Fanfics Brasil - Crônicas: o futuro do Sallo Temple - Parte 2 Freedom Planet: Faith & Shock

Fanfic: Freedom Planet: Faith & Shock | Tema: Freedom Planet


Capítulo: Crônicas: o futuro do Sallo Temple - Parte 2

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Olá, leitores, como estão?


Hoje trago a vocês a segunda parte da saga do Sallo Temple.


Espero que gostem.
Divirtam-se.


Música 1: https/youtu.be/Wx2jK1RPTn0


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Millennial Neighborhood Association | Manhã


Salão Milenar do Conselho de Artes Marciais e Doutrinas dos Templos de Shang Tu


Era uma construção sólida e bastante antiga, onde seus altos pilares em mármore branco suportaram épocas de conflitos e guerras por toda Avalice. Sua arquitetura oriental, que arremetia a chinesa, contemplava a todos por sua imponência e luxo, por seu assoalho todo feito em granito esmaltado e com runas antigas, onde podíamos ver ideogramas gravados em toda a extremidade do lugar. Nas paredes, estandartes diversos de todos os templos de Shang Tu, onde quatro atualmente eram destacados frente aos demais. Seu poder de influência dizia por si só. E ao fundo do salão, em uma sacada, lá estavam os representantes de cada um dos quatro influentes e, ao centro, o presidente do Conselho Master Hiryu. O urso albino, que vestia um traje oriental totalmente preto, sempre usava uma máscara que lhe cobria a boca e nariz, mas em sessões como essa a retirava em sinal de respeito aos membros. Seu olhar, cujos olhos eram da cor bege, na maioria das vezes dekonstava serenidade e calma, o que trazia ordem as reuniões. E ele, começando o compromisso, diz:


— Tenhamos início a proclamação do pedido de alocação do Sallo Temple pela décima quarta monge Xiaohuang, discípula de Zhianguxan e detentora do estandarte da Xiaomi Temple.


A lince então tomou a palavra:


— Master Hiryu, é uma honra receber ao templo toda a história desse respeitado clã.


E ao seu lado, mostrando Indiferença e, principalmente, ironia e deboche, estava uma tubarão (é isso mesmo!). Ela vestia uma roupa de combate onde as peças eram um short da cor vermelha e uma blusa regata de mesma cor que lhe cobria o busto. Seus cabelos azuis cheios e com pontas se destacavam de sua cartilagem acinzentada com manchas mais escuras próximo a sua mandíbula, com seus olhos azuis quartzo penetrantes se destacando como seu físico super desenvolvido. Se tratava de Alie Sha, que diz:


— Hunf... Falou a feiosa que se aproveita dos outros pra crescer. Hahaha! Que piada...


— O QUE?! COMO OUSA? O que você está dizendo, Alie Sha? – Perguntou Xiaohuang.


— Feiosa. Se aproveita dos outros pra crescer. Piada. Pronto, revisto e resumido. Duas gemas, por favor.


Xiaohuang partiu como uma flecha para cima da tubarão que, mostrando um sorriso debochado, diz:


— Fala a verdade, bonitinha: chamei sua atenção, não foi?


— VOCÊ SEMPRE TEM QUE ABRIR A SUA BOCA GRANDE COM ESSES DENTÕES PRA TENTAR ME PROVOCAR, SUA MAROMBADA MALTRAPILHA!


— EI! – Disse, de pé e encarando a monge – QUEM VOCÊ ESTÁ CHAMANDO DE MALTRAPILHA, SUA MAGRICELA ANÊMICA?


— VOCÊ, MONTANHA DE MÚSCULOS ACÉFALA!


— DESNUTRIDA SEM TALENTO!


— DENTUÇA FEDORENTA!


As duas quase estavam se agredindo, com Master Hiryu bastante constrangido por sinal. E com um de seus olhos estalando de vergonha, ele diz:


— Vocês duas, estão a deixar suas pessoas cair em chacota entre ambas... Não admitirei esse comportamento, por menor.


Elas no mesmo instante perceberam onde estavam e na frente de quem agiram daquela forma. Isso foi o suficiente para que recuassem em suas investidas:


— Peço desculpas, Master Hiryu – Disse Xiaohuang, reverenciando envergonhada.


— Mil perdões, Master Hiryu – O mesmo fez Alie Sha.


Restabelecida a ordem, Master Hiryu tomou a palavra:


— Aos demais do excelentíssimo conselho, tens como direito exporem por agora opiniões suas.


E uma felina de pelugem escura mas brilhosa, que vestia uma canga vermelha que lhe cobria as pernas, um top em seu peito e um manto rubro sobre suas costas e cabeça, tinha longos cabelos vermelhos e belos olhos verdes esmeralda, se levantou e, mostrando ter uma voz suave e sussurrante, diz:


— A mim... eu prefiro abster... dessa opinião.


— Poderia eu saber de tal decisão, lady Tullipa? – Perguntou Master Hiryu.


— O Sallo Temple... deveria pertencer... a ele mesmo. Tenho ciência das leis... embora não concorde. Entretanto... prefiro calar-me... e não fazer parte... disso tudo.


Xiaohuang, olhando para Tullipa, mostrou um pouco de irritação em seu olhar, mas só pensou:


— *Essa felina sequer é original de nossa cidade. Na minha opinião ela deveria voltar para Great Desert hoje mesmo... Pelo menos tem noção do ridículo e não vai atrapalhar a conquista de meu clã. Falta pouco...*


O urso albino, mostrando mais de sua serenidade, voltou a suas atenções a uma canina com pelugem amarronzada e trajada com uma roupa chinesa de rituais espirituais (parecido com o de Lenzin), usando short de compressão da cor preta e uma blusa chinesa com mangas da cor preta com detalhes dourados. Sobre sua cabeça usava um chapéu com um selo de harmonia, com cabelos marrons presos com franjas que contornava seu rosto e lindos olhos cor de mel, além de óculos pretos. Ela, olhando para o presidente, diz:


— Meu clã preferiu abster dessa decisão.


— Sob qual justificativa, shifu Moonlight? – Perguntou Hiryu.


— Uma decisão como essa não cabe a nenhum clã. Como lady Tullipa se expressou, tomo as palavras dela como as minhas.


Alie Sha estava inquieta ao ouvir isso, dizendo:


— Então é isso? Onde uma vai, a outra também vai?


— Algum problema, monk Alie Sha?


— Está todo mundo abrindo mão de falar a própria opinião! O que a Xiaohu-feia quer fazer é muita vigarice!


E vocês acham que a fei... Quero dizer, Xiaohuang iria ficar calada, não mesmo:


— CALE-SE, SUA TROGLODITA TAGARELA! EU SÓ ESTOU PEDINDO O QUE ME É DE DIREITO!


— VAI COMER MAIS LAMEN ANTES DE FALAR COMIGO, SUA TÁBUA AMBULANTE!


— BISCATE!


— RANZINZA!


— GREMLIN A PÃO DE LÓ!


— TROLL DO PÉ GRANDE!


Master Hiryu, com sua palavra, resolveu rápido:


— Vocês duas... Já estão por passar dos limites, ademais. Punições pode-lo-ei fazer-lhes!


As duas calaram a boca Imediatamente. De fato, a ordem que o urso albino trazia ao conselho era exemplar e todos pareciam respeitá-lo sem questionar sua autoridade. Mas ainda restava um pouco mais do que Moonlight queria dizer:


— Sei que todos estão fazendo o melhor, mas a situação do Sallo Temple é demérito de sua administração. Sei que estou sendo um pouco dura nas minhas palavras, mas sou sincera. Então irei oferecer apoio ao Clã Sallo... porque eu gosto do que fazem para os internos do Orfanato.


— Hm... Partindo de mim, fait accompli (“assunto consumado” em latim). Obséquio por, entrem Brendan e Bonnie Sallo ao salão.


Em seguida, uma das curadoras do prédio milenar trouxe os irmãos até próximo a bancada. O clima não era dos melhores, onde os dois mostravam-se abatidos, com um semblante de derrota. Sob sua empatia, Master Hiryu disse:


— Brendan e Bonnie Sallo... Antes de transcorrer ao trato, permitam-me expressar meus sentimentos a vossa senhoria. Tanto sinto sua dor como vejo-me no compromisso de prometer-lhes total zelo para com os internos do Orfanato Sallo Family ao longo.


E o coelho, segurando suas lágrimas, diz:


— Façam logo o que vocês querem fazer. Isso vai nos poupar de mais dor...


Alie parecia a única que se importava com tudo que estava acontecendo. Não que os outros representantes não estivessem, mas ela não abriu mão de sua palavra:


— Injustiça mudou de nome pelo jeito.


— Monk Alie Sha, qual sua posição ante ao assunto? – Perguntou Master Hiryu.


— Fula da vida com essa lei medíocre! Gente, digam a verdade: onde já se viu templos absorverem a outros assim, do nada? E a história dessa gente, não se importam? Sério, não estou nem criticando vocês duas que se abstiveram e sim da Xiaohuang! Isso que ela está fazendo é passível de investigação, assembléia, CPI...


— São leis antigas e dogmáticas, monk Alie Sha – Disse Xiaohuang – Então não cometa arbitrariedades para que não seja punida severamente. Não estou cometendo crime algum e tenho pleno respeito a Brendan e Bonnie Sallo... e prometo levar sua casa ao mais alto posto entre todos os templos. Vocês serão honrados pelo Xiaomi Temple.


A tubarão não estava satisfeita, mas a lince fez valer a lei de doutrinas. Não havia o que ser feito. Logo os quatro representantes se levantaram, frente a seus estandartes na seguinte ordem:


 


ALIE SHA | PULEUN TEMPLE 🌀


Clã: Sha


Arte Marcial: Hapkido 


합기도


Doutrina: Wanjeonhan Him, Wanjeonhan Jasingam


완전한 힘, 완전한 자신감 


(Força plena, confiança total)


 


XIAOHUANG | XIAOMI TEMPLE 🌟


Clã: Xiaomi


Arte Marcial: Shang Tu Yemao


上土野猫 


(Felino Selvagem de Shang Tu)


Doutrina: Tian Lianhua


天莲花 


(Flor de Lótus Celestial)


 


TULLIPA | VIN TEMPLE ♦️


Clã: Vin


Arte Marcial: Calea Rouei Roșii 


(Caminho do Orvalho Rubro)


Doutrina: Mii de Nuanțe de Roșu 


(Mil Tons de Vermelho)


 


MOONLIGHT | JINGSHEN TEMPLE ⚫


Clã: Jingshen


Arte Marcial: Jingshen Hexie 


精神和谐 


(Harmonia Espiritual)


Doutrina: Niepan Chaoyue Jingshen Jingjie


涅槃超越精神境界 


(O Nirvana Transcende a Magnitude Espiritual)


 


E Master Hiryu, com a definição acertada, começou a cerimônia de junção do Sallo Temple ao Xiaomi Temple.


— De acordo com a lei XVIII, parágrafo VI, um templo não poderá ficar mais do que cinquenta anos sem que haja doutrinas ou artes marciais praticadas em seu Campus, caso contrarie, um templo outro poderá exigir sua posse. Sendo assim, despojo-ei ao zelo do citado Sallo Temple ao Clã Xiaomi. Se alguém se opõe a decisão, diga-me agora ou desde sempre cale-se.


Brendan e Bonnie, embora revoltados com a decisão, sequer esboçaram algum manifesto. E diante o silêncio... Bem, houve um ruído após isso, que fez com que. Master Hiryu interrompesse com a cerimônia. Logo todos olharam curiosos para o portão principal, que estava fechado.


Estava.


De forma inesperada, o portão se abriu, como se fosse de alguém aplicando um poderoso chute... e foi isso mesmo!


Com todos observando surpresos para o imenso portão, a luz do dia ofuscava seus olhos, onde havia uma pessoa... Sua silhueta era familiar, mas a dificuldade de descobrir quem era continuou, se mantendo o mistério. E eis que uma voz jovial e feminina, em tom de crônica, começou a ser ouvida:


“Sob este céu azul, a chama da esperança abraça aos justos e destemidos. Onde houver sentimentos negativos, sempre haverá alguém que buscará mudar a situação, fazendo assim um sorriso nascer nos rostos dos oprimidos. Vocês não tem poderes aqui... pois a justiça e a força de vontade dos verdadeiros heróis triunfará frente aos opressores!"


♪Música: Samurai Shodown RPG Opening♪


Composer: SNK


Pétalas de cerejeira foram vistas, voando ao vento...


Alguém caminhou, segurando um estandarte em mãos, com uma jaqueta de budo como adorno, um ode a sua imponência...


Suas características ficaram mais evidentes, deixando sua silhueta mais visível...


A mesma voz destacou os elementos de nirvana:


Metal - 金屬: o destino e o amor


Água - : a honestidade e o conhecimento


Madeira - 木頭: a bondade e a inovação


Terra - 地球: a harmonia e a lealdade


Fogo - : a emoção e a comunicação


“Todos os elementos mostram o que falta ao mundo onde vivemos. Como vocês são tão cegos ao não perceberem o óbvio? Avalice é viva, não se esqueçam... JAMAIS!”


E desta vez, a mesma voz foi ouvida mais alto, com os dizeres:


— Para proteger o mundo da devastação!


Para unir as pessoas de nossa nação...


Para denunciar os males da verdade e do amor...


Para estender o MEU PODER às estrelas!


Trovões foram ouvidos, caindo no solo como arpões...


E um feixe de luz mostrou perfeitamente quem era afinal. E com vocês, caminhando em um cenário tipicamente japonês, em um lindo campo gramado com pétalas de cerejeira enfeitando ao fundo, era a felina verde selvagem que todos conheciam, dizendo:


— A árvore tem que ser de cerejeira e a garota só poderia ser euzinha... SOU CAROL TEA, A BADGIRL NÚMERO UM DE TODA AVALICE... E EU VOU PUNÍ-LOS EM NOME DA LUA! Já sentiram seu cosmo hoje? – Disse, fazendo pose épica.


Só que outro ruído foi ouvido. Um barulho seco e... glacial. Seguindo a toda velocidade conta Carol, a felina verde selvagem badgirl precisou usar de toda sua força para se defender do ataque colossal da panda overpower oficial Neera Li, que gritou:


— CAROL TEA, SUA DESORDEIRA DESGRAÇADA! VOCÊ ESTÁ PRESA POR INVASÃO E DESTRUIÇÃO DE PATRIMÔNIO!


— COMO É?! – Gritou Carol, assustada até a alma – QUEM APERTOU O BOTÃO PRA TE INVOCAR, DEMÔNIO?!


Neera congelou os pés de Carol, impedindo que ela saísse. Fora que seu cajado estava a poucos metros de seu pescoço, o que trouxe mais segurança ao lugar.


— Segurança?! Pô, locutor... você está no lado de quem afinal?


(Do roteiro, dã!)


— Nice trick, vacilão!


— Cale-se, Carol! Ninguém está interessado em ouvir suas besteiras!


— Tá, perdi... Mas de onde você veio? O castelo de Shang Tu fica mó longe...


— Eu sou uma mestra, lembra? Fui gentilmente convidada para fazer parte do conselho de artes marciais e doutrinas da cidade de Shang Tu e atuo como oficial da segurança e conselheira honorária.


— Caraca... Tu falou isso tudo num único fôlego! O escritor deve ter economizado na vírgula... Gente, faça uso dela, tá? Senão fica um texto mó cansativo e chato pra dedéu pra ler e...


— CALE-SE, CAROL! CHEGA! – Gritou Neera, pegando sua algema – Está presa!


Só que não iria acabar assim (vocês sabiam, não?): como um raio púrpuro, Lilac apareceu e segurou uma das mãos de Neera, deixando Carol livre após pisar no gelo que Neera criou. Com a felina solta, ela abriu um sorriso tão espontâneo que fez com que suas palavras tivessem um tom alegre de libertação:


— Minha heroína tudo de bom! Minha diva púrpura linda e reluzente! Você me salvou e... – Carol foi interrompida brutalmente.


Porque? Lilac começou a esmurrar Carol com toda sua força, mostrando muita irritação e raiva:


— CAROL, SUA BOBONA SEM MIOLOS! EU AVISEI PRA VOCÊ NÃO FAZER ENTRADA DE ANIME SHOUNEN! OLHA O QUE VOCÊ FEZ A SI MESMA, SUA SEM NOÇÃO!


— Ai! Para, Lilac! Para... Pô, tu ontem me chamou de gênio... E agora tá me deitando de bolacha que mais parece o Impman!


— Parem vocês duas... AGORA! – Gritou Neera, irritada.


Lilac parou as agressões, para alívio de Carol... mas não sem antes aplicar um murro forte sob o alto da cabeça da felina, que diz:


— AÍ, ESSA DOEU!


— Era pra doer mesmo, sua anormal!


— Tu me deu uma moca! Já sabe o que significa, né?


— Cala a boca, Carol!


— Isso não é justo! – Disse, pensando em seguida – *Se ela me deu uma moca final, então alguém vai ter levar uma moca de mim também! Vou passar pra frente, ah se vou!*


— É justo sim! Você fez besteira... Agora fica quieta!


— NÃO! Eu prefiro mil vezes dar um tempo, relaxar e comer um delicioso KitKat!


— Mas do que você... – Lilac dessa vez que foi a interrompida.


(Mas o que... Comercial aqui?!)


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— O que foi isso?! – Perguntou Lilac, confusa – O que você fez dessa vez, Carol? – A dragão chegou a olhar para todos os lados.


— Diva, tô na mídia agora. Bola não, tá? Ganhei money até! Hahaha... Segue a fic, nyah! :3


— SUA BOBONA! Essas suas doideiras precisam parar!


E Neera não estava mesmo gostando daquilo:


— JÁ ESTOU FARTA DE VOCÊS DUAS! Dragão, exijo uma explicação Imediatamente antes que eu te leve presa também!


— Ah... Calma, Neera. Embora essa maluca sem miolo tenha feito das dela, foi por uma boa causa.


— Boa causa?! Você está zombando da minha inteligência! Ela chegou chutando o portão da sede da Millennial Neighborhood Association, atrapalhou um ato solene, falou de suas idiotices... Onde está a boa causa nisso?


— Bem... Tirando tudo isso de negativo que você disse, nós estamos aqui pra evitar que o Xiaomi Temple tome o Sallo Temple!


— Como é? E então decidiram fazer isso a força?


— Hã? Não... Bem, olhe... Eu irei pagar pelos danos, tudo bem? E não prende a Carol... Ela é meio bobona e...


— Meio? E desde quando Carol faz as idiotices dela pela metade?


— Ei, eu ouvi isso, hein! – Disse Carol, irritada.


— TRATE DE CALAR SUA MALDITA BOCA ANTES QUE EU PULVERIZE VOCÊ! – Neera parecia mesmo um demônio.


— Ih maluco... Ó, tranquei e joguei a chave fora, falou? *Mano, a Neera tá possessa hoje... Fala sério, que panda demoníaca!*


Passado o momento conturbado que Carol, “a felina badgirl número um de Avalice”, trouxe ao lugar, Lilac finalmente pôde explicar o que queria fazer:


— Bem, eu estou aqui... – Interrompida novamente.


— Pera... Peraí. Locutor, só porque eu cheguei dando bicuda na porta e sendo badass não quer dizer que você tem que ficar debochando, falou?


— CAROL, CHEGA! PARA!


— Já comeu um KitKat hoje?


— CAROL, PEGA ESSE SEU CHOCOLATE E...


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⚠️CENSURADO⚠️


O FANFICS BRASIL NÃO PERMITE ESSE TIPO DE LINGUAJAR EM FICS DE FAIXA ETÁRIA DE 14 ANOS. AGRADECEMOS A COMPREENSÃO E CONTINUEM COM A LEITURA.


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— Nossa, essa fic hoje tá muito zuada, mano do céu... – Disse Carol, confusa.


Retornando ao que Lilac iria dizer, ela finalmente diz (ou quase isso):


— Carol, se você me interromper outra vez, eu juro que eu vou te dar um chute tão forte no traseiro que você vai passar a andar plantando bananeira pelo resto da sua vida, sua bobona!


— Ih violenta ela... Tá, Lilac. Parei. Hora de coisa séria... Vai lá.


— Muito bem... – Disse, olhando para a panda em seguida – Neera, não posso permitir que façam isso!


— O que pensa em fazer? Se vocês pensam que irão deliberadamente mudar a opinião dos membros do conselho, isso é algo que eu quero muito ver. Vocês vão passar vergonha!


— Queremos que desistam dessa ideia.


E Xiaohuang, ouvindo toda a conversa, diz:


— Dragão, como ousa pensar em vir até aqui e interromper a cerimônia? Quero uma resposta sua já para que justifique!


E Lilac, tenho fôlego, a respondeu:


— Os internos do Sallo Temple viveram suas vidas recebendo doutrinas e treinando artes marciais. Mesmo com suas poucas idades, eles batalharam para viver e estão aqui, fortes e destemidos. Eles podem não ter nascido como membros do Sallo Temple, mas em seus corações cada um guarda um pedaço da história deste templo que os acolheu... e tenho certeza que eles irão retribuir a Brendan e Bonnie com todo empenho possível! Então, eu estou aqui para oferecê-los, Brendan e Bonnie Sallo, para que eu seja a treinadora deles! Eu, Sash Lilac, farei o que for possível para treiná-los e doutriná-los!


As palavras da dragão realmente fizeram com que dessem atenção ao que disse... mas uma em especial estava muito mais atenciosa que de costume. Alie Sha, olhando fixamente para Lilac, pensou:


— *Ah pelos deuses... O que estou sentindo aqui?! É ela... É a Lilac, modesu... e ela está ainda mais fascinante sendo a heroína que ela é... Muito charmosa essa dragão!* (。♡‿♡。)


Só que Moonlight percebeu e:


— Ei, Alie Sha... Oi? Você está bem?


— Ah o que... Sim! Sim! Eu estou bem, estou! – A tubarão ainda pensava – *A cor púrpura dela, gente... 🌸♡‿♡🌸*


— Você está aérea, olhando pra...


— EU ESTOU BEM, FOFA!


— Tudo bem... mas não precisa gritar... – Moonlight demorou pra perceber do que foi chamada – Espere, você me chamou de fofa?!


— Ah ah... Si-sim! Sim! Você é muito lindinha, Mona! *Para de me fazer dar bandeira na frente dela!*


— Oh nossa... Você dizendo isso... Obrigada, mas eu tenho namorado! ( ꈍᴗꈍ)


— Ah ah... Bem, Sejam felizes! *Estou mesmo passando vergonha aqui! Mas ela... A Lilac, o raio púrpuro de Avalice está aqui tentando fazer justiça... 🌸♡‿♡🌸*


Voltando ao assunto, Master Hiryu ouviu o que Lilac disse, o que trouxe a se manifestar quanto a isso:


— Ora pois... Sash Lilac, sua presença por cá felicita-me em demasia, como as palavras que pronunciou. Todavia, creio que não podes seguir com tal pensamento.


— Hã? E porque não?


E Neera tomou a frente:


— Era de se esperar que garotas como vocês teriam boas intenções, mas péssima noção do ridículo e, o pior, falta de conhecimento total das leis dos templos de Shang Tu.


— Porque está dizendo isso? Eu sou capaz de ensiná-los! Com isso o Sallo Temple não precisará ser... – Era moda interromperem a dragão hoje.


— Já chega! Lilac, antes que eu perca minha paciência, saia desde lugar e leve sua amiga desordeira e fiquem longe daqui o máximo que conseguirem!


— Não, eu não vou! Não antes de saber porque eu não posso fazer isso que disse! É muita injustiça o que estão tentando fazer! Aquelas crianças não merecem ter a história perdida pra sempre assim!


E lady Tullipa, se levantando, disse:


— A única forma de se evitar tal cerimônia... é um título de mestre reconhecido... pelo conselho.


— O que?! Mas... Então eu precisaria ser uma mestra pra ter o direito se fazer isso?


— Sim, nobre dragão... Do contrário não poderemos lhe dar essa honra... e eu sinto muito por isso.


— Mas...


— Danou-se, Lilac... – Disse Carol, triste – Tamo junto nessa briga, mas tu ouviu. A gente falhou nessa parada... Mas eu quero falar uma parada antes.


— Carol, não piore as coisas!


— Não... Só ouve – Acreditem: ela estava mesmo séria.


A felina foi até o altar, sendo impedida por Neera, que diz:


— Não se aproxime!


— Tá... Aqui tá bom... Escuta, gente que gosta dessa parada chamada burocracia: tamo no meio dessa confusão toda pra lutar por algo justo. Na moral, vocês já foram pirralhos um dia e sabem o que é perder parte de sua história... Tipo, deixei muita coisa pra trás que tenho vergonha mas que não escondo de ninguém... e eu mudei. Todo o pepino que eu passei serviu de aprendizado... Então essa gente boa do Sallo Temple tá nessa mesma luta! Será que vocês não tem consideração? Essas leis aí tão ferrando com o futuro deles! Qual é a de vocês?


E desta vez Moonlight tomou a palavra:


— Nós ressentimos tudo isso.


— Como é?


— Não estamos fazendo isso porque queremos. Eu por exemplo sinto muito por Brendan e Bonnie Sallo... do fundo da minha alma e espírito. Porém as leis dos templos de Shang Tu são a primeira e última coisa que separam nossa história milenar do resto mundano. Sinto muito, Carol Tea. Eu abraço suas palavras e as guardarei comigo como sinal de respeito, mas você terá de aceitar tudo isso. São às leis.


Alie Sha, já restabelecida da razão, cruzou seus braços, dando sinais de que estava no lado de Carol, mas se limitou a dizer:


— Ham... Bando de tiozonas e tiozões de vinte anos sem noção... Acabando isso vou dar o fora... *Embora a Lilac vá ficar aqui e... Para, Alie! Tenho que parar de ser assim... Mas... 🌸♡‿♡🌸*


Só que, surpreendendo Lilac, entraram ao recinto Milla, que segurava Viktor em sua mão dizendo:


— É aqui, Viktorius... É esse o lugar!


— Ei, calma... Espero que as garotas estejam... – Ele então percebeu Lilac e Carol dentro do salão – Oh Olá, vocês duas...


Ele também percebeu que tanto a dragão quanto a gata verde estavam abatidas e tristes, onde foi o momento que ele pode ver Neera ao fundo. Novamente frente a frente, os dois trocaram olhares nada amistosos e travaram uma batalha de egos alí mesmo, com Xiaohuang pensando:


— *Outra vez eles ficam assim só de se verem... Hm, algo mesmo de muito ruim ocorreu entre esses dois, porque não é normal duas pessoas se olharem dessa forma. Até parece que eles querem matar um ao outro...*


Por sorte a dragão agiu a tempo: ela se colocou a frente de Viktor, dizendo:


— Vamos embora, Viktor...


— Espera... Mas porque? Milla e eu viemos pra ver vocês assumindo o Sallo Temple!


— Isso não vai rolar, Vik... – Disse Carol, caminhando em direção ao portão – Deu ruim, Vitin. E tamo na fossa...


— Como é?! Mas... O que aconteceu? – Perguntou Viktor.


Mas acreditem só o que acabou acontecendo: Neera respondeu a Viktor... demonstrando o mesmo olhar:


— Uma tentativa frustrada e arbitrária de tentarem mudar leis milenares. Eu interpretaria isso como um insulto, mas não cabe a mim esse julgamento. É só mina opinião.


Viktor retornou o olhar, dizendo:


— Eu não estou interessado em sua opinião.


— Hm... Esperava ouvir isso, de um stranger orgulhoso...


Uma resposta a provocação da panda seria feita por Viktor, que ficou furioso com a atitude dela. Mas ainda bem que Lilac foi rápida para impedir o jovem, segurando em seu ombro e dizendo:


— VIKTOR!


— Ah o que foi, Lilac?


— Chega. Vamos embora...


— Embora?! Lilac, me diga o que houve!


— Aí, piá... Não dá pra gente salvar o Sallo Temple... – Disse Carol.


— Mas porque?


— Não temos título de mestre... – Disse Lilac, frustrada – E isso torna impossível qualquer tentativa de fazer essa gente mudar de ideia...


E Milla, que só ouvia a conversa, não pode deixar de ficar:


— Garotas, o Viktorius é um mestre!


Esse detalhe... Esse fato fez mesmo com que Lilac e Carol tivessem um pequeno trunfo nas mãos o tempo todo e não usaram... mas que iriam usar agora!


— VALEU, MILLA! – Disse Carol, abraçando a canina – Caraca, tu mandou benzaço, guria fofinha!


— Eu mandei?! Mas... Vocês sabiam que ele era um mestre...


— Sabíamos... Só não pensamos nessa possibilidade! – Disse Lilac, segurando em uma das mãos do humano – Viktor, vem comigo!


— Hã?! Mas o que foi?


— Viktor, essa gente tem leis. Como você é um mestre, pode protestar e exigir treinar os internos do Sallo Temple! Com isso evitaremos que eles percam sua história e possam viver como eles mesmos.


— Espera... Deixa ver se eu entendi bem: eu como mestre posso mesmo ajudar a Brendan e Bonnie a evitar que eles sejam subalternos do templo da Xiaohuang?!


— Isso mesmo! Só você do nosso grupo tem um título de mestre... E é o que precisamos! Você vai ajudar, não é?


— Pode ter certeza que irei! Vamos lá!


Retornando para dentro do prédio da Sede Millennial Neighborhood Association, onde estavam finalizando a cerimônia de posse. E podem ter certeza que desta vez foi Lilac quem interrompeu:


— UM MOMENTO, POR FAVOR!


Master Hiryu parou a nomeação, para desespero de Xiaohuang:


— Mas outra vez isso?! Será que vocês não conseguem respeitar as leis?!


A lince disse “respeitar as leis”. Já sabem, não é?


— LILAC, TRATE DE SAIR DAQUI IMEDIATAMENTE! – Disse Neera, irritada.


— Não, Neera... Desta vez temos como evitar essas injustiça!


— Como? Pediu diploma pela internet? Acorde e aceite, dragão!


— Você quem deve aceitar, panda! Nós temos um mestre entre nós...


— Mestre? Quem?


E Milla acompanhou a Viktor até o centro do altar, onde estavam a todos os representantes dos templos. Mas Neera... Com a palavra, a panda:


— Vocês devem estar muito desesperadas para pensarem que este stranger fracassado pode mesmo ser considerado um mestre!


Se não fosse por Milla, que o segurou pelo braço, Viktor teria ido contra Neera, que por sorte não percebeu sua intenção. Cercado de muita confusão, Master Hiryu tomou novamente a palavra:


— Fiquem quietos todos vocês! Conselheira honorária Neera Li, percebo que conheces este indivíduo. Reporte por favor sua sabedoria.


— Viktorius Ashem. Ele é um stranger que veio de outro planeta. Está aqui em Avalice fazem alguns meses e está morando com Sash Lilac e sua amiga desordeira... e causando má influência a Milla. Ele se diz na alcunha de mestre, mas sua arte marcial patética e inútil não é sequer reconhecida por reino algum. Além disso, ele não é nada mais que um sem valor.


Bem, vocês já devem ter percebido que Neera não tinha mesmo respeito a Viktor. E o humano, ficando irado com as palavras duras da panda, quase lhe respondeu a altura, mas Lilac o abraçou, dizendo:


— A gente te conhece... e sabemos que você é um mestre.


— Lilac, não sei até quando irei aguentar desaforos dessa panda...


— Entenda, Viktor: ela não é o problema! O foco é salvarmos o Sallo Temple!


E ela estava certa. Viktor então se manteve calmo, não caindo na provocação de Neera mais uma vez. Agindo com sapiência, se colocou em pensamentos:


— *Nero, Sue Ay, Fei Fei, Ralf, Shoiji, Mika e Alekzandra, Aak... Eu lembrei dos nomes de todos os internos... Eles são órfãos, assim como eu fui quando era mais novo. Sim, Lilac... Eu devo mesmo manter a calma e me focar em ajudá-los!*


O urso albino, que conseguiu novamente impor a ordem, voltou a perguntar a Neera:


— Um sem valor? Então o citado mestre não tem nirvana sequer Chi?


— Exatamente, presidente. Não há necessidade de lhe dar atenção...


— Hm... Vejamos... – Disse, olhando para Viktor – Stranger, peço que se aproxime de todos nós.


O jovem caminhou em sua direção, mas não sem antes Neera dizer:


— Não se atreva a começar um conflito...


Ele simplesmente ignorou o que Neera disse e voltou suas atenções a Master Hiryu, que diz:


— Seu nome, stranger... Gostaria de saber.


— Tenho um nome de batismo diferente do meu de onde vim. É esse que está interessado em saber?


— Perfectamente, stranger.


— Me chamo Viktorius Daiyamondo Ashem!


Todos da tribuna de representantes ficaram surpresos, até mesmo Xiaohuang, que já tinha esse conhecimento. Só que agora a constatação oficial: Viktor mostrou a faixa grifada da família Daiyamondo, o que fez com que Master Hiryu dissesse:


— Um Daiyamondo?! Conseguiste conquistar tal honraria sob qual motivação ou justificativa?


— Bem, é uma história um pouco estranha: eu disputei junto a Lilac, Carol, Milla e nosso amigo Noah um torneio chamado TORMENTA.


Os mestres novamente se olharam, surpresos pelo o que ouviram. O humano continuou:


— Eu derrotei Sheng Zyan Daiyamondo neste torneio e, com isso, ele me convidou para ser seu irmão. Até mesmo sua irmã, Liane Siber, fez esse pedido.


Esse detalhe de fato impressionou a todos, principalmente a Master Hiryu que, se levantando e caminhando em direção a Viktor, disse:


— Informações como a que me colocou a par mudaram meu julgamento ao trato.


— Master Hiryu, presidente... Você não pode estar pensando em acatar o pedido dele! – Protestou Neera.


— Conselheira honorária Neera Li, embora tenha direitos a palavra, no momento cabe a minha pessoa decidir o destino do Sallo Temple. Não darei ao trato a nenhum de vocês mestres.


— Como queira, presidente – A panda não aceitou isso muito bem – *Viktor, seu idiota... Imbecil! Como ousa vir até aqui e cometer essa anarquia? Será que eu já não te mostrei seu devido lugar?*


E Master Hiryu, olhando fixamente para Viktor, parecia que estava fazendo algum tipo de analise. Isso se deu porque os olhos do urso albino mudaram de retina, que agora de encontravam de forma vertical como a de um felino. E justamente após isso, ele disse:


— De facto, sua pessoa não dispõe de absoluto nirvana e sequer Chi. Embora seus feitos sejam satisfatórios, diga-me algo que me faça crer que tens requisitos mínimos como mestre, caro Daiyamondo.


— Dizer algo?! Como assim?


E Tullipa tomou novamente a palavra:


— Stranger... Master Hiryu tem habilidades especiais de analise gestual e verbal... Ele saberá de suas qualidades... assim que mostrar argumentos.


Viktor havia entendido. Ele, decidido a levar isso a frente, se colocou a falar:


— Eu sou praticante de karatê, minha arte marcial.


— Hm... Karatê? – Disse o urso albino – Despertou minha curiosidade.


— Ela se baseia em Budo - 武道, que nada mais é que Caminho do Guerreiro. Existem vários estilos de karatê de onde venho, com suas doutrinas e particularidades... Bem, eu domino todos eles.


— De quantos estilos está falando?


— São oito, onde cada um tem sua utilidade de acordo com a situação, desde treinamento a luta.


Master Hiryu, desfazendo de sua habilidade especial, voltou a fitar o jovem, dizendo:


— Estás dizendo-me que seus potenciais artísticos marciais se adaptam continuamente?


— Basicamente é isso mesmo.


— Hm... Realmente curioso... Sendo assim pois, Viktorius Daiyamondo Ashem, de karatê como arte marcial, tens mesmo interesses de trilhar caminhos do Sallo Temple?


Essa frase desestabilizou Neera, que disse:


— Master Hiryu, com o devido respeito... Reconsidere essa possibilidade.


— Sob qual justificativa, conselheira honorária Neera Li?


— Viktor não tem absolutamente nada a oferecer neste campo a não ser suas habilidades culinárias.


Vocês não vão acreditar em quem levantou como uma biruta de posto de gasolina assim que ouviu isso:


— VOCÊ DISSE HABILIDADES CULINÁRIAS? O stranger aí sabe cozinhar?! – Disse Alie Sha, já salivando.


— Oh eu tenho sim... Trabalho no restaurante Resto & Sushi Bar Taotao. Apareça lá um dia desses! Fica dentro do shopping de Shang Tu!


— MAS VOCÊ PODE TER CERTEZA DISSO! HAHA, JÁ GOSTEI DE VOCÊ!


E o urso albino, voltando ao assunto, diz:


— Conselheira honorária Neera Li, este facto ao qual se baseia é por falta de doutrinas e treinamento? Viktorius Daiyamondo Ashem, sob seu ponto de vista, não oferece o mínimo exigido para que um mestre lecione? Faça sua resposta com o conhecimento de que não é necessário que o mestre tenha nirvana.


— Do que está falando? Todo mestre atualmente necessita de nirvana para desenvolver seu templo. Viktor é um sem valor.


— Não necessariamente, como havia dito. Os Antigos Mestres possuíam indivíduos que só tinham de seu físico desenvolvido para lecionar. E muitos contribuíram para o que temos hoje como arte marcial em toda Avalice.


— Hm... Interessante... – Disse Neera, contrariada em seus pensamentos – *Master Hiryu não o conhece como eu. Viktor, seu stranger idiota sem noção... Está fazendo esses renomados mestres perderem seu precioso tempo com suas idiotices. Um stranger sem valor como você ter a chance de doutrinar um templo em Shang Tu é algo abominável e hediondo!*


E novamente, após o fim de interrupções (creio eu), Master Hiryu deu sua palavra final:


— Viktorius Daiyamondo Ashem, qual sua resposta a minha indagação?


— Eu tenho esse interesse! Podem contar comigo, Brendan e Bonnie Sallo!


Os dois irmãos coelhos ficaram impressionados com o empenho do grupo em tentar ajudar, mas:


— Muito bem... Ao citado mestre, haverá um ato solene em solo Sallo. Peço que preparem um tatame adequado e todas as diretrizes de segurança.


Lilac logo pressentiu algo e, curiosa, se aproximou do altar:


— Hã? Como assim?


— Viktor postulará o domínio patriarcal do Sallo Temple versus a honorável monge do Xiaomi Temple Xiaohuang.


Até Carol se aproximou:


— Oh Orra! Que parada é essa aí? Mano, tu fala mó complicado!


— Carol, tenha modos! – Disse Lilac.


— O portuga aí que fala cheio de “Vaz Caminha”! Tô pronta pra virar vascaína não, diva púrpura!


— Para, Carol! Estamos mesmo falando sério!


— Eu também! Fala comigo: tu entendeu o que o bonito aí disse?


— Ah... Bem... Não.


E o presidente, preocupado em ser compreendido, disse resumidamente:


— Uma exibição de competências artísticas marciais é uma exigência para que lhe dê permissões de lecionar. Viktorius Daiyamondo Ashem terá de fazer um amigável frente Xiaohuang para enfim demonstar o mínimo ajuizado.


E antes que Carol voltasse a interromper, Lilac tapou sua boca e a abraçou dizendo:


— Amigável quer dizer amistoso, sua bobona! Viktor e Xiaohuang terão que lutar e... – Ela entendeu melhor agora – ESPERA! LUTAR?! NÃO, ISSO NÃO! SEM CHANCES!


E Neera não perdeu tempo:


— Xiaohuang, o Sallo Temple terá de ficar sob seus cuidados.


Lilac quase surtou, indo até a panda e dizendo:


— Não! Isso também não!


— Então você ouviu: Viktor terá de mostrar o minino exigido para ser um... como vocês o chamam mesmo? Ah sim: “mestre”.


— Neera, porque você está fazendo tudo pra prejudicar?


— Só estou fazendo o meu trabalho. E caso não tenha notado, estou agindo dentro das regras desde o início... e isso é o minino. Eu poderia levar Carol presa agora, na sua frente e com todos os motivos, mas não vou fazer isso. Eu mesma tenho noção de que vocês duas só querem ajudar ao Sallo Temple e respeito isso... Porém há um limite pra minha paciência, então não abuse. Vocês tem uma luta a travar contra Xiaohuang... Boa sorte, púrpura.


Mas o urso albino não havia terminado:


— Conforme a diretriz XVI do parágrafo CCXVII do código de alocação de templos, o amigável terá de ser sob nivelamento do elo mais fraco.


— Como é?! – Perguntou Xiaohuang.


— Como Viktorius Daiyamondo Ashem não dispõe de nirvana e sequer Chi, o versus será sem o uso de habilidades especiais. O físico será o quesito exigido.


— Haha! Então está ótimo. Eu aceito... sem questionar.


E essa era a situação: Master Hiryu aceitou o protesto do Team Lilac, entretanto Viktor teria de mostrar todas suas habilidades como carateca na frente de todos. Quando eu disse todos, queria dizer na frente dos internos, dos irmãos Sallo e no tatame do próprio Sallo Temple. Ou seja, Viktor estaria sendo observado pelos pequenos.


Lilac, frente as condições, foi até Master Hiryu e lhe disse:


— Poderia nos dar um tempo para conversarmos entre nós?


— Vocês tem três minutos para decidirem. Não havera outra oportunidade.


E a líder do time chamou Carol, Milla e Viktor para uma área afastada, fazendo um tipo de reunião. Ela então se dirigiu ao humano:


— Conversamos seriamente sobre você se envolver em lutas, Viktor... Qual sua opinião?


— Opinião?! Pô Lilac... – Disse Carol, se intrometendo – Se ele não lutar, já era tudo. Aí a gente vai ouvir a Neera falar “até logo, até mais ver, bon voyage, arrivederci, até mais, adeus, boa viagem, vá em paz, que a porta bata onde o sol não bate, não volte mais aqui, hasta la vista baby, escafedeu-se... e saiam logo daqui!”


— Carol! Você... Ah... Você está certa.


— Mas o Viktorius sabe lutar, Lilac – Disse Milla – Se ele não lutar, vai ser tudo isso aí que a Carol disse! Não tem muito o que decidir. Ele tem que lutar!


— Esse é o problema! – Disse Lilac, preocupada – Dessa vez tem muito em jogo, eu sei. Mas a segurança do Viktor também está em jogo...


— Lilac, eu lutaria sem me preocupar com habilidades especiais – Disse Viktor.


— Ela é a Xiaohuang, uma das mestras mais renomadas de Avalice, Viktor.


— O que tem? Eu derrotei Sheng com ele usando habilidades especiais... Não estaria correndo riscos, se é o que te preocupa.


Mas Carol entendeu o ponto de vista da dragão.


— Não, piá... Com o Sheng foi diferente.


— Como assim?


— Tu tava se sacrificando... e quase se ferrou com isso. Tu usou aquela técnica lá do Urro do Dragão e sentou a mamona no laranja. Só que... Cara, a Xiaohuang é sinistra. Eu lutei contra ela e tomei um piau giratório ninja saltitante!


— E o Sheng também era!


E Lilac jogou mesmo a real:


— Viktor, o nível da Xiaohuang é o mesmo que a da Neera... e me desculpe por ter dito o nome dela.


— Como é?! Lilac...


— Não estou menosprezando você, mas sim o alertando. Você lutou contra a panda no Torneio de Artes Marciais de Shang Tu (se lembram do torneio onde Viktor era o Red Mask?) e ela também não estava usando habilidades especiais... É isso que você vai encontrar pela frente outra vez se lutar contra Xiaohuang.


— Ah... Aquela luta...


— Você não tem boas lembranças dela, eu sei. Me perdoe novamente, mas a Neera não pegou leve, isso sem ela usar de seus poderes. O físico delas se equivalem... e Xiaohuang também não vai pegar leve com você. Viktor, você vai se machucar... e eu não quero isso.


Uma questão levantada por Lilac trouxe desconforto a Viktor. Ele estava desacreditado pela dragão, que só se preocupava com sua segurança. Mas:


_ Lilac, eu te agradeço muito pelo o que está fazendo por mim e por se preocupar comigo, mas estamos em uma situação completamente diferente agora.


— Como assim?


— Há muito em jogo, não é um torneio ou duelo. Trata-se do Sallo Temple e sua história... e os órgãos. Você ouviu a história deles, Lilac. Você sabe o que Shoiji teve que presenciar antes de estar aqui... Mika e Alekzandra sofreram e levaram seu sacrifício para além do que poderiam... Aak guarda um peso em sua mente de não mais poder ser um ninja... COMO EU PODERIA PENSAR DIFERENTE DE NÃO LUTAR?


— Viktor...


— Estamos juntos a muito tempo... Vocês me viram recuar alguma vez? E acredite: eu reconheço, Lilac. Sem habilidades especiais eu não tenho como lutar como vocês... Por mais que isso vá ferir meu orgulho, eu reconheço essa limitação.


— Viktor, eu sinto muito por isso...


— Tudo bem, eu estou superando isso aos poucos. Eu sei o que cada um deles do Sallo Temple passou pra estarem vivos... É uma angústia muito grande não saber o que será do próprio futuro porque o presente te faz cair, implorar por sua vida e te diminuir a um nada. Nesse momento que vemos o quanto somos insignificantes... MAS A GENTE PODE SEMPRE LUTAR CONTRA ISSO TUDO! Não dá pra fazer tudo sozinho, Lilac. A gente conhece pessoas, fazemos alianças, parcerias... porque o fardo é grande. Só que a gente precisa se unir as pessoas certas, como estou agora.


Ele olhou para as três garotas. Lilac, Carol e Milla entenderam bem o que Viktor queria dizer: eles as estava convocando para estarem com ele nesse momento e a lutarem juntos. A resposta veio em seguida:


— Ok. Tá... Falou bonito pacas. Merece um troféu de frase motivacional do ano. Tamo junto, Viktor – Carol sinalizou com seu polegar – Não vou deixar você nessa. Vamo lutar contigo, piá! E a gente vai detonar com toda a força do seu karatê, nyah! :3


— A gente sente agiu junto, fizemos muita coisa por Avalice... Eu estou no seu lado, Viktorius! Pode contar comigo! – Disse Milla, esboçando um sorriso – Eu lembro que você torceu por mim, me incentivou lá no Torneio TORMENTA... e eu me levantei porque você chamou por mim e me fez seguir em frente! Eu vou fazer o mesmo, Viktorius! Você não está sozinho... Nunca estará! Vamos todos lutar juntos!


E Lilac... A dragão, emocionada, se manifestou:


— O que posso dizer? Eu sou a líder aqui, disposta a fazer o melhor para todos... Só que você conseguiu me tirar todas as dúvidas que eu tinha a seu respeito. Eu não posso te impedir de lutar pelos seus ideais, Viktor. Eu entendi o que você quer de mim... E EU NUNCA, JAMAIS PODERIA IR CONTRA OS SEUS OBJETIVOS DE VIDA! Então, eu estarei sempre com você, no que der e vier, como a líder que você espera que eu seja... porque você é incrível! VAMOS LUTAR TODOS JUNTOS! E eu também estarei junto com você nesse desafio... não tenha dúvidas disso!


Todos juntos, ainda mais unidos. O Team Lilac se mobilizou em um só objetivo naquele instante: salvar o Sallo Temple. Decididos, Lilac avisou Master Hiryu sobre a decisão e tudo foi combinado: a luta seria realizada de noite no Sallo Temple, na frente de todos os internos do Orfanato Sallo Family.


 Com tudo combinado entre as partes, Master Hiryu encerrou o acordo, com todos saindo da sede. Lilac seguiu com suas obrigações após se despedir de seu time, com Carol fazendo o mesmo. Milla rumou para seu laboratório em Valley Region e Viktor tinha uma jornada de trabalho no restaurante do Sr Taotao. Enfim, mesmo diante o imenso desafio, todos seguiram com seu dia a dia.


Minutos depois...


Shopping Central de Shang Tu | Início da tarde


Resto & Sushi Bar Taotao


Aproveitando que o complexo de lojas climatizado ainda não havia aberto, Sr Taotao estava fazendo entrevista de candidados a vaga de recepcionista de seu restaurante.


— Então vejamos... Você trabalhou como curador de um museu? – Disse Sr Taotao.


— Sim, mas eu não me adaptei – Disse um urso pardo.


— Porque, posso saber?


— Tinha muita coisa antiga lá.


— Bem, é um museu. É o mínimo que se espera ter. Porque não se adaptou?


— Tinha muita coisa antiga lá.


— Tudo bem, mas qual o motivo de você não ter se adaptado?


— Tinha muita coisa antiga lá.


— *Deuses de Avalice, me dêem forças pra não encher esse imbecil de soco...* - Os pensamentos de Sr Taotao disseram tudo e mais um pouco – Bem, tenho o seu número. Em breve entro em contato.


— Ah tudo bem... Só que tenho que te dizer uma coisa.


— O que?


— Seu restaurante tem muita comida.


— O mínimo que um restaurante deveria ter. Porque está dizendo isso?


— Posso ter dificuldades de me adaptar.


— Nossa, porque?


— Seu restaurante tem muita comida.


— Oook... Até a próxima... E cuidado pra não se adaptar ao planeta inteiro.


— Porque o senhor está dizendo isso?


— Porque tem muito oxigênio no planeta, sabia?


O urso saiu do restaurante assustado e desesperado. O coitado estava até prendendo a respiração.


E minutos depois... Nova entrevista.


— Ah sim. Você trabalhou como crítico gastronômico...


— Sim. Minha comida é ótima.


— Hã? Olhe, a oferta de emprego é para recepcionista, não cozinheiro.


— Estou sabendo disso.


— Então porque você disse que sua comida é ótima?


— Eu sou um crítico gastronômico, então...


— Mas você avaliava a própria comida?


— Porque não? Um crítico gastronômico deve criticar qualquer comida.


— Ah... Oook... Eu entrei em contato com seu último patrão e ele disse que faliu após três semanas com você na cozinha. O que tem a me dizer quanto a isso?


— Que as pessoas não tem um senso crítico gastronômico como o meu.


— Oook... As pessoas não gostaram da sua comida e, com isso, seu antigo chefe perdeu o negócio dele e você culpa os clientes?!


— Pense, Sr Taotao, pense! – Disse o felino, apontando com os dois dedos indicadores para sua cabeça – Se você sabe que sua comida é boa de verdade, o que é a opinião de clientes que não tem a sua mesma formação de crítico gastronômico? Imagina o que essa gente terá daqui quinhentos anos pensando assim...


— Oook... *Com certeza não será ele na cozinha de ninguém, esse prego...* Tenho o seu número. Em breve entrarei em contato.


O felino “crítico gastronômico” deixou o lugar, trazendo um alívio a Sr Taotao. 


E ainda haviam outros, como o a seguir:


— Muito bem, eu tenho seu número. Em breve entrarei em contato.


— Tudo bem, Sr Taotao. Mas me permite perguntar algo sobre seu restaurante?


— Hm?! – O panda vermelho se surpreendeu – Ok. Diga.


— Você desliga o freezer a noite?


— Hã?! Que tipo de empreendedor você pensa que eu sou? É óbvio e evidente que eu deixo ligado. E vou além: ele é higienizado com álcool noventa graus e recebe esterilização a vapor todos os dias!


— Deveria desligar. Imagina na economia que o senhor teria... Sério, ligue pra mim. Vou ajudar você a ganhar mais dinheiro.


— Eh... O seu nome é Sylvah, não?


— Sim. Porque?


— Sylvah... Caia fora.


— Como é?


— Caia fora... Antes que acidentalmente meu punho acerte seu rosto, está bem? Então vai, pianinho e caladinho, sim? Vai...


— Opa... Tá. Mas você vai ligar pra mim?


— Se você não sair, eu irei ligar... mas pra chamar uma ambulância e uma patrulha da STPD.


— Ué, porque?


— Para que a patrulha me leve... O resto você já sabe.


— Oh mas... Mas você é tão pequeno... – Disse, como se estivesse menosprezando Sr Taotao.


— Sim, eu sou... Mas sabe, o dano que eu causo é grande... – Disse, com um de seus olhos brilhando da cor vermelha – E então, vai pagar pra ver?


Finalmente ele saiu, correndo as pressas e até sumindo da vista do panda vermelho. Sr Taotao, visivelmente irritado, anulou o brilho vermelho de um de seus olhos e desabafava sozinho:


— O que essa gente tem na cabeça? Esse último aí me tirou do sério de verdade, miserável! Será que é tão difícil eu arrumar alguém normal, são e disposto a receber as pessoas no meu restaurante?


E Viktor chegou naquele instante, dizendo:


— Oi, Sr Taotao... Eu vi que um cara saiu correndo daqui... O que houve?


— Nem me fale, Viktor... Está difícil achar alguém pra ser recepcionista.


— Nossa... Complicado. O restaurante vai abrir daqui duas horas.


— É, eu sei... Vejamos quem virá agora pra entrevista.


Enquanto Viktor partia para seus afazeres na cozinha, Sr Taotao recebeu desta vez uma canina: era uma shiba inu cuja pelugem era bege, com detalhes mais claros sobre suas sobrancelhas. Ela vestia uma calça jeans azul e uma blusa com mangas da cor branca. Seus cabelos eram de cor marrom, longos por sinal. Seus olhos eram de cor azul e a shiba sempre esboçava um sorriso enquanto fitada por Sr Taotao. Uma boa impressão foi sentida pelo panda vermelho, que diz:


— Olá... Tudo bem com você?


— Sim... Hihi.


— Ah bem... *Finalmente alguem normal...* Eu não recebi seu currículo, mas vi que você deixou seu contato, mas só o número. Qual foi seu último emprego?


— Eu era da STPD (para quem não sabe: Shang Tu Police Department).


— Oh sério? Nossa... Mas porque você saiu de lá? Eles tem um ótimo plano de carreira.


— Tive que sair por pressão dos meus superiores, hihi.


— Pressão?! Porque?


— Porque todo arruaceiro que eu prendia ia direto para o hospital.


— Oook... Estou até com medo de perguntar, mas porque isso acontecia?


— Eu não tenho total controle da minha força, aí eu passava um pouquinho do ponto, hihi.


— Tudo bem, não vou te julgar nisso... *Ela é espontânea e isso é bom... Mas porque estou tão desconfortável?!* Mas me diga: porque eu deveria te contratar?


— Ah... Eu sou gentil, atenciosa, acolhedora, prestativa, carinhosa, pró ativa, organizada, dedicada, altruísta, amo socializar, gosto de contato com o público... e sou bem forte, hihi.


— Nossa... Ok, isso foi inesperado. Você mesmo é seu currículo pelo visto.


— Faço o que posso, hihi.


— Mas espere. Porque você destacou sua força como característica?


A shiba se levantou e foi até o balcão. Com um só braço ela o levantou, dizendo:


— Está vendo? Vocês nunca terão problemas pra poder limpar bem limpinho casa cantinho do restaurante, hihi.


O olho arregalado de Taotao deixou claro sua surpresa.


— Nossa mãe... *Ela é simpática, embora me dê frio na espinha ver essa força dela...* Muito bem... Está contratada!


— Jura?! Obrigadinha, senhor!


— Ah... De nada. E qual seu nome mesmo?


— É Izumi. Izumi Amano. (✿^‿^)


Bem, então Sr Taotao conseguiu sua mais nova funcionária: Izumi, a shiba inu recepcionista. Ela começaria a trabalhar no dia seguinte e o panda vermelho tratou de lhe mostrar seu uniforme, além de lhe dar instruções. A canina estava sempre demostrando um sorriso em seu rosto ao longo de sua estada no lugar.


Na cozinha, Viktor começava a fazer a comida. Mas seus pensamentos estavam em outro lugar:


— *As garotas... Elas estão mesmo comigo dessa vez. Até Lilac... Ela entendeu mesmo meu ponto de vista e... Eu vou dar o meu melhor nessa luta!*


Enquanto isso...


Sallo Temple | Tarde


Com a iminência da exibição que teriam em seu templo, Brendan e Bonnie logo começarem os preparativos. O coelho, que era bem organizado, começou a tirar várias tralhas que estavam sendo armazenadas no salão onde ficava o tatame de seu templo, fazendo uma verdadeira faxina geral no empoeirado cômodo solene de lutas.


— Por mais de cinquenta anos ele lugar não cedia lutas. O bom é que as coisas ficarem mais calma e eu pude agradecer a Lilac e os outros por estarem nos ajudando... Master Hiryu chamou Bonnie e eu para conversarmos e agora temos uma chance... Mas porque essa ajuda? Esse problema nem é deles... Mas mesmo assim, eu os agradeço e muito pela ajuda. Nossas crianças não podem perder seu espaço e liberdade de fazerem o que quiserem... Xiaohuang vai doutriná-las se a gente não conseguir o nosso templo...


No Bonnie ouviu o que seu irmão disse. A coelha, que estava fazendo os preparativos de primeiros socorros e médico, disse:


— Nós vamos conseguir, Brendan!


— Ah... Bonnie. Você ouviu o que eu disse, não?


— Sim... Mas Xiaohuang, de acordo com o que dizem, é muito forte. Esse stranger chamado Viktor terá muitas dificuldades...


— Sim... Mas ainda vem que temos uma médica dedicada que vai agir se algo acontecer...


— Hm... Eu nunca exerci minha profissão desde que voltei para Shang Tu. Acho que será um bom estágio, hehe...


— Sim, haha...


— Vamos conseguir, Brendan! – Disse, abraçando seu irmão.


— Sim... E devemos torcer muito para todos eles!


Com os internos no salão principal, observando escondido aos preparativos estava Aak. Escondido nas sombras em um cômodo ao lado, o felino olhava a movimentação fora do comum, prevendo que haveria um combate. E ele logo disse para si mesmo:


— A fight? Hmm... that sounds awesome!


Brendan fez um excelente trabalho em colocar ordem ao tatame em tempo recorde e o assoalho estava até lustrado. Com o tempo, tanto entre quanto sua irmã adornavam o lugar com ideogramas e símbolos de sua família, com Bonnie dizendo:


— Xiaohuang vai entender que não está em território seguro só em pisar aqui.


— Falou tudo, irmã.


A confiança era muita, mas as incertezas também.


つづく


__________________________________________________________


Muitos eventos os esperam na terceira e última parte da saga Crônicas.



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Autor(a): the.hunterx

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 2



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  • Tesl4 Postado em 23/05/2020 - 15:47:25

    Incrível. :-)

    • the.hunterx Postado em 23/05/2020 - 21:35:30

      Olá. Muito obrigado. Espero que esteja se divertindo com minha fic. Até. E boa leitura.


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