Fanfic: Apenas Fique Comigo | Tema: Vondy

Dulce

Hoje era o dia do meu casamento, o dia mais feliz da minha vida como algumas pessoas costumavam dizer.

Só que não era isso que eu sentia, eu sentia medo, estava nervosa, me sentia dividida, com o coração dizendo aos gritos, para correr atrás da minha felicidade.

Mas minha razão dizia para seguir em frente e não escutar o meu coração, o que me deixava confusa e dividida entre qual seguir.

Então deixei para tomar as decisões quando fosse a hora certa, meu coração me diria o que fazer, no momento certo.

Hoje o dia tinha amanhecido ensolarado e sem nuvens no céu, me fazendo ficar irritada com isso.

Eu tinha acordado cedo, antes mesmo do sol nascer. Tinha ficado quase a noite inteira acordada, tentando organizar meus pensamentos.

Por isso que eu estava com olheiras enormes debaixo dos olhos, que o maquiador teve dificuldades em esconder.

A minha mãe e a mãe do Paco estavam presentes enquanto eu me arrumar para o casamento, e eu só desejei ter a minha mãe ali comigo.

Mas a chata da mãe do Paco insistiu para ficar no quarto em que eu me arrumava, junto comigo e a minha mãe.

Só que eu não contava que ela ia reclamar de tudo. Ela reclamou da minha maquiagem, do meu vestido, já que ela queria que eu usasse o vestido que ela se casou e que era horroroso por sinal, do meu penteado, e do vestido da minha mãe.

Então eu fiz questão de expulsar ela do quarto, sendo curta e grossa com ela, que reclamou e disse que quando eu me casasse com o filho dela, ele ia me botar na linha.

O que eu acabei achando um absurdo, já que homem nenhum ia me controlar, então, eu mandei ela ir pro inferno.

Agradeci muito quando ela saiu do quarto, furiosa mais saiu. Eu e minha mãe já não aguentavamos ela mais, reclamando de tudo.

Antes de começar a me arrumar, eu tomei um delicioso café da manhã e almocei com a minha mãe, meu pai, e minhas duas irmãs com minha sobrinha.

O casamento ia ser somente a noite, então fui com a minha mãe e minhas irmãs, ao spar nos cuidar e ficar bonitas para o casamento.

Acabei me arrumando no spar mesmo, já que eu ia me atrasar muito até chegar em minha casa, e depois ir para a igreja.

Minha mãe ficou comigo o tempo todo, e isso me ajudou a me distrair um pouco, já que eu estava confusa e muito nervosa.

Então horas antes do casamento e de começar a me arrumar, me sentei com a minha mãe e ouvi os sábios conselhos dela.

Eu precisava tomar uma decisão antes que eu acabasse fazendo uma besteira, e que talvez não pudesse se resolver.

Blanca: O que houve minha filha, está se sentindo bem?

Dul: Mamãe, eu preciso tomar uma decisão importante, e preciso dos seus sábios conselhos.

Eu não conseguia ficar parada por muito tempo, então me levantei da cadeira que estava sentanda, e comecei a andar de um lado para o outro.

Coloquei um dedo na boca para roer a unha, mas lembrei que se fizesse aquilo, não ia ter como refazer minha unha.

Deixei aquilo de lado e comecei a morder o lábio inferior, sentindo o gosto metálico do sangue na boca.

Minha mãe me observava em seu canto calmamente, e eu revirei os olhos por aquela calma toda dela.

Parei de repente quando escutei o meu celular apitar com a chegada de uma nova mensagem, e fui pegar meu celular.

Desbloqueio meu celular, e abro, vendo a mensagem de um número desconhecido. Estranhei aquilo, mas abri a mensagem.

Abri umas das fotos que tinham me mandado, e arregalei os olhos quando vi Paco beijando outra mulher na foto.

Abri as outras fotos e vi que elas eram todas do Paco beijando a mesma mulher, em lugares diferentes. Não podia acreditar que eu estava vendo aquilo.

Apertei o celular nas mãos fazendo a tela quebrar um pouco, e quando eu ia jogar o celular na parede, vi que tinha uma mensagem.

Como aquele ser desconhecido e mal amado tinha coragem de dizer que o Paco estava me traindo? Isso não podia ser verdade.

Troquei algumas palavras com quem quer que fosse a pessoa, e depois que guardei o celular, comecei a ligar os pontos.

A pessoa que tinha me mandado as fotos e a mensagem, tinha me deixado bem curiosa e com medo de que aquilo fosse verdade.

O que a pessoa disse fazia sentido, o Paco começou a andar estranho de uma hora para outra, e quando eu o questionei qual era o problema, ele nunca respondia.

Além do mais, ele inventava mil e uma desculpas quando eu queria fazer alguma coisa, e andava afastado de mim.

E teve um dia em que o Paco apareceu com uma mancha de batom na camisa, e quando eu perguntei que marca era aquela, ele ficou bem nervoso e disse que era a mãe dele que tinha dado um beijo nele e tinha ficado a marca do batom.

Era tudo mentira, ele me enganou esse tempo todo e me fez de trouxa. E a idiota aqui, não via o que estava bem debaixo do meu nariz o tempo todo.

O Paco estava me traindo, e eu não percebi isso, porque eu sou muito burra. Eu sou mesmo uma grande trouxa.

Mas isso não ia ficar assim, se o Paco tinha me traído, pois bem, que ele esperasse o que eu estava preparando para ele.

E eu já sabia muito bem onde eu ia me vingar do Paco, bem na frente de todos, hoje no casamento. Era onde seria a minha humilhação.

Eu tinha que agradecer quem quer que fosse que tinha me mandado as fotos, ela me livrou de ser enganada e sair de traída no fim da história.

Respirei fundo e sorri diabólica pela minha vingança estar toda planejada, eu ia fazer o Paco pagar por ter me traído.

Volto a sentar perto da minha mãe toda sorridente, que estranha a minha atitude, mas não diz nada, só me analisa atentamente.

Blanca: Minha filha, por que sorri como o gato da Alice?

Dul: Ah mamãe, estou sorrindo assim, porque estou imaginando a minha vingança contra o Paco.

Blanca: Mas o que ele fez?

Peguei meu celular jogado no chão perto de mim, e mostrei para minha mãe as fotos e mensagens que um desconhecido tinha me mandado.

Ela ficou chocada e amaldiçoou o Paco de tudo quanto era nome, e até jogou uma praga nele, que quando ela disse isso, comecei a rir, até sentir a minha barriga doer.

Quando eu me recuperei, bebi uma água para me acalmar e voltei a imaginar a minha vingança, linda e plena.

Blanca: E o que você pretendo fazer agora minha filha?

Dul: Eu vou humilhar o Paco na igreja, bem na frente de todos. Depois eu vou correr atrás da minha felicidade, vou lutar pelo Christopher.

Blanca: Eu tenho tanto orgulho da filha que eu criei, não desista dos seus sonhos minha filha. Se o Christopher não te quiser mais, lute por ele, até ele ceder.

Dul: E é isso que eu vou fazer, vou lutar pelo amor do Christopher, é ele que eu amo e sempre vou amar. Esse casamento foi um erro desde o começo.

Blanca: Eu nunca gostei desse homem minha filha, meu santo forte me dizia que ele não ia dar um bom marido para você. Só não falei isso, para não te magoar.

Dul: Isso não me importa mais, tudo o que eu mais quero é humilhar o Paco e fazer ele pagar por ter me traído.

Minha mãe bateu palmas animada, e eu apenas sorri e espero as horas passarem, até a hora em que o maquiador e o cabeleireiro chegam para me arrumar.

A mãe do Paco também tinha voltado para me perturbar, só que agora ela não falou nada e nem reclamou de nada.

Eu já estava de saco cheio daquela velha gagá, que só sabia reclamar das coisas e das pessoas. Parece que não tinha amor no coração.

Quando eu já estava pronta, com o penteado feito, maquiagem feita, e vestida já com o vestido, sorri por estar a um passo da minha vingança.

Paco podia se preparar, pois eu ia humilhar ele, e fazer da vida dele um inferno depois disso, para ele saber quem é Dulce Maria.

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Quando chegamos em frente a igreja, eu estava calma e bem confiante do que eu ia fazer, sem medo nenhum.

Olhei pela janela do carro, e vi que a frente da igreja estava tomada por fotógrafos e alguns fãs que tinha cartazes, gritando Vondy.

Sorri com isso e me perguntei se Christopher já tinha chegado, ou se ele tinha vindo no casamento, para ver a minha vingança.

Meu pai estava ao meu lado, segurando a minha mão e me passando forças, para enfrentar o que viria a seguir.

Fernando: Pronta meu amor?

Dul: Claro papai, não vejo a hora se humilhar o Paco na frente de todos, e fazer ele pagar por ter me traído.

Fernando: Assim que se fala meu amor, vai lá e faça esse homem pagar por tudo o que ele te fez.

Saí do carro com a ajuda do meu pai depois que ele saiu do carro, e me fui abordada por um monte de fotógrafos a minha volta.

Respondi algumas perguntas e logo depois, saí daquele tumulto todo, com a ajuda do meu pai, e nos posicionamos na porta fechada da igreja, me preparando para entrar.

Respirei fundo e dei o meu melhor sorriso, erguendo a minha cabeça, quando a marchar nupcial começou a tocar.

Entrei na igreja a passos decididos e firmes, encarando Paco que me esperava no altar, com um sorriso no rosto.

Minha vontade era de acabar com aquilo tudo logo, e quebrar a cara do Paco e humilhar ele ali na frente de todos.

Mas não fiz isso, apenas esperei o momento certo para começar a humilhar ele. Isso ia ser épico e memorável.

Como eu sabia que uma das minhas irmãs estavam com meu celular fazendo uma live no meu Instagram, aquela live ia ser perfeita para mostrar a todos o quanto Paco era um homem estúpido e idiota.

Quando cheguei ao altar, Paco pegou minha mão e beijou, me dizendo o quanto eu estava linda, eu apenas sorri falsamente.

Antes de me ajoelhar no altar em frente ao padre, olhei para Christopher que estava na primeira fila, um lugar perfeito para ele ver a minha vingança.

Sorri para ele e ele sorriu abaixando a cabeça, talvez com vergonha. Voltei meu olhar para frente, e o Padre começou a falar sobre várias coisas que eu não prestei atenção.

Aquela celebração estava chata pra caramba, e eu sentia sono só de ouvir o Padre falar sobre amor, família, e filhos.

Filhos era algo que eu não ia ter com o Paco, a única pessoa que eu queria ms casar e ter um monte de filhos, era o Christopher.

Enquanto o Padre falava, eu imaginava eu e o Christopher casados, com uma casa cheia de filhos. Todos loiros e dos cabelos cacheados.

Mas meus pensamentos foram cortados quando a hora que eu mais esperava tinha chegado, a hora do sim.

Sorri diabólica por dentro, e olhei para Paco que sorria e parecia um pouco eufórico, e talvez até mesmo nervoso.

Padre: Paco Alvarez, você aceita Dulce Maria como sua esposa, para amar e respeita-la, na alegria e na tristeza, na riqueza e na pobreza, na saúde e na doença, até que a morte os separe?

Paco: Aceito.

Padre: Dulce Maria, você aceita Paco Alvarez como seu esposo, para amar e respeita-lo, na alegria e na tristeza, na riqueza e na pobreza, na saúde e na doença, até que a morte os separe?

Um silêncio se seguiu e eu sorria de modo diabólico, sentindo o coração acelerar, e uma euforia tomar conta de mim.

Paco que sorria, olhou para mim preocupado, sorrindo nervoso, diante do meu silêncio, que eu aproveitava bastante.

Olhei para onde o Christopher e os outros estavam, e eles conversavam entre si, somente Christopher que me olhava e sorria.

Paco: Dulce, você ainda não respondeu. Padre, repita a perguntar por favor.

Padre: Dulce Maria, você aceita....

Dul: Pode ir parando tudo aí, a minha resposta é não e sempre vai ser não.

Em um acesso de raiva, me levantei rapidamente, e olhei para os convidados que estava chocados com a minha atitude.

Olhei para a minha mãe e ela correu para chamar os fotógrafos, já que tínhamos combinado de deixar os fotógrafos entrarem na igreja, e registrar tudo.

Logo os fotógrafos entravam na igreja, preparados para registrar qualquer fato importante daquela minha vingança.

Paco me olhava apavorado e eu comecei a rir, fazendo ele se assustar e ficar pálido, me fazendo rir ainda mais da cara dele.

Paco: Dulce, por que isso tudo? Você...

Dul: Você acha que eu sou idiota Paco? Olha bem na minha cara e me diz se eu sou trouxa ou idiota.

Os convidados pareciam assustados e falavam entre si. Eu queria que eles falassem mesmo, eu ia mostrar pra eles quem era aquele homem que eu pensei em me casar.

Meus amigos estavam chocados, e Christopher me olhava assustado, não acreditando que eu estava mesmo fazendo aquilo.

Minha irmã Claudia se divertia com o meu pequeno show, já que ela que estava com meu celular fazendo a live no meu Instagram.

Os fãs deviam estar loucos e agitados com tudo aquilo, mas eu queria mesmo que eles comemorando que eu não ia me casar. Eu amo meus fãs.

Paco: Dulce eu....

Dul: Você achou o que Paco, que eu não ia descobrir que você me traía? ATÉ QUANDO VOCÊ IA ME FAZER DE TROUXA? ME DIZ.

Paco: Deixa eu te explicar, isso é tudo mentira meu amor, querem nos separar. Deve ser algum ex seu que fez isso, com raiva por não ter sido convidado para o casamento. Ou até mesmo algum fã idiota do seu casal com o Christopher, eu não suporto isso.

Os convidados exclamaram surpresos, quando dei um tapa em Paco, silenciado a sua fala e impedindo que ele falasse mais alguma besteira.

Como ele ousa falar assim de Vondy? Eu era fã de Vondy de carteirinha, e não deixava ninguém falar mal do meu OTP favorito.

Paco me encarou com a mão no rosto, talvez se perguntando porque eu tinha feito aquilo com ele. Eu queria fazer mais do que dar um tapa nele.

A resposta era simples, eu queria esmagar o Paco, como se ele fosse uma formiga, pequena e inútil.

Paco: V-Você me bateu?

Dul: Eu vou fazer pior do que te dar um simples tapa, eu vou fazer da sua vida um inferno. Se você achava que ia me enganar, está muito enganado. Você nunca mais vai me fazer de trouxa, não tem mais casamento.

Me virei para os convidados que ainda encaravam nossa briga, mas não falavam nada e nem faziam nada para impedir.

Os fotógrafos tiravam várias fotos, e alguns estavam com celulares, filmando tudo, para depois publicarem tudo.

Fiquei feliz de ver que a minha vingança tinha dado certo, e por alguém ter aberto meus olhos a tempo de cometer uma besteira.

A minha imagem poderia até ser prejudicada, mas eu sabia que no final disso tudo, eu vou estar satisfeita comigo mesma, por não ter cometido a besteira de não me casar com o Paco.

Maldita foi a hora em que eu aceitei me casar com ele, e maldita foi a hora em que eu dei corda para ele se aproximar de mim, para tentar me conquistar.

Paco estava quieto em seu canto, e fiquei feliz por ele não falar mais nada, ou se não eu seria capaz de tentar matar ele.

A mãe dele me olhava com um olhar mortal, como se quisesse me matar, mas eu não liguei para ela. Que ela morra engasgada com o próprio veneno.

Me virei para Paco por uma última vez, e ele se afastou de mim, com medo que eu batesse nele mais uma vez. Eu queria fazer isso, mas já estava na hora de acabar com o show e fazer o gran finale.

Dul: Me arrependo de ter te conhecido Paco, quero que você vá pro inferno. Agradeço por alguém ter aberto meus olhos a tempo de cometer uma grande besteira. Quero que você nunca mais me procure, nem fale comigo quando me ver, a partir de hoje, você morreu para mim.

Paco: Dulce....

Peguei a aliança de noiva que estava me meu dedo, e joguei em Paco, fazendo ela cair no chão e ir parar em algum lugar da igreja.

Era hora de ir embora, e amanhã correr atrás da minha felicidade. Tudo o que eu queria hoje, era dormir e esquecer que esse dia existiu.

Os convidados já começavam a se levantar para irem embora, quando tive uma idéia, meio louca talvez.

Se não ia ter casamento, os convidados poderiam muito bem aproveitar a festa de casamento, ia ser um desperdício de comida.

Dul: Por favor, peço a todos que não vão embora. Vocês podem aproveitar a festa, seria ruim desperdiçar tanta coisa.

Os convidados pareceram concordar comigo, e começaram a sair da igreja, mas algumas paravam para tirar fotos com os fotógrafos.

Sobraram poucas pessoas na igreja, e as que sobraram, deviam estar falando do desastre que foi o casamento.

Isso não me importava agora, eu queria ir para casa e tirar esse vestido que já estava me incomodando tanto.

Passo o olhar pela igreja e vejo Christopher conversando com a minha mãe e a sua, um pouco afastados dos outros.

Decidida, fui até eles e no caminho, tirei o véu, e deixei ele em um dos bancos da igreja. Aquilo já estava me irritando.

Quando em aproximei da minha mãe, da minha futura sogra linda e maravilhosa, e do Christopher, eles pararam de conversar e minha mãe fez questão de me deixar sozinha com o Christopher, indo para outro lugar com a minha sogra.

Dul: Oi, será que podemos conversar?

Ucker: Claro, vamos para outro lugar.

Fomos até a sacristia, e fechamos a porta para que ninguém nos entrasse ali, e acabasse atrapalhando nossa conversa.

Me sentei em uma das cadeiras perto de uma mesa, com aquele vestido me incomodando, e me irritando além da conta.

Christopher se sentou perto de mim, e me ajudou a ajeitar o vestido na cadeira, me deixando um pouco aliviada.

Eu sentia o olhar de Christopher sobre mim, e acabei ficando um pouco corada pelo seu olhar intenso sobre mim.

Ucker: Então, sobre o que quer falar?

Dul: Sobre nós.

Ucker: Dul....

Dul: Não, me deixa terminar antes que eu perca a coragem.

Christopher começou a rir, mais depois ficou quieto, esperando eu falar. Confesso que eu estava um pouco nervosa sobre isso.

Passei a língua nos lábios, e eu pude sentir que Christopher tinha acompanhado todo o movimento, e focado seu olhar em minha boca.

Sorri com isso, e olhei para ele que corou e desviou o olhar para as mãos que estavam em cima da mesa.

Dul: Eu sei que errei em negar o nosso amor, e esse é o meu maior arrependimento. Se eu pudesse voltar atrás, eu tinha feito tudo certo dessa vez. Eu sei que você vai falar que isso ficou no passado, mas pra mim, isso está no passado e no presente. Eu quero recomeçar, quero ficar pra sempre com você, quero que seja como nos fãs queriam. Quero me casar e ter filhos com você.

Christopher estava de boca aberta, olhando para mim com uma expressão assustada e com os olhos arregalados.

Fiquei com medo de ter assustado ele com o que eu tinha dito, então me levantei apressada, e fui até Christopher, pegando nos ombros dele, e começando a sacudir ele.

Olhei em volta da sala, e procurei algo que tivesse água, para tentar despertar o Christopher daquele transe em que ele estava.

Mas antes que eu pudesse correr para buscar ajuda, Christopher pega a minha mão, me fazendo olhar para ele que me olhava com dúvida.

Ucker: Escuta Dulce, eu sei que você me ama, e eu também te amo. Mas eu não posso voltar com você, não agora, talvez mais pra frente. Eu tenho medo de me machucar, você me machucou muito quando negou o nosso amor.

Dul: Eu sei que errei em te fazer sofrer, mas eu quero dar uma chance para nós dois. Eu prometo que se você me der uma chance, eu vou fazer tudo certo dessa vez.

Christopher estava indeciso, eu via em seu olhar que se desviava toda hora para algum lugar da sacristia.

Eu estava com medo dele não querer me dar uma nova chance, eu fui burra em ter negado o nosso amor. Se eu pudesse voltar no futuro, eu ia fazer tudo certo e escolher o Christopher.

Me ajoelho em frente a Christopher e pego sua mão que estava gelada, fazendo ele olhar pra mim e dar um dos seus sorrisos que eu tanto amava.

Ucker: Tudo bem, eu te dou uma nova chance. Mas por favor, vamos com calma, não vamos colocar os bois na frente da carroça e nos precipitar.

Dul: Obrigado, prometo que vou fazer tudo certo dessa vez e não te deixar escapar nunca mais.

Christopher sorriu mais uma vez e eu também acabei sorrindo junto com ele, sentindo felicidade me invadir.

Abri a boca para falar alguma coisa, mas Christopher colou sua boca na minha e me beijou, de um jeito intenso e carinhoso.

Passei os braços pelo seu pescoço e puxei seus cabelos, aprofundando o beijo, querendo sentir mais do seu beijo.

Terminamos o beijo com selinhos, e encarei Christopher que tinha os olhos fechados e um sorriso no rosto.

Dei um beijo em seu queixo, e ele riu, apertando minha cintura, e me deixando com vontade de agarrar ele ainda mais.

Passei a mão por sua barba por fazer, e puxei Christopher para mais um beijo, sentindo ele morder meu lábio inferior.

O beijo foi curto mais repleto de amor e carinho. Era muito bom beijar o Christopher, estava com saudades de fazer isso com ele, sem medo das pessoas julgarem.

Dul: Eu te amo tanto, e eu vou fazer valer a pena e como você disse, vamos com calma e fazer tudo dar certo.

Ucker: Eu te amo mais, e sei que vai dar tudo certo.

Teríamos voltado a nos beijar, mas ouvimos alguém entrar na sala, então fui obrigada a me levantar do chão com a ajuda do Christopher antes que vissem a gente e pensassem besteira.

Por sorte era apenas a minha mãe, minha sogra, e meus amigos, que quando nos viram, começaram a soltar piadinhas.

Any: Que feio em gente, se pegando na sacristia.

Poncho: Tia Ale, se eu fosse você, colocava o Christopher de castigo e dava uns tapas na bun*da dele.

May: Aposto que estavam na maior pegação aqui dentro.

Blanca: Por favor crianças, deixem eles, eles estão redescobrindo o amor.

Minha mãe sempre me salvava nas situações mais inusitadas e ela não poderia em salvar em momento melhor.

Me sentei perto de Christopher e peguei em sua mão, entrelaçando nossos dedos, e fazendo ele sorrir.

May: Gente, o papo tá bom, o romance tá bom, mas que tal a gente ir aproveitar a festa? Estou doida para provar os docinhos.

Chris: Essa é das minhas.

Acabei rindo com isso, May e Christian podiam muito bem formar um lindo casal, se ele não fosse gay, e ela não tivesse namorado.

No fim das contas, acabamos concordando em ir aproveitar a festa, mas antes, eu ia passar em casa e trocar de roupa.

Eu estava feliz e queria aproveitar muito bem a festa com os meus amigos e o Christopher, queria esquecer aquele dia e todo o resto. Com sorte, eu tinha amigos maravilhosos ao meu lado, além da pessoa que eu amava ao meu lado, dessa vez, para a vida toda.