Fanfics Brasil - A Agência vs The Red Scarves - Side A: Legends never dies Freedom Planet: Faith & Shock

Fanfic: Freedom Planet: Faith & Shock | Tema: Freedom Planet


Capítulo: A Agência vs The Red Scarves - Side A: Legends never dies

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TUTORIAL: HOW TO READ THIS CHAPTER?


Pela primeira vez nessa fanfic vários eventos acontecerão ao mesmo tempo. Então se atente aos detalhes, caros leitores. Não se preocupem pois, caso necessário, haverá avisos durante o capítulo onde os acontecimentos terão correlação, unindo a trama no mesmo espaço tempo.


As cenas (scenes) são eventos que acontecem ao mesmo tempo.


Esse seria um capítulo único, porém ficou grande demais e eu achei melhor dividí-lo para tornar melhor a leitura. Se caracterizam em Side A e Side B.


Uma outra coisa a ser frisada é a importância musical de cada segmento. É recomendado para ilustrar melhor a emoção do momento descrito.


Boa leitura e divirtam-se.


____________________________________________________


Um caos formado...


 


Uma séries de acontecimentos que trouxeram a tona o poder real da The Red Scarves...


Todos caíram, sem poderem contra atacar...


Por toda a região, a Agência estava de joelhos... 


Sem esperança de vitória.


Os eventos do último capítulo foram bastante traumáticos. Que fim levou os agentes? E Asuka, Ingris e Noah? O Team Lilac... foi mesmo derrotado?


Começamos esse capítulo de fechamento da saga exatamente onde terminou o último. Com Lenzin interrompendo a conversa entre Viktor e Spade.


Steel Power Pavilion | Deck principal


Na perspectiva de Viktor, o jovem estava tonto, intoxicado com a dor que sentia. Suas sinapses estavam deixando turva sua visão e, como somatório de efeitos, uma forte dor de cabeça o atingiu. E em flashes rápidos, imagens e frases pulavam em sua mente, o deixando ainda mais confuso: um batimento cardíaco era ouvido, a cada passo que executava e ao piscar de seus olhos...


Um hospital...


Sangue...


Muita dor...


Uma voz suave e agradável lhe dizia:


“Por isso eu te salvei... porque você me salvou...”


As imagens mudam...


Trazendo um dojoh...


Sangue e muito mais dor...


Golpes incessantes e muito esforço...


E uma outra voz, confiante e determinada, foi ouvida:


“Fighting strong... Fighting harder... Fighting stronger...”


Ainda mais flashes eram vistos, desorientados, desconexos... mas intensos. O subconsciente de Viktor o trilhava de volta a si, mas as lembranças permaneciam em sua mente.


E ele, voltando a si, diz baixo:


— Essa sensação... Eu já senti...


O sim havia voltado, assim como a consciência do jovem. A entrada repentina de Lenzin trouxe um pouco de alívio a Viktor, que diz:


— Lenzin?! Você... Mas como...


— Sheng me disse e... – Tentou dizer, olhando para o braço de Viktor – Viktorius, o seu braço! Ele está... quebrado!


E Spade, os olhando de longe, diz:


— Só pra avisar: fui eu.


— O que? Viktorius Ashem, você está bem?


— Ahh... Mais ou menos... A dor é muita, mas... Ver esse cara aqui é muito pior...


— Sinto por não poder ter chegado mais cedo... Seu teria impedido isso tudo...


— Não tem que pedir desculpas de nada, senhorita Lenzin... Esse cara é o verdadeiro culpado por tudo! Ele quer trazer isso do resquício pra criar um tipo de poder que podem usar em si mesmo!


— Grr... Revoltante e doentio. Típico da The Red Scarves.


E o ladino ouviu isso, dizendo:


— Que bom que conhece nosso portfólio. Estaria interessada em nossos kunais? – Disse, arremessando três kunais contra Lenzin.


Mas ela, usando sua espada, conseguiu aparar as todas, com Spade dizendo:


— Nossa, você é boa... Pelo visto vou ter trabalho dessa vez...


Lenzin partiu pra cima de Spade com tudo, sem economizar um gota de sua energia. Envolta por uma aura verde, suas habilidades de combate eram excelentes. Usando uma simples kunai, o panda ninja estava conseguindo defletir os ataques poderosos da guardiã, que diz:


— Você ousou machuca-lo! Eu não vou te perdoar, miserável!


— Ah sim... Eu sei... Você e o Viktor... Estou sabendo...


— CALE A BOCA!


— Você deveria se envergonhar por não ter se declarado ainda, guardiã!


As provocações de Spade não surtiram o efeito esperado. Embora esse seja seu interesse, em nenhum momento Lenzin se descuidou, concentrada nos ataques contra ele. Ela, insistindo em tentar corta-lo com sua espada, diz:


— Você deve pensar que eu tenho mente fraca para cair em suas tramóias...


— Por um minuto eu pensei sim. Mas acho que lhe devo algum respeito. A propósito, você já se perguntou porque eu quebrei o braço do Viktor?


— Porque você é um patife desgraçado!


— Nah... Eu te esperava, por isso.


— Você vai pagar por ter feito tamanha maldade!


— Sabia que ele está totalmente indefeso?


— O que está pensando em fazer?


— Hehe... Consegui sua atenção.


— VERME!


Lenzin continuou os ataques, só que desta vez com mais intensidade. Porém a todo instante ela olhava para Viktor, o que fez Spade dizer:


— Uh... Está preocupada, não?


— O que você pensa em fazer, patife?


— Cara guardiã... Eu sou um ninja. Tudo que eu faço é com antecedência. Eu já fiz a cinco minutos.


— O que?!


Logo várias explosões são ouvidas em cada um dos lados do pavilhão, causando ainda mais apreensão a Lenzin e Viktor. E inevitavelmente o lugar começou a tremer e causar outras explosões. Em poucos segundos o lugar estava sendo tomado por fogo e faíscas. A primeira preocupação da guardiã foi com Viktor, que estava abrigado embaixo de uma marquise. Entretanto, era exatamente tudo que Spade queria: a desatenção de Lenzin lhe deu alguma segundos de vantagem, a golpeando no rosto levemente. Ela, com um semblante mostrando muita irritação, diz:


— SEU VERME ASQUEROSO!


— Guardiã, eu lamento muito... São somente negócios. Eu já disse ao Viktor sobre tudo... mas eu creio que você tenha ouvido cada palavra minha.


— EU NUNCA O DEIXAREI SAIR DAQUI!


— Ah mas você vai... Sabe porque? Você se preocupa com esse stranger mais do que uma guardiã deveria...


— Seu doente...


— Diga logo pra ele, Lenzin... Diga!


— NÃO SE META NOS MEUS ASSUNTOS! – Disse, investindo com tudo para cima do ninja.


— Nah... Vocês são muito emotivos... – Disse, enquanto se esquivava – Encare os fatos. Eu planejei tudo isso com antecedência e a única coisa que eu não previ foi eu ter o mais inútil habitante de Avalice junto com a mais destemida guardiã de um reino neste lugar. Se serve como consolação, você é durona como o de Shuigang!


— MISERÁVEL!


— Haha! Fácil demais... – Dizia, ainda se esquivando – Esperava mais de você...


Mas a ira de Lenzin a havia despertado de vez. Mostrando extremo desgosto por Spade em seu rosto, ela diz:


— Eu respeito a todos os meus oponentes, sejam quem forem. De arruaceiros a delinquentes perigosos... Mas você... Você é alguém que eu tenho nojo só de estar respirando o mesmo ar... Então eu vou com tudo, sem me importar com o que vai acontecer a você... Porque não passa de um servandija, espurco e futre! Seus atos nóxios só resumem o que eu penso de sua pessoa!


— Hm... Que meda! O que vai fazer agora? Me arremessar um dicionário? Ou, talvez, me prender?


E Lenzin, pegando um de seus selos de dentro de sua roupa, o concentrou a frente de seu rosto, dizendo:


— Ōchō no nanatsu no ie no rūn: KAZE KARA FUKU! (Runa das Sete Casas da Dinastia: Soprar dos ventos)


Lenzin praticamente sumiu ao se mexer após a conjuração de sua técnica, assustando Spade. O panda ninja não teve tempo para exclamar, pois a guardiã executou um potente chute em seu rosto vindo por suas costas, o nosso violentamente contra escombros do pavilhão abandonado. E ela, ao aterrissar, diz:


— Prender? Você terá sorte se sobrar algum pedaço seu...


As chamas ardiam, trazendo um calor infernal ao galpão. A temperatura aumentava a cada segundo e junto a isso a aflição e temeridade do perigo da morte iminente.


O que viria?


O que fazer?


O que esperar?


Os eventos a seguir dirão o que queremos saber e trilhará o futuro de todos em Avalice.


Zona Oeste de Shang Mu Forest


Scene 1 - Rejoicing and resilience: 


Always ahead


Mission Start


Um cenário desolador na Shang Mu Forest. Com a fumaça mais translúcida e alta, era possível ver melhor o estrago que as forças da The Red Scarves causaram as agentes. Muitos feridos, embora todos vivos. Com os membros do clã ninja olhando ao fronte, muitos deles tripudiavam e zombavam dos seus oponentes, que estavam em frangalhos.


E entre destroços de um dos veículos estava Joshy. Sujo e tonto, logo ele voltava a si e, aos poucos, conseguia perceber o que havia acontecido. Já de pé, com seu escudo em seu braço esquerdo, olhava ao redor. Cada agente que estava caído foi observado por ele. Ele até via Tayce ajudando a retirar escombros de cima de agentes soterrados e Liane levando alguns para um local mais seguro. Ao fundo estavam Sheng e Pawa, que também ajudavam.


Mas Joshy não tinha ainda aceitado o que havia acontecido. Estarrecido e incrédulo, ele passou a falar:


— Tudo isso... Então é assim que vai acabar? Porque eu sou tão inútil para ser um líder? Eu simplesmente sou ignorado... Será porque não me levam a sério ou... porque... eu mesmo não me levo a sério? Se é por isso, porque estou aqui? Porque me colocaram... Ah... Eu sou um incompetente. Um completo inútil que fui incapaz de dizer palavras confortantes a Ingris... E agora, a Agência está destruída... É uma tragédia sem precedentes.


O lupino quase esboçou uma lágrima em seus olhos, talvez por causa da frustração e o peso de suas escolhas ou até mesmo sua falta de fé. Porém, enxugando suas lágrimas que teimavam em sair, ele se lembrou de algo muito importante.


Joshy foi um cadete exemplar. Sempre comprometido em ajudar a todos de deu pelotão, se destacou pela sua liderança e força de combate. E era o único escudeiro atacante de toda Shang Mu. Percebendo sua particularidade, foi convidado para ter uma conversa com o próprio monarca Mayor Zao em sua sala particular. E nesse lugar, devidamente uniformizado, ele entrou, já sendo recebido informalmente por Zao, que diz:


— Entre rapaz... E não precisa ser tão polido.


— As ordens, grandíssimo monarca.


— Hehe... Jovem, eu o vi de longe e devo lhe dar os parabéns pelo seu empenho exemplar aqui no palácio.


— Sempre a sua disposição, grandíssimo monarca.


— Você é o soldado que eu procurava...


— Hã? Do que está falando, grandíssimo monarca?


— Hwng Joshy Aoi Omna, estou me nomeando Tenente das Forças de Ataque do Reino de Shang Mu. É uma grande honra pra mim dizer isso a você, escudeiro.


— Senhor grandíssimo monarca, eu...


— Não precisa ficar com essa conversa cheia de jargões. Fale espontaneamente, jovem.


— Senhor, essa nomeação... Porque fez isso?


— Porque? Você fez duas missões importantes... Joshy, eu ouvi suas histórias. De fato você é magnífico.


— Senhor... – Disse, envergonhado.


— Não fique assim! Sabe, eu ouvi que você tem um lema muito interessante...


— Lema? Mas...


— Sim. Esse lema é o que nosso exército precisava ouvir sempre de um líder que se abstém de palavras e crê fielmente nas próprias ações para motivar seus comandados.


Joshy, voltando a seriedade, diz:


— Não registrem comandados no calor da guerra, senhor.


— Hm? Como assim?


— Um depende do outro mais do que nunca diante do perigo. Nesse momento, deixamos de sermos soldados e...


E voltando a realidade, Joshy ouviu a própria voz dizer em sua mente:


“... nos tornamos uma família.”


Uma mudança brusca de comportamento tomou Joshy. Ele havia descoberto o porquê de estar onde está. E não se referia a Agência e sim ao que representava a todo o reino. Ele construiu laços por onde passou, mas não foi com palavras. Foi com:


— Ações! – Disse, caminhando em direção onde estavam os membros da The Red Scarves – Cansei disso... Ninguém vai me ouvir, como da última vez... Eu tentei diálogo o tempo todo e não tive êxito... Esse... Esse não sou eu! Eles podem não querer me ouvir e me achar um idiota, mas eles me verão encarar esse clã maldito...


E Sheng, observando para onde Joshy estava indo, logo correu até seu superior e diz:


— Joshy, cara... O que você está fazendo?!


Mas o lobo o ignorou, continuando a caminhar. Porém o felino insistiu:


— Você está me ouvindo, Joshy?! Cara, onde você está indo?


Mesmo com a insistência, o lupino continuou, seguindo em direção ao fronte de combate. E Sheng, num ato desesperado, se colocou a sua frente e gritou:


— CARA, QUAL É A SUA?! ME OUVE!


E Joshy, o olhando nos olhos , diz:


— Isso que você acabou de fazer era o que eu sempre estive fazendo.


— Hã? Co-como assim?


— Falar e não ser ouvido... Cansei disso...


— Mas o que...


— Estou indo atacá-los, Sheng.


— COMO É?! CARA, ISSO É INSANO! Tipo, não é insano legal... É loucura!


— É loucura querer vencer?


— Joshy...


— É loucura ter orgulho e manter sua honra como soldado?


— Cara...


— Garoto, eu não preciso falar nada pra mostrar o que você deve fazer. Mas eu sei o que fazer... e irei – Disse, voltando a caminhar.


— JOSHY!


— Sempre em frente, Sheng... Sempre em frente... SEMPRE EM FRENTE! – Disse, começando a correr.


Music: “Halo 3 Main Theme” (from DLMusic YouTube Channel) by Martin O'Donnell


Ignorando a razão e munido de sua coragem, Joshy partiu sozinho. Correndo enquanto tiros lasers eram disparados contra ele, ideia de seu escudo para se proteger. Rumando determinado, seu caminho era tortuoso, mas estava se apoiando em suas próprias convicções.


“Porque ter medo de fazer o certo? Porque é difícil, é isso? Por isso vale a pena... pois sem esforço e pensamento positivo nada se transforma... Eu não preciso de palavras pois ações são o que realmente trazem mudanças...”


Pautado em seus ideais, Joshy prosseguiu, avançando no campo. Porém os ataques poderosos da The Red Scarves o fizeram cair, mas... Sua queda, pelo ímpeto que mostrava em seu rosto, foi somente um acidente, por mais que isso não fosse verdade. O lobo começou a manifestar raios vermelhos por todo seu corpo, se juntando a seu escudo. Isso fortificou ainda mais sua arma.


O avanço do lobo logo tomaram notoriedade de todos que estavam no fronte. Liane Saber estava pasma e Tayce Axel chegou a retirar seus óculos, mostrando seus olhos brancos pela primeira vez, querendo ver o real motivo disso tudo. Pawa logo correu, entendendo bem o que seu amigo quis dizer.


— *Eu estive com você em todas as missões do Reino...* JOSHY! EU ENTENDI! SEMPRE EM FRENTE!


Sheng olhava e tentava comprrenndeio que estava acontecendo. Joshy estava indo sozinho e avançando... Isso não fazia sentido na cabeça do jovem.


— *Joshy... Você ficou louco? Como vencer um exercício sozinho? Cara, isso é... Espera...*


O felino alaranjado se viu a parar de pensar pois aos poucos vários agentes começaram a correr, se munindo do que tinha como arma e partiram em direção ao fronte. Até mesmo Liane Saber estava colocando suas luvas de combate, dizendo:


— ESSA ISSO QUE EU TAVA QUERENDO! VALEU, LOBO! EU ENTENDI... SEMPRE EM FRENTE! – Gritou a dente de sabre, correndo em seguida.


Em seguida foi a vez de Tayce Axel que, já de óculos e vestindo sua armadura de combate, diz:


— Esse lobo é dos bons... Dane-se o protocolo! ISSO AQUI É A AGÊNCIA, SEUS CANALHAS! SEMPRE EM FRENTE! – Disse, já com uma bazooca em mãos. 


Ela atirou sem dó, com o projétil explosivo cortando o fronte, explodindo postos de artilharia da The Red Scarves que tanto lhes causaram problemas. Mas ainda restavam muitos.


Os poderes de Joshy eram incríveis, pois aumentavam e muito sua resistência e capacidade de reação.


E energizado, os raios vermelhos que circundavam seu corpo iluminavam o escuro do fronte, com a poeira fechando o céu. Explosões, tiros lasers e muita vontade por parte de Joshy, que contagiou a todos.


“Sempre em frente... Porque recuar ao próprio progresso? O sucesso está logo alí a frente, diante a dificuldade do desafio... Porque não superar seus limites? Porque não se tornar melhor? Tenho uma dificuldade em entender porque todos não são assim... Se você vive esperando o “não”, como vai receber o “sim”? Sempre em frente...”


Não importava onde no fronte cada agente estava. Todos estavam indo para cima da The Red Scarves. Era lindo ver seus rostos esperançosos seguirem o lobo, os motivando a continuarem avançando. A vitória era improvável, mas ninguém mais se importava com isso.


O momento era de mais tensão, já que os membros do clã ninja já estavam apreensivos, com os agentes já mais próximos que antes. E num ato inesperado, um deles arremessou uma bola de energia de um dos canhões contra Joshy, que liderava a frente. Ao se colocar nas linhas de ataque, o lobo recebeu vários danos, mas mesmo ferido e estafado pelo esforço fora do comum, reunia mais poder concentrado, disso o ritmo de sua investida e inspirando aos demais agendes. Mesmo sangrando, se colocou a frente sempre. Mas quando pensou que receberia o ataque, eis que um um golpe é executado logo a sua frente:


— SENSÕ MEISÕ! AHHH!


Um soco devastador é aplicado por Sheng, fazendo com que devolvesse a bola na direção de onde ela veio, explodindo com o forte. Joshy continuou seguindo em frente, mas dessa vez acompanhado pelo felino, que diz:


— Eu entendi, Joshy... Sempre em frente, carinha...


— SEMPRE EM FRENTE, SHENG!


Todos haviam entendido. O ataque da Agência tomou força. Embora a coordenação não fosse de uma força especial, isso pouco importava. Era um dependendo do outro, com todos se importando com o próximo. Mesmo com quedas, eles se levantavam. Mesmo com ferimentos, suportavam a dor. E mesmo com a dúvida da vitória, continuaram seguindo em frente.


Ao chegarem aos portões, uma saraivada de tiros foram desferidos pelos membros da The Red Scarves, que não poupavam munição. Mas os agentes, usando suas melhores armas, executavam suas habilidades especiais, aumentando o poder de destruição da estrutura reforçada da base. E junto a Joshy estava Pawa, que já estava usando sua técnica Zengidan, executando seu golpe:


— AOI OKAMIGARI!


Raios azulados muito maiores e mais poderosos que durante sua luta contra Milla foram desferidos, destruindo o portão e atordoando sem dó os membros da The Red Scarves, que caíam desacordados. Eles haviam invadido o lugar na força de vontade. Isso sim desestabilizou a bancada de comando dos ninjas, que já estavam em dúvidas com relação ao andamento da missão.


Joshy foi o primeiro a entrar, liderando a invasão e dessa vez os dois que se destacaram ao saltarem a frente foram Sheng e Liane, que diz:


— Hm... Isso sim é algo inesperado...


— O que, mana?


— Você e eu, lutando juntos...


— Haha! Pelo orgulho de nossa família...


— DAIYOMONDO PRA SEMPRE!


— YEAH!


Foi um verdadeiro massacre. Os membros da família Daiyomondo eram famosos por terem punhos que quebravam diamantes. Então os dois praticamente estavam em um tipo de sparring, detonando cada um dos membros da The Red Scarves aos montes. O sorriso cativante de Sheng e a fúria insaciável de Liane eram a melhor expressão que poderia descrever, já que a confiança borbulhava a todos da Agência. A dente de sabre e o felino alaranjado fizeram com que vários ninjas sentissem o peso de seus punhos, demonstrando sagacidade e selvageria. Não estavam pegando leve um segundo sequer.


Um vento de esperança foi sentido naquele momento, com o lupino que portava seu escudo passando a golpear seus inimigos com força e forma, os nocauteando com elegância. O peso de seu escudo foi sentido por todos aqueles que riram e menosprezaram a Agência... e agora estavam todos caindo.


“Porque se negar a progredir na vida? Porque se esconder de seus sonhos? Isso não faz sentido... Tudo se resume a seguir em frente sempre, com vontade e inspiração... Se encha de júbilos e resiliência, fique mais forte, mais inteligente... e use tudo isso sabiamente. Então... porque não seguir em frente?”


O momento final estava chegando. E junto a isso, uma manada de incontáveis criaturas de vinhas apareceram no fronte, indo em direção a base da The Red Scarves onde estavam todos os agentes. Mas aí vê-los, Tayce, que estava usando tudo que tinha de seu arsenal bélico, percebeu que a quantidade era muita frente a suas armas no momento. Mas, por conveniência, viu um dos veículos da The Red Scarves caído e, nele, havia uma enorme torreta. Ela, grande e com uma força colossal, não pensou duas vezes e arrancou a pesada do veículo. Mirando contra as criaturas, diz:


— HORA DE VOCÊS DANÇAREM, DESGRAÇADOS! OH YEAH! HAHAHAHA!


Os ruídos graves e pulsantes da enorme torreta de prótons eram suficientes para ensurdecer qualquer um, mas não a “deusa nórdica”: com seu sorriso característico, a dragonesa praticamente varreu a ameaça, derrubado a todas. O som tinha também o poder de influenciar aos demais membros da The Red Scarves, que lutavam mas não eram páreos contra a vontade da Agência.


Joshy então chegou até o centro de controle da The Red Scarves. Era dali que o cancelamento de sinal de Arthemis estava sendo ativado. E ele, rapidamente, o desligou. Logo um ruído grave é ouvido... e de seu comunicador, uma voz conhecida:


— Agência?! aqui é Arthemis!


— Arthemis, estamos na base da The Red Scarves. Nós...


— Não precisa dizer mais nada, Joshy. Estou vendo tudo... e já estou ajudando todos vocês.


Logo vários drones foram vistos, destruindo o restante dos fortes. Arthemis bloqueou todos os equipamentos do clã, fazendo com que ficassem desarmados. Muitos começaram a se render... e um a um passaram a conhecer o que representava a Agência. A vitória havia chegado enfim?


A responsa: sim.


Saindo da cabine, sob o olhar de todos, Joshy os olhou, satisfeito. Sujo, ferido e cambaleante, o lupino caminhava e com um grito inspirador e contagiante, ele diz:


— AGÊNCIA... VENCEMOS!


Todos gritaram de alegria, se abraçando e chorando. A vitória veio, com um líder desacreditado abre então os levando a apoteose. E Joshy, olhando a felicidade em cada um dos agentes, se colocou de joelhos, praticamente exausto e bastante ferido. Mas mesmo nessa situação não deixou de se emocionar, com lágrimas saindo de seus olhos. E em seguida foi abraçado por Sheng que, chorando, diz:


— Cara, você é incrível! Eu... Eu estou mesmo chorando depois de ter vivenciado algo que nunca pensei que viria na minha vida! Joshy, você mandou bem demais!


— Sempre em frente, Sheng... Sempre em frente...


— Sempre em frente, Joshy! – Disse, o abraçando com força, chorando ainda mais.


“A vitória só tem significado quando você aprende. Não é uma celebração simples ou uma conquista momentânea. É uma transformação. Você vence pra seguir em frente sempre... se superando casa vez mais. É um aprendizado.


Sempre em frente.


Eu sou Hwng Joshy Aoi Omna e esse é meu lema.”


Mas enquanto Joshy e Sheng se abraçavam, uma explosão ao longe é ouvida, com todos olhando. Logo uma fumaça é vista...


A vitória veio mas... junto a ela uma preocupação.


E aí mesmo tempo a todos esses eventos...


Zona Norte de Shang Mu Forest


Scene 2 – Speed, Brawler & Explorer: 


The awakening overpower


Mission Start


Uma risada ecoava pelo lugar...


Debochando do poder do Team Lilac...


Três ninjas da The Red Scarves...


Líderes abaixo de Spade mas tão fortes quanto...


Violett Scarlett, Mury Low e Dyona Taz...


Derrotaram com facilidade suas ex pupilas...


O momento era de muita desolação. Milla segurava Lilac em seus braços, tentando alentar sua dor. Carol se aproximava, com uma das mãos em sua barriga e ferida em um dos braços.


A dor era igual, mas não física.


Seus egos. Eles foram feridos.


Não existe dor maior que mostrar fraqueza. Era o sentimento das três. Não existe mal algum em perder, mas sim como se perde. E perder para a The Red Scarves é algo que Lilac não aceitava. E ela, olhando para os três ninjas, diz:


— Isso é inaceitável...


— Lilac... Nós temos que lutar... – Disse Carol, ajudando a dragão a se levantar.


— Temos sim...


— Lilac, Carol... Eles estão diferentes... – Perguntou Milla, sentindo dores.


— Estão, Milla...


Mas havia algo errado com Lilac. Seu olhar evidenciava que estava usando seu Dragon Focus, porém não era só isso. O mesmo se diz a Carol e Milla: seus olhares não eram como o de antes. E a dragão, mostrando mais irritação em sua voz, diz:


— Eles estão nos menosprezando, causando caos e desordem e... machucando nossos amigos...


— Lilac, você tá pensando do mesmo jeito que eu tô... – Disse Carol.


— Desde Brevon eu não sentia o que estou sentindo, garotas... – Disse Milla.


E Lilac, olhando para frente, diz:


— Vamos com tudo. Sem arrependimentos...


— Hã? Lilac, do que você tá falando?


— Lutar com todo nosso poder.


— Pera... Peraí... Tu tá dizendo que...


— Você mesmo batizou, Carol. Você sabe do que estou falando...


— Tu quer que a gente lute usando o OP Mode?! 


— Sem dúvidas... Vamos com tudo.


— Mano... Tai algo que eu não esperava. Tipo, é sério mesmo?


— Nunca estive tão certa disso.


E Milla, confusa, diz:


— Lilac, você me disse uma vez que é perigoso a gente lutar com esse modo...


— Sim, é. Porém eu avisei que só iríamos usar em casos de extrema urgência. Sempre lutamos com nossos poderes limitados ao respeito que temos por todos. Porém a The Red Scarves não merece... Aliás, eles merecem sentir nosso poder total...


— Mas Lilac...


— ELES DESTRUÍRAM ESSA FLORESTA, NOS MACHURARAM E... ELES LEVARAM O VIKTOR! Eu não aceito isso... ELES ENVOLVERAM O VIKTOR!


O grito inesperado da dragão despertou o espírito de luta de Milla e Carol, que só ouviam ela continuar:


— Lutar pra proteger esse planeta é fazer o bem a todos que aqui moram... E falhar na missão é falhar com Avalice...


— Pode crer, Lilac... – Disse Carol, estalando os dedos.


— Temos que mostrar a eles querem somos nós! – Disse Milla, emanando feixes das mãos.


— Não preciso dizer mais nada. Vocês duas já sabem o que devemos fazer...


As três amigas se juntaram a gente dos três ninjas Bosses da The Red Scarves, os olhando como se estivessem prestes a explodir de fúria. Suas convicções eram as mesmas, onde até Milla mostrava irritação em seu rosto meigo e amigável. O momento demostrava que elas não estavam para brincadeiras dessa vez, até mesmo Carol tinha esse sentimento. E heroísmo era um estado que requer atitudes e Lilac tinha total ciência do que significava ter tal ato. E com os três ninjas se preparando para atacá-las, a dragão púrpura diz:


— Garotas... OP MODE! – Disse Lilac.


— OH YEAH! – Disse Carol.


— AHHH! – Gritou Milla.


Uma concentração impressionante de energia emanava em cada uma delas: Lilac era envolta por uma aura branca, que combinava com sua cor; Carol tinha seu corpo todo coberto por raios; e Milla com umas intensa aura verde, natural de seus poderes de feixes.


E Lilac, se colocando em base de luta, diz:


— Vocês vão pagar pelo que fizeram a todos! Hoje conhecerão o poder que todas nós guardamos para ocasiões que pessoas más e egoístas como vocês trazem a Avalice! Então... SINTAM O MEU PODER DE DRAGÃO!


Music: “Up of the Challenge” by Yoko Shimomura


OP Mode nada mais é que a maximização de todo o poder que Lilac, Carol e Milla carregam consigo. Diferente do poder que usam, nesse estado todas tem suas habilidades especiais aprimoradas, com mais golpes e técnicas inéditas. Seu nome é a abreviatura para “OverPower Mode”.

As três partiram juntas ao ataque. Com a aproximação das garotas, Dyona Taz diz:


— Haha! Então não entenderam a mensagem, caros companheiros. Acho que devemos colocá-las nos seus devidos lugares.


— Sim... Justamente! – Disse Mury Low, começando a concentrar seus poderes e indo em direção a Carol.


— Hm... Uma dragão que se achava o ser mais rápido de Avalice... Será uma delícia humilha-la novamente! – Disse Violett, indo ao encalço de Lilac.


Dyona Taz continuou parado, observando a luta, como de praxe. Entretanto, Milla entendeu isso, dizendo:


— Carol, Lilac... Eu cuido do Dyona Taz!


— Tudo bem... detona, Milla! – Disse Lilac.


— Esfola esse figurante do Beastars! – Disse Carol, executando um pulo.


O cenário se tornou mais caótico que estava antes, com o choque de poderes acontecendo.


Entre Lilac e Violett, a velocidade era o que ditava a luta, com as duas trocando socos e chutes incessantemente. Mas dessa vez Lilac se esquivava ao pé de igualdade contra a vulpina, que diz:


— Então estás levando a sério dessa vez essa luta. Que pena... Eu não vou ter pena de você, dragão. 


— Existe uma grande diferença entre nós, Violett Scalett...


— Hm... Interessante. E posso saber o que se trata?


E do nada, como que por mágica (ou teleporte), Carol apareceu e golpeou Violett com:


— WILD KICK! – Disse, executando sucessivos e potentes chutes contra a raposa, voltando a lutar contra Mury Low em seguida.


E com a vulpina sendo jogada para longe, Lilac concluiu:


— Eu tenho amigas de verdade! Valeu, Carol!


— Tamo junto, heroína! Nyah!


E passando o bastão para Carol enquanto Lilac seguiu contra Violett, a felina verde combatia o panda vermelho de cor escura, com ele dizendo:


— Justamente... Você novamente não está em pé de igualdade comigo!


— Aí, maluco... Escuta bem: eu vou te dar um sacode tão sinistro que tu vai ficar meses falando fofo, tá ligado? Então segura a mamona!


Ferozmente, Carol desferiu vários golpes com suas garras afiadas, surpreendendo o red panda. Não pela velocidade e sim pela forma selvagem que a felina estava lutando. Ele, tendo dificuldade em evitar os ataques, diz:


— O que? Esse nunca foi seu estilo de lutar, justamente!


— Tô muito fula contigo, maribondo! Se eu tô aqui é pra te esfolar! E pode esperar, cara... Tu tá lutando com a profissa brawer aqui!


E logo após ouvir isso de Carol, Mury Low executou um poderosíssimo chute, que estava emanando energia de sua perna. Mas antes que atingisse Carol, Milla apareceu e executou:


— SUPER SHIELD... – Disse, formando um forte escudo, defendendo o golpe.


— O que?! Você está... – Tentou dizer Mury Low. 


— ... BURST! AHHH! – Gritou Milla, executando um poderoso golpe.


Um feixe de energia sólida como uma ametista se formou do escuro de Milla, atingindo o red panda em cheio, fazendo com que ele fosse jogado para longe. E Carol, correndo em sua direção, diz:


— Milla... tu é braba, menina!


— Obrigada! Mas ainda não vencemos!


— Tô ligada... Mas esse cara de traquinas vai ver só a diferença entre bolacha e biscoito!


Após ajudar Carol, Milla se encontrou contra Dyona Taz. Seu adversário foi o responsável por uma eliminação precoce no torneio T.O.R.M.E.N.T.A e isso ainda a incomodada. Ela, de pé frente ao lobo, diz:


— Eu sempre tive a curiosidade de descobrir coisas...


— Hm? Você já descobriu a derrota uma vez, menina. Quer conhecer sua morte? Basta continuar com essa sua loucura de querer continuar lu... – Tentou dizer, sendo surpreendido.


Eu disse “surpreendido” pois sem cerimônias Milla executou um Super Shield Burst para trás, ganhando uma velocidade extraordinária em direção a Dyona Taz e desferindo:


— BLASTER PUNCH!


O punho direito de Milla de energizou com um feixe sólido, golpeando o lobo com uma força fora do comum que a canina costumava mostrar, afundando sua mão na barriga e o jogando para longe. E ela, o olhando e assoprando o próprio punho, diz:


— Acabei de descobrir esse golpe. E eu gostei do efeito!


Com o lobo caindo, Lilac passou por ele ao mesmo disputava com Violett velocidade, enquanto dizia:


— Espero que tenha sido de seu gosto, Dyona Taz. Porque isso só foi o começo!


Mas a raposa ninja acompanhava a dragão, que até ela diz:


— Você está bem rápida, Violett. Embora não tenha sido adquirido por esforço e competência sua...


— E isso muda o fato que eu já a subjulguei hoje? Haha... É questão de tempo de eu te humilhar novamente. Sua velocidade é muita, mas perto da minha não passa de um meteoro contra uma estrela!


— É mesmo? Sério que você está falando isso pra mim? Você não sabe com quem está falando...


E enquanto corria, Lilac praticamente sumiu, causando espanto a raposa, que diz:


— Mas o que...


E Lilac, ainda fora do alcance de visão de Scarlett, diz:


— E então... Já me achou?


— Hã? Cadê você?! – Disse, procurando Lilac enquanto corria a uma velocidade impressionante.


Acontece que Lilac acompanhava Scarlett correndo de costas nas costas da raposa. Uma manobra incrível e inesperada, que a vulpina demorou para perceber. A dragão então executou um salto, dizendo:


— Porque não tenta me acertar?


— SUA DESGRAÇADA!


Incontáveis socos e chutes são desferidos por Violett, com Lilac se esquivando sem dificuldade alguma, com ela dizendo:


— Você parece estar em câmera lenta pra mim, sabia?


— Miserável! Eu irei acabar com você! – Disse, executando um salto.


Violett pelo visto não entendeu o recado que a dragão púrpura lhe deu: Lilac simplesmente salto como uma velocidade impressionante e diz:


— RISING SLASH... – Disse, executando um poderoso uppercut.


A dragão golpeou Violett sem pena, intensificando o gole usando seu cabelos. E isso não foi tudo:


— ... TWO TIMES! – Disse, a golpeando novamente com um segundo uppercut.


Lilac emendou dois golpes consecutivos, surpreendendo a raposa, que vai ao chão. Ela, se levantando, diz:


— Essa dragão desgraçada... *Eu mal consegui vê-la...* Eu juro que eu vou acabar com a sua vida!


— Acho que terei de diminuir bastante minha velocidade pra que você faça isso... – Disse Lilac, aterrissando.


— Não se ache, dragão!


— Você poderia falar um pouco mais rápido? Eu te ouvi dizer “eu sou lenta”.


Lilac então parou de correr, com Violett fazendo o mesmo. E com as duas em base de luta, a dragão diz:


— Nossa, você foi bem rápida em parar. Acho que está cansada...


— NUNCA! Você está diferente, dragão... E isso me irrita!


— Então fui efetiva. Era isso que eu queria!


— Insolente!


E como uma flecha, Lilac correu para a frente da raposa e, começando a girar, era como se ela fosse executar seu ataque Ciclone. Mas dessa vez era diferente: ela passou a fazer o movimento na horizontal, puxando para si várias pétalas de cerejeira. O seu aspecto era belo, como disse o desabrochar de flores a primavera. Mas por detrás disso Jandira um golpe novo poderoso, pois a dragão púrpura formou um lindo turbilhão de pétalas e, correndo por entre eles, diz:


— CHERRY PETALS CRASH!


Lilac atravessou Violett quase como se estivesse se teletransportado por entre ela, com as pétalas de cerejeira atingindo uma velocidade impressionante em seguida, se transformando em poderosas lâminas, retalhando a ninja e fazendo com que fosse jogada contra uma árvore alí próxima, chegando a quebra-la ao meio. E com a raposa caída, Lilac diz:


— Gostou do meu novo golpe? Ele combina com você só na cor. Porque, ao contrário de você, é forte.


— Dragão desgraçada... Você nunca será mais forte que eu!


— Eu cansei de te ouvir. Na verdade estou cansada de todos vocês! – Disse, ainda sentindo dores –Ahh... Esse golpe...


— Poderoso? Só foi um simples golpe e você já está no chão... Essa dragão aqui está demais pra você?


— Grr... CALE A BOCA! – Disse Scarlett, se levantando e correndo contra Lilac.


A toda velocidade, a raposa começou a concentrar seu poder nas mãos e, fazendo um movimento ultra veloz com seus braços, diz:


— KATANA VORPAL DASH!


Usando suas próprias mãos, Scarlett conseguiu atingir uma velocidade que fez com que transformasse suas mãos em verdadeiras espadas, mirando o dorso de Lilac. E quase a acertando, bastou um movimento para que a dragão se esquivasse sem maiores problemas. Demonstrando bem o que aconteceu, Scarlett se movimentou a centésimos de segundos tem seu ataque poderoso, que fatalmente atingiria alguém. Porém Lilac se moveu a milionésimo de centésimos de segundos, quase que a vendo se movimentar em câmera lenta. Embora Lilac não se mova a velocidade da luz, sua liberação de energia lhe possibilita atingir ao Mach 3, permitindo essa leitura de luta.


E durante o movimento de Scarlett, naquele mesmo momento Lilac pensou:


— *Scarlett, você teve tudo por um breve momento de sua vida. Se rendeu a cobiça de ficar mais forte usando coisas erradas. Seu erro foi em sucumbir ante um ganho de poder sem esforço e merecimento. E por isso, como prova de minha revolta contra você, será vítima de meu mais novo golpe...*


Era de fato um acontecimento único, onde viemos sob o ponto de vista de Lilac. Ela, por estar em uma velocidade muito acima de sua média, se posicionou como se fosse executar um Dragon Boost, mas havia algo diferente. Seus olhos se iluminaram levemente e, tomando impulso, executou o:


— MAXIMUM DRAGON SLASH!


Incalculáveis golpes atingem Violett com toda a força possível numa velocidade impressionante, quase como se fosse um flash de luz. E num piscar de olhos Lilac aterrissou próximo a Violett que, imóvel e com olhar distante, nada dizia. Mas a dragão púrpura, a olhando nos olhos, diz:


— Você deve ainda estar recebendo meus golpes...


E segundos depois, a raposa vai ao chão, desacordada. Sob o olhar de Lilac, a dragão voltou a dizer:


— Até pra você descansar demora muito... Tss. E ainda perdeu o fôlego... Você perdeu, rosinha! – Disse, passando o polegar no pescoço.


E na disputa de velocidade, Lilac derrotou Violett rapidamente.


E indo até Carol, que lutava contra Mury Low, a felina trocava socos e chutes contra o red panda, que diz:


— Justamente... Você era uma das melhores do clã e decidiu abandonar tudo... Será sempre uma perdedora fracassada.


— Ah que bunitin, meudesu! Deve ter ficado a tarde toda decorando essa fala medíocre só pra levar um piau bunito no fim! – Disse, pegando uma enorme pedra que estava ali próximo – OLHA O PEDREGULHO DO SEU SAPATO!


A pedra era mesmo grande e bem pesada, mostrando que Carol era mesmo muito forte. Mury Low até se assustou, se esquivando por pouco. Ele, voltando a se aproximar de Carol, diz:


— Idiota! – Disse, desferindo vários socos tentando acertar Carol.


E eu disse “tentar”, pois Carol logo após os os ataques poderosos de Mury Low, executou um salto para uma árvore, onde se apoiou. E o red panda, percebendo isso, arremessou várias kunais, forçando a felina a correr pela vegetação e se jogar contra uma outra árvore. Em seguida, ela diz:


— Aí, ninjita do clã mais fracassado que existe... Tá precisando assistir mais Boruto, hein. Pessoal lá consegue acertar uma kunai numa molécula!


— Cale-se, justamente!


— “Justamente” eu vou ter que te esfolar, felpudo trevoso! Prepara seu golpe poderoso aí pra tu fazer sua pontinha básica pra eu começar o massacre!


— Desgraçada! – Disse, concentrando seu poder em uma de suas pernas – ENTÃO TOME ISSO! SCARVES GUILHOTINE! AHHH!


Uma enorme lâmina se forma ao movimentar do chute só red panda, que vai em direção a Carol. Não somente um mas vários deles foram arremessados contra a felina, que usou de suas habilidades para evitar a todos.


E Carol, energizando seu corpo, logo fez aparecer um tipo de arma, como se fosse uma shuriken, mas circular. Porém parecia tão cortante como uma. E ela, arremessando contra seu inimigo, diz:


— JUMP DISC!


Comparado ao enorme Scarves Guilhotine de Mury Low, a arma de Carol era pequena, mas seu poder era maior, anulando as lâminas e surpreendendo o ninja.


— O que?! Mas como?!


— “Justamente” tu tá ferrado, fi! Vai mandando mais aí pra deixar dramático! Já jogou Street Fighter de rodoviária? Então... Manda ver!


E como Carol sugeriu, Mury Low continuou a executar seu golpe, enchendo o lugar de suas lâminas. Mas Carol, correndo no solo, executava saltos espetaculares e, estando em espiral no ar, esbanjava categoria e agilidade. De fato suas qualidades como felina sobrepujavam Mury Low que, num ato desesperado, executou um movimento mais concentrado, deixando seu golpe maior e possuindo um raio muito maior de destruição. Carol estava frente a uma gigantesca lâmina, que era tecnicamente impossível de esquivar.


— HAHAHA! Justamente! Você nunca vai se esquivar di... – Tentou dizer, sendo interrompido.


Vendo a lâmina ficar mais próxima, Carol executou um é simples salto, dizendo:


— Cara, que imbecil... “Ah vô mandar um golpe maior pra pegar ela no pulo, ain... “ Que cara clichê do caramba... – Disse, executando o golpe – JUMP DISC WARP!


Ao arremessar seu disco cortante poderoso, ela rompeu a lâmina, com a arma de Carol seguindo até Mury Low. Mas, para a surpresa do ninja, do disco surgiu a felina a sua frente e, ainda no ar, diz:


— Locutor, capricha aí... E galera que tá lendo, segura a agitação aí, hein. Não vou pegar leve com esse ninjita... E conta os hits, tá? – Disse, fazendo seu disco brilhar.


Sem absolutamente lógica alguma, a moto de Carol apareceu de dentro do disco, com Carol montando no veículo, dizendo:


— LET’S GO! E toma essa giletada do Guile! – 1 HIT COMBO!


Carol golpeou Mury Low com um golpe com sua moto, a puxando para frente e executando um movimento mortal circular. O golpe foi poderosíssimo! Enquanto o red panda caía, Carol guardou novamente sua moto (leitores, que coisa sem lógica!) e levou suas garras a frente e executou o:


— WILD CRAWS! AHHH! – 4 HIT COMBO!


Uma sequência destruidora retalhou o corpo de Mury Low com suas garras, mostrando dor em seu rosto. Prontamente Carol não parou, dizendo em seguida:


— TOMA, TREVOSO! JUMP KICK! – 8 HIT COMBO!


Durante o pulo, Carol desferiu uma sequência de chutes poderosos contra o dorso do ninja, causando muito estrago. Mury Low estava inerte, já quase perdendo a noção. Mas a felina não terminou, dizendo:


— BOOT SWIPE! AHHH! – 9 HIT COMBO!


Um chute devastador, muito mais forte que qualquer outro golpe que Carol desferiu até hoje, atingiu o red panda ninja, o jogando para cima. E enquanto estava em queda livre, Carol diz:


— Hora do último golpe... Esse cara vai sentir na pele o que é tentar sair no braço comigo! Sou Brawler, vagabundo! Galerinha do mal pra lutar contra mim tem que ter muita garra, porque se não tiver vai pra vala! Não existe ser dessa terra que suporta três minutos de vale tudo comigo! Então, nesse último golpe, eu vou reunir toda a minha energia e te dar um chute tão forte que com certeza vai virar meme! E pra ficar legal, vai a homenagem pro Fenômeno!


E Carol, no momento que Mury Low estava caindo, olhou para cima e disse:


— OLHA A JABULANI VINDO, GENTE! PHENOMENAL DESTROYER FINISH! – 10 HIT COMBO!


Reunindo uma grande soma de raios em sua perna direita, que se iluminou por tanta energia reunida, Carol executa um avassalador chute em Mury Low, o atingindo violentamente em seu rosto e... (Hã? Mas o que é isso?! Eu não sei o que está acontecendo! Que música futebolística é essa tocando aí?!)


 


 


 


 


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— Hahahaha! Ronaldinho Sócer! – Disse uma voz metalizada e sinistra. (Que está acontecendo aqui?!)


Mury Low voou até uma grande árvore, se chocando contra ela. E ele, gemendo de dor, tentou dizer:


— Ah... Carol Tea... Eu vou te... – Disse, desmaiando em seguida.


E a felina, olhando para o red panda, diz:


— Hoje eu vou pedir música no Fantástico... Tem jeito não, ninjita. Toda vez que tu aparece é mais um 7 a 1... K.O! YOU LOSE! – Disse Carol, dançando ao estilo “Oranje Justice” –ヾ(・ω・*)ノ


Em tom de zoeira, Carol terminou sua luta “jogando um bolão” (não acredito que eu disse isso...).


(Alguém poderia me dizer o que aconteceu mais cedo?)


E seguimos então pra Milla. A pequena canina caminhava para próximo de Dyona Taz, que anteriormente havia recebido um forte golpe. Porém era visível ele seu puder de luta se diferenciava dos demais, já que havia caído de pé, mesmo com o poderoso movimento recebido. Milla, ao estar a média distância do lobo, diz:


— Você gostou do meu golpe novo?


— Hm... Foi forte, mas vai precisar mais que isso pra me derrotar, menina. É uma causa impossível.


— Impossível? Fizemos muitas coisas impossíveis nesta jornada. Estou cansada de ouvir que as coisas são impossíveis ou inúteis. Essas palavras não significam nada para nós, sabia?


— Palavras inúteis vindo de uma mera criança sonhadora. Pode ter aflorado seu poder mas já uma diferença muito grande entre nós. Você não passa de uma pobre menina que imagina coisas. Está explorando o mundo agora e pensa que já aprendeu de tudo? Não me faça rir.


— E se eu te mostrar o que aprendi até agora? Talvez mude de opinião sobre mim...


— Tanto faz. O final dessa luta eu já sei qual será...


Disposta a mostrar o contrário, Milla partiu pra cima de Dyona Taz com toda velocidade que tinha. Usando seus poderes de feixes para ganhar impulso, o lobo diz surpreendido mais uma vez, tendo bastante dificuldade para desviar dos consecutivos golpes do Crane Combo da canina. Socos e chutes ferozes, com movimentos plásticos e potentes eram desferidos por Milla, fazendo com que Dyona Taz precisasse recuar. Pressionado, ele se irritou, pensando:


— *O que?! Essa menina está... ELA ESTÁ ME FAZENDO DAR PASSOS PRA TRÁS?! Não... Isso é inadmissível!*


E ele, tentando contra atacar, tentou lhe aceitar com:


— TERROR HUMMER!


Porém Milla usou seus feixes para desviar para baixo, evitando o golpe. A canina então se aproximou mais e o acertou vários Crane Combos em seu dorso, o frustrando ainda mais. Irritado, investiu contra ela, dizendo:


— Um ser tão insignificante que sequer saiu do colo não vai me vencer!


— Quer apostar que eu vou? – Disse, concentrando novamente seus poderes.


Dyona e Milla então passaram a correrem paralelos aos outros, com a canina em suas quatro patas. O lobo, tentando surpreende-la, concentrou prestes rubros em suas duas mãos e diz:


— TOME ISSO, INSETO! RED SCARVES SHURIKEN!


Não somente uma mas várias shurikens vermelhas formadas com a energia de Dyona Taz foram arremessadas contra Milla que, mostrando confiança, pensou:


— *” Se seu inimigo lhe atacar com seu maior poder, use isso contra ele...” foi o que minha mestra me disse, então...*


A cada uma das shurikens vermelhas arremessadas em sua direção, Milla usou seu Shield para refletir os projéteis de Dyona, jogando a todos contra o logo. E por ter sido um “re-contra ataque”, a agilidade de Milla foi um fator fundamental pra fazer com que fosse impossível esquivar: Dyona recebeu todos os seus shurikens, lhe causando um dano devastador e impetuoso por parte de Milla. O lupino acinzentado foi jogado contra uma parede de pedra maciça, fincando seu corpo até. Mas Milla veio atrás, sem parar com o ataque. Concentrando ainda mais seus poderes de feixes mas mãos, ela diz;


— MEGA PHANTOM BEAM! AHHH!


O feixe absurdamente poderoso de Milla atingiu Dyona totalmente, causando ainda mais danos ao seu corpo e marcando sua silhueta na pedra. Mas, durante de seu oponente imóvel, ela diz:


— Escute bem, Dyona... ESCUTE BEM O QUE EU VOU TE DIZER! Eu posso ser pequena, mas nem por isso eu sou menor que você como pessoa! Eu posso ter pouca idade, mas mesmo assim eu tenho inteligência! Então quando você se recuperar disso tudo, eu quero que você sempre se lembre de mim como a pessoa que nunca será enquanto estiver fazendo coisas ruins! E por isso eu irei te mostrar meu golpe ainda mais poderoso... que eu vou descobrir os efeitos dele agora!


Os olhos de Milla brilhavam, com raios verdes formando feixes que eram concentrados em suas duas mãos, que estavam juntas. Logo uma enorme concentração de energia emanava da unificado se suas mãos. Porém havia algo diferente: o ar ao redor de Milla começou a trazer frio, esse sentido por Dyona, que tentou dizer:


— Ah... Esse frio...


Milla havia dobrado o ar com a maximização de seus poderes, reunindo uma concentração de ar frio isolado por seus poderes de feixes. Logo flocos de feixes frios começaram a aparecer, com ela dizendo:


— ARCTIC GREEN SNOW BEAM! AHHH!


Bom tia sua fúria, Milla jogou contra Dyona sei mais novo golpe, fazendo o impossível acontecer: a pequena condensou o ar frio da região e o colocou junto a seus feixes, fazendo gelo! Como alchimist que era, a pequena canina com certeza estava desenvolvendo esse golpe a muito tempo. Os efeitos foram devastadores, com um incrível jato de feixes congelante saindo das mãos de Milla, deixando um rastro de gelo verde e atingindo Dyona. Não o congelou, mas os danos foram multiplicados. E ele, totalmente inerte, se desprendeu da pedra, indo ao chão coberto de gelo verde em seguida, dizendo:


— Essa garota... é um... monstro...


E Milla, vitoriosa, ouviu o que Dyona disse. Voltando a andar para próximo de suas amigas, ela diz:


— Eu não sou um monstro... mas vocês são pessoas ruins. Eu sou Milla Basset e sou discipula de Neera Li e aliada de Lilac e Carol! Então pode ter certeza que eu estou junto com as pessoas certas!


A vitória congelante foi concretizada. Com isso, todos os ninjas Bosses da The Red Scarves caíram diante o Team Lilac, mais forte e inabalável. Milla, ao olhar para o meio, viu Lilac e Carol impressionadas com o que acabaram de ver, com a felina dizendo:


— Maluco... Que que tu fez aí, menina?!


— Eu o derrotei.


— E que golpe é esse aí?! Mano, tô pasma!


— Milla, quando você aprendeu isso? – Disse Lilac, surpresa.


— Eu queria fazer algo que eu já vi minha mestra fazer. Ficou parecido, mas não igual...


— A tsundere de gelo faz isso?! Caraca... – Disse Carol, assustada.


Mas Lilac não estava pra brincadeiras. Ela logo diz:


— Temos que entrar no pavilhão pra salvar o Viktor!


— Vamo nessa! – Disse Carol.


— Sim! Vamos! – Disse Milla.


Mas antes que dessem mais um passo, Lilac recebeu uma chamada de ninguém menos que Arthemis, que diz:


— LILAC?!


— Hã? Arthemis?!


— Oh que bom! Lilac, estou de volta! A comunicação retornou!


— Arthemis, vamos entrar no pavilhão! O Viktor e a Lenzin estão lá dentro e... – Tentou dizer Lilac.


— GAROTAS, PROTEJAM-SE!


— Arthemis, o que...


Uma forte explosão ocorre de dentro do pavilhão, com a onda de choque jogando as garotas para bem longe. Logo toda a área é atingida e, junto a isso, as vinhas se devompunham rapidamente. Após alguns segundos, as garotas, tontas e confusas, se levantavam desesperadas, com Lilac gritando:


— VIKTOR!


Uma explosão ocorreu e com origem no pavilhão. O terror tomou conta de todo o time Lilac, assim como o de Arthemis...


Continua


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Em breve o Side B



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Autor(a): the.hunterx

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 2



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  • Tesl4 Postado em 23/05/2020 - 15:47:25

    Incrível. :-)

    • the.hunterx Postado em 23/05/2020 - 21:35:30

      Olá. Muito obrigado. Espero que esteja se divertindo com minha fic. Até. E boa leitura.


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