Fanfic: Um professor para chamar de meu | Tema: Vondy

Toquei apenas uma vez a campanhia e em segundos a porta abriu e Christopher me puxou para dentro já me engolindo num beijo de tirar todo meu fôlego.

Me afastei dele rindo.

Dulce: Saudades? - olhei para o avental em que usava sentindo um aroma maravilhoso vindo da cozinha.

Christopher respondeu com outro beijo.

Deixei minha bolsa cair enquanto retribuia o beijo.

Christopher: Cada segundo longe de você me deixa com saudades - falou quando nos afastamos um pouco - Tem certeza que ningém lhe viu entrando no prédio?

Dulce: Tenho. Tomei cuidado. - fiz uma pausa - Está cozinhando?

Christopher: Sim. Espero que goste do almoço - me puxou para cozinha - E a próposito está linda.

Sorri.

Fui sentar na cadeira da bancada, enquanto Chris voltava para as panelas.

Dulce: Não sabia que conzinhava..- estava surpresa.

Ele riu.

Christopher: Já te falei que minha mãe é chefe, somos muito...- ficou pensando na palavra - Apegados, quando completei nove anos, ela me ensinou a cozinhar e a partir daí passei minha infância e adolescência na cozinha. - explicou.

Dulce: O que mais você esconde? - sorri.

Ele ficou olhando fixamente para a panela.

Christopher: Isso terá que descobrir - desligou o fogo e me encarou - Com fome?

Dulce: Ainda são onze horas. 

Christopher: Podemos fazer uma coisa interessante enquanto esperamos dar a hora do almoço - tirou o avental e se aproximou de mim sorrindo maliciosamente.

Dulce: Concordo! - sorri antes dele me beijar.

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Coloquei á mesa e Chris colocou o prato principal, já estava passando da hora do almoço, tinhamos ficado intertidos demais na boca um do outro. Quando eu estava com ele as horas passavam depressa e eu não lembrava de mais nada. Apenas dele.

Não estava com fome, mas o cheiro delicioso me dava vontade de comer.

Christopher: Quer vinho, suco ou refrigerante? - perguntou da cozinha.

Dulce: Vinho..- respondi.

Ele apareceu com uma garrafa e taças nas mãos.

Christopher: Você não tem vinte e um anos para beber.  - falou responsável.

Dulce: Bom, não tenho nem dezoito e estamos num relacionamento proibido. - rebati.

Ele riu.

Christopher: Defesa de um advogado. - colocou tudo na mesa.

Dulce: Meu tio é advogado. - sorri - Aprendi algumas coisas.

Sentamos e começamos a nos servir.

Christopher: Só isso? - encarou meu prato.

Dulce: Não como muito. - me defendi.

Então do nada Christopher pegou meu prato e colocou mais.

Dulce: Tá bom! - peguei meu prato de volta - É muito. - reclamei.

Christopher: Coma! - mandou.

Revirei os olhos e obedecei.

Dulce: Hum...- meu Deus - Está delicioso! - elogiei.

Christopher: Eu sei. Obrigado! - falou metido.

Dulce: Tão metido...- neguei - Sério, esse Nhoque está maravilhoso.

Christopher: Fico feliz que gostou - falou satisfeito. - Ainda têm a sobremesa.

Dulce: Vou virar um bola - ri.

Christopher: A minha bola! - sorriu.

Joguei um guardanapo nele.

Dulce: Que engraçado - falei irônica.

Christopher abriu o vinho e almoçamos enquanto conversarvamos, ele também tinha um ótimo gosto para vinhos, Chris me obrigou a comer tudo e ainda serviu a sobremesa e me obrigou a comer tudo também, depois ficamos apenas no vinho. Ele ficava toda hora tocando na minha mão e olhando com atenção para os meus dedos. Mas eu fingi que não percebi isso.

Acabei convecendo ele de abrir outra garrafa, gostava de vinho e aquele estava muito bom.

Formos para o sofá e ficamos bebendo enquanto coversavamos e nos beijavamos.

Vinho e Christopher era minha perdição.

Ou melhor dizendo, só Christopher era minha perdição.

Nosso beijo foi ficando mais intenso, deixei nossas taças na mesinha de centro e sem parar o beijo fiquei em seu colo completamente embreagada por ele. Christopher agarrou minha cintura e retrubuia o beijo da mesma forma que eu. Para respirar passou o beijo para o meu pescoço enquanto me apertava pela cintura.

Em cima dele podia sentir como ele me queria.

Acabei gemendo meio por causa disso e meio por seus beijos.

Eu também o queria.

E o queria muito.

Voltei a beija-lo dando a entender o que queria, como resposta senti suas mãos tentando abrir o fecho do meu vestido, acabei interropendo o beijo e ao fazer isso ele ficou desnoteado, mas voltou a me beijar, acabei parando o beijo novamente.

Dulce: Esp..era - respirei fundo - Preciso te falar uma coisa.

Christopher: Ag..ora? - murmurou querendo me beijar.

Dulce: Chris..eu..- mordi os lábios.

Christopher olhava para os meus seios enquanto tentava controlar a própria respiração.

Dulce: Eu menti pra você. - falei uma vez.

Ele me encarou na hora.

Christopher: O quê? 

Dulce: Eu...eu....eu - hesitei - Eu sou virgem.

Christopher: Mas..você disse qu...

Dulce: Menti. Por favor me desculpa. - pedi.

Christopher ficou me encarando sem expressão.

Suspirei.

Dulce: Está chateado pelo fato de eu ser virgem, né? Me desc..

Christopher: Não é isso meu amor, mas sim você dizer que abomina mentira e mente? - falou sem entender - Isso não tem lógica Dulce.

Dulce: Eu continuo abominando mentira, mas acabei mentido por medo. - expliquei.

Christopher: Medo?

Dulce: Medo de me achar criança por ainda ser virgem. Você já esteve com tantas mulheres e eu só tenho dezessete anos e sou sem experiência. Como poderia falar a verdade naquela hora?

Christopher: Não justifica Dulce. - negou - Nunca lhe vi como uma criança e isso não ia mudar se falasse a verdade naquela hora. E que história é essa de tantas mulheres? Está achando que sou um rei e que tenho um harém? - perguntou surpreso.

Dulce: Foi um celibatário durante seus vinte e quatro anos? - levantei uma sobrancelha.

Christopher: Não. Mas também não peguei todas as mulheres de Los Angeles ou do México.

Dulce: Por favor me desculpa, foi a única e última vez que menti para você.

Christopher: Tudo bem! - tocou no meu rosto - As vezes é inevitável mentir.

Dulce: Continuo odiando a mentira! - deixei claro.

Ele assentiu.

Christopher: Eu sei. - deu um meio sorriso.

Dulce: Você me chamou de amor e essa é a terceira vez que me chama assim. - sorri.

Ele sorriu de verdade.

Christopher: Mas você é meu amor Dulce...- voltou a tocar no meu rosto - Meu amor. - repetiu.

Dulce: Chris eu...

Christopher: Não precisa falar nada agora. - beijou meu rosto.

Dulce: Chris...faz amor comigo. - pedi.

Christopher: É o que eu mais quero, mas você realmente quer? Posso esperar mais. - falou carinhoso.

Dulce: Eu quero. Quero muito. - o beijei - Me faz completamente sua. - falei grudada em seus lábios.

Christopher apenas me beijou e então levantou comigo, coloquei minhas pernas em volta de sua cintura e aos beijos fomos para o quarto dele.