Fanfics Brasil - 3° Brasil, Aí Vou Eu. ~A Virgem & O Sequestrador~

Fanfic: ~A Virgem & O Sequestrador~ | Tema: VonDy_DyC_CyD


Capítulo: 3° Brasil, Aí Vou Eu.

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Christopher


 


 


Uma semana se passou, minha nova realidade já estava se tornando parte de mim, de forma que eu sabia lidar melhor com o sentimento de não ter mais meus pais.


Um dia eles estavam bem, indo encontrar meu irmão no aeroporto depois de sua viagem para Portugal, e nos outros, a polícia investigava a queixa que eu dei do desaparecimento deles, três dias depois uma notícia, e no dia seguinte eles estavam em caixões, pálidos, sem vida, frios e de olhos fechados para não abrir mais.


Eu ainda não entendia qual o motivo que Fernando tinha para querer a morte dos meus pais, mas sabia que alguma razão tinha para minha mãe escrever, com seu dedo ensanguentado, o nome dele no chão de concreto do galpão onde foram encontrados. Estava claro para mim que ele era o culpado, qual outra razão levaria ela a escrever, com sangue, o nome daquele antigo acionista?


Para mim era alguma coisa, para a polícia era apenas uma suspeita, afinal, Fernando morava no Brasil, e não havia registro de uma viagem internacional feita por ele para Madrid.


A não ser..que ele tenha usado um nome falso! Isso! Óbvio que era isso!
Ele havia usado um nome falso para embarcar, e algum tipo de disfarce.


Mas, e quanto ao meu irmão, onde diabos ele estava? Ainda não tinha pistas de Mike, muito menos imaginava onde poderia estar.


As suspeitas eram de que ele poderia estar vivo, e conseguido fugir, porém o assassino sabia e o estava caçando, ou então o mesmo via mais importância nele vivo do que morto, mas por quê?


Eles queriam que eu ficasse por perto, e me designaram segurança total por acharem que o assassino estava me procurando para terminar o serviço, más eu sabia que não, aquilo não tinha nada haver comigo, afinal papai e mamãe andavam de segredos com Mike, sempre calavam a boca ou mudavam de assunto quando eu estava perto e aquilo me irritava, cheguei a sentir um pouco de ciúmes, mas depois passou, e eu achei que não era nada, até isso tudo acontecer.


Eu precisava saber o que estava por trás de tudo aquilo, ou ficaria louco tentando imaginar.


Tentei dormir mais uma, duas, três vezes, mas não consegui, e então desisti.


Levantei da cama e observei a hora no despertador, que me acordaria as 10:00 em ponto, e ele marcava exatas 01:24. Ri um pouco sem graça, lembrando que um dia, quando eu tinha 15 anos e estava iniciando meu amor por números, estava com meu pai no jardim, e ele me contou que achava engraçado algumas horas como uma e vinte e três, duas e trinta e quatro, por serem seguidas de números sucessores, e eu havia achado super legal encontrar algumas outras variantes. Nós conversavamos sobre muita coisa.


Me levei até a janela do hotel, e observei a rua tranquila e escura, pensando em como deveria estar frio lá fora, e derrepente um carro esporte prateado parou em frente a casa vizinha, e um casal saia de casa, a mulher tinha a mão na barriga e trazia uma espreção de dor, o outro, que imagino ser o marido, estava com uma bolsa branca e rosa no braço esquerdo, enquanto ajudava a esposa a descer os degraus. Eles pareciam tão felizes, e animados..essa deve ser a expressão da alegria da paternidade, um misto de sentimentos tão inexplicáveis, que dava para ajudar a mim, um simples telespectador, a entender como aquele homem poderia estar se sentindo, e o quão disposto ele estava a estar do lado de sua amada nessa hora difícil, saindo no frio, apenas de moletom e pantufas, sem se preocupar com mais nada, apenas com a responsabilidade que teria dalí para frente, com uma filha que lhe deixaria de cabelos em pé, pensei, risonho.


Espera um pouco..


Pais fazem de tudo pelos seus filhos, não?


Sim! Obviamente!


Oh vida, você foi tão generosa em me dar esta luz!


Eu já sabia como estorquir respostas de Fernando, e com sorte achar meu irmão vivo, apenas deveria tomar dele algo que ele estimava muito, bem mais que toda sua riqueza, a sua doce e amada filha.


Que pai deixaria sua filha morrer nas mãos de um sequestrador? Obviamente ele me daria o que eu quisesse em troca da liberdade dela.


Então, estava decidido, e eu iria ter respostas mais rápido do que o que eu achava.


Sem demoras, comecei a arrumar minhas malas, e então reservei uma passagem pelo site de viagens que costumava usar, para o Brasil, Rio de Janeiro, e com sorte havia um vôo para daqui umas duas horas e meia, então daria tempo de pegá-lo.


Apressado, peguei minha mala e minha bolsa pessoal, então saí do quarto, peguei o elevador, desci ná recepção, fiz check-out, pedi um táxi e saí, tão rápido quanto entrei.


Não demorou muito para chegar no aeroporto e, logo, embarcar.


"Brasil, aí vou eu." — penso, com um sorrisinho malicioso, quando o avião levanta vôo.


 


 


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Continua no próximo capítulo..


Comentem para eu responder! Bjs 😘❤



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Autor(a): anyvondy

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 2



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  • jucinairaespozani Postado em 12/06/2019 - 18:34:06

    Devia posta no wattpad também, o Fanfics vive bugando muitas pessoas, pararam de ler por aqui

  • jucinairaespozani Postado em 12/06/2019 - 18:32:35

    Continua


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