Fanfic: Love, Uckermann. | Tema: Vondy, Romance, Policial, Suspense,Hot
Prólogo.
06 de novembro de 2005.
Era noite, festa do colégio, me lembro perfeitamente dos acontecimentos. A última vez que fui uma adolescente normal. Eu tinha quinze anos quando tudo aconteceu. Estávamos eu e mais três amigas. Dançamos a noite toda e entre uma dose e outra de vodka, ele se apresentou para mim.
— Prazer... – disse, estendendo a mão para mim. — Eu sou o Christopher... Christopher Uckermann.
Revirei os olhos. Christopher era o tipo de garoto que jamais me enxergaria. Considerado o cara mais bonito do colégio e o mais playboy também. Filho de um delegado de prestígio, não havia uma menina sequer que não ficasse a fim dele. Eu era uma delas.
— Eu sei quem você é. Todas as meninas desse lugar querem te pegar – falei, rindo.
Ele riu comigo.
— Menos você – afirmou, me olhando nos olhos.
Eu corei no mesmo instante.
— Você é linda, ruiva. – fez uma pausa. — Me dá a chance de conhece-la melhor? – indagou, soltando um pequeno soluço devido ao álcool que exalava do teu corpo.
Naquele momento, eu estava embriagada o suficiente pra cair na lábia do maldito – e não era preciso mais que uma dose de tequila. Sendo assim, aceitei o convite do mesmo e, pegando minha mão, seguimos até o lado de fora do colégio, onde só havia árvores, um pequeno estacionamento e a iluminação era pouca.
— Então... o que você quer saber sobre mim? – perguntei, elevando um pouco a voz já que a música estava estridente.
Ele deu um sorriso.
— Tudo. Mas antes disso, preciso provar uma coisa – e então me beijou.
Confesso que gostei do beijo, mas não tive tempo de aproveita-lo. Num relance, tudo aconteceu. Ouvi alguns gritos vindo do estacionamento - o que parecia ser uma briga e em seguida, ouvi o barulho de um tiro. Empurrei Christopher contra uma árvore, parando nosso beijo e fazendo-o cair.
— O que houve? – me perguntou, não entendendo a situação. Com certeza o álcool havia limitado todos os sentidos dele.
— Desculpa te derrubar, mas você não ouviu? Isso foi um tiro – respondi, cerrando os olhos em todas as direções, na tentativa de enxergar algo. E enxerguei. — É meu pai! – gritei, arregalando os olhos e correndo em direção a ele.
Foram os segundos mais aterrorizantes da minha vida. Não podia acreditar no que estava vendo. Meu querido pai estendido e sangrando no chão do estacionamento. Adrenalina corria em minhas veias e por um instante, eu não enxerguei mais nada.
— Pai! – gritei, ajoelhando ao lado dele e tentando conter o sangramento que escorria de seu tórax.
Olhei pro lado e vi de relance um homem vestido de policial correndo com uma arma na mão. Ele olhou pra trás uma única vez, bem na minha direção, e mesmo com a luz fraca, eu pude vê-lo: era o Sr. Uckermann. Sem nenhuma sombra de dúvidas.
Não acreditei que aquilo estava acontecendo. Voltei meu olhar em meu pai que agonizava, agora em meus braços.
— Dul... – disse meu pai com a voz fraca, — eu te amo, filhinha.
Apertei uma das mãos dele com força.
— Eu te amo mais, pai. — Me ajudem, por favor! – supliquei, sem saber o que fazer.
Implorei por ajuda. Parecia que ninguém me escutava... Até que eu me virei e Christopher estava vindo até mim, cercado por três bombeiros carregando uma maca. Meus olhos não aguentaram a pressão e as lágrimas começaram a escorrer quentes por meu rosto.
Vi meu pai ser colocado na maca e de repente, tudo apagou.
[...]
O que aconteceu no restante daquela noite eu até hoje não sei dizer. Meu pai foi para o hospital e eu também. Acordei com a notícia de que ele havia falecido e chorei igual um bebê recém-nascido. Havia perdido minha mãe tão cedo e meu pai era o meu mundo. Agora tudo tinha desabado. Tudo estava acabado. Por culpa de uma única pessoa.
Conversei com vários policiais durante dois meses. Nunca consegui provas o suficiente para incriminar o cara que eu sabia que tinha feito isso. Também não fui mais para o colégio desde então. Não falei com mais ninguém.
Certo dia, entrei num táxi e fui levada para Monterrey, cidade da minha avó, cerca de 436km da Cidade do México, onde morávamos. Não queria ter mudado de endereço, não queria ter deixado a minha vida e perdido a parte mais importante dela. Mas eu precisei. Eu tive de aprender a conviver com isso. O pai de Christopher Uckermann havia me destruído. Nunca esqueci. Nunca perdoei.
Hoje, com 26 anos, sei mais do que ninguém que a vingança é um prato que se come frio. E do gosto desse veneno, eu já estou provando há muito tempo.
[...]
Autor(a): CrisSavinVondy
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 2
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perronitalevyrroni Postado em 08/05/2019 - 08:40:57
Adorei a sinopse e o prólogo Muito diferente e gosto muito de histórias assim de investigação e mistérios Dulce com sede de vingança e quero ver como será quando ela ficar frente a frente a frente com Christopher já que seu pai assassinou seu pai. Continua
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vondy_dulcete Postado em 07/05/2019 - 09:28:31
primeira olá <3