Fanfics Brasil - Prólogo. Love, Uckermann.

Fanfic: Love, Uckermann. | Tema: Vondy, Romance, Policial, Suspense,Hot


Capítulo: Prólogo.

14 visualizações Denunciar


Prólogo.



06 de novembro de 2005.


 


Era noite, festa do colégio, me lembro perfeitamente dos acontecimentos. A última vez que fui uma adolescente normal. Eu tinha quinze anos quando tudo aconteceu. Estávamos eu e mais três amigas. Dançamos a noite toda e entre uma dose e outra de vodka, ele se apresentou para mim.


 


 — Prazer... – disse, estendendo a mão para mim. — Eu sou o Christopher... Christopher Uckermann.


 


Revirei os olhos. Christopher era o tipo de garoto que jamais me enxergaria. Considerado o cara mais bonito do colégio e o mais playboy também. Filho de um delegado de prestígio, não havia uma menina sequer que não ficasse a fim dele. Eu era uma delas.


 


— Eu sei quem você é. Todas as meninas desse lugar querem te pegar – falei, rindo.




Ele riu comigo. 




— Menos você – afirmou, me olhando nos olhos.




Eu corei no mesmo instante. 




— Você é linda, ruiva. – fez uma pausa. — Me dá a chance de conhece-la melhor? – indagou, soltando um pequeno soluço devido ao álcool que exalava do teu corpo.




Naquele momento, eu estava embriagada o suficiente pra cair na lábia do maldito – e não era preciso mais que uma dose de tequila. Sendo assim, aceitei o convite do mesmo e, pegando minha mão, seguimos até o lado de fora do colégio, onde só havia árvores, um pequeno estacionamento e a iluminação era pouca.




— Então... o que você quer saber sobre mim? – perguntei, elevando um pouco a voz já que a música estava estridente.




Ele deu um sorriso.


 


— Tudo. Mas antes disso, preciso provar uma coisa – e então me beijou.




Confesso que gostei do beijo, mas não tive tempo de aproveita-lo. Num relance, tudo aconteceu. Ouvi alguns gritos vindo do estacionamento - o que parecia ser uma briga e em seguida, ouvi o barulho de um tiro. Empurrei Christopher contra uma árvore, parando nosso beijo e fazendo-o cair.


 


— O que houve? – me perguntou, não entendendo a situação. Com certeza o álcool havia limitado todos os sentidos dele.


 


— Desculpa te derrubar, mas você não ouviu? Isso foi um tiro – respondi, cerrando os olhos em todas as direções, na tentativa de enxergar algo. E enxerguei. — É meu pai! – gritei, arregalando os olhos e correndo em direção a ele.


 


Foram os segundos mais aterrorizantes da minha vida. Não podia acreditar no que estava vendo. Meu querido pai estendido e sangrando no chão do estacionamento. Adrenalina corria em minhas veias e por um instante, eu não enxerguei mais nada.


 


— Pai! – gritei, ajoelhando ao lado dele e tentando conter o sangramento que escorria de seu tórax.


 


Olhei pro lado e vi de relance um homem vestido de policial correndo com uma arma na mão. Ele olhou pra trás uma única vez, bem na minha direção, e mesmo com a luz fraca, eu pude vê-lo: era o Sr. Uckermann. Sem nenhuma sombra de dúvidas.


 


Não acreditei que aquilo estava acontecendo. Voltei meu olhar em meu pai que agonizava, agora em meus braços.


 


— Dul... – disse meu pai com a voz fraca, — eu te amo, filhinha.


 


Apertei uma das mãos dele com força.


 


— Eu te amo mais, pai. — Me ajudem, por favor! – supliquei, sem saber o que fazer.


 


Implorei por ajuda. Parecia que ninguém me escutava... Até que eu me virei e Christopher estava vindo até mim, cercado por três bombeiros carregando uma maca. Meus olhos não aguentaram a pressão e as lágrimas começaram a escorrer quentes por meu rosto.


Vi meu pai ser colocado na maca e de repente, tudo apagou.


 


[...]


 


O que aconteceu no restante daquela noite eu até hoje não sei dizer. Meu pai foi para o hospital e eu também. Acordei com a notícia de que ele havia falecido e chorei igual um bebê recém-nascido. Havia perdido minha mãe tão cedo e meu pai era o meu mundo. Agora tudo tinha desabado. Tudo estava acabado. Por culpa de uma única pessoa.


 


Conversei com vários policiais durante dois meses. Nunca consegui provas o suficiente para incriminar o cara que eu sabia que tinha feito isso. Também não fui mais para o colégio desde então. Não falei com mais ninguém.


 


Certo dia, entrei num táxi e fui levada para Monterrey, cidade da minha avó, cerca de 436km da Cidade do México, onde morávamos. Não queria ter mudado de endereço, não queria ter deixado a minha vida e perdido a parte mais importante dela. Mas eu precisei. Eu tive de aprender a conviver com isso. O pai de Christopher Uckermann havia me destruído. Nunca esqueci. Nunca perdoei.


 


Hoje, com 26 anos, sei mais do que ninguém que a vingança é um prato que se come frio. E do gosto desse veneno, eu já estou provando há muito tempo. 


 


[...]



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): CrisSavinVondy

Este autor(a) escreve mais 3 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
Prévia do próximo capítulo

14 de Junho de 2016. CHRISTOPHER POV.   Estacionei meu carro em frente ao Mondrian Los Angeles, um hotel cinco estrelas da cidade. Mais um dia de trabalho árduo para mim. Outro cara assassinado. Esse era o terceiro. — Ucker chegou, gente – gritou Maite, psicóloga forense e minha assistente, pedindo passagem para os peritos e policiais ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 2



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • perronitalevyrroni Postado em 08/05/2019 - 08:40:57

    Adorei a sinopse e o prólogo Muito diferente e gosto muito de histórias assim de investigação e mistérios Dulce com sede de vingança e quero ver como será quando ela ficar frente a frente a frente com Christopher já que seu pai assassinou seu pai. Continua

  • vondy_dulcete Postado em 07/05/2019 - 09:28:31

    primeira olá <3


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.




Nossas redes sociais