Fanfic: Um professor para chamar de meu | Tema: Vondy

Alfonso: Vocês não são mas nenhuma criança, sabem muito bem do perigo que correram e das regras. Por isso, não vou poupa-los do castigo. Estão suspenso de todas as atividades de lazer hoje.

Todo mundo reclamou.

Eu apenas amarrei meu cabelo olhando toda aquelas pessoas.

Alfonso: E têm mais, vou mandar uma advertência para os pais de vocês sobre a festa de ontem, do álcool, ou seja, terão que dar satisfação à eles quando chegarem em casa. - suspirou - Estamos precisando de ajuda no jardim, como castigo, irão ajudar a plantar algumas mudas com os funcionários.

Todo mundo reclamou de novo.

Suspirei.

Zoraida: Podia ser pior - sorriu.

Dulce: É. Podia.

Alfonso: Professor Christopher irá está monitorando quem estiver cumprindo com o que acabei de falar. Estou muito decepcionado com vocês - falou sério e saiu sem falar mas nada.

É claro que podia piorar.

Todo mundo começou a sair.

 Zora e eu fizemos o mesmo.

Maitê estava jogada na cama quando entramos no quarto.

Maite: E aí? Ouviram muito?

Zoraida: Vamos ter que ajudar plantar uma árvore - revirou os olhos -  Estamos suspenso de qualquer atividade de lazer por hoje e Alfonso vai mandar uma advertência para os nossos pais sobre a festa de ontem, o álcool - respondeu.

Maite: Aiii não - fez careta.

Dulce: Posso tomar um banho primeiro? 

Zoraida: Pôde!

Peguei uma toalha e fui para o banheiro.

Deixei meu colar dentro da gaveta da pia e tomei uma ducha, coloquei uma calça, botas e uma camiseta. Zoraida estava na ducha quando sentei na minha cama.

Maite: Estou supresa com você.

Dulce: Não gosto que duvidem de mim. 

Maite: Christopher duvidou?

Assenti.

Maite: Nem mesmo se duvidarem de mim, eu conseguiria me jogar de lá.

Dulce: E eu também precisava disso. É incrível Mai, desde do se jogar, a queda, até quando ficamos suspenso.

Maite: Percebi que gostou - sorriu.

Dulce: Eu amei..- toquei no meu colar.

Nada.

Vazio.

Esperaaa..

Levantei.

Dulce: Vou entrar no banheiro - falei alto enquanto entrava.

Zoraida estava só de toalha escovando os dentes na pia. Abri a gaveta e peguei meu colar de novo.

Dulce: Nunca fico sem usar - coloquei no pescoço - Agora sim. - sorri.

Zoraida: Nunca vi ninguém gostar tanto assim de um colar como você.

Dulce: É de família. - toquei no mesmo.

De alguma forma, podia sentir que minha mãe estava comigo.

Sorri.

..............

Christopher: Demoraram - reclamou quando nós viu chegar - É só ir ali com ele que irão aprender a plantar uma árvore  - apontou para o funcionário.

Zoraida fez o que ele mandou.

Dulce: Nunca duvide de mim. - falei quase rosnando e me afastando dele.

Pedro, o nome do funcionário, nos deu luvas e explicou com calma como era plantar uma muda, não era difícil, pelo contrário, escolhemos um local para plantar e mãos na terra.

Devo confessar que era até relaxante.

Era muita terra, por isso, era impossível não se sujar, depois que plantei a primeira, fui pegando mais muda e plantando um pouco mais afastada dos outros, todos que tinham pulado do abismo estava com as mãos na terra.

Zoraida estava ajudando uma menina do outro lado do Jardim. Me concentrei na minha muda, até um par de botas masculinas parecer na minha frente.

Levantei o olhar.

Christopher!

Christopher: Não acha que está muito longe dos outros?

Dulce: Por que sempre têm que implicar comigo? - levantei séria.

Christopher olhou para a muda.

Christopher: Aprende rápido. 

Ele ignorou a minha pergunta.

Dulce: Aprendo rápido mesmo.

Christopher: Só não aprende rápido a minha matéria - me encarou.

De novo não.

Bufei.

Christopher: Se divertiu muito no centro? - cruzou os braços.

Dulce: Como sabe qu..Christian.

Claro.

Christian.

Os dois são amigos.

Dulce: Muito. 

Christopher: Amanhã Ana Brenda e eu vamos levar a turma para a praia, cedo, espero que não faça nada para ser suspensa do lazer - avisou.

Tirei as luvas.

Eu não iria fazer nada.

Suspirei.

Olhei ao redor vendo alguns professores e não encontrando algum específico.

Dulce: Viu o Pablo?

Christopher: Está com saudades do seu professor preferido? - fechou a cara.

Dulce: Viu ele ou não?

Christopher: Ele foi fazer umas coisas para o Alfonso no centro. É melhor continuar plantando mais - saiu mais bravo do que antes.

Ele é louco.

Louco!

Deixei a luva de lado e com as mãos mesmo, continuei com a minha muda.

........

Oito horas da noite.

Maite: Isso é muito bom - sorriu.

Zoraida: Batata frita sempre é bom.

Eddy: Esse hambúrguer é...- não conseguiu completar.

Ri.

Eu tomava apenas um suco.

O dia hoje foi muito cheio.

Eddy: Irão fazer o quê depois?

Maite: Vou andar pelo clube um pouco.

Zoraida: Dul e eu não podemos fazer mas nada - revirou os olhos - Acho que vou dormir. Estou cansada, amanhã vamos para a praia com a turma.

Eddy: Ainda não acredito que você se jogou daquilo - riu.

Dulce: Nem eu - também ri.

O refeitório estava cheio.

Marian ria alto com os amigos.

Maite: Da praia, podíamos ir para o centro, andar um pouco pelas lojas, comprar alguma coisa.

Zoraida: E mostrar o centro pra Dul. 

Eddy: Não me conformo que estou em outra turma - negou.

Olhei ao redor com atenção.

As vezes eu tinha a sensação que o Zorro ia aparecer do nada.

Louca.

Estou louca.

Eles terminaram o jantar e então, nos despedimos. Zora foi para o quarto, Eddy para a turma dele e Mai e eu fomos andar um pouco pelo clube. 

Maite: A noite está linda. - suspirou.

O céu estava estrelado.

Dulce: Está mesmo.

Maite: Sabe que te acho muito corajosa.

Dulce: Eu não sou corajosa - murmurei.

Maite: Quem salta daquela altura, é o quê? - ironizou e riu - É corajosa sim.

Dulce: Talvez. Percebeu que Zoraida mudou comigo?

Maite: Sim. É nítido.

Dulce: Por que antes ela não gostava mim? - perguntei de forma baixa.

Maite: Não é que ela não gostasse, é que ela é difícil mesmo. É difícil ela se abrir para alguém novo. E você é irmã de Marian, por isso, achou que fosse igual ela, em tudo.

Dulce: Deus me livre.

Maite: E a terapia dela também está ajudando muito ela. 

Dulce: Faz tempo que ela faz terapia?

Maite: Sim. E Altaír é incrível. Conseguiu fazer uma coisa maravilhosa com ela.

Dulce: O quê?

Maite: Se aceitar. Ela tinha problema de alta estima e umas coisas aí, com a terapia, ela virou outra pessoa.

Sorri.

Continuamos conversando e quando chegamos próximo do hall da recepção, fomos paradas por um funcionário que estava cheio de sacolas.

Xxx: Boa noite senhoritas. Viram o professor Pablo hoje? Preciso pegar a fantasia dele ainda hoje, a loja quer ela antes de dar dez horas. Ele sumiu o dia todo.

Maite: Não. Não vi ele o dia todo também.

Dulce: Ele foi fazer algo para o diretor no centro. - avisei. - Deve está na cozinha com os outros professores.

Xxx: Todos entregaram menos ele.

Maite: Pablo estava fantasiado de quê?

Xxx: Zorro. 

Dulce: O quê? - meu coração acelerou.

Impossível.

Xxx: Ele alugou uma fantasia de Zorro.

Dulce: Tem certeza disso? 

Maite: Dulce...o que foi?

O funcionário tirou de dentro de uma das sacolas uma prancheta e confirmou.

Xxx: Sim. Pablo Lyle, fantasia Zorro.

Aí meu Deus....

Pablo é o Zorro?