Fanfics Brasil - {45} Penúltimo Aluga-se um Noivo -Levyrroni ADP (Finalizada)

Fanfic: Aluga-se um Noivo -Levyrroni ADP (Finalizada) | Tema: Levyrroni


Capítulo: {45} Penúltimo

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{LIGAÇÃO ON entre: Pietra, Monica e Ricardo }


— Oi. -disse Ricardo ao telefone.


— Oi. -disse Pietra.


— Que horas são em Pequim?


— Quase vinte horas...


— E está tudo bem? — ele me preocupou.


— Sinceramente, estou com saudades de casa, da comida, de tudo, da língua portuguesa e da comida... Quando falou duas vezes da comida, precisei me segurar para não rir, a comida era realmente um ponto complicado em Pequim.


— Desculpe, estou tentando entender uma coisa, quando você disse comida e depois comida, estava se referindo aos alimentos digeríveis e a sexo, ou apenas alimentos que se mastiga e engole?


— Seu senso de humor melhora a cada dia. Refiro-me a comidas comestíveis, mas já que tocou nesse contexto...


— Não! Eu só... eu... estou com saudades, queria fazer... sinto falta. Já estamos longe há uma semana.


— Quer fazer sexo por telefone?


— Tá de brincadeira, não é?


— Falo sério. Você está deitada?


— Es...tou, agora estou.


— Então tire a roupa e me imagine por cima, acariciando suas costas... Você gosta do jeito como eu te toco não é Ric.


— Sim... eu adoro... pronto tirei a parte de baixo.


— Ah sim... isso é bom... gosto de sentir seu pau na minha mão, está sentindo como o seguro firme?


Hmm... sim... você é incrível... deixe-me massagear seu sexo...


Naquele mesmo instante desci uma das mãos para me tocar e justo naquele momento fomos interrompidos...


— O que você está fazendo? — a pergunta me atingiu com uma voz mais aguda e preocupada, ao menos foi assim que a percebi e quando me preparava para respondê-la, prosseguiu


— Eu só fui colocar o lixo pra fora! Não acredito que estão fazendo isso comigo, quero dizer... sem mim... Mônica sorriu e se aproximou, enquanto Ricardo permanecia mudo desde o instante que ouviu a voz de nossa namorada.


— Coloca no viva voz. — resistir pra que? Apertei um botão e logo Mô estava de quatro em cima de mim inclinando-se para o aparelho


— Ric, meu amor, serei suas mãos e dedos e língua.


— Mônica... minha boneca, também sinto sua falta. — ele era muito carinhoso conosco e me surpreendeu que Mô deixasse de lado sua passividade e assumisse uma postura ativa — Diga-me... Que gosto tem a Pietra, esta manhã?


Ela sorriu de lado e se abaixou para examinar com sua língua minha intimidade, deslizando sua papila em meu clitóris e sugando-o delicadamente enquanto deixava pequenos gemidos de satisfação se misturarem aos meus de prazer.


— É levemente adocicada, meu amor. — respondeu meio rouca antes de retornar sua atenção para meu corpo. Ricardo coordenava cada movimento de Mônica e tudo evoluía de um jeito tão gostoso...


— O que está sentindo Pietra? — ele quis saber indagando com uma voz que praticamente sussurrava, estava se tocando e podia perceber isso.


— Sinto um arrepio percorrer meu corpo e.... — foi então que minha mente se desconectou — espera um pouco Mô. Ricardo a mulher do cartão de crédito ligou, disse que era pra você retornar pra tratar de um assunto de seu interesse.


— O quê? — mudou o tom de voz no mesmo instante e Mônica se pôs de joelhos na cama, cabeça para um lado e sobrancelhas juntas.


— Que foi? Depois eu poderia esquecer! — justifiquei.


— Não tô crendo que você parou a minha bronha pra falar da porra do cartão de crédito!


— Ricardo, você não pagou a fatura!


— Eu pedi pra Mônica pagar!


— Não mesmo! — Mônica sentou nos calcanhares gesticulando em negativa


— Você disse pra Pietra pagar!


— Por que não colocou no débito automático? — aquele jogo de empurra estava me irritando.


— Eu não vou colocar no débito as despesas de vocês duas, naquele sex shop!


— Opa, opa!! — sentei-me, já visivelmente puta! — Você usufruiu bastante dos gastos no sex shop!


— Além do mais, — interferiu Mônica — se você nos colocou como dependentes no cartão foi pra que gastássemos!


— Vocês querem discutir a fatura, agora? Ok. Vamos lá! Trezentos e vinte e seis reais e quarenta e nove centavos na Soulier... Quatrocentos e dezenove reais no Spa do Pé...


Peraí um minuto! Você tá com a fatura aberta aí? — perguntei abismada.


— Não, decorei o tanto de coisa que não fui eu que gastei!


— Espera um momento aí! Eu disse que precisava de uma mochila de couro nova e uma sapatilha, e você disse “vai lá e compra”! — agora Mônica é quem estava fula da vida.


— E eu disse que precisaria de um podólogo, não foi minha culpa se estava na promoção a reflexologia podal e a imersão com óleos da Amazônia! E peguei um pacote ótimo no Groupon...


— Peraí vocês... enlouqueceram? Meninas, estamos em contenção de despesas, o Mercado não está favorável...


— Por falar em mercado, precisamos fazer as compras de mês... — muito bem lembrado por Mônica, a geladeira estava ficando só água, ovo e luz.


— Meninas... meninas... — continuamos a recitar as listas de obrigações e por ignorarmos seus chamados, ele gritou


— Meninas!!


— O que? — respondemos juntas.


— Eu quero foder! Pode ser? Tô pagando DDI pra falar de cartão de crédito e compra de mês! Cacete, tô brochando aqui!


Olhamos uma para a outra, para o telefone e mais uma vez uma para a outra, torcemos a boca numa careta e negamos ao mesmo tempo com a cabeça, a vontade simplesmente passou.


Nos desculpamos.


Então, enquanto Ricardo voltava com sua narrativa erótica, Mônica nos trouxe duas folhas de papel e duas canetas, sacudimos as mãos e lançamos dedos ao ar, quatro dedos, letra D.


A voz de Ricardo atravessava o aparelho “estou enfiando um dedo na bocetinha de cada uma...” Mônica gemia um “ahhh” bem alto enquanto eu simplesmente puxava o ar entre os dentes com um sonoro “shhh” as vezes um “shhh...aaah...hmmm”.


Viramos nossas folhas dobradas para comparar nossas respostas... Homem: Daniel, ela escreveu Danilo. Dez. Mulher: ambas escrevemos Maite e reviramos os olhos ao constatar isso. Cinco. Animal: Dromedário e Dinossauro. Dez. Cor: Dourado... cinco... Às vezes somos tão passivas, dourado é tão passivo.


Ricardo continuou narrando nosso sexo por telefone, agitamos as mãos e era a letra H, essa letra não, então jogamos mais uma vez, F, letra F.


Mônica resolveu pedir para que ele não parasse naquele sequencial de “não pare, não pare” sempre seguido por um gemido longo ao final. Escrevia Ferrari e complementava o ela dizia com “ai, assim.... assim.... continua, isso, assim”.


Mais oito minutos e duas rodadas de adedonha e Mônica começou a gozar pelo telefone, logo eu também e Ricardo em seguida, mas no caso dele sem dúvida havia melado de porra o lençol do hotel chinês.


Um tanto mais de palavras doces e melosas e desligamos o telefone com promessas de amor e afirmações de intensas saudades, ele pôde dormir sem dores nas bolas e nós nos levantamos para uma caminhada na praia.


{LIGAÇÃO OFF}


 


—Pietra, ele ficaria muito chateado conosco.


— Só se você contar, você vai contar? Eu não vou.


— Não, pra que? Puxa... eu o amo tanto... mas o clima simplesmente furou e a culpa foi sua.


— Foi nada, ele que continuou o assunto aproveitando pra jogar na nossa cara os gastos.


O celular tocou, Mônica o atendeu sorrindo e logo o passou para mim. Maite.


— Fala minha irmã. Bom dia.


— Bom dia, Pietra, tá pensando em fazer o que neste lindo feriado?


— Caminhar na praia, depois dar uma passada na loja...


— Por falar em loja, vem lanchar comigo... e traga uma cesta de bolinhos de chuva recheados.


— Recheados variados?


— Menos de banana!


— Menos do seu preferido, certo... enjoou deles?


— Enjoei sim.


— Tá legal, nos vemos lá pelas dezesseis horas. Maite comia tanto os bolinhos recheados de banana caramelada que nos últimos dias era um prejuízo quando ela colocava os pés na loja! Ainda que o marido dela fosse meu sócio, não dava pra ignorar o fato de que comia o tempo todo sem pagar... Ah minha Nossa... Estava pegando o pão durismo de Ricardo...


Passeamos na praia, Mônica e eu, almoçamos no quiosque e só então fomos para a loja no shopping, esse era definitivamente o lado ruim do comércio, não tinha jeito de fechar pra descanso... todo dia marcávamos ponto por lá, mas 265 no fundo não reclamava, qualquer coisa era melhor que trabalhar onde May e eu trabalhávamos.


— Mônica, faz um favor pra mim? Dá uma conferida no livro estoque e compara com o que tem de fato.


— Claro, tudo bem. E você o que vai fazer?


— Livro caixa, vou conversar com o gerente... — naquele instante avistei uma cobra serpenteando na direção da loja — ...Oh Deus... — Senhor daí me paciência, foi o que pedi em meu íntimo.


Mônica se virou e soltou um suspiro demorado, depois se retirou.


— Boa tarde, Pietra


— Boa tarde, Letícia. Em que posso ser útil?


— Faz tanto tempo que a gente não se fala, estava aqui com meu namorado e te vi passar... a loja é sua?


— É.


Hmm... Legal... e a Maite? Tudo bem com ela?


— Tudo bem com ela, comigo, com a Mônica, o William, tio Bento, Junior, Luiza, tia Ana, Alex, tudo bem com todo mundo. — sei que fui agressiva naquele momento, mas depois da trepada furada da manhã... paciência era o que eu não tinha!


— Desculpa eu... só pensei em te cumprimentar... saber como estão todos...


— Já que estamos falando da saúde de todos, e o Rodrigo...notícias dele?


— Nos falamos um tempo depois do casamento, ele estava se sentindo muito sozinho, Junior não queria mais nem olhar pra ele... Mas foram só alguns telefonemas...


— E seu namorado, quem é?


— Ah o Wagner, ele é professor da academia onde estou fazendo dança... Estiquei os olhos na direção em que Letícia olhava, e que coisa mais horrorosa era aquele homem? Parecia um monstro de tanto músculo e pelo jeito 266 com que ele olhava para as meninas ao redor... Letícia devia ser a mais corna das namoradas... A justiça tarda mais não falha.


 


~*~~*~*


 


Quando May abriu o portão para me receber, percebi na hora que tinha alguma coisa diferente acontecendo, ela estava com um sorriso tosco, fazia tempo que não a via com aquela cara, desde... desde a primeira vez que transou com o William.


— Trouxe meus bolinhos?


— É lógico e boa tarde pra você também, que mania de não falar direito comigo.


— E Mônica?


— Ficou na loja, resolvendo umas coisas pra mim... Você não vai acreditar quem perguntou por você?


— Quem? Se disser ninguém vou bater em você.


— Quase isso... Letícia.


Maite parou nos degraus antes de abrir a porta da sala e me olhou desconfiada.


— Sério?


— A vaca deve estar com a cabeça pesada de tanto chifre! Arrumou um bombadão, parece um corneto, cara esquisito com pernas finas e um nariz... ele me lembrou... — não aguentei, com a lembrança do rosto do homem e cai na gargalhada — ele tinha a cara do Popeye!


— Cruzes, que horror. Ah, foda-se. E meus bolinhos?


— Aqui.


Adorava a casa deles, tudo era tão clarinho e havia tantas plantas e claridade...


— Cadê o fedorento?


— Conseguimos mandá-lo pro banho e tosa. Sente-se, vamos conversar um pouco.


— Sim, sabia que tinha alguma coisa pra me contar.


— Tenho um convite pra fazer, na verdade William e eu temos.


— Por falar nele, cadê o bonitão?


— Está no quarto, conversando com a nonna... Ah! Olha ele vindo!


William se aproximou e nos abraçamos, ele sorria tão feliz, então ficou ao lado de minha melhor amiga e seguravam as mãos.


— Falou com a nonna? — Maite perguntou baixinho, parecia tensa.


— Tudo certo. — respondeu com um sorriso ainda mais aberto.


— Hoje é o dia das ligações internacionais... Ricardo ligou hoje e.... — eu até contaria, mas William estava olhando curioso e achei melhor preservar o Ric, acho mesmo que o bonitão não deixaria de sacaneá-lo na primeira oportunidade — deixa pra lá... Mas fala, o que vocês querem?


— Lembra do meu aniversário de 31 anos?


— Inesquecível! Ficamos um tempo no banheiro...


— Lembra do que conversamos um pouco de ir embora?


— Ah não vou lembrar.... Refresque a minha memória, mas antes refresque a minha garganta, por favor, cerveja?


— Temos. — Maite serviu a bebida em uma taça e a deslizou suavemente para mim.


— Não vão me acompanhar?


— Não estou com vontade.


Olhei para Maite esperando sua resposta, ela sorriu e uma de suas sobrancelhas arqueou levemente.


— Gestantes não devem ingerir bebida alcoólica.


O Mundo parou.


Então um grito enorme explodiu de mim e logo dela!


Você será a madrinha! ...seria a madrinha com muito orgulho, meus olhos marejaram e os dela também.


Já conseguia me ver ensinando tudo o que realmente valia a pena ser ensinado para aquela criança...


Suspirei. Sorri de lado.


Às vezes acho que a Maite não pensa muito bem em suas decisões.


 



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Autor(a): felevyrroni

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Aeroporto do Galeão – Antônio Carlos Jobim / RJ — Diga-me, sempre tive curiosidade em saber... Porque fez a Maite, na verdade eu, pagar os dezoito mil? Era pra dar veracidade na brincadeira? — Não... Quero dizer, num primeiro momento sim... Sei lá! Queria ver até que ponto ela iria por mim... ou por ela, já que est ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 16



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  • poly_ Postado em 31/07/2019 - 12:54:20

    Ah não acredito que acabou, foi tudo maravilhoso eu amei, espero que em breve poste outra fic. Bjuss!!!

    • felevyrroni Postado em 01/08/2019 - 21:29:43

      Q ótimo, fico mto feliz q curtiu a história. Eu vou ler a sua pq tbm sou traumada ponny ^^ Amore vou começar a postar a fanfic Lick então se quiser acompanhar a história ficarei imensamente feliz ^^

  • poly_ Postado em 26/07/2019 - 11:41:00

    Não aguento tanta fofura. Continuaaa

    • felevyrroni Postado em 30/07/2019 - 01:01:19

      Sim, são mto fofos ^^

  • poly_ Postado em 22/07/2019 - 12:29:17

    Quanto fogo, adorooo! Não é por nada não, mas faz uma maratona, não me aguento de tanta curiosidade O:-) kkkkkkkk

    • felevyrroni Postado em 23/07/2019 - 22:46:04

      kkkkkk eu tbm adoro todo esse fogo deles ^^ A fic já está terminando mais 6 capitulos e termina.. Postando amore ^^

  • poly_ Postado em 20/07/2019 - 17:20:45

    William se dando conta da burrada q fez, antes tarde do q nunca né kkkkkkk. Continua logo. Bjuss!!!

    • felevyrroni Postado em 21/07/2019 - 22:53:16

      kkkkkkkkkkkkkk concordo antes tarde q nunca ^^ Postando

  • poly_ Postado em 19/07/2019 - 00:21:13

    Ahhh não acredito, William chefe da Mai agora? Adoroooo. Menina me diz q vc vai postar mais um ainda hj, pelo amor de Deus????

    • felevyrroni Postado em 19/07/2019 - 23:36:02

      Sim kkkkkk ele é chefe dela, agora que vai começar a ficar legal ^^ Postando amore! tenha um ótimo final de semana

  • poly_ Postado em 18/07/2019 - 12:53:40

    Ahh não aguento ver esses dois separados, q ódio do Rodrigo viu. Continuaaaa to muito curiosa. Bjuss!!!

    • felevyrroni Postado em 18/07/2019 - 23:35:51

      Ranço eterno do fdp do Rodrigo, ele merecia uma porrada bem dada da May kkkk Muitas emoções ainda estão por vir ^^ Postando amore

  • poly_ Postado em 15/07/2019 - 23:39:04

    Amando a treta do Rodrigo e da Letícia kkkkkkkkkk. Tô que nem a Mai querendo saber tudo sobre o William. Miga se vc se interessar eu tbm escrevo uma fic Levyrroni e se chama "O namorado da minha irmã", se quiser dar uma passadinha e comentar o q está achando ficaria muito feliz. Continua logooo, Bjuss!!!

    • felevyrroni Postado em 16/07/2019 - 00:31:07

      kkkkkkkk essa treta entre eles foi um babado, ainda mais o motivo da briga foi a May, Rodrigo ta se roendo de ciumes dela com Will kkkkk Hmm tem muitas coisas pra descobrir sobre o Will, logo a bomba explode rs Obaaa sim eu vi que vc escreve uma fanfic muito top, vou começar a ler e com certeza vou comentar ^^

  • poly_ Postado em 15/07/2019 - 00:53:35

    Comecei ler a pouco tempo, estou no capítulo 15, e amanhã quero continuar. Tô adorandooo. Bjuss!!!

    • felevyrroni Postado em 15/07/2019 - 22:55:34

      Oiie, seja bem-vinda! Q ótimo fico feliz q esteja gostando ^^ Logo postarei mais capítulos.. uitas emoções ainda estão por vir.


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