Fanfic: Um professor para chamar de meu | Tema: Vondy

Entrei na mansão correndo para não ser vista, os gêmeos tinham sumido e os funcionários estavam ocupados, subimos as escadas e logo entrava com Christopher no meu quarto.

Dulce: Já volto. - falei antes de sair do quarto trancando a porta.

Desci as escadas e fui ligar o que tinha desligado. Não demorou muito e eu estava entrando no quarto novamente, Christopher estava na minha cama, tranquei a porta e antes que ele abrisse a boca para falar, me joguei em cima dele o beijando.

Christopher me puxou pela cintura colando ainda mais nossos corpos. Ficamos nos beijando por muito tempo, apenas quando necessitavamos de ar paramos o beijo. O abracei e fechei os olhos me sentindo feliz por ele está aqui comigo. Muito feliz.

Dulce: Que bom que veio. - toquei em seu rosto - Ficar distante de você, nem que seja um final de semana, me deixa com saudade e...

Christopher: Dói o peito em saber que só iamos nós encontrar apenas dois dias depois? - beijou meu rosto - Eu sei.

Ficamos nos encarando.

Eu não queria conversar agora e nem saber mais sobre ele, eu apenas queria te-lo pra mim. Por isso, apenas voltei a beija-lo como se estivéssemos ficado longe um do outro por dois anos.

.....................

Coloquei o copo enorme na bandeja sob os olhares atentos da Madalena. 

Madalena: Para quem não come muito, hoje está com muita apetite. - sorriu.

Dulce: Hoje estou com fome. Carlos Daniel ainda não chegou e estou afim de jantar assistindo um filme. - avisei. - Maite está no quarto dela?

Madalena: Acabou de chegar. Quer que eu vá pegar a bandeja depois?

Dulce: Não precisa. Eu trago. - falei antes de sair da cozinha.

Os gêmeos estavam no quarto deles em silêncio. Entrei no meu quarto vendo Christopher olhar com atenção às paredes do meu quarto.

Dulce: Achou que fosse infantil? - tranquei a porta equilibrando a bandeja em uma mão - Na minha casa dos Estados Unidos é mais.

Coloquei a bandeja na cama.

Christopher: Eu estava curioso em relação ao seu quarto. Não gosta de rosa? - levantou uma sobrancelha.

Dulce: Quando criança gostava, agora não. Prefiro essas cores neutras. Quem decorou foi Camila - sentei em frente dele na cama.

Christopher: O que falou na cozinha para tudo isso? - olhou a bandeja.

Dulce: Que eu estava com fome. - sorri.

Christopher: Dois pratos de...Nhoque, duas...salada de frutas e um copo enorme de suco. Sua fome veio da onde? Do deserto? - riu.

Revirei os olhos.

Dulce: Não quer comer? Tudo bem, vou devolv..

Christopher pegou um prato e os meus talheres rapidamente. Ri.

Christopher: Você quase me matou. 

Dulce: Quase te matei? Morreu?

Christopher: Não. Mas eu podia ter morrido se você não desligasse a cerca elétrica. - falou começando a comer.

Dulce: Você confiou em mim. Gosto disso. Confiança. 

Christopher apenas me encarou.

Christopher: Me fala mais sobre sua família. Só pela maneira que falou o nome da sua madrasta, percebi que não gosta dela. 

Dulce: Não conhece Camila?

Christopher: Se vi ela duas vezes foi muito. 

Dulce: Camila é um monstro e que não vale a pena falar sobre ela. Carlos Daniel, o meu pai, estamos nos conhecendo melhor e já pude perceber que ele é um cara legal e muito família.

Christopher: Seus irmãos?

Dulce: Olivia e os gêmeos são os que mais eu gosto. Marian é fútil e desnecessária, igual a mãe. E ela ainda gosta de você. - torci a boca.

Christopher: Quem não gosta de mim?

Dulce: Para de ser metido. Ela vai "trabalhar" com você a partir de segunda-feira. - neguei.

Christopher: Comigo não. Marian é um pouco pra frente..

Dulce: Então, ela já deu em cima de você. - conclui.

Christopher: Não diretamente...

Dulce: Ficaria com ela?

Christopher me olhou sério.

Christopher: Claro que não. A única que eu quero é você. - falou baixo.

Meu coração acelerou.

Ai meu Deus.

Respirei fundo.

Dulce: Termina logo de comer. - mandei.

Ele riu.

Christopher: Fica uma graça vermelha.

Dulce: Não estou vermelha.

Christopher: Está sim ruivinha.

Dulce: Termina de comer logo.

Christopher: E por parte de mãe?

Dulce: Minha mãe era filha única, meus avós morreram quando eu era bem pequena, ficamos só eu e minha mãe, tenho como tio, Jimmy, melhor amigo da minha mãe, ele foi como um pai pra mim.

Christopher: É de Los Angeles, não é?

Dulce: Como sabe?

Christopher: Os corredores do colégio só falavam sobre você. E também está na sua ficha escolar.

Dulce: Viu a minha ficha escolar?

Christopher: Culpado! - forçou um sorriso.

Neguei.

Dulce: Minhas notas são ótimas, obrigada.

Christopher: Depois eu sou metido. 

Dulce: Nasci em Los Angeles e fui morar em Boston, quando completei treze anos. - respondi.

Christopher: Já namorou? - largou o garfo no prato o que fez um barulho desagradável e me olhou nos olhos.

Dulce: Namoro...namoro não.

Christopher: Hum...- murmurou pegando de novo o garfo e brincou com o resto da comida no prato.

Dulce: Quantas namoradas teve?

Christopher: Quantas acha que eu tive?

Dulce: Não sei. Vinte? É lindo. Não deve faltar mulher pra você.

Christopher: Eu tive apenas três namoradas, até agora. 

Dulce: Três? Incluindo Anahí? 

Christopher assentiu.

Dulce: Não gosta de relacionamentos?

Christopher: Não muito. É...complicado. 

Dulce: É galinha?

Christopher: Não falo nesse sentindo de complicação, é algo mais..pessoal.

Dulce: Por que terminou com Anahi?

Christopher: Quer realmente falar sobre isso? - evitou olhar pra mim.

Dulce: Por que não? Ela foi sua namorada, você tem um passado que eu quero saber. - fui sincera.

Christopher: Conheci Anahi na capital e ficamos juntos por quase um ano, ela terminou comigo porque ela percebeu que eu não gostava mas dela. Fim.

Nos encaramos.

Christopher falou de uma forma rápida, como se não quisesse tocar no assunto.

Dulce: Por que ela destruiu seu carro e te chama de interesseiro?

Christopher: Porque ela acha que estava com ela por causa do emprego no colégio, na qual, meu irmão é diretor.

Dulce: E estava?

Christopher: Não sei como não se encomoda por falar de uma ex.

Dulce: Eu sou madura Christopher. Você tem um passado que eu quero saber.

Christopher: Pablo me odeia muito por causa disso.

Dulce: Como assim?

Christopher: Quando conheci Anahi, ela namorava com Pablo e terminou com ele para ficar comigo, ele nunca superou isso. - falou sério - E como o destino é uma desgraça, ele veio trabalhar justo nesse colégio.

Dulce: Ah. Caramba. Por isso vocês dois são assim.

Christopher: Ele é assim. Não eu.

Dulce: Você não é santo Christopher.

Christopher: Chris. Me chama de Chris.

Dulce: Você não é santo Chris. 

Christopher: Não sou. Mas também não sou como Pablo. E sinceramente, desde que chegou ele têm olhado muito pra você. - falou com voz irritada.

Lembrei do olhares dele pra mim na nossa aula extra. 

Dulce: Ele é um bom professor. Mas talvez você tenha razão.

Christopher: Aquele cara deu em cima de você? - largou a bandeja de qualquer jeito na cama e me encarou bravo.

Dulce: Não. Eu não quis dizer nesse sentido. - menti.

Christopher era muito explosivo.

Christopher: Se aquele cara tentar qualquer coisa com você, qualquer coisa mesmo não respondo por mim.

Dulce: Tem que se controlar. Não pode agir por impulso.

Christopher: Quando se trata de você, eu perco a razão Dulce. - ficou mais calmo.

Dulce: Você é muito ciumento.

Christopher: Eu não sabia que era tanto assim até conhecer você.

Sorri.

Dulce: Terminou? - Mudei de assunto pegando a bandeja - Agora é minha vez.

..........................

Eu já tinha levado a bandeja para a cozinha e agora estávamos deitados um ao lado do outro, na TV passava um filme, mas nem eu e nem Chris prestavamos atenção.

Nos beijavamos intensamente.

Com o beijo, meu corpo ficou quente, pegando fogo na verdade, senti uma absurda vontade de te-lo pra mim por completo, uma necessidade de te-lo por completo. Eu precisava dele.

Christopher ficou por cima de mim sem parar de me beijar, mesmo com tanto pano entre a gente, pude sentir algo duro, Christopher passou o beijo para o meu pescoço.

Gemi baixinho.

O quarto estava escuro e se não fosse a TV não íamos nem nos ver. Coloquei minhas mãos em sua blusa e fiz menção de puxar, ele entendeu e tirou.

A blusa voou para algum lugar e ele voltou a me beijar. Comecei a arranhar suas costas enquanto ele se esfregava mais em mim. Suas mãos começaram a passear pelo meu corpo ainda de roupa e parou no zíper da minha saia.

Chris parou o beijo.

Ficamos nos olhando.

Ele me olhava com desejo.

E eu tinha certeza que não olhava pra ele de outra forma.

Christopher: Você...

Dulce: Eu quero. - respirei fundo - Eu quero muito - respondi apressada.

Eu precisava dele.

Christopher sorriu.

Dulce: Mas...camisinha primeiro. - falei decidida.

Christopher não disse nada, apenas pegou a carteira dele que estava na minha cômoda e tirou de dentro o preservativo.

Ficamos nos encarando até eu voltar a beija-lo com desespero. Nesse beijo, Chris ficou mais ousado e suas mãos foram direto para os meus seios, por cima da blusa e do sutiã ele os apertou.

Gemi em sua boca.

Com isso, uma de suas mãos puxou minha perna e ele se encaixou no meio delas, senti aquela região dura com mais intensidade fazendo o meio das minhas pernas pegar fogo.

Christopher começou à se esfregar ainda de roupa me deixando louca.

Dulce: Não...brinc..a assim. - falei parando o beijo.

Christopher: Não estou com pressa. - sussurrou no meu ouvido - Temos a noite toda. - mordeu minha orelha.

Dulce: Mas eu estou - não sei de onde tirei força e fiquei por cima dele. Sentei em cima da montanha que estava em sua calça nos fazendo gemer.

Avancei para sua boca enquanto começava a rebolar só para dar o troco, Chris segurou fortemente em minha cintura me parando. Então, mais uma vez ele ficou em cima de mim.

O beijo foi para o meu pescoço.

Minhas mãos foram para sua calça abrindo-a. Eu ficaria louca se não estivesse com ele por completo. Estava tirando aquele Jens quando ouvimos batidas na porta.

Chris e eu nós encaramos.

Respirei fundo.

Dulce: Quem é?

Carlos: Sou eu. - respondeu.

Christopher deu um soco na cama enquanto eu me afastava dele e arrumava minha roupa. Carlos Daniel tinha que aparecer justo agora?

Eu estava pegando fogo.

Por completo.

Levantei da cama um pouco tonta, estava embriagada pelo desejo, ajeitei meu cabelo e respirei fundo antes de abrir a porta.