Fanfic: Um professor para chamar de meu | Tema: Vondy

Henrique abriu a porta pra mim quando entrei no carro. Carlos Daniel desligava o celular quando entrei. Ele não parava de sorrir desde de manhã.

Carlos: Está com fome?

Dulce: Um pouco. 

Carlos: Vou te levar no melhor restaurante da cidade. - avisou.

Henrique deu a partida no carro.

Dulce: Desde que cheguei nunca fui até o centro. - falei pensativa - Não conheço quase nada daqui.

Carlos: Vai conhecer agora. 

Dulce: A cidade é pequena, as pessoas vão falar muito depois.

Carlos: Por isso que estou indo lá. Quero que todos vejam minha primogênita.

Sorri.

Em poucos minutos, Henrique estacionou em frente de um restaurante, quando sai do carro percebi que em volta da rua mesmo as pessoas começaram a cochichar.

Carlos Daniel passou um braço em volta do meu ombro e entramos no restaurante. Um garçom nós levou até uma mesa que já estava destinado à Carlos Daniel desde de sempre.

Ele sempre vinha aqui.

Carlos: Gosta de risoto? Ou quer algo mais típico e apimentado?

Dulce: Vou querer risoto de camarão - falei olhando o cardápio - E uma taça de vinho branco por favor.

Carlos: Você bebe? - ficou surpreso.

Dulce: Desde dos treze anos bebo um pouquinho de vinho, mas só comecei a beber mesmo agora. - deixei o cardápio de lado e o encarei.

Carlos: Bom, tem quase dezoito anos. 

Dulce: Está longe ainda. 

Carlos Daniel fez os pedidos.

Carlos: Já sabe o que quer fazer depois do colégio? - estava interresado.

Dulce: Não. Mas não ligo muito pra isso.

Carlos: Está gostando mesmo do colégio? - mudou de assunto.

Ficamos conversando até os pedidos chegarem. As pessoas do restaurante olhava nós dois curiosos, almoçamos ainda conversando e neguei a sobremesa, conheci mais sobre Carlos Daniel e ele era bem diferente do que imaginei. 

Como pôde estar com Camila?

Antes de sairmos ele ainda me apresentou para o dono do restaurante que foi até a nossa mesa. Depois que saímos, formos direto para a empresa  de cosméticos dele que era enorme por sinal.

 Carlos: Espero que goste. - sorriu.

Dulce: Trabalha com cosméticos, alimentício e ainda é fazendeiro? - olhei em volta do hall da empresa.

Carlos: Faço de tudo um pouco. - pegou no meu braço gentilmente - Vamos começar o tour. - avisou.

Para onde andávamos, Carlos Daniel falava que eu era a filha mais velha dele, vistei todas as salas de produções, as salas de vendas, de comércio, visitei cada canto da empresa, até o escritório dele que era lindo por sinal.

A secretaria dele era muito simpática e foi muito gentil comigo. Quando voltamos a andar, ele perguntou o que eu achava dali.

Dulce: Lindo e grande. Mas eu não vi os laboratórios - mordi os lábios.

Carlos: Deixei esse por último. Seu professor trabalha aqui e vou leva-l..

A secretaria dele apareceu informando que ele tinha uma ligação importante e que Marian também estava aguardando pra falar com ele no telefone.

Carlos: Sinto muito mas..- me olhou.

Dulce: Tudo bem. É só dizer onde fica o laboratório. - sorri.

Carlos Daniel deu as instruções, na qual eu segui direitinho. Entrei em um corredor branco e vazio cheio de portas, olhei pela janela de cada porta, até encontrar ele escrevendo algo em uma folha, usava uma roupa branca e parecia estar sozinho.

Abri a porta devagar vendo que só tinha ele na sala e devagar me aproximei sem fazer barulho. Ele calculava algo, aproveitei para abraça-lo pela cintura.

Christopher: Eiii - segurou meu braço com uma certa força - Resolveu seguir o meu conselho e visitar seu pai?

Dulce: Seu conselho é ótimo. Vou visita-lo mais vezes. - sorri ante antes de beija-lo mas mal encostei minha boca na dele e ele se afastou - O que foi?

Christopher: Precaução! - trancou a porta e fechou a janelinha com uma cortina micro de porta - Agora sim...- se aproximou de mim com tudo.

Christopher segurava na minha nuca enquanto me beijava. Aprofundei mais o beijo, aquele homem me deixava louca apenas em vê-lo e quando me beijava eu ia para o paraíso.

Dulce: Saudade..? - murmurei em sua boca quando paramos o beijo.

Christopher: Sempre. - franziu o cenho - Você bebeu? 

Dulce: Uma taça de vinho. 

Christopher: Com quem?

Ri.

Dulce: Carlos Daniel, almoçamos juntos e ele me trouxe para conhecer tudo isso aqui, eu vim mais para te beijar. 

Christopher: Espertinha - riu voltando a me beijar. O beijo esquentou e ele me colocou em cima do balcão.

Christopher ficou no meio das minhas pernas e apertava minha cintura conforme o beijo ia ficando mais agressivo. Segundos depois, passou o beijo para o meu pescoço.

Respirei fundo.

Isso era tão bom.

Christopher: Seu pescoço está roxo. - avisou enquanto me mordia.

Dulce: Por que será? Se alguém ver isso o que vou dizer?

Christopher: Que tem dono.

Ri.

Dulce: Você é bem possessivo.

Christopher: Só com você. - foi beijando meu pescoço até a boca - Mesma hora amanhã no colégio?

Dulce: Sim. Só não dar para ser todos os dias, Carlos Daniel desconfiou hoje.

Christopher: A gente dar um jeito... - falou antes de me beijar novamente.

Mas fomos interrompidos com batidas na porta e alguém tentando entrar.

Encarei Christopher assustada.

Carlos: Christopher?

Christopher: Oi - me olhou.

Carlos: Viu minha filha Dulce por aí?

Christopher: Não. Estou ocupado agora..- voltou a me beijar - Muito ocupado mesmo.

Carlos: Ok. Acho que ela se perdeu, desculpe atrapalhar. - pediu.

Christopher nada respondeu.

O beijei.

Dulce: Você mente tão facilmente - murmurei em seus lábios.

Christopher: Não acho. 

Dulce: Odeio mentira. 

Christopher: Você me falou hoje.

Dulce: Não perdou mentira. - avisei.

Ele assentiu.

Dulce: Promete nunca mentir pra mim? - pedi sussurrando e olhando em seus olhos.

Christopher ficou pensativo.

Christopher: Prometo. - me olhou nos olhos - Você me deixa louco garota. - voltou a beijar meu pescoço.

Dulce: Dorme comigo. - falei do nada e me assustei com meu pedido.

Christopher me encarou.

Christopher: O quê?

Dulce: Se quiser, final de semana só irá ter o Carlos Daniel e os gêmeos na mansão, dou um jeito de você entrar sem ser visto. Não queria perder essa oportunidade de dormir mais uma vez em seus braços - sorri de lado.

Christopher: É arriscado...

Dulce: Não está curioso em ver meu quarto? - mordi sua orelha.

Christopher: Venceu. Gosto desse negócio de proibido. - sorriu.

Dulce: É gostoso, né? - ri.

Christopher: Você é mais.

Sorri um pouquinho sem jeito.

Voltei a beija-lo.