Fanfic: Um professor para chamar de meu | Tema: Vondy

Era a primeira vez desde que cheguei que entrava no quarto principal da mansão, além de ser enorme, também era muito bonito, com uma decoração de luxo.  Meu pai estava em pé em frente da janela que dava para o jardim e segurava uma pequena caixinha nas mãos. 

Carlos: Tem certeza que está bem? - falou assim que me aproximei - Está trancada nesse quarto desde de sexta-feira. - sua voz era de preocupação.

Fiquei ao lado dele em frente da janela.

Dulce: Estou sim. Só quero descansar. - fiz um ´´nó´´ no meu cabelo - Mas por que me chamou?

Carlos: Quero te dar uma coisa, perteceu a sua avó e hoje é aniversário dela. 

Dulce: Nunca falou da sua mãe pra mim.

Carlos: Ela morreu pouco tempo depois que me casei, ela queria muito ter lhe conhecido e antes de partir me fez prometer que daria esse pequeno presente para a neta primogênita dela. - me entregou a caixinha - Percebi que não larga aquele colar, espero que goste desse tanto quanto gosta do colar.

Abri a caixinha e um bracelete com várias pequenas pedras de esmeralda quase me cegaram.

Dulce: É lindo pai. - sorri - Obrigada!

Carlos: Perteceu a todas as mulheres primogênitas da família.

Dulce: E o meu avô?

Carlos: Meu pai não era exatamente um pai exemplar ou um avô exemplar também, mas ele gostaria de ter te conhecido. Ele sempre valorizou o sangue Espinosa. Se estivesse vivo, estava tentando fazer você assumir meu lugar quando eu não tivesse mas aqui.

Dulce: Tem irmãos?

Carlos. Não. Filho único.

Dulce: Agora entendo porque tem cinco filhos - brinquei.

Carlos: Fazer filho é bom. Ainda acho que vai mudar de idéia.

Dulce: Não vou não.

Carlos: Marian também fala isso. Diz que não quer extragar o corpo.

Dulce: Não é esse motivo que me faz não querer filho.

Carlos: Então, qual é o motivo?

Dulce: Só não quero. É uma escolha minha. 

Carlos: Continuo achando que ainda vai mudar de idéia.

Dulce: Não vou não.

Ele riu.

Dulce: Quer tanto ser avô?

Carlos: É bom ter crianças pela casa.

Dulce: Não vou ter filhos e fim - encerrei o assunto.

Carlos: Gostou mesmo do bracelete?

Dulce: Amei. - fechei a caixinha.

Carlos: Fico feliz. - olhou as horas no relógio do pulso. - Ainda está cedo, os gêmeos já foram para a cama, quer assistir um filme de novo comigo? 

Dulce: É que...

Carlos: Só um filme, por favor - me olhou pidão.

Como negar alguma coisa para o meu pai?

Dulce: Ok.

Pensando bem era bom ficar mais um tempo com ele.

Christopher deveria está uma fera e eu não estou mas em nenhum clima para continuar o que começamos. Se formos fazer isso deveria ser longe daqui, porque não dúvido nada de comerçarmos de novo e alguém(meu pai) interromper novamente.

Carlos: Pode ser aqui no quarto mesmo? - falou se afastando da janela.

Dulce: Claro. 

Ele colocou em um filme na TV e ficamos no grande sofá do quarto. 

Também ligou para cozinha(sim, igual hotel) e mandou trazer alguma coisa para comermos.

Um filme virou dois filmes, no meio do segundo filme Rael apareceu e quis dormir na cama do pai.

Carlos: Olha o seu irmão. - falou olhando pra cama.

Sorri. 

Dulce: Ele é lindo. - observei ele dormir tranquilamente.

Carlos: Ainda não quer um ser humano seu?

Dulce: Não começa. - pedi.

Voltei a prestar atenção no filme e quando acabou me despedi dele.

Dulce: Já são duas da manhã -  bocejei.

Carlos: O tempo passa rápido mesmo. Boa noite! - beijou minha testa.

Dulce: Boa noite! - sorri. 

Quando entrei no meu quarto, Christopher mais uma vez estava dormindo. Guardei o bracelete junto com o meu colar e fui para a cama, mais uma vez ele me abraçou inconsciente. Fechei os olhos sentindo protegida em seus braços.

..............................

Acordei ouvindo um barulho enorme de música, Christopher riu no meu ouvido.

Christopher: Você que comprou isso.

Dulce: O importante é que eles gostaram. - murmurei e voltei abrir os olhos.

Christopher me encarava.

Christopher: Preciso ir antes da casa voltar a ser cheia. 

Dulce: Elas só voltam a tarde. 

Christopher: O que seu pai queria?

Dulce: Me dar um bracelete de família. Era importante pra ele.

Christopher tocou no meu cabelo.

Christopher: É tão linda. 

Dulce: Você ficou bem irritandinho ontem.

Christopher: Não queira está na minha situação.

Dulce: Eu também queria, ok? 

Christopher: Seu pai me odeia.

Dulce: Claro que não.

Christopher: É a única explicação.

Dulce: Não tem como ele adivinhar.

Sentei e amarrei meu cabelo.

Dulce: Vou tomar uma ducha e depois vou aproveitar você.

Christopher: Vai se aproveitar de mim? - sorriu.

Levantei.

Dulce: Só um pouquinho. 

Tomei uma longa ducha e depois estava me agarrando com Chris na cama.

......................

Christopher: Vou dexar esse quadro no meu quarto.  - falou guardando ele na mochila.

Dulce: Gostou mesmo dele?

Christopher: É lindo. Comigo então, fica perfeito. - falou metido.

Dulce: Que metido. Meu Deus! - neguei.

Christopher olhou as horas no celular.

Christopher: Não queria ir. Também já me acostumei a dormir com você. - me puxou pela cintura grudando os nossos corpos. - Vai sentir a minha falta?

Dulce: Obvio. - o abracei.

Chris beijou minha cabeça.

Christopher: Amanhã na hora do intervalo em nosso esconderijo. - avisou.

O beijei.

Dulce: Adorei esse final de semana. - falei me afastando.

Christopher: Eu adorei mais! 

Fazer Christopher sair da mansão não foi tão dificil assim, meu pai estava no escritório dele, os funcionários ocupados e mais uma vez usei meus irmão. Voltei para o meu quarto onde fiquei até a hora do jantar, que foi a mesma hora que a casa voltou a ser cheia.

Marian: Nada melhor do que voltar para minha casa. - falou assim que entrou na mansão.

Me encostei na escada vendo as bruxas chegarem, tirando Olivia claro.

Gael/Rael: Mamãe! - gritaram indo abraça-lá.

Camila: Olá queridos. - sorriu.

Dois funcionários entraram na casa carregando várias malas.

Meu pai apareceu saindo da sala de jantar.

Carlos: Estava com saudades. - sorriu.

Olivia: Oi pai. - foi a primeira abraçar ele em seguida de Marian.

Camila: Manda alguma empregada arrumar nossas coisas no closet agora - falou para os dois homens que carregavam as malas  - Renovei o meu closet. - falou para o marido.

Marian: Eu também. Vou tomar uma ducha antes de jantar. - avisou antes de subir as escadas.

Olivia: Eu também. - imitou a irmã.

Marian: Oi irmãzinha - falou irônica enquanto passava por mim.

Revirei os olhos e ela riu se afastando.

Olivia me abraçou.

Olivia: Senti sua falta.

Dulce: Eu também. 

Olivia: Vou tomar banho e depois mato a saudade de você. 

Quando ela se afastou encarei meu pai e Camila.

Camila: Dulce. - forçou um sorriso.

Balancei a cabeça.

Cobra!

Carlos: Vamos todos para a mesa, assim esperamos as meninas lá. - pediu.

Terminei de descer as escadas e segui os dois.

Camila: É ótimo voltar para minha casa. - falou para me provocar. - para minha família.

Só fiz rir.

Estava tudo tão bom sem Camila e Marian aqui.

Os gêmeos correram na frente.