Fanfic: As Boas-vindas em Casa Para o Major *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA
— Eu não estou alarmada. Eu só estou surpresa. — a boca pintada de vermelho de Camila se levantou de um lado. — Quem era o garotão sortudo?
— Nossa, você soa como um velho pervertido... — Anahí tentou esconder o rosto vermelho puxando o capacete de couro sobre a cabeça. — Sério, isso não importa. Ele vai voltar para a Georgia e eu nunca mais vou ver ele. Foi apenas uma coisa.
— Uma coisa...
— Sim. — Anahí acenou com a mão. — Uma coisa.
— Uma coisa, virgem, não é a sua coisa.
Ah sim, era.
Era tanto a coisa dela, ela não podia pensar nisso sem contemplar outra corrida para sua gaveta de meias.
Suas coxas musculosas grandes, a voz embargada, nem um grama de besteira masculina... Apenas admiração e gratidão... E o seu rugido quando ele gozou.
A forma como depois ele a embalou contra seu peito como se ela fosse um artefato precioso...
Porra! Não é para pensar nisso, se lembra?!
— Falando em companhia masculina, precisamos de outra saída em breve. — Anahí passou pela sua amiga e começou a limpar seu ambiente de trabalho desordenado.
Camila estava certa. Ela tinha quebrado a regra.
As memórias não desapareciam em Black Rock e a reputação perdida da sua mãe ainda era lembrada.
Anahí não estava nem aí em se vestir provocativamente, enquanto, nunca, nunca havia deixado um único soldado colocar a mão nela.
Talvez isso assinalasse o seu retorcido senso de humor, mas era meio que a maneira de Anahí de puni-los por julgar sua mãe por um comportamento considerado aceitável para os homens.
Sim, ela tinha queimado seu livro de regras na noite passada.
Acabou com a porcaria.
Agora, mesmo dando a ideia de que elas fossem para a cidade vizinha, longe das fofocas da base, ela se sentia, de alguma forma, desleal.
E absolutamente nada atraente.
Isso era ruim. Muito ruim.
— Que tal essa noite?
O rosto de Camila adotou sua expressão de professora severa.
— Em uma noite que eu tenho que dar aula amanhã?
— Vamos...
O celular de Anahí vibrou no bolso de trás da calça jeans. Pegando-o entre o polegar o e indicador, ela leu o nome na tela e sorriu.
— Oi, pai...
— Anahí... — sua voz rouca e séria cresceu abaixo da linha. — Você se manteve fora de problemas?
Seu coração afundou um pouco.
— Sim senhor.
Isso não era uma mentira, mas ela merecia a pergunta.
Em um passado não tão distante, a chamada de telefone do tenente-general teria ficado sem resposta, porque ela estaria muito ocupada fazendo nada de bom.
“Encenando”, como seus conselheiros escolares haviam dito.
Na idade de vinte e dois anos, ela podia olhar para trás e concordar.
Após o divórcio dos seus pais, sua mãe havia se mudado para fora da base, o que levou Anahí a ser repassada de um lado a outro a cada três dias, como se fosse uma batata quente.
Ela abraçou seu novo papel como um incômodo aparente que sobrecarregava seus pais a cada turno.
Ela fugiu, foi pega por intoxicação pública, pequenos furtos.
Tudo terminou há cinco anos, quando seu pai teve um ataque cardíaco.
Algo milagroso tinha acontecido. O tenente-general invencível tinha começado a precisar dela.
Durante sua recuperação, Anahí havia se mudado permanentemente, e se tornou a sua mão direita.
Cozinhava para ele, limpava, o levava à fisioterapia e administrava a medicação.
Os dois tinham crescido juntos, da sua própria maneira sutil.
No entanto, agora ela se perguntava se sua imaginação tinha inventado esse vínculo.
Assim que seu pai se recuperou, a enviou para morar com a sua mãe.
Infelizmente, nesse momento, sua mãe tinha se mudado, casado com o namorado e engravidado.
Anahí tinha sido sozinha desde então.
E é assim que ela pretendia continuar.
Porque ainda que ela amasse seus pais incondicionalmente, ela sabia o que acontecia quando se amava muito alguém.
Eles só amavam de volta enquanto você tinha utilidade.
Então, ao invés de fingir que ela queria um futuro romântico brilhante como toda gente parecia determinada a conseguir, ela deixava a base a cada poucos meses, conhecia rapazes bêbados recém-saídos da universidade, e se envolvia em relacionamentos de uma noite só.
Isso funcionava para ela e ninguém se machucava.
— Fico feliz em ouvir isso. — seu pai quebrou a sua linha de pensamentos confidenciais, fazendo Anahí estremecer.
Pense em cachorros e unicórnios...
— Eu preciso de você aqui para jantar hoje à noite. Dezenove horas em ponto. Nós temos um convidado.
— Sim, senhor. — ela respondeu sem emoção, embora ouvir que ele a queria por perto fez o seu peito inchar.
Seu pai podia basicamente ter chutado a sua bunda, mas o espectro de amizade que eles haviam desenvolvido ainda pairava.
— Você quer que eu vá mais cedo? Eu posso ajudar com algo...
— Não, obrigado. Tina já cuidou de tudo.
Tina.
A nova esposa de seu pai.
Ela e Anahí eram educadas, mas elas não exatamente fofocavam por mensagens e maquiavam uma a outra.
Além do dia em que Tina tinha trocado votos com o tenente-general no jardim do seu quintal, Anahí não tinha sido mais convidada nem uma vez.
Talvez isso mudaria depois do jantar de hoje à noite?
— Eu deveria lev...
— Já temos tudo. Não se atrase.
Ela assentiu, embora ele não pudesse vê-la.
— Não vou me atrasar. Vejo você mais tarde, senhor.
Quando desligou, ela ignorou o olhar de simpatia de Camila.
Autor(a): Mila Puente Herrera ®
Este autor(a) escreve mais 75 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
Capítulo Quatro Alfonso bebeu o uísque que tinha acabado de lhe ser entregue pelo tenente-general Portilla. Verdade seja dita, ele nunca se importou com a bebida. Uma ou duas cervejas ocasionais durante um jogo de futebol parecia servir bem, sem prejudicar sua capacidade de pensar, mas agora ele saudou a queimadura pouco familiar do uísque, porque o s ...
Capítulo Anterior | Próximo Capítulo
Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 61
Para comentar, você deve estar logado no site.
-
ponnyforever10 Postado em 05/07/2019 - 19:38:27
Ameiiiii esse Poncho um bolinho <3333333
-
anniemorinunes Postado em 04/07/2019 - 22:23:37
Como assim acabou??? Essa web foi linda ... adorei ... esrou viciada em todas as sias webs ...
Mila Puente Herrera ® Postado em 04/07/2019 - 23:10:13
Poisé, chegamos ao fim :( AI FICO SUPER FELIZ EM LER ISSO *---*
-
ponnyforever10 Postado em 03/07/2019 - 19:20:17
*O que poderia se comparar a isso? Esse sentimento de felicidade satisfeita* Uau isso vindo da Anahi nem acredito kkk *---*
Mila Puente Herrera ® Postado em 03/07/2019 - 22:08:37
Efeito Herrera :3
-
ponnyforever10 Postado em 02/07/2019 - 20:05:59
Puro fuegoo!!!
Mila Puente Herrera ® Postado em 02/07/2019 - 22:45:17
Já disse que são fogo e gasolina :3
-
anniemorinunes Postado em 28/06/2019 - 23:57:12
Maaaaaaaaaaais
Mila Puente Herrera ® Postado em 01/07/2019 - 22:09:05
Olha aí mais :3
-
ponnyforever10 Postado em 28/06/2019 - 22:19:42
Que lindo essa conversa deles, tão importante!! Coitada da Anahi :/
Mila Puente Herrera ® Postado em 01/07/2019 - 22:09:50
Poncho é perfeito *--* A bichinha... :/
-
tinkerany Postado em 28/06/2019 - 05:52:34
Continua 0_0
Mila Puente Herrera ® Postado em 28/06/2019 - 22:08:44
Apareceeeeeu *--* Continuando :3
-
ponnyforever10 Postado em 27/06/2019 - 22:13:03
Esses dois puro fuego!!!! Amoooo
Mila Puente Herrera ® Postado em 28/06/2019 - 22:08:28
Fogo e gasolina :3
-
anniemorinunes Postado em 27/06/2019 - 00:42:46
Ahhhh como pode parar ai?? Hahhaha
Mila Puente Herrera ® Postado em 27/06/2019 - 22:03:25
Parando... - n KKKKKKKKKK Continuei :3
-
ponnyforever10 Postado em 26/06/2019 - 22:21:48
Que fofa Anahi se preocupou pq viu a carinha de dor do Poncho <3333 UAAAU QUE PEGADA DENTRO DO BAR AMEII KKK *--*
Mila Puente Herrera ® Postado em 27/06/2019 - 22:01:59
Parece que ela tem um coração né :3 SIMMM HERRERA TEM MUUUITA PEGADA :3