder em suas mãos e, usando seu cajado, unificou toda sua força e jogou contra Sonic um poderoso faixe de energia. Aproveitando o embalo, Sonic usou seu homing attack unindo todo o poder concentrado de Khan, indo em direção a toda velocidade dos dois golens.


"Ainda olhando através desse solo inóspito


Eu sinto que haverá sobrevivência


Abaixo desse solo manchado de sangue... manchado de sangue..."


Não demora muito e uma tremenda explosão acontece assim que Sonic se choca contra os dois. Após o estrondo, todos olham impressionados para o longe, esperando por boas notícias. Logo, executando um salto, eis que Sonic aparece, reluzente e com um sorriso no rosto. Todos se aproximaram do ouriço, que diz:


— Ah muleque! Podem falar... Eu sou sinistro mesmo, não? Haha!


— Boa, sonic! Você conseguiu! – Disse Sally, abraçando Sonic.


— Calma que tem Sonic pra todo mundo, vão com calma...


— Esse ataque de vocês foi fenomenal! – Disse King, colocando uma das mãos no ombro de Sonic.


— Valeu, ô mascarado. Mas foi tudo no improviso, saca? O Khan detonou também.


— Você é maluco, ouriço! Você poderia ter se machucado! – Disse Khan, esbravejando.


— Ah que fofo. O garoto macaco tá preocupado comigo, hehe...


— Não estou! Eu só...


— Hehe... Ficou sem graça, né? Valeu pela ajuda, Khan.


Mas antes que pudessem aproveitar mais a suposta vitória, eis que no meio da escuridão surgem novamente os golens, de pé e sem dano nenhum. A frente de todos, que olhavam atônitos, eles concentraram energia em suas mãos e a arremessa contra todos. Sabendo que o impacto seria grande, Sonic diz:


— Galera... PROTEGAM-SE!


Mas era inútil esse zelo por parte de Sonic. Todos foram atingidos, voando com o impacto da esfera de energia arremessada pelos dois gigantes. O choque foi tão grande que eles voaram posts longe, se chocando contra paredes e colunas alí próximas. Não era uma situação agradável.


Fracos, nossos heróis estavam expostos e indefesos. Com o estrondo do caminhar dos golens, Vicent, talvez o menos ferido entre todos, pensou:


— *O que... O que está acontecendo... aqui? Todos... Todos estão caídos... E eu... Eu estou fraco, como naquela vez na cidade... Do mesmo jeito, eu caí... Eu prometi a Beatrice que não cairia mais até tudo isso acabar... Eu... Eu não fui capaz de cumprir uma promessa?*


Mas o jovem logo ouviu que um ruído estranho, como se fosse um rádio sem frequência.


— Hã? Mas...


Lentamente Sonic se levantava, mostrando que era de fato muito forte. Junto a ele estava Khan, ferido na testa, com Sally sendo acudido por King. Coringa estava ajoelhado, tonto por causa do impacto. O ouriço então diz:


— Estão todos bem, galera?


— Defina “estar bem”, Sonic – Sally indagou.


— Vivo, de pé, inteiro, com um chili dog na mão...


— Haha... Você não perde a piada...


Mesmo com a iminente ameaça, Sonic mantinha-se em pé, enfrentando o perigo. Mas sabia que não eram simples robôs. Mas mesmo assim, tratou de dizer:


— Vocês podem ser mais duro de matar que o Bruce Willis, mas vocês vão cair que nem o Ivan Drago!


Porém, surpreendendo a todos, o silêncio foi quebrado por uma gargalhada sinista, que podia ser ouvida por todo o lugar. Logo ao fundo, no altar, uma imensa luz podia ser vista, sendo emanada da máquina. E uma explosão ocorre, assustando a todos. Fogo e fumaça ilustravam o momento angustiante, trazendo ainda mais aflição. E surgindo entre a fumaça espessa que cobria o salão, apareceu Naugus, este completamente recuperado e em plena forma. Seu corpo em nada lembrava o estado catatônico que se apresentava durante o show de Mina Mangusto na arena da cidade. Ele, reluzente e esbaldando poder, que circundava seu corpo, diz:


— Contemplem, meros mobianos, o sublime poder de Ixis Naugus, rei de Nova Mobotrópolis!


Ele então caminhou até próximo de seus golens, dizendo:


— Vocês, pobres vermes, ousaram em me desafiar. Não tolero essa sua ideia de aplicar um golpe contra meu reino!


King, irritado com as palavras de Naugus, diz:


— Golpe?! Você deve estar brincando, seu tratante! Isso que estamos fazendo não é um golpe! Você usurpou meu reino, pôs em perigo toda a cidade, tentou acabar com o Conselho Acorn e quer agora dominar a todos!


— Hahaha! Simples lampejos de um mascarado sem valor!


Já tomado pela irá, King retira sua máscara, mostrando que de fato era Elias. No mesmo instante todos olharam com extrema surpresa, inclusive Sally, que diz:


— ELIAS?! Era... Era você mesmo esse tempo todo?


— Me perdoe, Sally... Era preciso...


Naugus estava em polvorosa, com um enorme sorriso de satisfação. Seu poder aflorava ainda mais depois da notícia bombástica.


— Hahaha! Elias? O renegado rei de Nova Mobotrópolis... Que vergonhoso. Alguém de sua alçada aplicando mesmo um golpe... Todos vocês estão cometendo um crime.


— SEU DESGRAÇADO! NÓS IREMOS TE DERROTAR HOJE!


— Esse reino não é mais seu, Elias.


E interrompendo a conversa, Vicent, ainda tonto e com dificuldades em caminhar, diz:


— Você... Você é o rei, não?


— Hã? O overlander que salvou a cidade... Hahahaha! Sou sim. Porque?


— Me diga... O que as pessoas dessa cidade significam pra você?


— Hã? Porque quer saber?


— O que foi? Não conhece o próprio povo?


— Do que está falando, overlander desgraçado?


— O que eles fazem... Como vivem... Do que gostam de fazer... Seus ritos diários... Seus desejos... Seus sonhos...


Naugus, ao ouvir Vicent, saltou uma gargalhada ainda com mais vontade que de costume. O mago Ixis, olhando para o jovem, diz:


— Hahahaha! Você me diverte, overlander. Hahaha! O que eu acho desses animais fedorentos? Só um bando de escória que me serão muito úteis para conseguir meus objetivos... Eu irei criar um exército de mobianos para conseguir controle total dessa terra. O poder Ixis conseguirá seu lugar de destaque como sempre esteve destinado a ter desde os tempos mais primórdios. Antes de todos vocês estarem nessa terra já estava escrito. Esse lugar foi o começo de nosso poder e, agora, será o começo de nosso império.


Vicent mal acreditava no que estava ouvindo. Era de fato a demonstração mais aterrorizante que estava passando. Estava frente a frente de um tirano sem coração.


— Isso... Isso é imperdoável...


— Hahahaha! Coloque-se no seu lugar, verme. Agora serão vocês, em seguida será o conselho... Todos irão cair...


— Eu nunca na minha vida estive com tanta raiva como estou agora... Aqueles robôs que atacaram a cidade... Foi obra sua?!


— Você é muito inteligente, pobre overlander. Sim, fui eu! Hahahaha! Um pequeno sacrifício para obter mais adoradores. Mas infeliz você frustrou esse meu plano. Mas eu sempre estive três passos a frente de todos vocês!


— Seu... Seu miserável... Você quase matou pessoas inocentes pra conseguir fama? Beatrice... Senhora Betina... Os habitantes da cidade... ISSO É IMPERDOÁVEL! 


E como se meus surpresas não pudessem mais acontecer, uma explosão é ouvida vinda do teto. Logo todos então olham para cima e percebem que uma figura vestida com um manto estava entrando no recinto. Essa figura, ao aterrissar de costas para Elias, Naugus imediatamente lançar em sua direção uma rajada de raios. E com um movimento, retirou uma espada de baixo do manto, anulando o ataque, causando aflição ao mago que, incrédulo, diz:


— IMPOSSÍVEL! COMO PÔDE...


Mas elas reconheceu a espada que estava em punho da pessoa.


— Essa espada... É a Connery!?


— Boa observação, Elias.


Logo essa pessoa, com um movimento brusco, retira todo seu manto. E para surpresa de todos, eis que Sally expressou a reação em contraponto a todos:


— GEOFFREY?!


Continua.


____________________________________________


Depois de uma batalha que não podia ser vencida, eis que Geoffrey apareceu de forma inesperada e portanto a espada Connery.


Mas como ele conseguiu? O que aconteceu na base dos Lutadores da Liberdade?


Não perca o próximo capítulo da Fanfic mais maneira do Sonic!



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Autor(a): the.hunterx

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Geoffrey apareceu de forma inesperada. Tudo isso será explicado... Mas e depois? ____________________________________________ Surpreendendo a todos, Geoffrey aparece de forma inesperada. E trouxe consigo a espada Connery de Elias, uma poderosa arma contra os poderes de qualquer mago Ixis. Somente sua presença já foi o suficiente para que Naugus mudasse ...


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