Fanfic: Freedom Planet: Faith & Shock | Tema: Freedom Planet
Olá, leitores. Como estão?
Novamente peço desculpas pela demora em postar um novo capítulo, mas estamos aí.
O capítulo está repleto de humor e ação. Espero que gostem.
Musica 1: https/youtu.be/qjcBOK8cUvs
_________________________________________________________
Os acontecimentos acalorados e emocionantes que o Sallo Temple abrigou na última noite foram bastante aclamados entre os mestres dos templos mais influentes de Shang Tu. Por causa disso, houveram conversas e discussões por detrás dos panos, evidenciando em si o impacto gerado pelo resultado proclamado por Master Hiryu.
Com este cenário, os membros assíduos do Millennial Neighborhood Association se colocaram a favor de aceitarem a decisão por parte do urso albino, com exceção de Neera Li. Mas a panda sequer se colocou a falar, deixando o conselho, que estava reunido de forma improvisada em um dos salões do Sallo Temple.
Para mostrarmos mais do que a ocasião trouxe para com os membros do conselho, voltemos um pouco no tempo, exatamente após o término da exibição de habilidades marciais entre Viktor e Xiaohuang.
Salão norte do Sallo Temple | Sallo Temple
Sentada em um banco, a lince mestra do Xiaomi Temple estava pensativa. Tentando aceitar o fato de que seu desempenho na exibição foi abaixo do que imaginava, isso lhe trouxe uma imensa frustração. E entrando no lugar, lá estava Alie Sha, o que fez Xiaohuang logo se manisfestar:
— Como se minha desgraça não fosse o suficiente... Lá vem você tirar comigo, não?
— Ei, ei... Eu vim em paz... Então trégua na nossa pendenga, tudo bem?
— Hunf... Trégua? Você sabe o que é isso?
— Eu não zombo de você e você faz o mesmo... Ou você acha mesmo que eu sou uma acéfala troglodita, sua tábua ambulante?
Xiaohuang olhou para a tubarão com um semblante carregado de como alguém estivesse nutrindo muito ódio... e Alie Sha fez o mesmo de volta, mas:
— Hahahaha! Sua idiota... Hahaha! Você tem que ser muito corajosa em dizer isso, mas até eu achei graça!
— Hehehehe... Que bom que você é uma honorável monge... Por isso sabe separar as coisas, hehehe...
Sim, ambas levaram na esportiva dessa vez. Embora rivais, as duas tinham um pouco de respeito mútuo e, por causa disso, Alie Sha fez companhia a lince. A tubarão, preocupada, olhou para os pontos dos braços e pernas onde Xiaohuang havia medicado, ela diz:
— Então doeu de verdade, não era galho?
— Hunf... Doeu sim...
— E pelo visto deixou marcas...
— Lutar sem manifestar Chi sempre é um perigo...
— Hm... Então ele é forte no físico, mais que você...
— Estamos em trégua ainda, não? – Disse, cuidadosa.
— Sim... Ainda. Mas eu falei sem querer te provocar. O que aquele stranger fez, como ele lutou... Tudo isso foi inesperado, não foi?
— Foi sim... Mas ele não é mais forte do que eu.
— Xiaohuang, eu sou especialista em luta física. Na maioria do tempo eu suprimo meu Chi só pra aprimorar meu lado Natural... Você que é especialista em desenvolvimento de Nirvana e Chi deveria saber que ele te superou nesta luta.
— Alie Sha...
— Só reconheça... Estou sendo bem sincera porque todos viram o que houve nessa luta. Não dá pra você esconder que não encontrou frestas para atacá-lo.
A felina se manteve em silêncio, como se fosse uma resposta ao que Alie Sha havia dito. Mostrando um certo desconforto com isso, ela não pôde ficar em silêncio por mais tempo:
— Ele tem um diferencial, eu reconheço.
— Viu? Não foi difícil.
— E eu tive uma primeira impressão dessa arte marcial do stranger... Karatê.
— Como assim? Está surtando agora, magricela?
— Não, sua brutamontes de saia! Carol Tea... Aquela gata amiga de Sash Lilac... Ela me mostrou uma técnica dele dias atrás num duelo.
— Ok, mas o que tem isso?
— Ela também me surpreendeu. Está certo que eu a derrotei em seguida, mas lições ficaram lá... e eu entendi agora porque ela usou aquela técnica. Acho que se chama Deai...
— Então o stranger é mais forte que você imaginava.
— Não diga tolices novamente! Você sabe melhor do que ninguém que não há como um Natural como ele ir além disso. Talvez tenhamos acabado de ver a última demonstração de habilidades “in natura” de um Natural... e a ele só sobrará doutrinar os órfãos do Sallo Temple.
— Não deixa de ser digno. Ele fez muito hoje, talvez mais que qualquer uma de nós esperava... e principalmente Master Hiryu.
— Quanto a isso eu concordo...
Novamente ambas ficaram ali sentadas, sem dizerem uma só palavra. Alie Sha sabia que Xiaohuang estava de mal humor e que o resultado a abalou. Sabendo disso, se levantou e foi até o lado de fora, deixando a lince sozinha. Xiaohuang até mesmo pensou que a tubarão havia se incomodado com isso, o fato de estar cabisbaixa, mas não demorou muito e Alie Sha retornou com duas latas em mãos. Entregando uma a Xiaohuang, ela disse:
— Beleza, vamos brindar...
— Hã?! Mas... – Ela olhou para a lata – Energético?
— Exato! Você está muito borocoxô. Um pouco de estamina nesse seu corpo franzino vai te fazer ficar pra cima... Vai, toma!
A felina então abriu a latinha e, se levando pelo momento, fez parte do brinde, mas:
— Mas para quê estamos brindando?
— Ora... Ganhamos um novo templo em Shang Tu. Isso é sempre bom... então ninguém perdeu aqui. Na verdade o vencedor foram todos nós... Então “tim tim”!
Levantando sua latinha, Alie Sha foi seguida por Xiaohuang no ato, brindando como, pasme, amigas. Isso sim fez com que a felina recuperasse seu astral, ao tomar da bebida energética.
Enquanto isso...
Salão de nomeação improvisado | Sallo Temple
— É uma obra extrema do imponderável Viktor ter realizado tal feito de ter vencido Xiaohuang! – Disse Neera Li.
Dentro do salão, onde havia uma mesa e uma poltrona onde Master Hiryu estava sentado, o presidente da Millennial Neighborhood Association foi curto e claro:
— Honorável conselheira... Isso não é um problema seu.
— Master Hiryu?! – Se surpreendeu a panda.
É exatamente o que vocês leram. O presidente do conselho tirou de Neera a palavra e direito a opinião. Decidido por aprovar Viktor, Master Hiryu foi além:
— Por muito eu percebi que sua pessoa nutre profunda antipatia para com o mestrado Viktor. Faceeis por isso, parte do conselho uma resolução sob as diretrizes dogmáticas do Millennial Neighborhood Association. Cara sacerdotisa, não há crime algum cometido por ele, esteja certa disso.
— Eu conheço Viktor melhor do que todos vocês! Meus argumentos não são infundados! Mas respeito sua decisão, mesmo que seja totalmente contra... – Disse, se retirando do lugar – Com sua licença, nobre presidente.
— Tem toda... Honorável conselheira.
Neera reverenciou Master Hiryu, seguindo até a saída. A sacerdotisa do reino de Shang Tu, ao deixar o lugar, estava agora no salão de espera, onde Lilac, Carol, Milla e Viktor estavam. De longe ela viu o quarteto ainda extasiado com a exibição incrível, sem sequer perceber a aproximação de Neera.
Porém não durou muito tempo a comemoração, pois Lilac avistou Neera, assim como Carol e Milla. Viktor, ao vê-la se aproximando, preferiu ser calar e virar o rosto, como se quisesse mesmo evitar contato. Entretanto, para surpresa da dragão, a panda parou a frente delas, fitando Lilac, que disse:
— O que deseja, Neera?
— Conversar... com o Viktor.
— Opa, parou o caó... – Disse Carol – Na boa, duas cores... Já deu, tá? O piá não fez nada errado!
— Quem julga isso sou eu, bola de pêlos tagarela... e eu não sairei daqui até conversar com ele.
— Beleza... Vai ter que passar por cima do meu cadáver morto! – Disse, serrando os punhos.
Mas antes que houvesse mais discussão, Viktor segurou no ombro de Carol, dizendo:
— Está tudo bem, Carol...
— Como é? Piá, a Neera não tem moral pra te fazer nada!
— Sim, Carol... Mas ela só quer conversar... e comigo.
— Tipo, tu tá certo disso?
— Sim... – Disse, olhando para Neera.
Lilac, embora confusa e pensativa, percebeu que seu amigo estava mesmo disposto a dar a palavra a panda. Mas não sem antes dizer:
— Você tem certeza no que está fazendo, Viktor?
— Sim, Lilac. Acho que preciso mesmo dar um ponto final para os meus fantasmas...
— Tudo bem... Eu confio em você... – Disse, saindo – E em você também, Neera...
— Hm... Lisonjeada.
Mas antes que o trio saísse, Milla foi até a panda, dizendo:
— Mestra, trata bem ele... Por favor, já chega de briga! O Viktorius já lutou muito hoje...
— Não se preocupe, Milla. Não irei fazer nada a não ser conversar. Tem minha palavra.
— Tá bom! – Ela então foi até Viktor – Tchau, Viktorius... Até depois!
A pequena foi então a encontro das garotas fora do templo, restando alí Neera e Viktor. O jovem não perdeu tempo:
— O que quer conversar, senhorita?
— Muitas coisas... Mas tentarei ser breve.
— Muito bem... Pode falar.
— Eu por muito tempo fui muito paciente com suas atitudes impensadas. Eu tentei ser compreensiva, tive certa empatia por você, eu confiei em você... e minha frustração foi proporcional ao número de chances que te dei. O ápice foi você ousar em me desafiar em uma luta onde você facilmente seria eliminado, sem possibilidades alguma de “uma virada” milagrosa...
Neera então começou a emanar seus poderes gélidos em uma de suas mãos. Como se estivesse tentando intimidar Viktor, ela continuou:
— Eu tentei destruir seu espírito de lutador, eu admito isso... mas tudo para tentar te proteger. Por mais que não entenda, eu realmente me importei com sua segurança, mesmo o esmurrando com força e o colocando de joelhos... Mas aí você voltou a me desafiar, então por isso estou aqui...
— Desafiar?
— Não se faça de bobo... porque eu sei que você não é. Você jogou uma indireta a mim durante a exibição, eu entendi a mensagem...
— O que você queria eu que fizesse? Você o tempo todo parece querer minha queda! Eu não tenho que aceitar tudo que você diz ou faz! As vezes eu penso que você só quer fazer tudo isso comigo porque sente algum tipo de raiva ou ódio do por eu ser de outro mundo!
— Não diga tolices! Eu não sou essa pessoa preconceituosa que você pensa que eu sou!
— Você me chamou de sem valor! Quer mais preconceito que isso?
— Hm... – Refletiu Neera – Embora reconheça que seja um termo pejorativo e eu peço desculpas por isso, o fato é que você não tem nirvana e Chi! Você é um Natural, quanto a isso não há argumentos!
— Ótimo, já é um avanço! Então pare de me odiar por eu ser o que sou!
— Mas não é só isso que me motivou a vir aqui pra conversar.
— E o que seria?
— Você vai lecionar para essas crianças, mostrará a eles seu ponto de vista, sua doutrina... Essa é uma coisa que dentre todas as que você fez, foi a que mais me irritou!
— A senhorita está irritada por nós nos importarmos em ajudar Brendan e Bonnie e até às crianças?
— Não... Pelo contrário. O que me irrita é você ousar em seguir com essa ideia de ser um mestre!
— Olhe, eu...
— VOCÊ NÃO É UM MESTRE! Não importa se você é um Daiyamondo... Isso é um insulto a Shang Tu e ao Bairro Milenar! Entretanto essa responsabilidade, a de julgar sua chance... não cabe a mim, infelizmente.
A conversa seguia por um caminho perigoso. Viktor estava ficando irritado como da vez que a desafiou... e ele lembrou como isso terminou. Mas alimentado pelo conhecimento e palavras de seu mestre do capítulo anterior, o jovem abaixou sua cabeça e disse:
— Quero te pedir desculpas, senhorita.
— Hm?! O que foi agora?
— Eu realmente agi como um idiota naquele dia que te desafiei. Hoje eu entendo o porquê de a senhorita ter me ensinado aquela lição. Poderia ter sido diferente caso estivesse mesmo diante de alguém mal intencionado, mas você me mostrou que eu estava muito errado e a senhorita estava mais do que certa. Eu mereci cada golpe e cada ferimento... Talvez tenha sido melhor assim, pois eu costumo aprender melhor na dor... Então, peço desculpas e irei fazer o melhor para essas crianças.
Podem não acreditar, mas Neera Li esboçou um olhar bastante honesto e, pasme, tranquilo após o que o jovem humano disse. Ela até mesmo o segurou no ombro e pediu para que levantasse seu rosto, dizendo:
— Serei sincera: o que você acabou de fazer foi muito honroso. Então não admito que abaixe sua cabeça.
— É o mínimo depois de ter ido contra as leis.
— Não quero que se sinta humilhado por estar fazendo isso, se retratando. É difícil achar pessoas que admitem o erro... e eu devo mesmo lhe parabenizar por isso. Eu aceito suas desculpas, mas...
Ela então o olhou nos olhos e, com uma carga de honestidade ainda maior, ela disse:
— Nada do que eu penso de você muda com isso. Para mim você não é um mestre... Porém conseguiu um posto dentro das regras e leis de meu Reino. Então irei lhe dar um breve aviso: pode não parecer, mas eu zelo pela segurança dessas criancas. Eu me preocupo com o que Brendan e Bonnie fazem aqui e tento ajudar do que estiver a meu alcance. Como sou uma sacerdotisa e chefe da polícia, estou sempre distante do Bairro Milenar... Xiaohuang tinha minha plena confiança de trazer ordem e protegê-los... mas isso não se dirige a você. Então entenda: deixe-os em segurança, não os envolva em nada arriscado e sempre mantenha a ordem nesse templo! Me prometa isso!
— Tem minha promessa, senhorita Neera Li.
— Bom... Mas caso se esqueça e faça das suas... – Ela aproximou ainda mais seu rosto do de Viktor - ... pode ter certeza que eu irei até você com uma força muito maior que daquele duelo e irei te colocar na cela mais profunda e escura do Royal Palace pelo resto de sua vida!
Neera, depois de suas palavras, caminhou até a saída, mas não sem antes Viktor dizer:
— Milla tem me ajudado muito esses dias... Um pouco de você está nela, eu sei... Então até por isso eu te agradeço por ter sido sua mestra.
— Hm... E porque está me dizendo isso?
— Meu mestre me ensinou bem, porém no meu mundo. Aqui eu olho pra Milla e quando lembro que foi você que a ensinou tudo, vejo que você é uma mestra incrível.
— Hunf... – Resmungou Neera, continuando a caminhar – Bem vindo ao Bairro Milenar, Viktor. Estarei de olho em você... e obrigada.
Mas antes que saísse, ela se virou e perguntou:
— O que lhe levou a ter essa atitude sensata?
— Essa luta que tive hoje... Eu me lembrei de muitas coisas e entendi o que é ser um mestre. Uma palavra define: responsabilidade. Tenho agora muito mais e jovens a ensinar... Aliás, eu também sou jovem e ainda tenho muito a aprender, mas com o pouco que tenho irei fazer o meu melhor.
— Hunf... Parabéns.
A acidez de Neera por alguns minutos deu lugar a compreensão e respeito, embora seu julgamento a Viktor não tenha mudado. Esse foi o momento que antecedeu a entrada do jovem humano ao salão onde Master Hiryu estava para o agraciar como mestre do Sallo Temple.
A história continua, com os eventos traçando o futuro dos protagonistas da história.
No dia seguinte...
Royal Palace | No raiar do dia
Shang Tu Police Department | Escritório de Neera
Já bem cedo os trabalhos de patrulhamento e inteligência da STPD estavam a todo vapor. Soldados do Reino de Shang Tu faziam vigília a entrada do palácio, enquanto policiais guiavam suas patrulhas pelas ruas da cidade. A ordem: encontrar o paradeiro de membros do clã ninja The Red Scarves.
E sentada em seu escritório estava Neera, que aproveitou para tomar uma xícara de chá enquanto lia os relatórios de patrulhamento da noite passada. Apoiando sua mão a seu queixo, analisava friamente as informações recolhidas pela sua força policial.
— Hm... Interessante... Então há movimentação suspeita no Shang Tu Docks? Muito conveniente os sujos da Red estarem por lá...
E interrompendo seus pensamentos, logo entrou a sua sala o General Gong, dizendo:
— E então... Vai ficar no burocrático hoje, Neera?
— Hunf... – A indiferença da panda era demais.
— Ei... Eu estou falando com você!
— É, eu ouvi... Só não queria ter ouvido... O que você quer, Gong?
— Você marcou com Lilac e Carol para investigarem pela cidade, lembra? A dragão já avisou que está a caminho... e ela não costuma demorar, se é que me entende.
— Hm... Você realmente deve mesmo continuar a ler os seus livros. Está lhe fazendo muito bem... até nas referências.
— Olha só... A Neera me elogiando. Hehe... Tenha um bom dia, oficial.
— Igualmente.
Atendendo a sugestão de Gong, Neera seguiu rapidamente para a sala de controle do Royal Palace. Localizada próxima ao salão do trono de Royal Magister, era um lugar bem conveniente para Neera e, principalmente, ao monarca de Shang Tu. E atendendo as expectativas da panda, Lilac e Carol não demoraram a chegar, como Gong previu. A dragão, ao ver a oficial, toma a palavra:
— Olá, Neera... Estamos aqui como combinamos.
— Uhm... – Resmungou Carol, bocejando – Ah... Eu queria tá na minha caminha agora... Oi, Neerota.
— Trate de me chamar pelo nome, bola de pêlos tagarela! – Neera com seu humor patenteado.
— Caraca, tu nem pega leve com alguém morgada, né? Tô morta de sono...
— Carol, você está assim porque quis! – Disse Lilac.
— Uh?! Eu?!
— Sim, você! Ficou até às três da madrugada jogando The First of They! Você sabia que a gente iria acordar bem cedo e ficou lá jogando que nem uma zumbi!
— Nem me fale, divalinda... Valeu cada gema aquele jogo! Tô quase zerando, nyah! :3
A panda então conduziu as duas até o imenso telão da sala, dizendo:
— Muito bem... Escutem: a polícia de Shang Tu avistou possíveis membros da The Red Scarves pelas dependências da cidade.
— Nossa... Então Viktor estava mesmo certo! – Disse Lilac.
— Sim... E devemos investigar o porquê de estarem aqui. Lembrando que após essa investigação, já estejam certas que em breve colocaremos o plano conjunto com o reino de Shuigang para irmos até Battle Glacier.
Por incrível que pareça, Carol ficou fazendo análise ao ouvir Neera. E do nada também ficou um bom tempo pensando, isso tudo na frente de Neera e Lilac, que disse:
— O que foi, Carol? Porque você está assim?
— Estive pensando, lindragão... “Battle Glacier”.
— Hã?! O que tem?
— Na moral, na moralzinha... Esse nome só fez sentido porque tinha uma “Batalha Glacial” lá no polo de Shuigang. Porque a Neera tá chamando o lugar assim? Não faz sentido! Nenhum! No Sense!
— Sua bobona! Lá vem você com esses delírios! Se o lugar se chama Battle Glacier, então será assim que vamos chamá-lo!
— Isso não é nome de lugar! É nome de momento! Tu começa a fase já sabendo que vai ser uma “Batalha Glacial” e não que você está indo para um lugar chamado “Battle Glacier”!
Neera estava com uma de suas mãos em seu rosto, mostrando irritação e resmungando consigo mesma. E quem disse que a conversa “produtiva” acabou?
— Carol, esquece isso! Você nem tem argumento pra validar o que está dizendo, sua bobona!
— Ah é, sabichona? Tá, vamo lá: “Pangu Lagoon” é um lago chamado Pangu! “Dragon Valley” é um vale chamado Dragão! “Relic Maze”, aquele lugar onde eu quase bati as botas, é um labirinto com relíquias! Tá bom pra você esses argumentos, senhorita “heropants”!
— Ah, mas... Isso aí... É, bem... – E cadê argumento da Lilac?
— Tá vendo? Tá vendo? Tá procurando, né? Quer água, cabeça de lula?
— DO QUE VOCÊ ME CHAMOU?!
— Cabeça de lula! Pluh! :P – Sim, Carol mostrou a língua pra Lilac.
E a paciência de alguém chegou ao fim:
— CHEGA! CALEM A BOCA, SUAS DESORDEIRAS MALUCAS!
Neera pisou no chão, criando uma ripa de gelo, onde fatalmente mataria alguém com o golpe. Lilac e Carol logo se calaram, com a panda dizendo:
— Eu vou dizer só uma vez: tratem de levar essa missão a sério. Nosso reino pode estar mesmo em perigo... Então foco! Vocês já não estão com idade pra ficarem agindo feito duas crianças!
— Ih jogou a idade na cara...
— Você tem 15, não? Faça valer sua jornada. Só terá uma chance.
— Nada a ver... Sabia que eu tenho uma moto? Eu montei com meus próprios dentes... Então fica sussa aí, tá? Falando nisso, tu deve ser uma trintona já, né?
— Hunf... Tenho 22, gata atrevida. Muito bem aproveitados por sinal!
— Hehe... se precisar de uma shippadora, estou a seu serviço!
— Ok... Chega! Voltemos a missão!
Curiosidade: embora a idade seja contada em Freedom Planet, a passagem do tempo (que inclui até mesmo o calendário e estações do ano) não são como os da Terra. Os moradores de Avalice tem um desenvolvimento de maturidade diferente, assim como o lado cognitivo e de aprendizagem. Em Avalice, os anos são mais longos que na terra e a juventude dos cidadãos do planeta é prolongada. Royal Magister tem mais de 100 anos, por exemplo; ele aparenta ser um senhor de 60 anos.
Voltando suas atenções para o telão, um mapa vetorial logo foi visto pelas três, onde era mostrado a região das docas da cidade. Um zoom foi aplicado por Neera, mostrando um grande galpão marcado como “suspeito”. Diante os olhares preocupados de Lilac e Carol, a panda tomou a palavra:
— Ouçam vocês duas: está lugar foi interpretado como um ponto critico.
— Porque, Neera? – Perguntou Lilac.
— Possivelmente encontraremos atividade “The Red Scarves” no lugar. A polícia encontrou possíveis de Indícios de que a movimentação constante de “agentes encapuzados” na “fábrica de gesso” é um pretexto muito bom e uma justificativa ótima para ninjas mal intencionados.
— Ah legal... Posso entrar no estilo shounen? – Disse Carol, vestindo sua jaqueta de budo.
— NEM PENSE NISSO, SUA IDIOTA! – Gritou Neera, irritada – A intenção é não sermos vistas como uma ameaça a princípio.
— Então tu vai entrar e perguntar “ai, vocês são ninjas da The Red Scarves?”, não é? – Sim, Carol estava provocando Neera.
— Pelos deuses de Avalice... Eu como sacerdotisa tenho paciência pra te aturar, mas meu lado policial está mesmo querendo te cortar ao meio, sua gata arruaceira! CALE A SUA MALDITA BOCA!
— Ei... Calma! Só foi uma zuera, nyah! :3
— Trate de guardar essas suas “zueras, nyah! :3” na própria mente! – Sim, a Neera fez “:3” como deboche para Carol.
— Ih para com isso! “Neko face” não fica bem em você!
— Aceite isso... Vai doer menos – Versão Neera do “beijo no ombro”
— Como é?! – Carol ficou mesmo impressionada.
Já sabem quem ganhou o dia, né?
— Hahahaha! – Lilac gargalhava alto – Haha! A Neera te trollou, Carol! Hahaha! Minha barriga está até doendo... Hahahaha!
— Isso não foi divertido, nyah! ಠ︵ಠ
— Haha! Pra mim foi... Aceita!
— Não! ಠ︵ಠ
Passado o momento de descontração, onde até mesmo Neera tirou uma de Carol, as três finalmente se concentraram na missão. A panda então, mostrando as informações no telão, disse:
— O que iremos fazer neste galpão: simplesmente entrar e vascular por qualquer coisa suspeita.
— Mas isso não é invasão? – Perguntou Lilac.
— Iremos entrar pela porta da frente, dragão.
— Mas lá pode ter mesmo pessoas trabalhando de forma honesta.
— Lilac, nós entraremos pela porta de frente com todas as apresentações possíveis. Eu não quero evitar ser vista. Pelo contrário.
— Pera... A gente vai se “esprantizusquilar” na cara dura?! – Perguntou Carol. (E sim, essa palavra nem existe)
— Ah... Seja lá o que você quis dizer, é isso mesmo. Vamos ser vistas de propósito – Disse Neera.
— Mas porque? – Lilac ainda estava confusa.
— Dragão, por nós estarmos por lá abertamente, isso pode causar reações nos presentes. Eu quero ver isso, ao vivo. Assim será muito mais fácil interpretar seus comportamentos. A The Red Scarves não criaria uma fachada inocente, você sabe.
— É, faz sentido.
— Então fechou! Vamo nessa que eu quero zerar meu “Game of the Year” hoje ainda!
Sem perderem mais tempo, as três seguiram para o destino. A missão havia começado na cidade de Shang Tu, com a iminência de confronto com ninjas da The Red Scarves.
Entretanto haviam mais eventos pela cidade.
Horas depois...
Shopping Central de Shang Tu | Work day
Taotao Sushi Bar & Resto
Já era hora do almoço, com o movimento na área de alimentação do shopping aumentando aos poucos, com muitos procurando um bom lugar para comerem um sanduíche ou um bom prato de comida, dos mais básicos a pratos sofisticados.
E enfim chegamos a mais um início de dia de trabalho no restaurante do Sr Taotao. E já havia uma pequena fila de clientes, onde o próprio Sr Taotao anotava os pedidos e, como vimos anteriormente, o atendimento a fila para receber os nobres transeuntes e visitadores do shopping estava lá Izumi Amano, a shiba inu sorridente. A recepcionista contratada estava fazendo um serviço exemplar, coordenando e atendendo a todos com uma calma incrivel e esboçava muita simpatia, contagiando a todos alí a fila.
Na cozinha, Viktor se esforçava ao máximo para preparar os pedidos, sendo ajudado uma vez ou outra por Sr Taotao. O panda vermelho via seu negócio fazer sucesso, então não se importava em por a mão na massa quando fosse necessário. Polivalente como era, auxiliava seus funcionários como podia, numa vontade única de trabalhar e fazer o certo.
Porém... sempre já imprevistos.
— ESSA COMIDA AÍ... EU QUERO!
— NÃO, CARA! QUAL FOI?!
— EU MEREÇO ATENÇÃO MAIOR! EU TENHO DOIS EMPREGOS!
Bem, tinha um felino tentando afanar o prato de um outro na mesa ao lado. Porém ele era mais forte e intimidou ao cliente. Mas...
— Uh... Algum probleminha, senhor? ^^
Era Izumi, que rapidamente foi até a mesa da vítima. E o pobre felino franzino disse:
— Moça, esse cara lalou minha comida! Ele veio com esse papo de ser mais importante e ter dois empregos e...
— Tudo bem. Vou conversar com ele...
Ela logo olhou para o felino, dizendo:
— Oi... Sou Izumi, a recepcionista. Porque o senhor pegou o prato do meu cliente? Poderia ter me chamado pra pedir outro prato só pra você, hihi.
— Eu quero pra agora! Não posso perder tempo! Eu tenho dois empregos!
— Hm... Legal ter dois empregos, mas todo mundo trabalha e não tem culpa se o senhor trabalha mais. Aqui é um restaurante e todo mundo tem os mesmos direitos, tá bom?
— É mesmo? Que gracinha... Só que eu vou comer esse prato sim!
— Não pode, senhor. Senão terei que tomar providências, belezinha? ^^”
— Ah é? – Disse, ficando de pé – E o que você faria pra resolver isso?
Ele era mesmo alto e forte, fazendo até com que Izumi tivesse que olhar pra cima. Mas o sorriso no rosto dela não sumiu por causa disso, pelo contrário.
Minutos depois...
Hospital Geral de Shang Tu | 12:30
— Izumi, o que você fez?!
Era Sr Taotao, que conversava com sua contratada. Com os dois de pé no salão de espera, logo um médico foi ao encontro dos dois dizendo:
— Ah vocês são do restaurante, não?
— Sim... Sou o dono. E o cara, como está?
— Ele vai viver... Porém precisará ficar um tempo por aqui.
— Pelos deuses... Izumi, olha só o que... – Ele foi interrompido.
— Eh... Senhor Taotao... Continuando, o paciente disse que vai pagar pelo prato, o dobro até.
— Como é?!
— Ele se sentiu culpado e como ele tem dois empregos, disse pra não falarem para os chefes dele o que houve... Pelo menos foi o que ele me disse para passar ao senhor.
— Hã?! Mas... O cara está na cama e... Ah... Tudo bem... Eu entendi.
Após o esclarecimento, o panda vermelho e sua shiba inu contratada estavam já fora do hospital, com ela dizendo:
— Ele vai ficar bem, Sr Taotao! ^^
— Graças aos deuses! Nossa... Se esse cara tivesse me processado...
— Ele estava errado, então não poderia fazer nada.
— Tudo bem, você está certa. Mas tome cuidado, sim?
— Tá bom, hihi! (✿^‿^)
Minutos depois, de volta ao restaurante...
— EU QUERO DUAS MESAS!
Sr Taotao foi desta vez remediar uma situação inusitada: um senhor guinú estava exigindo ter duas mesas reservadas para um grupo de amigos... que ainda não estavam no lugar. O panda vermelho tentou.
— Senhor, não podemos fazer reserva de mesa em horário de rush! Eu sinto muito mas não poderei atender a sua exigência!
— Isso é um absurdo! Eu não vou largar essas duas mesas! Meus amigos estão vindo aqui para Shang Tu e eu não quero ficar nessa fila outra vez e nem eles! Eu sou rico! Se eu quiser eu compro esse lugar todo aqui! Eu posso ser dono até do ar que você respira!
Todavia:
— Olá, senhor... O senhor está prendendo uma mesa e tem clientes famintos esperando para se sentar... Expliquei direito? ^^
— E eu com isso? Cuida da sua vida, sua shiba inu azeda!
— Se o senhor não soltar essa mesa, eu terei que tomar providências.
— Verdade? – Disse, se debruçando sobre as duas mesas – Quero ver... O que você vai fazer pra resolver isso?
Minutos depois...
Hospital Geral de Shang Tu | 13:00
— Pelos deuses, Izumi! Você fez de novo!
Novamente no hospital, desta vez mais alarmado, Sr Taotao bufava como nunca antes visto:
— Ele era um cara rico!
— Riqueza não faz ninguém ficar invulnerável!
— Mas pode pagar os melhores advogados de toda Avalice e... – Novamente interrompido.
Era o médico, o mesmo de antes, que disse:
— Ah... Nossa, meia hora depois do outro e já estão de volta...
— Doutor... E o paciente?
— Ele precisará fazer uma operação pra “reparar o estrago” e...
— Mas ele está bem?!
— Está sim... E disse que sente muito por tudo que fez e ele não deveria ter prendido a mesas. Não vai prestar queixa porque não quer ficar mal com os amigos...
— Es-espere... Como assim?!
— Digamos que ele está mesmo envergonhado e se ficarem sabendo o que houve, vai ficar muito mais envergonhado... Pelo menos foi o que ele disse.
— Ah... Tudo bem. Obrigado... Eu acho.
E novamente fora do hospital, o diálogo:
— Izumi, esse seu jeito de resolver as coisas uma hora vai me trazer problemas!
— Como eu disse, ele podia ser rico mas não intocável.
— Tudo bem... Ele errou, está certa. Mas já é o segundo em menos de meia hora que você manda para o hospital. Tenta pegar leve porque o estrago no cara foi grande pelo visto!
— Tá bom, hihi! (✿^‿^)
E mais uma vez, de volta ao restaurante.
Minutos depois...
¯\_(ツ)_/¯
Hospital Geral de Shang Tu | 13:20
— IZUMI, PARA! VAI ME ARRUINAR! (〒﹏〒)
— Ele furou a fila e quis comer os pães da mesa, então tive que agir... hehe! (◠ᴥ◕ʋ)
Retornando pela terceira vez em menos de uma hora, eis que o médico retornou aos dois no saguão, dizendo:
— Vocês estão mesmo tendo problemas de clientela no seu negócio, não?
— NÃO DIGA ISSO! Aff... Olha, desculpa. Está sendo um estresse tremendo eu ter de estar aqui outra vez...
— Não, tudo bem. Eu entendo. Agora me deixe falar sobre o paciente.
— Doutor, como ele está?
— Bem... Teremos que fazer um checkup no seu estômago porque ele engoliu muito pão, como se fosse forçado goela abaixo inclusive... Ele estava falando com dificuldades e...
— Mas ele está bem?!
— Está... Vai sobreviver. Mas vai precisar passar por uma lavagem estomacal e um psicólogo.
— Psicólogo?! Porque isso?
— Percebemos que ele ficou abalado ao ver o sanduíche de um dos estagiários e dizia algo como “tira essa desgraça de perto de mim” blá blá blá... Bem, ele vai ficar bem.
— Pelos deuses... É nessa que eu vou me ferrar...
— Ah sim... Ele deixou um recado.
— Recado?!
— Sim... Ele disse que não vai prestar queixas porque se sentiu mal por ter furado a fila. E ele vai pagar pelo pão que ele pegou... Mas disse também pra não dizerem pra esposa dele o que fez.
— Hã?! Mas porque?
— Porque a esposa dele disse pra que ele fizesse regime e que não era pra comer fora de casa!
— Ah... Que coisa... Tudo bem...
A situação até parecia um ritual que até a recepção do hospital tirou com a situação:
— Voltem sempre, ok? O Hospital Geral de Shang Tu agradece a vocês!
Isso encheu mesmo o Sr Taotao de vergonha e, tentando esconder o rosto, diz:
— Izumi...
— Sim?
— Por favor, pelos deuses ancestrais de Avalice... Para! Não tenta matar meus clientes quando eles se comportarem mal... Por favor! O Sandrov Dramastrev avaliou superbem meu restaurante e vira e mexe ele aparece no shopping...
— Tá bom, hihi! (✿^‿^)
— Estou manjado desse “tá bom, hihi” seu! Me prometa que não fará mais nada disso dentro do meu restaurante!
— Tá, eu prometo! (◠‿◕)
Após esse entendimento, retornaram ao restaurante.
E sendo redundante, voltando ao shopping...
Finalmente um momento de paz imperou no estabelecimento do panda vermelho. Viktor até tinha se desdenhado para manter o restaurante enquanto saíram até o hospital, mas tudo estava bem.
Mas...
— Olá, eu sou Izumi. Posso fazer o seu pedido?
— Ah sim... Prazer. Sou Alie Sha! Nossa, você é muito lindinha! (✿ ♡‿♡)
— Obrigadinha, tubarãozinha! (✿^‿^)
Sim, era mesmo a tubarão Monk do Puleun Temple. Se sentando a uma mesa ao fundo do lugar, seu corpo desenvolvido e sua longa cauda cartilaginosa chamavam a atenção de quem estava alí. Pois bem, ela logo disse:
— Tá... Cadê o stranger? Cadê ele?
— Você está falando do Viktor?
— Isso! Onde ele está?
— Senhorita, ele está cozinhando. Não poderia vir agora.
— Ah tudo bem! Não quero atrapalhar... Mas eu estou aqui porque ele me convidou a conhecer esse lugar, então eu quero comer, mas comer muito!
— Hohoho! Pode contar com isso! *E eu também!*
E de fato isso ocorreu.
Sushi. Muito sushi. Alie Sha devorou pelo menos quatorze rodadas de sushi de todos os tipos!
Lamen. Bastante lamen. A tubarão não parou um minuto sequer, comendo nada mais que trinta tigelas de lamen, dos mais variados tipos.
— Rá! Eu quero mais! Isso está muito bom!
Yakisoba. Quase infindável Yakisoba. Alie Sha se esbaldava saboreando sortidos Yakisobas, os sugando com rapidez e degustando mais de quarenta pratos!
Até as pessoas ao lado estavam ficando incomodadas com sua comilança, com pilhas de pratos e tigelas sobre a mesa. A tubarão comia mais e mais...
— Ufa! Haha! Quero muito mais! Podem mandar pra mãe aqui, haha!
Só que o comportamento um pouco fora do tom já estava trazendo prejuízos para Sr Taotao. Ele estava mesmo gostando do quanto ela comia e gastava, mas o lugar já estava mais vazio por causa de sua comilança desenfreada. E ele, tomando cuidado, diz:
— Moça... Olhe, você é uma ótima freguesa, mas...
— Uh? Cala a boca e traz mais comida! Esse seu restaurante é ótimo!
— Ora, obrigado... Mas... Sério, acho que você já comeu o suficiente!
— Como é?!
Alie Sha logo o olhou como se fosse uma assassina e, o intimidando, diz:
— Escuta, moço: isso é um restaurante. Restaurantes servem para que pessoas venham comer. Eu sou uma pessoa grande e tenho fome. Seu estabelecimento atende a meu desejo, então eu quero comer mais até saciar minha fome, entendeu? (눈‸눈)
— *Nossa deusa de Shuigang! Essa moça quer comer mais?!*
Mas adivinhem só quem tomou a frente da situação?
— Oi, moça. Vi que você adorou nossa comida!
— Sim, bonitinha. Só que seu chefe veio com a ideia que eu já comi o suficiente.
— E ele está certo... Hora de você fechar sua conta.
— Como é?!
— Os clientes estão incomodados com seus modos a mesa. Porque não fecha sua conta e volta outro dia? Vamos ficar no mesmo lugar...
Alie Sha se levantou, ficando ainda mais ameaçadora. Seu olhar de predadora logo despertou o medo de quem estava alí, principalmente de Sr Taotao, que pensou:
— *Não... Não... Não! Tenho uma sorte imensa de ter a melhor cliente e a melhor recepcionista no mesmo lugar... Mas as duas são surtadas! A Izumi já fez das suas três vezes hoje... e eu não posso deixar a quarta!*
Ele rapidamente foi até às duas, dizendo:
— Olhe, moça... Ela falou na sinceridade com você. Não a provoque.
— Porque está dizendo isso? – Perguntou Alie Sha.
— Ah nada... Nada!
Izumi não tinha essa opinião:
— Eu precisei colocar três pra fora hoje por não se comportarem. Não me senti bem em fazer isso, mas eles mereceram.
— Você quer me colocar pra fora a força? Eu?
— Isso mesmo!
— Essa eu quero ver, bonitinha! Vai, parte pra dentro! – Disse, ficando em base de luta.
Sr Taotao quase surtou:
— Não! Izumi, nada de fazer isso! Você prometeu!
— Ah sim. Eu prometi... Eu não vou fazer mais nada disso em seu restaurante, Sr Taotao.
— Ufa... Obrigado. Ainda bem...
— Vamos lá para fora, senhorita Alie Sha!
— Isso. Vão lá pra fora e... – Ele demorou pra perceber – O QUE?! LÁ PRA FORA PRA QUE?!
E no lado de fora do shopping...
Shang Tu Streets | Tarde
Alie Sha vs Izumi
DUEL START
— VOCÊS SÓ PODEM ESTAR DE BRINCADEIRA! IZUMI, O QUE ESTÁ FAZENDO!?
Não me perguntem o porquê, mas muita gente se juntou nas ruas próximas ao shopping para ver a pretenda que estava prestes a começar. Com Alie Sha serrando os punhos, ela disse:
— Vamos lá, bonitinha! Me mostra o que você pode fazer... Mas eu vou pegar leve, tá?
— Não precisa... Senão vai se arrepender, hihi.
— Como é? Haha! Já que insiste...
O panda vermelho, quase arrancando o ramo de barba que tinha ao queixo, quase pulou em Izumi:
— Você não pode fazer isso! Olha, eu até dobro o seu salário, mas não faz isso!
— Sr Taotao... eu estou cumprindo minha promessa. Não estou fazendo nada dentro do seu restaurante. Mas tenho que seguir com meu dever de recepcionista.
— Dever?! E onde sair no braço com uma cliente por causa de comida é papel de recepcionista?!
— Papa me ensinou a ser Old School! 🤟
— O que?!
Mas não tinha mais tempo para conversa. Alie Sha seguiu contra Izumi com toda velocidade, fazendo com que Sr Taotao se afastasse rapidamente. E com a tubarão preparando um soco, ela diz:
— Tome isso! PAGOEJA JAGSAL – 파괴자 작살!! (Arpão Destruidor)
Ela levou seu punho para trás quase o deixando em suas costas, executando seu soco poderoso contra Izumi...
A shiba inu o defendeu com uma das mãos, para surpresa da tubarão. Toda a pompa do golpe, com os ventos causados pela inércia do movimento, só movimentaram os longos cabelos de Izumi, que manteve seu sorriso característico. Alie logo disse:
— IMPOSSÍVEL!
— Esse foi seu melhor golpe?
A shiba então a jogou para trás e segurou em sua cauda: Izumi a jogou contra o chão de um lado para o outro pelo menos quatro vezes e a girou ao ar, a arremessando para longe, com a tubarão caindo em um monte de areia de uma praça para crianças. Os olhares espantados de todos serviram como constatação e veracidade o que aconteceu. Com Alie Sha se levantando lentamente, ela lembrou:
—*Quem é ela?! Essa força... Ela me arremessou com se eu fosse uma bolsa... Hm, eu conheço esse tipo de atitude de algum lugar, só não lembro de onde...*
Sabendo que sua adversária era de alto nível, Alie Sha, executando um enorme salto, foi em direção a shiba e, a olhando, deixou bem claro:
— Tá, eu entendi qual é a sua, bonitinha! Vou usar tudo de mim então... SE PREPARA!
A tubarão monk começou a se concentrar, emanando uma aura azulada que lhe cobria toda sua cartilagem. Alie Sha estava exibindo todo seu nirvana, levando mesmo a luta a sério desta vez. Izumi ficou só ali de pé, aguardando e mantendo seu sorriso. A monk então correu em sua direção, preparando um golpe devastador. A ameaça era tanta que até às pessoas saíram de perto, temendo serem atingidas. Mas quando estava prestes a executar um movimento terrível, uma voz é ouvida:
— Ei, que arruaça é essa aqui?!
Era um canino policial da STPD. Munido de um cassetete, ele diz:
— Vocês duas... Todos sabem que é estritamente proibido duelos nas ruas da cidade!
— Uh... Desculpa, senhor. Mas era por uma boa causa e... – Tentou dizer Izumi.
— Sem essa! Não é só porque estão no meio da cidade que... Ei, espera aí... Eu te conheço! Izumi Amano, a mão de ferro?!
— Oi! Sou ela mesma! E eu me lembro de você... Se chama Todoro, não?
— Sim! – Disse, a abraçando – A quando tempo! Nossa, a academia de polícia sente sua falta!
— Ah eu tive que sair... Estava sendo muito complicado...
— Mesmo assim... Mas como você está?
— Estou bem... E você?
— Eu também...
A conversa continuou, com as pessoas debandando aos poucos, restando alí Sr Taotao e Alie Sha. Os dois só olhavam pasmos pela total ignorância de Izumi do que estava acontecendo anteriormente. Ela estava mesma entretida na conversa com seu ex colega de trabalho. Mas mesmo diante essa calmaria, a tubarão não pôde deixar de pensar:
— *Mas o que está acontecendo aqui?! Ela até esqueceu que estava lutando comigo... Hm... Eu acho que lembrei desse estilo dela, foi lá em Big Sea... Eu estive uma vez em Grande Harbor e lá haviam indivíduos como ela. O nome do grupo era... Como era mesmo? Ah sim... A Elite! Mas o que ela faz aqui em Shang Tu e... como recepcionista?!*
Um segredo? Alie Sha deve ser a única pessoa que conhece essa tal A Elite. E a conversa se seguiu por muitos minutos, com Sr Taotao confuso além do limite:
— Alguém poderia me dizer o que essa garota tem na cabeça? O que está acontecendo aqui, pelos deuses?!
Mas diante esses acontecimentos inesperados, por quanto anda a missão de Neera? Bem, vamos a ela.
Horas depois...
Shang Tu City Docks | Meio da tarde
Galpão Ehtder Sevracs
Neera, Lilac e Carol finalmente estavam a frente do lugar prontas para entrarem. Mas antes disso, a panda disse:
— Quero que vocês fiquem de olhos bem abertos pra qualquer manifestação suspeita deles!
— Tudo bem, Neera – Disse a dragão.
— Tá limpo, panda puliça! – Disse Carol.
O galpão era grande o suficiente para armazenar dois navios, estes ancorados ao porto alí próximo. O portal era alto, onde o interior tinha vários caixotes e a atividade braçal no lugar era constante. Havia uma fábrica ativa no lugar, onde eram produzido gesso. Tanto que o ambiente se encontrava esbranquiçado por causa da poeira que estava levantada no galpão.
E entrando ao galpão, lá estava Neera liderando as duas. Caminhando pelo lugar, ela logo é chamada por um dos funcionários que usava uma máscara de proteção.
— Ei... Não estamos abertos a visitação! Isso é uma fábrica!
— Eu sei que é uma fábrica... Estou aqui para saber se está tudo bem.
— Está ótimo. Podem sair, por favor...
— Acho que não, senhor... Hm?
— Batarountes. Sou o encarregado desde lugar e vocês estão atrapalhando.
Agora tentem adivinhar quem estava tentando prender o riso se escondendo atrás de Lilac?
— Pff... Aí, Lilac... Hihihi...
— O que foi agora?
— O nome do tiozin aí... O nome do figura, Pff...
— Carol, para com isso!
Neera havia percebido as suas cochichando, tendo um julgamento em seguida:
— *Já era de se esperar a imaturidade das duas. Pelo visto sou a única centrada por aqui...*
Mas só uma atitude inesperada já foi o suficiente para quebrar a panda: enquanto Lilac ficou calada só acompanhando os acontecimentos, a felina chamou a atenção:
— Aí... Vocês aí! – Disse Carol, olhando para dois estoquista.
Neera olhou junto com o encarregado para onde Carol apontou, com a felina seguindo em direção aos funcionários, que levavam um caixote.
— Tão levando o que aí?
— Não é da sua conta!
— Êhh! Resposta errada!
A panda logo se manifestou:
— O que foi agora, Carol?
— Tava manjando esses dois aí... Tavam lá no fundão, só mexendo nas coisas como se quisesse esconder algo!
E, sendo assim, Neera pensou:
— *Carol tem essa habilidade acima da média: a visão. Se ela está dizendo isso então é porque viu mesmo algo suspeito!*
E Carol continuou:
— Na boa, tão até suando... Vai, diz!
— Ei! Você não é a chefe aqui!
— Não, é? Como vocês sabem disso?
E o encarregado Batarountes tomou a frente:
— Porque eu sou o quem manda aqui, senhorita intrometida!
— Cara, já te disseram que teu nome é bunito? Sério, deveria abrir um negócio e usar esse teu name responsa pra fazer um marketing ferrado! Já pensou?
— Mostre mais respeito, sua gata idiota!
— Como é? Quer morrer, maguari? – Disse, mostrando as garras.
— Uma fedelha me desafiar? Haha!
— Olha só... O tiozin saca das gandaia... Sabia!
— Sabia do que?
— Tu é de treta e parece que tá escondendo a mamona... Vai, diz aí!
— O que?! Eu não estou escondendo nada!
— É mesmo? Então porque você tá dizendo que “não tá escondendo nada”?
— Porque não estou, ora!
— Mesmo?
— Claro! Agora saiam daqui!
— Não... Devagar, santo... Só vamo embora depois que tu dizer o que é aquela coisa lá fora vermelha e com um R gigante! – Carol jogou um verde.
— Mas... Tiramos a refe... – Ele mesmo interrompeu o que estava dizendo – ... a referenda que veio orar por nós, trabalhadores honestos e esforçados!
A concentração de Lilac se mantinha, mas durante o diálogo, Neera chegou a uma análise precisa:
— *Carol fez uma boa observação! Mesmo ela... Estou impressionada. Ela levantou uma hipótese ótima, o forçou a ter um erro falho e o tirou da zona de conforto! Hora de eu intervir e aproveitar...*
Com a gata verde seguindo com o diálogo, Neera Li entrou a conversa:
— Vocês notaram algo estranho por aqui esses dias?
— Hã?! Não! E tira essa gata de perto de mim!
— Deixe ela... Só responda as perguntas. E hoje, houve algo estranho?
— Menos. Estamos todos bem... Então, retirem-se!
— Hm... Você sabe quem eu sou, não?
— Sim.
— Então melhor ter modos comigo, senão irei interpretar isso como desacato.
— Oh nossa! Estou mesmo muito intimidado com isso...
— Como e?!
— Nós estamos trabalhando e você está atrapalhando! Isso é um fato e nem se você me levar preso por desacato vai mudar isso! Então, por favor... Dêem o fora daqui já! Gesso é um material frágil e tóxico. Ficar aqui neste lugar faz mal a pessoas sem máscaras!
Carol estava inspirada:
— Então para de lero lero e abre o jogo! Tu tá muito nervoso... Tá dando grilo, né?
— O que? Para de abrir sua boca pra falar besteiras!
— Essa fábrica de gesso... está muito engessada!
— Haha! Que piada ruim! Saiam daqui! – Disse o encarregado, impedindo a visão de Carol ao galpão.
— Porque tu tá andando de um lado pro outro? Parece até que tu tá esperando o trem da CPTM da Jabaquara...
— CALA A BOCA!
A conversa aleatória de Carol com o senhor estava irritando Neera, mas a panda percebeu que Lilac, até então calada, olhava atentamente para todo o ambiente. Foi quando ela entendeu que ela estava:
— *... ouvindo ao redor! Claro... A dragão tem essa habilidade de audição por causa de suas tiaras! Ela e Carol... Estão coordenando suas ações para colher informações! Eu... Eu as subestimei. Elas estão mesmo tão centradas como eu... mas a seu próprio jeito! Durante todo esse tempo as duas agiam para conseguir me ajudar a conseguir o que precisava...*
A panda precisou se segurar para não agir previamente. Para não perder informações importantes, ela se virou em direção a saída e:
— Lilac, Carol... Vamos! – Disse, olhando as duas – Então senhor, peço desculpas. Estamos nos retirando e iremos deixá-los em paz. Tentem um bom dia de trabalho.
— Hunf... Finalmente alguém sensata! A porta é logo alí!
Já estando no lado de fora, as duas amigas logo trocaram olhares, despertando a curiosidade de Neera. Já estando longe do galpão, ela disse:
— Que ótimo suporte vocês foram...
— Olha só, Lilac... Nossa panda puliça já sacou o lance! – Disse Carol, piscando o olho para Lilac.
— Não subestime a Neera, Carol! – Disse a dragão.
— Sábias palavras, Lilac – Neera estava contente – Me surpreenderam. Fizeram um teatro para conseguirem pistas e provas.
— Haha... Sabe como é, né? Tamo junto, Neera!
— Muito bem... Agora em gostaria de... – Neera foi interrompida.
— Pera... Antes de tu começar a perguntar as coisas... Me permite dizer uma palavra pra “fins de entretenimento”?
— Hã?! Mas... O que seria?
— Batarountes! HAHAHAHAHAHA! Caraca, os pais desse cara mitaram ao dar esse nome!
— HAHAHAHA! Desculpa... Desculpa... Hahahaha! – Era Lilac.
— Hahahaha! Eu não entendi... Hahahaha! Meu, que nome zuado daquele tiozin... Batarountes! HAHAHAHAHAHA! – E Carol continuou.
— Grr... Parem de rir vocês duas! Não é hora pra isso!
— HAHAHAHAHA! Se tu jogar esse nome no Google, com certeza só vai aparecer nessa fic! Cara, que nome cavernoso, meu... Hahahaha!
Terminado a vontade, Lilac enfim se recuperou, assim como Carol, que diz:
— Hehe... Então o Batarountes é o chefe do pedaço. Pô, Neera... Tirando o nome do cara, tem uns lance meio suspeito mesmo...
— Eu percebi e sua conversa ajudou... Ele deixou escapar coisas como “tiramos a refe”... Eu sei que ele iria dizer “referência”. Vive jogou muito vem, gata tagarela.
— Hehe... Faço o que posso e um pouco mais, nyah! :3
Lilac então tomou a palavra:
— Eu ouvi a conversa de todos ao fundo. Diziam que estávamos atrapalhando tudo, porque o início das contas já iriam ocorrer e essa policial atrevida não deveria estar aqui.
— Eu imaginava isso... – Disse Neera – O que mais, dragão?
— Quando Carol começou a pressionar os caras dos caixotes, ao fundo também ouvi falarem muito mal da gente... Eles estavam mesmo incomodados com boa presença.
— Carol fez tudo certo pelo visto... Houveram mais coisas que conseguiu ouvir?
— Coordenadas. Era um pouco mais difícil de ouvir corretamente pois algo atrapalhou. Um ruído agudo, como se estivessem tocando sinos... Mas...
— Mas? O que foi?
— também ouvi passos de pessoas que não estavam presentes no galpão!
— Sash Lilac, você tem certeza nisso?
— Sim, Neera. Haviam ruídos estranhos também, como de metais... Mas não veio do galpão, pelo menos pela propagação do som que eu ouvi não poderia vir de lá!
Essa notícia realmente chamou a atenção de Neera, mas quem disse algo dessa vez foi Carol:
— Neera, papo sério... Tá na cara que são os ninjitas! Só chamar os zome pra prender todo mundo!
— Não... Tudo deste lugar é muito conveniente. Fábrica de gesso, máscaras em todos os funcionários, chefe encarregado com boas palavras e ótimos argumentos para manter pessoas longe... Só isso não é suficiente para mandar um aparato policial. Na certa eles tem um esquema para evitar esse tipo de coisa e não poderemos provar só utilizando o que vocês colheram. Temos que ter provas concretas!
— Eu concordo com você, Neera – Disse Lilac – Você tem alguma sugestão?
— Hm... Você consegue ouvir mais coisas mesmo estando aqui fora?
— Eu tentei isso desde que saímos. Há um som agudo ainda maior que me impedem de escutar ao longe...
— Então na certa já se protegeram. Desgraçados!
— Mas e agora? Quer investigar mais? Se voltarmos ao galpão o encarregado vai fazer de tudo para nos impedir, isso sem contar nos outros “funcionários”.
— Sim, dragão. Mas deve haver um meio de entrarmos... mas de uma forma que não quebremos as leis.
Mas Carol não estava concordando com isso, a ideia de entrar normalmente.
— Não, madame certinha. Esses caras não vão deixar a gente entrar. Tu já falhou nessa, então...
— Então o que, sua tagarela?
— Deixa a kid Carol aqui ser a delinquente... E confie.
— O que pensa em fazer?!
— Faz uma coisa: vira de costas e deixa euzinha aqui agir. Você não vai ver nada, então não vai ser cúmplice! :3
O porquê disso? Havia uma porta ao lado do galpão, trancada e impossível de entrar. Mas Carol tinha seu jeito badgirl de ser, então:
— Uh Uh Vamo invadir! Que nem a Fiel Corintiana! :3
Mas Lilac não gostou disso e:
— Carol, não! Nem pense em fazer isso!
— E porque não?
— Vamos ser criminosas em fazer isso! Então não! E nem a Neera aprovaria isso... Está arrumando pretexto pra você ir presa!
— Ah é mermo? Dá uma bisoiada pra trás só!
A dragão púrpura pôde ver a panda virada de costas e assobiando como se não estivesse prestando atenção a nada, com Carol indo até a porta e fazendo valer de seus talentos ladinos (pra não dizer maloqueira!).
— Qual foi, locutor?! Assim enfraquece, né? Sou uma agente altamente treinada em testar a segurança de trincos de porta, nyah!:3
Foi necessário somente um minuto para que a felina conseguisse abrir a porta com suas garras sensíveis ao trinco. Adentrando o lugar, ela viu que a porta levava até um corredor escuro, totalmente diferente do que a fábrica tinha como ambiente. Seguida por Lilac, ela disse:
— Aí, panda puliça... Você vem ou não?
— Hm... – Disse, caminhando de costas – Eu não me orgulho de estar fazendo isso...
Indo contra sua ética, mas em prol de um bem maior, Neera logo tomou a frente, conduzindo o trio para até o interior do corredor sinuoso e escuro. Com a pouca iluminação de leds ao longo do caminho, logo chegaram até uma escada que levava para baixo, o que trouxe ainda mais curiosidade das garotas. Descendo com bastante cuidado após um breve momento, eis que encontraram um tipo de galpão tão grande quanto o da superfície, porém estava muito mais escuro e não era possível ver dois metros a frente por causa da escuridão.
Entretanto, um ponto de luz chamou a atenção de Neera: era uma sala, onde a fonte luminosa era nas verdade a iluminação de teto. Ou seja, eram lâmpadas. Entrando na sala, a constatação: haviam documentos e uma grande tela mostrando o mapa de Shuigang! Além disso, um plano esquematizado também era possível ser visto em um computador ligado.
— Então... A investigação estava certa! Realmente são membros da The Red Scarves!
— Nossa, Neera... – Disse Lilac – Eles estão mesmo planejando um ataque em Shuigang!
— Estou vendo aqui... – A panda estava com um papel em mãos – Dados do Reino de Shuigang, ruas adjacentes a entrada do palácio real, paradeiro do guardião... Tudo isso é algo nefasto! Eles estão planejando aqui em Shang Tu para ficarem distantes do guardião e, com isso, terem calma para se planejarem!
— Mano... – Desta vez era Carol – Esses ninjitas tão mesmo com tudo, né? Até base secreta no meio do nariz fofinho da Neera fizeram!
— Não comece, Carol! – Disse Lilac.
— Tá, divalinda... Mas essa parada aí é tensa mesmo! O que essa gente do mal tá pensando em fazer.
Neera falou em um tom bem sério:
— Vocês voltaram de Shang Mu e entraram em combate contra eles, então já sabem do que eles são capazes. Lilac Carol... Esses planos que estamos vendo tem proporções maiores que imaginava.
— Porque está dizendo isso, Neera?
— Lenzin, o Guardião de Shuigang e eu sempre compartilhamos informações. Há uma constante movimentação de membros da The Red Scarves por toda Avalice, mas eles mantinham um padrão. Porém desta vez... Eles pensam em invadir Shuigang, mas...
— O que foi?
— Porque fariam isso? A única hipótese que tenho é sobre o porquê de Spade ter ido até a Agência... e depois a floresta de Shang Mu.
— Caraca, maluco! Sério isso, Neera? – Perguntou Carol.
— É uma linha de investigação. Esse preparado sintetizado que desenvolveram para aumentar seus poderes é um indicio. Com a explosão do Stell Power Pavilion na floresta de Shang Um, não restaram muitos lugares para cultivarem essa criação do mal...
— Então esses ninjitas sujos tão querendo encontrar outro ninho pra chocar o ovo!
Enfim a constatação. Neera até se surpreendeu com o raciocínio de Carol, mas sua amiga dragão também disse:
— Podem também estar em Shang Tu para conseguirem mais membros. A Agência, junto a Guarda do Reino de Shang Mu prenderam muitos desse ninjas. Lembrem-se que o Team Red sofreu nas mãos do clã. E fico feliz que Lenzin tenha os salvado...
— Vocês duas... – Dizia Neera – Estão certas em suas ideias. Contribuíram com nossa tentativa de chegar a uma conclusão mais óbvia... Mas ainda é cedo.
— Porquê isso? – Perguntou Lilac.
— O objetivo principal deles. Esse é o entrave. Sem tirarmos a prova, é na arriscado dar o próximo passo... E é o que precisamos agora!
Mas antes que pudessem fazer algo, logo todos os computadores começaram a ativar sozinhos, chamando a atenção das garotas. E no monitor foi possível ver uma noticiando informando que o sistema estava sendo totalmente apagado.
— O que?! Mas... Como?! – Indagou Lilac.
— Está óbvio, dragão! Eles sabem que estamos aqui! – Disse Neera.
— Caraca, desliga a tomada! – Carol teve uma ideia.
— Impossível conseguirmos desligar isso a tempo... Vamos lá para fora!
E com as três indo para fora da sala, eis que um estrondo metálico, com tremores ao solo ocorrendo ante a escuridão do lugar que insistia em atrapalhar a visão. E temendo pelo pior, Neera diz:
— Garotas, fiquem alertas!
Foi o suficiente para Lilac e Carol se colocarem em base de luta, já pressentindo uma ameaça. E esse sentimento se fez valer quando luzes paralelas de cor vermelha. Um ruído agudo como que a dragão informou mais cedo foi ouvido, causando mais intimidação as garotas, com exceção de Neera.
E com um clarão de luzes ofuscando a vista do trio, eis que um enorme robô em forma animal quadrúpede parecido com um lobo é revelado. E uma voz conhecida é ouvida:
— Vocês ousaram em tentar atrapalhar nossos planos! Então devem ser punidas, com uma eliminação precoce!
— Vejo que é mais que um encarregado carrancudo, Batarountes! Melhor recuar e se render para se preservar! – Disse Neera, lhe apontando seu cetro.
— Me render? Não diga asneiras, policial! Eu irei enterra-las aqui mesmo, sem misericórdia!
— Hm... Isso me facilita as coisas, fracassado!
Mas antes que Neera começasse seu ataque, Lilac e Carol tomam a frente. A panda, surpresa, diz:
— O que estão fazendo?
— Neera, pode seguir para o outro galpão subterrâneo... Nós cuidaremos desse robô!
— O que?! Vocês duas... Acham que podem?
— Haha... Tá de zoa, Neera? – Disse Carol, serrando os punhos – Eu e a minha amiga dragão púrpura aqui já somos praticamente veteranas em derrotar Bosses metálicos! Então vai... A gente cuida de tudo aqui! Manda ver, nyah!
Vendo a confiança da dupla, Neera permitiu que fizessem exatamente o que queriam. Munida de muita vontade e mostrando alívio em seu rosto, a panda disse:
— Vocês duas, tentem evitar muitos danos mestre lugar, pois precisamos de provas! Eu irei até o outro ponto desta base deles!
O cenário era o seguinte: Neera seguiu escuridão adentro com destino a outra área que era mostrada no computador. Lilac e Carol tinham um desafio metálico para enfrentarem. E sabendo que logo acima né superfície haviam membros da The Red Scarves disfarçados de esforçados trabalhadores de uma inofensiva fábrica de gesso, onde a qualquer momento poderiam aparecer.
Uma batalha estava prestes a começar.
Music: Major Boss Battle
Composer: Leila Wilson (Mixed by Zombie Killer)
WARNING!
BOSS BATTLE: METALIC GIANT RED K-9
Mission Start
— Acha mesmo que irei deixar que você saia daqui está muito enganada, panda idiota!
Batarountes avançou em direção a Neera para tentar atingí-la com toda força, mas Lilac e Carol, juntas, golpeam o robô, o fazendo ir para trás. Surpreso com a demonstração das duas, ele exclamou:
— Como é?! Vocês conseguiram golpear meu robô?!
— Sr bataton... Tu não sabe de nada, inocente! – Disse Carol, com sotaque baiano.
— Se prepare para ser derrotado! – Disse Lilac.
Neera então continuou sua saída, seguindo o caminho para o próximo galpão.
Correndo pelos escuros caminhos do galpão subterrâneo, a sacerdotisa de Shang Tu seguia tomando todos os cuidados. Não demorou muito e ela chegou até um salão inacreditavelmente claro e com paredes brancas. Estranhando o lugar inusitado meio ao momento de descobertas, ela passou a caminhar, se concentrando. E logo a sua frente saltou um dos ninjas da The Red Scarves. Trajando o uniforme tradicional do clã, ele disse:
— Neera Li, a panda que por muito tempo vem atrapalhando nossos planos... Você não sabe como estou feliz de te vez aqui em nosso esconderijo.
— Presumo que você deva ser o chefe.
— Sim... Sou Zigg, o Razor in Meat... E estou aqui pra te retalhar toda antes de acabar com você!
— Nossa, estou impressionada. Você abertamente veio até a mim me desafiar e tem sob alcunha um sobrenome bem ameaçador... Acredite, eu debochei de você em cada palavra que saiu de minha boca.
— Uh... Então a sacerdotisa do Reino de Shang Tu sabe usar suas garras... Isso me faz ficar com mais vontade de separar sua cabeça de seu pescoço! – Disse, retirando duas espadas da bainha em suas costas.
— Vai precisar de um exército pra pelo menos sonhar em me fazer isso... – Disse, apontando seu cetro.
E em volta de Neera, camuflados no fundo branco do lugar, seus uniformes da cor neutra eram vistos pela panda, que totalizou mais de vinte membros do clã de ninjas. E ela, se colocando em base de luta, diz:
— Que piada... Eu disse um exército e não o jardim de infância.
— ATAQUEM!
Dada a ordem, todos os ninjas partiram pra cima de Neera, que ficou ao centro imóvel os aguardando para o combate. Seu olhar indiferente e sua frieza estavam escancarados em seu rosto. E sua ação se resumiu a um fechar de olhos... os abrindo em seguida com a íris de seus lindos olhos roxos se iluminando em seguida.
Enquanto isso...
VS Giant Red K-9
— Esse lugar será o túmulo de vocês duas! Kyahhh!
Batarountes avançou novamente com seu robô em direção as duas. Atacando com as patas dianteiras, ele tentou retalhar as duas, que se esquivaram e evitaram de serem retalhadas. O efeito se viu na parede próxima, onde as faíscas serviram como uma fonte de iluminação. Mas o suposto encarregado não parou:
— ESTE NÃO É UM SIMPLES ROBO CRIADO PELA MAIS ALTA TECNOLOGIA DO CLÃ THE RED SCARVES! VEJAM SÓ! – Disse, apertando um dos botões do cockpit.
Mísseis teleguiados saem de suas costas, quatro no total, com dois deles perseguindo cada uma das garotas. Carol usou de sua velocidade e destreza felina para correr dos projéteis, enquanto Lilac fez o mesmo, mas com muito mais facilidade. Mas Batarountes parecia muito empolgado com sua arma letal.
— HAHAHAHA! QUEM ESTÁ RINDO AGORA? VOCÊS DUAS VÃO SER REDUZIDAS A PÓ! – Gritou Batarountes, pensando em seguida - *Hehe... Eu vou tirar a única coisa que as ajudam a saber onde estou... Hahaha!*
Tirando as possibilidades de Lilac e Carol conseguirem localizá-lo, o ninja desligou toda a iluminação de seu robô, sendo possível ver só as faíscas da turbina dos mísseis que perseguiam Lilac e Carol, que sumiram no ambiente escuro.
A dificuldade era imensa para as duas, onde Batarountes tinha uma imensa vantagem sobre o combate.
Entretanto...
Um dos mísseis atingiu violentamente a parte traseira do robô, causando danos. O ninja, assustado, olhou dizendo:
— MAS O QUE FOI ISSO?! COMO?! Estou usando o radar e... MAS O QUE É ISSO?!
Ele então ligou a lanterna do robô, a fim de iluminar o paradeiro das garotas: Lilac havia sumido, mesmo com o radar funcionando... e Carol, numa pose bem imponente, segurança um dos mísseis, dizendo:
— Caraca, sacou a moral? “Imponente”... Cara, que palavra badass! Valeu, locutor!
— O que você está fazendo?! Como conseguiu segurar meu míssel?! IMPOSSÍVEL VOCÊS AGIREM ASSIM NESSA ESCURIDÃO!
Aterrissando sobre o robô, era Lilac. Assustando Batarountes, ela disse:
— Desse seu robô, perto do que enfrentamos até hoje, não passa de um brinquedo!
— SUA MISERÁVEL! COMO CONSEGUIU?!
Essa foi uma boa pergunta.
E a resposta nos leva a uma curiosidade sobre Lilac e Carol: como todos sabem, a Miss “Heropants” Water Dragon tem deficiência auditiva. Por isso ela utiliza suas tiaras laterais que ficam presas ao seu rosto para ouvir melhor.
Mas há mais por detrás disso: eles não são somente equipamentos que auxiliam Lilac a ouvir. Eles são intimamente conectados a sua cabeça, como se realmente fizesse parte de seu corpo. Por causa disso, todas as suas habilidades auditivas se unem a todos os seus sentidos. Lilac utiliza tão bem esse auxílio que, com a propagação do som ao redor, ela consegue rastrear qualquer coisa num raio de 500 metros. E não é só isso: ela também tem a capacidade de conseguir enxergar no escuro com o advento do som, formando em sua mente os contornos de objetos, veículos e pessoas em um ambiente fechado com uma previsão enorme.
O porque disso? Sua velocidade, que não se limita a se mover. Ela também tem reações e pensamentos neste mesmo ritmo. Por causa dessa sua característica alígera, Lilac desenvolveu seu nirvana buscando integração de todas suas capacidades. Sua técnica principal, a Dragon Boost, não amplifica sua velocidade mas também todas as duas habilidades em combate, a deixando mais forte e mais resistente.
Já partindo para Carol, a “Furbal” Wildcat Rider of Walls, por seu uma felina selvagem já é uma grande vantagem em estar no escuro: ela naturalmente consegue enxergar normalmente em ambientes de zero escuridão. Biologicamente falando sobre gatos, o reflexo nos olhos deles atende como um advento natural, onde um conjunto de células chamado tapetum lucidum aumenta a captação dos receptores da retina. Por causa disso os olhos de Carol se ajustam automaticamente a qualquer variação de luz ou escuridão. Em outras palavras, Carol consegue enxergar no escuro perfeitamente. Além disso, os gatos possuem uma visão panorâmica de 200 graus, tudo para minimizar possíveis surpresas na vida selvagem, o que essa vantagem natural faz com que se some ao plantel de habilidades da badgil número um de Avalice.
Mas não para por aí: por ter feito um treinamento bastante rigoroso desde que era mais nova, Carol desenvolveu seu nirvana de tal forma que tudo ficasse catalisado em sua força física. Por causa disso, seus braços e pernas, por mais que não pareçam desenvolvidos como de um lutador fisiculturista (aka Alie Sha), tem a capacidade de suportar até duas toneladas, onde essa força descomunal também tem efeito em suas garras afiadas. Elas nunca perdem o fio e nunca quebram. Carol também tem super velocidade por este mesmo motivo, já que suas pernas nutrem dessa força, a fazendo correr por horas a uma velocidade quase próxima do Mach 1.
E o que torna isso mais impressionante: elas sequer precisam usar o OP Mode, já que é uma habilidade natural delas.
Voltando ao Boss Battle...
Como ela estava sobre o robô, Lilac então executou um salto para um dos lados, o que surpreendeu Batarountes. Mas havia um motivo: os mísseis de outrora que a perseguiam continuaram a fazer isso, atingindo ao robô em cheio e lhe causando muitos danos. Com faíscas saindo de sua fuselagem e com as pernas do metálico avariadas por causa dos danos sofridos, Batarountes estava imóvel. E sob esse cenário, ele disse:
— Vocês não podem fazer isso comigo! Eu sou o encarregado desta base... E NINGUÉM TEM O DIREITO DE INVADIR MEUS DOMÍNIOS E... – Ele mesmo se interrompeu.
Porque? Lembram do míssel que Carol segurava? Exato. Ela estava o segurando ainda, guardando um momento só seu:
— Aí, Sr bataton... Tá preparado? Vou soltar o rojão, então... HORA DE DANÇAR A QUADRILHA, UAI! – Gritou, cantando em seguida – 🎶Olha, isso aqui tá muito bom, isso aqui tá bom demais... Olha, quem ta fora quer entrar, mas quem tá dentro não sai!🎶
Ela então arremessou com toda a força o projétil explosivo, indo contra o robô é destruindo o pouco que tinha. Em poucos minutos Lilac e Carol haviam derrotado o robô... com uns facilidade muito maior que antes. Sim, elas estavam mais fortes.
Minutos depois...
Com as duas prendendo Batarountes com uma corda próximo ao robô e já com o lugar parcialmente iluminado, logo Lilac e Carol avistaram Neera se aproximando. Calma e mostrando segurança, disse:
— Hm... Um serviço limpo. Bom trabalho a vocês duas.
— Hehe... Gostou, né? – Disse Carol, coçando o nariz – Alguém colocou a dificuldade no easy, então até o tio Zangs derrotaria facin facin... O Sr Wilson dá de 10 a 0 no tiozin. Por isso só vejo a Colônia, nyah! :3
— E você com suas idiotices afiadas... Mas eficaz.
— Valeu, panda puliça! :3
— Neera, conseguiu ir até o outro galpão? – Perguntou Lilac.
— Sem problema algum, embora tenha sido atacada por uma legião de fanáticos da The Red Scarves.
— Nossa, mas correu tudo bem? Você nem parece que lutou!
— É... Quase isso. Digamos que...
E indo até o galpão onde houve a luta...
“... eu deva ter exagerado um pouco. Acho que tive falsas esperanças de meu adversário.”
O lugar estava tão limpo e branco como antes, mas com todos os vinte ninjas congelados e com o “Razor in Meat” crucificado na parece... mas com sua cabeça livre. E era possível ver um terror indescritível em seu olhar atônito e têmere.
A missão enfim foi um sucesso. A investigação teve serventia, trazendo um saldo bastante positivo para Neera.
Minutos depois...
Voltando a subir a superfície, as três caminhavam, com Lilac e Carol a frente, conversando e se divertindo, pois relembravam do que acabaram de fazer na luta contra o robô. E Neera, mostrando contentamento em seu rosto, pensou:
— *Elas me surpreenderam com suas atitudes. Fazem das suas como jovens que são, mas agiram como excelentes investigadoras e improvisaram... Royal Magister estava repleto de razão. Essas duas são fortíssimas aliadas que não tem vínculo algum com instituições. São perfeitas para a vindoura missão...*
A missão terminou, sob o ouvir das sirenes das patrulhas da STPD se aproximando das docas. Mas havia ainda uns última missão, tal qual Neera Li ainda arquitetava.
Horas depois...
Shopping Central de Shang Tu | Fim da tarde
Taotao Sushi Bar & Resto
Com mais um dia de trabalho chegado ao fim, Viktor era ajudado por Sr Taotao a cozinha. Aprontando a louça e arrumando as panelas usadas, o panda vermelho comentou:
— Ufa... Que bom que esse dia acabou!
— Foi um dia bem puxado...
— Foi sim, jovem... *A Izumi que o diga!*
— Bem, o dia de trabalho ainda não acabou...
— Como assim?
— Hehe... É agora de noite... Meu primeiro treino da minha vida como mestre!
つづく
__________________________________________________________
De longe o dia mais conturbado e cheio de intrigas em Shang Tu desta história.
Mas mesmo com tudo terminando bem, houveram muitos mistérios no ar.
No próximo capítulo: Lecionar e aprender: O começo do jovem mestre
Autor(a): the.hunterx
Este autor(a) escreve mais 4 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
Olá, leitores. Tudo bem? Peço desculpas pela demora em postar um no capítulo. Vai chegando final de ano que muitos compromissos de faculdade e trabalho diminuem meu tempo livre para escrever. Mas aos poucos eu consigo, hehe. Para efeito de informação, vocês sabiam que agora temos uma janela de lançamento do aguardado game Fre ...
Capítulo Anterior | Próximo Capítulo