Fanfic: Tudo por você 💗 (adaptação VONDY) | Tema: Vondy rebelde Dulce Maria Christopher Uckermann
Estaciono na oficina ainda nervoso. Saio do carro batendo a porta com força e vejo meu melhor amigo Christian se aproximar.
Juntos resolvemos realizar nossa paixão por automóveis e abrimos uma oficina, ele é meu sócio e meu braço direito em tudo. Temos também mais dos garotos, Simon e Jackson, trabalhando conosco e tudo por amor as máquinas.
Escuto Chris assoviar ao ver a traseira do carro.
― Que merda é essa? ― ele observa, limpando suas mãos.
― Não me pergunte! Não me pergunte! ― Ergo minhas mãos, exasperado.
Tiro minha blusa e coloco minha regata desgastada.
― Cara, esse carro é para ser entregue. O que você fez? Rapaz! ― Ah não ele também?
― Uma maluca... Não, uma louca... Melhor, uma maníaca... ― É tão difícil dar um apelido para alguém assim? ― Bateu na traseira, cara! Ela não viu o sinal vermelho, não viu meu carro parado porque estava fazendo maquiagem enquanto dirigia.
― Mulher? ― Ele estende a mão me oferecendo um cigarro.
― Óbvio! ― Caminho até ele e pego o cigarro. ― Como a lei permite que uma coisa daquela dirija? ― Acendo o cigarro, dando uma tragada e o seguro em meus lábios enquanto tento tirar o para-choque traseiro.
― Talvez ela tenha pago pela carta. ― Chris ri.
― Ou o pai dela. Acredita que ela disse que o pai dela pagaria?
― Riquinha ― Chris bufa.
― Literalmente ― digo acenando. ― O carro dela é um New Beetle rosado. O lado bom é que seu capô foi bem amassado e ainda estou rezando para que surjam mais problemas.
Chris ri das minhas pragas.
― Precisamos de peças, vai ter que lixar e pintar essa parte e vai ter que desamassar...
― Acha que eu não sei? ― digo ríspido arrancando o para-choque com raiva.
― Vá ligar para o cliente e deixa que eu lido com isso ― Chrid sugere.
― Não! ― Balanço a cabeça jogando o cigarro fora. ― Você liga. Você deu a palavra de entrega para ele ― acuso.
― Eu iria imaginar que uma doida iria fazer isso? ― ele se surpreende.
― Então será na sorte. Não estou a fim de ouvir gritos no meu ouvido. ― Pego uma moeda em meu bolso, jogo para cima e me preparo para pegá-la.
― Cara ― Chris sugere.
A moeda cai rapidamente nas costas da minha mão e vejo a coroa, sorrio para ele e o vejo sair chutando um pneu largado, resmungando até chegar ao escritório.
No final da tarde, Chris encheu o meu saco para eu ir ao bar hoje à noite, mas recusei, passaria a noite consertando o carro depois do jantar. O cliente nos deu até amanhã para estar pronto, então tinha que bater meu recorde.
Chris e os garotos me ajudaram um bocado com os outros carros, então com o Mercedes eu só precisaria ajustar algumas coisas, dar uma boa linchada e pintar para não mostrar qualquer arranhão.
Estou na cozinha lavando a pouca louça, enquanto desabafo para a única pessoa que pode me escutar sem dizer nada.
― Ela era uma maluca. Eu deveria obriga-la a pagar, mas ela vem com o dinheiro do pai? Isso não é justo, é muito fácil. Ainda jogou a culpa em cima de mim, eu não fiz nada. Eu sei dirigir, ao contrário dela. Iríamos ganhar um dinheiro extra hoje, mas até isso ela me tirou. Eu deveria processá-la e sair ganhando com isso. O que acha? Eu preciso de conselho. ― Ponho a mão na cintura e olho para baixo para os grandes olhos cor de avelã, inocentes e doces.
São os olhos mais lindos do mundo, eu amo mais que minha própria vida, mais que carros e motos. Ela valeria muito mais que tudo aquilo.
― Pai, eu só tenho cinco anos. ― Ela me entrega o seu prato. ― Eu não sei. ― Sua voz angelical e doce como os seus olhos, me acalmam.
― Tem toda razão, por isso você nunca vai crescer. ― Jogo o pano de prato no ombro e pego o seu prato para lavar. ― E como foi na escolinha hoje? ― pergunto, enquanto lavo.
Odeio lavar louça, mas alguém tem que ser responsável na casa.
― Estamos começando a aprender a sonetrar. ― Ela me dá o seu sorriso pequeno e brilhante.
― Soletrar, querida ― eu a corrijo, dando-lhe uma piscadela.
Ela acena.
― Isso...
― É mesmo? ― pergunto impressionado e ela acena. ― Na sua idade eu colocava cola nas cadeiras das meninas para elas sentarem. Ela me dá o seu riso celestial.
― Vovó ficava zangada? ― pergunta com suas risadas.
― Ficava bem brava ― digo rindo. ― Então, soletra para mim... Inconstitucionalissimamente.
Ela franze a testa concentrada, até mesmo contando com seus dedos pequenos. Pego-a, depois de guardar a louça, e a coloco sentada no balcão.
Em seguida escuto a campainha e vou atender a porta.
― Pai ― ela protesta. ― É difícil...
― Vai pensando, querida! ― eu grito, abrindo a porta. Ah... Minha inquilina italiana, viúva, mãe de dois filhos que tenta timidamente chamar minha atenção. Bem, aproveito para lhe dar um sorriso sedutor.
― Franchesca ― cantarolo. ― Como vai? ― pergunto e vejo suas bochechas ficarem rosadas.
― Muito bem agora ― revela tímida demais. ― Eu passei para convidar você e Mia para o aniversário da minha filha Paula. É só um bolinho, nada demais. ― Ela sorri abertamente.
― Obrigado, mas vou ter que recusar ― lamento. ― Tenho que descer na oficina para consertar um carro que deve ser entregue amanhã ― explico.
― Mia pode ir? ― ela pergunta.
Gosto de Franchesca, ela tem carinho por minha filha e é cuidadosa.
Penso no assunto e grito:
― Mia, você quer ir ao aniversário da Paula?! ― Sorrio, piscando para Franchesca. Gosto de deixar mulheres mais desconfortáveis do que já estão.
― Sim! ― Mia grita de volta e empolgada. Franchesca coloca a mecha do seu cabelo avermelhado atrás da orelha. O lado bom de ser pai é que eu tenho crédito com mulheres.
Não que eu me aproveite da inocência de Mia e demonstre o quanto sou bom pai, mas mulheres têm os corações derretidos para um gesto tão simples.
Quando descobri que iria ser pai pensei que tudo à minha volta seria perdido, eu não seria o mesmo cara de antes, seria julgado como irresponsável. Na verdade, quem é que fica preparado para ser pai quando se está prestes a terminar a faculdade? Depois que Mia nasceu descobri que não existe nada mais importante no mundo do que o sangue do meu sangue.
Lutei para ter sua guarda desde seus primeiros meses, na intenção de tirá-la da sua mãe irresponsável, depois da morte de Belinda ainda continuei na luta com seus avós. De fato, eu não era muito responsável, ganhei a guarda raspando, mas venci.
Porém, qualquer deslize meu, eu a perderia, isso é um acordo e não posso quebrá-lo. Com Franchesca agora eu tinha créditos, ela adora Mia desde que chegou aqui há seis meses e sabe cuidar dela enquanto estou ocupado.
― Como vou ficar na oficina, pode cuidar dela para mim? ― peço sem precisar implorar.
― Pode ficar tranquilo, cuidarei dela. ― Ela sorri abertamente e retribuo o sorriso, mas logo franzo a testa depois de um tempo.
― Mia? ― a chamo, ela não aparece. ― Franchesca está te esperando.
― Pai, tenho que descer ― ela contesta.
― Ah é... Droga ― sibilo baixo para mim mesmo e corro até a cozinha. Ela está do jeito que a deixei, sentada e balançando seus pés.
― Você me esqueceu ― Ela sorri.
― Desculpe, aprendeu a soletrar? ― pergunto brincando.
― Não! ― Balança a cabeça e a coloco no chão ― Mas eu sei o seu nome.
― Oh? ― sorrio impressionado.
― C-H-R-I-T-O-P-H-E-R ― soletra lindamente, até mesmo contando com ajuda dos seus dedinhos.
Olho para minha filha orgulhoso.
― Você é a menina mais inteligente que eu conheço. ― Beijo o seu rosto. ― Agora vai que Franchesca está esperando.
Ela corre até o sofá para pegar sua boneca e segue em direção à porta. Abaixo-me para ficar da sua altura.
As maçãs do rosto estão rosadas e os olhos grandes demais, eu sempre penso que ela está pronta para diversão quando a vejo assim.
― Tudo bem ― começo e ela pisca para mim, já esperando. ― Nada de excesso de refrigerantes, não saia, não corra muito, fica sempre aos olhos de Franchesca, faça de tudo para não se machucar e não venha para casa até que eu chegue para te buscar. Vou trabalhar na oficina e assim que terminar vou te pegar. ― Por que é tão difícil nos afastar dos filhos? Eu sei que são metros de distância, mas mesmo assim...
― Não esquece? ― ela pergunta, apertando o meu nariz como eu sempre faço com ela.
― É claro que não vou me esquecer. ― Sorrio para ela.
― Christopher, eu prometo cuidar dela ― Franchesca ri, assegurando-me.
Olho para ela e depois para Mia, suspiro.
― Tá legal ― me rendo. ― Divirta-se, mas antes diga que me ama e que sou o papai mais bonito de toda a galáxia. ― Abro o meu sorriso.
― Eu te amo muito e você é o papai mais bonito de toda... Garáxia. ― Ela sorri lindamente.
― Galáxia, querida ― corrijo novamente.
― Galáxia! ― Ela pula.
― Ouviu isso, Franchesca? ― digo emocionado e rimos.
Mia me dá o seu sorriso celestial com covinhas e me abraça. Droga, como amo esse abraço.
― Pai ― ela se espreme para me chamar.
― Hum? ― respondo.
― Tá apertado ― diz com esforço e a solto com cuidado. Sorrio e dou-lhe vários beijos no rosto a fazendo rir.
Franchesca a pega no colo enquanto me levanto.
― Dê os parabéns a Paula ― digo acenando.
― Pode deixar. Mia ficará segura também, não se preocupe ― Franchesca sorri abraçando Mia.
― Até logo, papai. ― Mia acena para mim.
― Até mais, macaquinha. ― Aceno de volta.
Depois de alguns minutos desço até a oficina. Quando Chris ligou para o cliente tive que me segurar para não rir da sua cara assustada no telefone, mas boa parte de mim continuava com a fúria, só de lembrar do ocorrido fazia meu sangue ferver.
Os dois garotos decidiram ficar até mais tarde na oficina e agradeci por um deles ter lixado o arranhão e concertado o amassado. Deixo o Mercedes aquecer para checar se está tudo em perfeitas condições e aproveito o tempo para trabalhar em outro carro.
O meu celular toca assim que me enfio debaixo dele.
― Quem é? ― pergunto, enquanto vejo de onde vem o vazamento do óleo.
― Olívia... ― a voz feminina e sedutora me interessa.
― Quando você vai colocar o meu número no identificador de chamadas, com minha foto nua? ― pergunta.
Dou um sorriso.
― Gostei da opção de foto nua, mas isso é importante? ― Dou uma risada.
― Pensei que viria para o bar ― ela soa descontente.
― Não deu. Tenho pilhas de coisas para fazer ― explico com desdém.
― Se quiser posso dar uma passada aí ― ela diz com malícia. O meu sorriso aumenta.
― Mia está numa festinha de aniversário, então podemos ter uma rápida diversão se você chegar a tempo ― proponho, um homem tem suas necessidades.
― Será ótimo. ― Ela ri ― Só vou terminar meu turno e passo aí para devorá-lo. ― Tá legal, ela consegue me excitar.
― Estarei esperando. ― Desligo, voltando minha atenção ao meu trabalho.
Minhas mãos estão cheias de graxa e estou com muito calor, minha regata gruda no meu corpo de uma maneira desconfortável.
Escuto vozes na oficina e tenho a sensação de que tem alguém perto de mim. Olho para baixo e vejo os tornozelos perfeitos e pés pequenos bem cuidados numa sandália alta. Não são de Olívia, mas dou boas-vindas para quem quer que seja.
Já fico imaginando que possa estar com uma saia curta e uma blusa decotada. Uma cliente quente. ― Obrigado, meu bom Deus ― murmuro, imaginando ter uma cliente quente na minha lista.
Empurro-me com o carrinho para descer e ver a mulher de tornozelos perfeitos. Para minha decepção ela está de calça skinny, mas assim que ponho os olhos em seu rosto distraído, procurando desorientada por alguém, fecho a cara.
A raiva imediatamente ferve meu corpo inteiro.
― Mas essa... ― murmuro ríspido, voltando rapidamente para debaixo do carro, querendo socar a mim em vez dela.
― É um pesadelo, só pode ser. Por que meu Deus? O que esse demônio faz aqui? ― sussurro entre dentes.
― Oh! Você está aí embaixo. ― Agora que ela me viu?
― Olá, eu sou Dulce Maria Saviñón e trouxe o meu carro para um orçamento... Na verdade, o desgraçado que fez aquilo não sabe dirigir e acabou com meu carro novo e tive que chamar um guincho para trazer até a sua oficina... Olha, foi bem difícil...
Ela me chamou do quê? Ela não cala a boca? Sua voz me irrita. Ela-me-irrita. Tudo bem, vamos nos divertir.
Desço de uma vez e olho para ela com a sobrancelha levantada. Surpresa! Ela para de falar ao olhar para baixo, seu rosto despreocupado se põe em espanto, e ela solta para trás em seus saltos com um leve gritinho.
Tá legal, ela é bonita, mas não foi feita para mim, nunca será.
Autor(a): many
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
1- Postei 4 capítulos e vou tentar sempre postar bastante. 2- Postarei todos os dias, dia de semana só posso a noite e fim de semana a tarde. 3- Espero comentários pra saber como está a história. 4 - Amanhã estou de volta com mais 4 capítulos.
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 28
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evelyncachinhos Postado em 29/07/2019 - 17:34:21
Abandonou? ; -;
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vondy Postado em 05/07/2019 - 15:35:02
Posta mais!
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raylane06 Postado em 29/06/2019 - 18:48:29
Posta mais...
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kauanavondy015 Postado em 29/06/2019 - 11:05:40
Continuaa pfv
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evelyncachinhos Postado em 27/06/2019 - 00:10:39
Continuaaaa
many Postado em 29/06/2019 - 00:21:13
Posteeei
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raylane06 Postado em 26/06/2019 - 23:56:36
Continua
many Postado em 29/06/2019 - 00:21:27
Posteeei
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kauanavondy015 Postado em 26/06/2019 - 22:57:51
Continuaa,estou amando a fanfic
many Postado em 29/06/2019 - 00:22:11
Tbm to amando adaptar já que não li como vondy. Postei mais.
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evelyncachinhos Postado em 26/06/2019 - 01:23:01
Continua
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raylane06 Postado em 26/06/2019 - 01:04:58
Mia e um amor.m
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raylane06 Postado em 25/06/2019 - 16:23:42
continua
many Postado em 25/06/2019 - 23:53:24
Posteeeei