Fanfic: Apenas Fique Comigo | Tema: Vondy

Christopher

Os dias de passaram rapidamente, e logo no início da semana, começamos a ensaiar para voltar aos palcos.

Eu evitava Dulce a todo custo e ela parecia ter entendido isso, já que ela andava afastada de mim por esse dias.

O que eu agradeci bastante, já que agora que ela estava noiva e ia casar, eu precisava esquecer ela a todo custo.

Claro que não estava sendo nada fácil, já que íamos voltar a cantar juntos, e sempre ensaiavamos juntos, a música que os fãs escolheram para nós dois.

Mas eu estava me esforçando para esquecer a Dulce, e não estava saindo com outra mulher para esquecer ela, isso nunca.

Os ensaios da banda eram bem cansativos, já que além de ensaiar as músicas, ensaiavamos também todas as coreografias.

Mas eu não estava reclamando, estava adorando tudo aquilo. A adrelanina de voltar aos palcos estava me deixando bem animado.

Eu estava animado e não via a hora de voltar aos palcos e revirer tudo aquilo que eu vivi no passado estava me deixando emocionado e feliz.

Na verdade, eu estava mais animado do que os outros, eles também estavam animados, mas não tanto quanto eu.

Eu sempre era o primeiro e o último a ir embora depois dos ensaios, eu treinava para me sair bem nas músicas e nas coreografias.

Mas parecia eu isso não era o suficiente, eu sempre dava o meu melhor e nunca achava que estava bom.

Nesse momento, eu estava na sala de ensaios e uma música soava no meu celular, enquanto eu seguia a coreografia.

Eu estava suado e com sede, me olhava no grande espelho que cobria toda a parede, e via todos os meus passos.

A porta foi aberta e eu só parei quando a música foi desligada. Olhei para a pessoa e vi que era Dulce que tinha entrado.

Apenas revirei os olhos e fui até meu celular, voltando colocar a outra música, só que agora um pouco mais calma.

Fiquei em frente ao espelho, e esperei a música começar, e quando começou, ela começou com uma batida calma e um pouco lenta.

Meus passos eram lentos e eu tentava seguir a coreografia. Mas só de saber que a Dulce estava ali me observando, me deixava nervoso.

Mas não pensei muito nisso, apenas ms concentrei na música e nos meus passos calmos e lentos.

Quando a música acabou, ouvi Dulce aplaudir e não liguei para isso. Me joguei no chão e tentei recuperar o fôlego.

Dul: Você foi muito bem.

Ucker: Obrigado.

Pelo espelho, vi Dulce se aproximar com uma garrafinha de água e uma toalha. Ela se sentou ao meu lado e me entregou a garrafinha de água.

Peguei a garrafinha de água e tomei quase tudo em um único gole, sentindo minha garganta seca, agradecer pela água gelada.

Me assustei quando Dulce começou a secar o suor do meu rosto com a toalha. Me perguntei porque ela estava fazendo aquilo.

Desviei dos seus toques e me afastei dela. Eu tinha que ficar longe dela, e me lembrar de que ela ia se casar em breve.

Dul: Por que sempre se afasta de mim quando estou perto?

Ucker: Você vai se casar em breve e eu não quero que seu noivo faça um escândalo, só porquê você estava ao meu lado, me ajudando.

Dul: Eu faço isso porque gosto de você.

Ucker: É melhor a gente encerrar esse assunto aqui, não quero em machucar.

Saí da sala de ensaios e fui até o estúdio onde todos já estavam, se preparando para ensaiar, mas tivemos que esperar Dulce chegar, para começar o ensaio.

Ficamos ensaiando as músicas por uma hora e meia, e depois de um pequeno descanso, fomos para a sala de ensaios.

No meio do caminho, senti uma pequena tontura, mas não liguei para aquilo. O sol estava quente e devia ser por isso que eu sentia a tontura.

Entrei na sala de ensaios e me sentei entre Any e May no chão, que estavam se aquecendo para o ensaio.

Quando Pedro entrou na sala, ele me analisou e depois foi conversar com o coreógrafo, que estava nos ajudando com todas as coreografias.

Durante os ensaios, eu percebia que Pedro me analisava e eu fique com medo dele ter visto eu passar mal, e querer que eu pare de ensaiar.

Mas Graças a Deus ele deu atenção para os outros e eu pude suspirar aliviado, mas ainda sim tive medo.

O ensaio durou mais de duas horas, e eu já me sentia esgotado e sem forças para mais nada. Meu corpo exigia um descanso.

Quando estávamos fazendo a coreografia da música Fuera, sentia minha vista escurecer e eu vacilei por um momento.

Isso chamou a atenção dos outros, que pararam a música e vieram ao meu encontro, ficando em volta de mim.

May: Você está bem Ucker? Parece pálido.

Poncho: Ele não parece, ele está pálido, olha só para ele, parece que vai desmaiar a qualquer momento.

Eu não entendia nada do que eles falavam, as vozes estavam distantes e eu coloquei a mão na cabeça, sentindo tudo girar.

Em um minuto fui ao chão, ouvindo ao longe os gritos de alguém. E antes que eu chegasse ao chão, fui pego por alguém.

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Acordei ouvindo um barulho irritante ao meu lado e com algo que fazia cócegas em meu nariz.

Tentei abrir os olhos, mas a luz do local machucava meus olhos. Abri meus olhos com dificuldade, e vislumbrei um teto branco.

Olhei em volta do local, e vi que eu estava no hospital. O quarto era todo branco, com dois sofás bege, um frigobar, uma porta para o banheiro, e uma mesa pequena.

O quarto tinha alguns vasos com flores e balões em formato de coração. Sorri com aquilo e vi minha mãe sentada no sofá, lendo uma revista.

Quando ela me viu acordada, ela largou a revista no sofá e veio até mim, e eu fechei os olhos, ainda incomodado com a luz.

Minha mãe percebeu que eu estava incomodado com a luz, desligou a luz, e veio novamente até mim.

Ale: Como você está meu filho? Me deu um susto enorme.

Ucker: Eu estou bem, por que estou no hospital?

Ale: Você passou mal, desmaiou e seus amigos te trouxeram para o hospital. Está com fome?

Ucker: Estou sim, pode pegar um pouco de água para mim?

Ale: Claro meu amor, vou pegar a água para você e chamar o médico para te examinar.

Minha mãe foi até o frigobar e pegou iam garrafinha de água, e me entregou. Ela me deu um beijo na testa, antes de sair do quarto.

Não demorou muito e uma tropa entrou no quarto, com mais flores e um urso grande na mão, com um balão amarrado na mão dele.

Me ajeitei na cama, de uma maneira que eu ficasse sentado, e terminei de tomar a água que minha mãe tinha me dado.

May: Como você está?

Chris: Nos deu um susto enorme quando desmaiou.

Any: Acho que tinha morrido.

Poncho: Any, bem menos por favor.

Ucker: Eu estou bem gente, não precisam se preocupar.

Any: O Manu quis trazer esse urso para você, mas como ele não pode entrar, eu mesmo trouxe.

Ucker: Obrigado, eu adorei o urso que ele mandou para mim.

Peguei o urso que Any e Manu tinham trazido para mim, e sorri vendo o nome do Manu e o meu no balão que estava amarrado nele.

Coloquei o urso na cama e aceitei as flores que o Christian me oferecia. Eram rosas vermelhas e elas tinham um cheiro ótimo.

Ucker: Obrigado pelos presentes, amei tudo.

Any: É bom você aproveitar mesmo, o Pedro disse que você não vai voltar tão cedo para os ensaios.

Poncho: Ele disse que você estava se esforçando demais, não devia ter se esforçado demais, isso te prejudicou.

May: Sem sermão agora gente, ele estava mal e precisa se recuperar.

Ucker: May sempre me salvando.

Sorri para May e escutei a porta abrir, vendo minha mãe entrar, e logo atrás dela, estava o médico.

Minha mãe estava com uma sacola na mão, que eu julguei ser alguma coisa para mim comer, eu estava morto de fome.

O médico começou a examinar, e anotou algumas coisas em suas prancheta e entregou alguns papéis para a minha mãe, que devia ser exames.

Ale: Como meu filho está doutor Augusto?

Dr. Augusto: Não se preocupe, o seu filho está bem. Só precisa de uma boa alimentação, e tomar alguns remédios que eu vou receitar.

Ale: E o que ele tem?

Dr. Augusto: Anemia, mas com uma boa alimentação e os remédios, ele vai ficar bom rápido. Com licença.

O médico saiu do quarto e minha mãe veio até mim, passando a mão nos meus cabelos, tirando algumas mechas que tinha caído em meus olhos.

Fechei os olhos e aproveitei o carinho que estava recebendo da minha mãe. Queria aproveitar mais o carinho, mas minha barriga protestou e todos que estavam no quarto, começaram a rir.

Ainda bem que a minha mãe tinha trazido comida para mim, não estava muito afim de comer a comida ruim do hospital.

A comida que minha mãe tinha trazido, estava gostosa e eu não me importei de ter carne no meio, já que eu era vegano, e não comia carne, e nada que era de origem animal.

Depois de comer toda a comida que a minha mãe tinha trazido, uma enfermeira entrou no quarto, e aplicou algo em minha veia, que me fez começar a sentir sono.

May: Podemos perceber que você já está bem melhor.

Ucker: Eu só vou estar bem, quando eu sair desse hospital.

Ale: Você vai embora amanhã de manhã meu amor, não se preocupe.

Any: Vamos embora para você poder descansar mais um pouco.

Ucker: Não se preocupem, vocês podem ficar.

Poncho: Temos que ir, não podemos demorar muito. Trouxemos você pra cá sem ninguém saber, e você sabe que se alguma pessoa vazar a informação de que você está no hospital...

Chris: Os jornalistas vão ficar em cima e vão inventar mil e uma mentiras sobre o que você tem.

Ucker: Isso é tudo que eu não quero.

May: Vamos gente, ele precisa descansar. Até amanhã Christopher, se cuida.

Todos se despediram de mim com um abraço, e prometeram me visitar na casa da minha mãe quando eu saísse do hospital.

Depois que todos foram embora, minha mãe me ajudou a tomar banho, mesmo eu dizendo que poderia fazer isso sozinho.

Quando eu estava de banho tomado, me deitei na cama com a ajuda da minha mãe, e ela me ajudou a arrumar os travesseiros e o cobertor em cima de mim.

Minha mãe parecia querer falar algo, ela estava calada e pensativa. Peguei em sua mão e ela deu um pulo assustada.

Ucker: Mamãe, você tem algo para me dizer?

Ale: Bem, talvez eu tinha sim. Promete não ficar chateado meu amor?

Ucker: Eu prometo mamãe, agora conta que você está me deixando ansioso aqui.

Ale: A Dulce me mandou mensagem, ela está preocupada com você.

Ucker: Ela veio aqui?

Ale: Veio, mas enquanto estava dormindo. Mas não se preocupe, ela disse que quando sair do hospital, vai te visitar. Agora você tem que dormir, para estar bom e sair daqui amanhã.

Só de saber que a Dulce tinha vindo me visitar, eu já ficava feliz. Mesmo que eu não tenha visto ela, e eu estivesse dormindo enquanto ela veio.

Me ajeito na cama, e com os carinhos da minha mãe, pego no sono rapidamente, esperando sair do hospital rápido e receber a visita da Dulce.

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