Fanfic: Apenas Fique Comigo | Tema: Vondy

Christopher

Hoje era o dia do casamento da Dulce, e eu tinha acordado com um mal humor terrível, quando minha mãe abriu as janelas do meu quarto animada, cantarolando que hoje era dia de festa.

Sinceramente? Eu não estava nem um pouco afim de ir nesse casamento da Dulce, por mim eu não pisava meus pés na igreja.

Mas aí eu lembrava da teoria do fãs, de que se eu não fosse no casamento, era porque eu dei a entender que Vondy foi mais do que real.

A minha vontade era esse nesse momento, não ir ao casamento da Dulce, e provar para os fãs que Vondy existiu sim.

Então insisti em ficar mais um pouco na cama, mesmo com a minha mãe me perturbando o tempo todo, e bem animada para o meu gosto.

Não me importei muito com a animação da minha mãe, eu apenas queria dormir, e esquecer do casamento da Dulce.

E o dia não estava colaborando ao meu favor, já que o sol tinha nascido radiante por assim dizer, e o céu estava sem nuvens, deixando espaço para o azul do céu ser contemplado.

Até mesmo o dia lindo que estava hoje, tinha me feito ficar de mal humor. Isso era tudo culpa da Dulce e do seu casamento estúpido.

Eu nem conseguia mais dormir, depois que minha mãe tinha saído do meu quarto toda feliz, algo estava me fazendo perder o sono.

E eu sabia muito bem o motivo disso tudo, a culpa mais uma vez era da Dulce. Eu não conseguia parar de pensar na Dulce.

Depois que ela dissesse sim para aquele idiota com quem ela vai se casar, eu teria que enterrar todas as esperanças que eu tinha, de um dia a gente ficar juntos.

Isso também não me importava mais, a Dulce não era nada minha, e tinha o total direito de se casar com quem ela quiser.

A minha intenção era me trancar em meu quarto, e só sair quando a minha mãe já tivesse ido para o casamento da Dulce.

Na verdade, nem assim que ia sair do quarto, ia esperar até amanhã, já que assim a Dulce já ia estar casada e na lua de mel dela.

Eu pretendia ignorar todo mundo e até mesmo as mensagens e ligações dos meus amigos, até eles desistirem.

Sei que eu podia parecer um pouco infantil, mas duvido que alguém ficaria feliz, vendo a pessoa que você ama, se casar com outra pessoa.

Era assim que eu me sentia nesse momento, me sentia com um enorme vazio no peito, como se alguém tivesse arrancado o meu coração fora.

Sabia que estava assim por amar a Dulce além da conta, e por ela estar se casando hoje, com um homem que não era eu.

Mas eu não ia deixar isso me abater, se fosse para ir no casamento da Dulce, eu iria, e ia mostrar pra todos que estava bem com isso.

Claro que ninguém ia acreditar em mim, muito menos meus amigos, que me conheciam muito bem. Bem até demais.

Até agora a minha mãe não tinha vindo me perturbar mais, mas eu sabia que me breve ela ia entrar em meu quarto, e me fazer levantar da cama.

E foi isso o que aconteceu, minha mãe entrou no quarto cantando uma das músicas que eu cantava com a Dulce, com uma bandeja na mão.

Revirei os olhos e apenas me cobri mais ainda, e ignorei minha mãe, que eu confesso já estar me irritando além da conta.

Ale: Levanta bebê da mamãe, trouxe seu café da manhã.

Apenas resmungo algo, e fecho os olhos tentando voltar a dormir. Quem sabe assim minha mãe não me deixava em paz.

Mas não adiantou de nada, minha mãe puxou minhas cobertas de cima de mim, me fazendo sentir o frio provocado pelo ar-condicionado, mesmo com as janelas abertas, fazendo o sol entrar no quarto.

Minha mãe quando queria, era bem insistente para o meu gosto, me irritava até me fazer perder a paciência.

Me sentei na cama a contra gosto quando minha mãe começou a me puxar, me obrigando a levantar contra a minha vontade.

Bocejo e passo a mão nos olhos, tentando afastar o sono, e tentar não dormir enquanto falava com a minha mãe.

A bandeja de café da manhã com tudo o que eu gostava, foi colocada em minha frente, e eu comecei a tomar o café com a minha mãe.

Ale: Bebê, você vai no casamento da Dulce?

Ucker: Sem chances mamãe, não me sinto bem para ir nesse casamento.

Ale: Mais o que você tem meu filho, estava tão bem ontem a noite.

Minha mãe colocou a mão em minha testa, verificando se eu não estava com febre, e fingi que não me sentia bem.

Quem sabe assim, minha mãe não se convença de que eu não estou bem para ir nesse casamento, e me deixe ficar em ficar.

Mas minha mãe me conhecia com a palma da mão, então ela não acreditou na minha suposta mentira.

Ale: Alexander, não tente me enganar, sou sua mãe e te conheço desde que você estava na minha barriga. Anda, me conta o que aflige meu filho.

Ucker: Eu não consigo mentir para a senhora nem que eu quisesse mamãe. Eu só..... é difícil ver ela se casando hoje.

Ale: Eu te entendo meu amor, você ontem estava radiante por ela ter passado o dia todo aqui em casa, eu via nos seu olhos o quanto você estava feliz.

Sim, a Dulce tinha passado o dia todo em minha casa, alegando que queria fugir um pouco da correria dos últimos preparativos do casamento.

O que foi muito bom, pois assim que acordei, ela tinha preparado um café da manhã delicioso para mim e minha mãe.

Dona Alexandra tinha ficado encantada com isso, e sempre que estava conversando com a Dulce, sempre me jogava indiretas.

Todos sabiam e minha mãe fazia questão de não esconder para ninguém que era a fã número 1 de Vondy, e sempre gostava de ver coisas relacionadas a nos dois.

O que me divertia bastante, já que durante as horas em que a Dulce ficou conosco, ela mostrou várias e várias montagens para a minha mãe, que amou todas.

Era divertido ver as duas juntas, conversando como se fossem amigas de longa data. O que me agradava bastante, eu gostava de ver as duas juntas e se divertindo.

Ucker: Eu realmente gostei de ter a Dulce aqui em casa conosco mamãe, foi tão bom ter ela aqui.

Ale: Sei que você ainda gosta dela, mas ela vai se casar com outro e você vai ter que se inconformar com isso. Infelizmente nem todos tem um final feliz, por exemplo, eu e seu pai fomos muito feliz juntos, e depois da sua chegada, você veio para iluminar a casa.

Ucker: Você sofreu muito quando se separou do papai?

Ale: Claro que sofri meu amor, mas eu aprendi a superar. Com o tempo, meu coração foi cicatrizando e eu já não sentia raiva do seu pai por terminar um casamento de anos. Hoje, eu só desejo que o seu pai seja feliz, afinal, nunca devemos nos prender ao passado. O passado pode machucar, mas você pode fugir dele ou aprender com ele.

Sequei uma lágrima teimosa que tinha escorrido do meu olho, e sorri abraçando a minha mãe. Como eu amava ela.

Minha mãe sempre tinha os melhores conselhos para mim, e ela não podia estar mais do que certa.

Estava na hora de seguir em frente e esquecer o passado, esquecer a Dulce, e enterrar de uma vez por todas, esse amor que sinto por ela.

Quem sabe com o tempo eu não conheça alguém e venha me apaixonar por ela, mas eu sabia que eu nunca ia amar tanto alguém, como eu amo a Dulce.

Por isso eu tinha decidido ir no seu casamento, afinal de contas, ela estava contando comigo.

Ucker: Você tem razão mamãe, está na hora de esquecer o passado. Eu vou no casamento da Dulce.

Ale: Assim que se fala meu amor.

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Em frente ao espelho, eu terminava de me arrumar, tentando dar um nó na gravata, mas falhando miseravelmente, já que as minhas mãos tremiam.

Desisti de tentar fazer o no da gravata e joguei a gravata em cima da cama, ia sem gravata mesmo, ela já estava me irritando.

Peguei um gel e passei no cabelo, deixando eles para trás, com alguns fios fora do lugar, mas ainda assim, bem arrumado.

Quando terminei, arrumei meu terno preto que caía perfeitamente bem em meu corpo, e ouvi a porta abrir, vendo a minha mãe entrar no quarto.

Ela usava um vestido vermelho até os pés, com um decote em coração, mas ela usava um chalé vermelho por cima dos ombros.

Ucker: Está tão linda mamãe, aposto que vai toda bonita assim, para arrumar um namorado.

Ale: Você me respeita menino, eu ainda posso te dar umas boas palmadas nesse sua bun*da gorda.

Comecei a rir da minha mãe e sei que ela estava falando sério, ela realmente poderia me dar umas palmadas na bun*da.

Voltei a me arrumar e dessa vez a minha mãe me ajudou a arrumar a gravata, que eu não tinha conseguido fazer o nó.

Minha mãe saiu do quarto dizendo que ia me esperar na sala, e depois que lá saiu, passei perfume, e indo procurar o relógio que eu ia usar.

Procurei no meio das minhas coisas, e não encontrei nada, estava quase desistindo de achar o bendito relógio.

Procurei na cômoda ao lado da cama e acabei deixando cair um papel que eu não tinha visto ali antes.

Deixei aquilo para lá, e consegui encontrar o relógio, e colocando ele no pulso, completando meu look.

Me preparei para sair do quarto, mas o que tinha caído no chão enquanto eu procurava meu relógio, me deixou curioso.

Voltei para pegar o que diabos era aquilo, e vi que era o convite de casamento da Dulce. Mas algo escrito em dourado me chamou a atenção.

Virei o convite e meu coração começou a bater acelerado com o que estava escrito no convite de casamento.

Em letras douradas e bem bonitas, estava escrito: Convidamos você para o casamento de Dulce Maria e Christopher Uckermann, no dia 16 de outubro.

Segurei as lágrimas teimosas que queriam cair, e me sentei na cama, para tentar me acalmar um pouco.

Reparei que mais em baixo tinha mais coisas escritas, então tive que respirar fundo antes de ler o que estava escrito.

Quando li o que estava escrito, deixei as lágrimas caírem, deixando algumas gotas de água caírem no convite.

"Estou casando mais o grande amor da minha é você."  Ler o que Dulce tinha escrito, me fez chorar ainda mais, só que agora de felicidade.

Minha mãe entrou no quarto me chamando, mas quando ela me viu chorando, ela veio até mim e me abraçou.

Ale: Meu bebê, por que está chorando?

Ucker: Mamãe, a Dulce me ama.

Minha mãe ficou confusa, então entreguei o convite para ela, e me levantei indo até o banheiro.

Joguei uma água no rosto para me acalmar, tendo cuidado para não acabar molhando o terno, e depois secando meu rosto com uma toalha.

Me olhei no espelho, e vi que meus olhos brilhavam de felicidade. Acho que ler o que a Dulce tinha escrito no convite para mim, tinha me deixado assim.

Quando voltei ao quarto, ela sorria bastante animada. Acho que ela tinha lindo o que a Dulce tinha escrito para mim.

Guardei o convite em uma caixa com outras coisas, e me olhei uma última vez no espelho, e saí do quarto junto com a minha mãe.

O caminho até a igreja onde ia ocorrer o casamento foi tranquilo, e a cada vez que a gente se aproximava da igreja, meu coração errava uma batida.

Confesso que eu estava bem nervoso, e bem animado para ver a Dulce vestida de noiva. Tenho certeza de que ela ia estar linda.

Quando chegamos em frente a igreja, o motorista abriu a porta do carro, e logo fomos abordados pelos fotógrafos ali presentes.

Respondi algumas perguntas, e quando eles mudaram as perguntas sobre a Dulce e eu, saí com a minha mãe do meio daqueles fotógrafos.

Entrando na igreja e dei de cara com Any e May, que estava sozinhas e sem o Poncho e o Christian. Acho que éramos os únicos a chegar.

A igreja já estava cheia e eu me perguntei quem eram todas aquelas pessoas que a Dulce tinha convidado, ela nunca ia convidar um monte de pessoas desconhecidas para o casamento dela.

Pelo visto, aquele monte de pessoas desconhecidas e estranhas que eu nunca tinha visto na vida, tinham sido convidadas pelo embuste, digo, pelo noivo da Dulce.

Any: Ucker, que bom que chegou. Achei que não ia vim no casamento da Dulce, e deixar os fãs pensarem que Vondy existiu mesmo.

Ucker: Bom, eu até pensei em não vim, mas não ia decepcionar a Dulce. E também, se eu não viesse ao casamento, os fãs iam falar aos montes.

May: E o embuste, digo, o noivo da Dulce, ia ficar furioso com essas notícias sobre vocês dois. Aliás, eu não conheço ninguém nesse igreja, exceto pela família da Any, do Poncho, da Dulce, do Christian e sua mãe.

Ucker: Cadê o Poncho e o Christian que não estão aqui com vocês?

Any: Estão em seus lugares, devíamos nos sentar também, a noiva já vai chegar.

Fui com Any e com May nos sentar em nossos lugares que a Dulce tinha reservado para nós, e vi o noivo da Dulce no altar, andando de um lado para o outro.

Ele parecia nervoso, já que secava as mãos na calça do terno, e procurava alguém com o olhar pela igreja. Muito estranho aquele ato dele.

Quando me sentei em meu lugar perto das meninas, Christian e Poncho me cumprimentaram, mas eu não dei muita bola para isso.

Eu estava ansioso, minhas suavam, eu batia meu pé frequentemente no chão, e eu mordia o lábio inferior constantemente.

Pareceu uma eternidade, mas quando eu estava tendo um infarto, a marcha nupcial tocou e eu me levantei ansioso.

Olhei para a porta de entrada e lá estava ela, linda e radiante, fazendo meu coração bater acelerado, e me fazendo ficar emocionado, só pelo fato de ver ela se casando.

Ela estava linda, e o vestido deixava ela ainda mais bonita, ela andava com passos decididos e com a cabeça erguida e um sorriso no rosto, mas com uma pitada de nervosismo.

Eu também estava nervoso, e olha que eu não era nem o noivo. Acho que essa era a sensação de ver a mulher da sua vida se casando com outro.

Quando Dulce chegou ao altar, ela entregou o buquê para a sua mãe, e antes de se ajoelhar, ela olhou para mim, e sorriu.

Me senti desestabilizado, e eu tive vontade de impedir que a Dulce se casasse, mas não fiz isso. A única coisa que importava nesse momento, era ver a Dulce feliz, e eu não podia impedir a sua felicidade.