Fanfic: Anuon 9999 (The Last A' prequel) | Tema: Ficção científica/Anime original/Shounen/
Anuon estava em polvorosa, e Ethan havia percebido que tirado sua paciência. A felina, irritada com a provoocação deo jovem, diz:
— Não sabe da verdade, humano... todos vocês são iguais...
— Fala de mim, sua desgraçada? O que eu te fiz?
— CALSE-SE!
— NÃO ME CALO, AINDA MAIS PORQUE SEI QUE VOCÊ ESCONDE ALGO E NÃO QUER CONTAR!
— MUITO BEM, HUMANO! VOU LHE CONTAR O QUE FIZERAM CONOSCO!
— JÁ ESTAVA NA HORA, SUA LOUCA!
A felina, ainda mais irritada, começa a dizer a Ethan o que realmente a motiva.
Japão, 2 anos atrás
Tudo começou quando cientistas japoneses descobriram que certos animais apresentavam mais resistência que outros seres vivos, inclusive em uma mesma espécie. Tendo essa ideia, eles passaram a procurar pelo mundo animais que se enquadravam com esta característica.
Tinham totalizado 127 animais de extrema resistência, tanto fisica e químicamente, na sua maioria felinos, aves de ravina (predadores) e canídeos, incluindo lobos e até cachorros.
Conseguido capturar estes animais, eles passaram a fazer experiências com os mesmos, e conseguiram resultados satisfatórios. A intensão desses cientistas era de conseguir cobaias que aguentassem as mais violentas e angustiantes doses de radiação e de elementos químicos desenvolvidos exclusivamente para o projeto. Por isso, alguns animais não resistiram e o número diminuiu para 85.
Depois de passarem por esta bateria de testes, os animais sobreviventes sofriam ainda mais atrocidades: passaram fome, para tirarem a prova do "teste-do-jejum", que implicava em observar o comportamento dos animais fora de seu habitat natural, sem alimentação e sem receber raios solares; testes sonoros, como o super-sônico, o que causou a perda parcial da audição para alguns; choques elétricos e de temperatura, sede, solidão etc. E, por milagre e surpresa para os cientistas, estes 85 animais restantes conseguiram sobreviver. Porém, não ficaram livres de mais testes. Passavam-se meses e os cientistas recebiam mais e mais instruções e desenvolviam teses...
Com o passar dos meses, estes mesmos animais começavam a mostar alguns sinais de inteligência, acima do que suas capacidades normais permitiam. Muitos já começaram a tentar fugir, mas de forma coordenada, porém sem sucesso. Apesar da preocupação inicião, isso fez com que os Cientistas ficavam mais e mais satisfeitos com o ocorrido, pois o projeto havia obtido êxito. Muitos foram promovidos e a verba para o projeto aumentava exponencialmente.
O maior resultado, e também aquele que causou mais mau estar e medo, foi quando alguns animais estavam conseguindo falar, mesmo que com dificuldade. Logo isso caiu em conhecimento do governo japonês, que abriu um inquérito para averiguar o que realmente acontecia naquele centro de pesquisa.
Sabendo das ameaças e com o perigo do assunto acabar vazando para outras nações, os altos figurões do governo mandaram terminar com o projeto e matar todos os animais. Muitos cientistas perguntaram o porquê e relutaram, mas em vão. Seus superiores temiam que esses animais começassem a adquirir inteligência suficiente para raciocinar como um humano, e mesmo assim, sabiam que estavam lidando com algo acima do que a raça humana inventou até hoje.
Muiros cientistas tentaram tirar os animais do centro de pesquisa, mas a segurança do local era intransponível, tornando impossível a sua fuga. Como não havia outra alternativa, acabaram cumprindo aqueilo que lhes fora ordenado.
O governo impos aos cientistas silêncio absoluta sobre o projeto projeto. Ninguém podia ficar sabendo de tal feito. Até mesmo os documentos e amostras de exames estavam sendo queimados, para não haver nenhum vestígio de evidências que comprovassem que aquele projeto existiu. Porém, havia faltado eliminar as últimas evidências: os animais. Já haviam marcado o dia da cremação, e todos os cientistas envolvidos estavam insatisfeitos com adecisão prematura...
A noite que antecedia o sacrifício cai...
Presos em uma estufa, todos os animais estavam acomodados juntos. Sua inteligência havia evoluído a tal ponto que mesmo com as diferenças entre as espécies, nenhum atacava ao outro. Talvez foi o único momento que os cientistas realmente haviam experimentado essa situação, e foi como um último suspiro do projeto. Mas o fim de todos já estava traçado. Naquela noite iriam morrer.
Apesar da tensão, um dos animais, um felino, começa a falar com todos:
—Bem, o dia chegou. Estão prontos para o que vai ocorrer amanhã?
Uma águia, com tamanho maior que de costume, diz:
— Como... con... se... falar... bem?
— Agora somos seres superiores. A fala é uma coisa tão simples agora. Um mero detalhe que nos iguala com estes humanos despresíveis.
— Mas... quer... fugir?
— Fugir não. Nos, em nossos ambientes naturais, lutamos por nossas vidas todos os dias. E não é aqui que será diferente!
— E... o... que... fazer?
— Vamos começar a extinção da raça humana aqui.
Uma felina, ao fundo, diz:
— O... quê? Fala a verdade?
— Sim! Agora somos seres superiores. Somos a evolução do ser inteligente. Sofremos demais nas mãos deles e agora devem pagar por tudo. Se esses miseráveis nos permitiu estarmos vivos para usufluirmos destes dons, que agora temos, então iremos usá-los.
E amanhece...
Logo, os oficiais que faziam o transporte dos animais para o centro de pesquisa os levam para a câmara de gás, já preparada para o sacrifício. Logo um cientista fala, olhando para os animais:
— Sinto muito, muito mesmo... mas infelizmente aqui é o fim. Tentamos salvá-los, mas temos que cumprir ordens. Espero que me perdoem...
Mas o felino que havia feito o plano de acabar com todos, diz
— Humano, non não vamos morrer!.Pelo contrário...
Alisando o vidro da cãmara, o homem, visivelmente abatido, diz:
— Nós nunca vamos nos esquecer de vocês! Foram nosso melhor projeto...
— Projeto? acho que você não entendeu, humano...
Abaixando-se perto do vidro da câmara e olhando nos olhos do cientista, o felino diz:
— Vocês todos... vão morrer!
E, em uma ação rápida, ele corta o vidro isolante da câmara com facilidade, e liberta a todos os animais. Pula em direção ao cientista que estava conversando, cortando-lhe o pescoço. O humano cai para trás, com sangue esguichando de suas veias rompidas. O Felino, com uma das patas sujas de sangue, diz:
— Vamos! Que a extinção da raça humana começe.
Todos os envolvidos, de cientistas a guardas da segurança, acabam sendo mortos pelos animais. Mesmo com todo o arsenal empregado na segurança do local não foi páreo para os poderes daqueles animais! Uns eram mais rápidos que o normal, esquivando-se dos ataques com facilidade e alguns até conseguiam lançar projéteis.
Com todo aquele pandemonio acontecvendo, aquele felinoque planejou o ataque, queria ir sozinho a um lugar. Olhou em direção a uma porta. Uma porta que já havia visto no seu transporte para o centro de pesquisa a muito tempo. E, com um olhar sórdido, diz:
— Eu sei onde está... Não adianta fugir... humano...
E começo a caminhar calmamente em direção da mesma. Adentrava pelo corredor depois de atravessar a porta e começou a ser atacado por raios. Mas era inútil, pois conseguia se esquivar com facilidade!
— Isso é inútil, humano... eu estou chegando...
E se depara com um humano em frente a uma porta! E ele diz:
— PARE! Irei matá-lo, sua aberração!
— Humano, não é você quem eu quero... Mas vai morrer também...
— Morrer? Acha que pode me matar? Tudo o que fizeram até agora foi causar esta confusac, que já estamos tomando controle, sua aberr...
E, como uma flecha, o felino pula em direção ao humano, desferindo vários ataques com suas garras, e caindo as costas do humano!
O humano não se mexia, e diz, com muita dificuldade:
— Gato... mal...dito... mi...se...rável...
Com um simples golpe usando suas garras, o felino derruba a porta, e dentro da sala via-se um humano sentado em uma mesa retangular, de terno e gravata, olhando para vários monitores, que mostravam todas as instalações do complexo. E ele diz:
— Então conseguiu escapar...
E o felino, andando calmamente em direção do humano, corta a mesa ao meio com suas garras. A força do golpe faz com que o humano seja jogado contra a parede. E o humano diz:
— Estou vendo que é o psíquico do grupo, não?
— Me conhece muito bem, não é... humano?
— Sim... Piece 1, não é?
— Sim... E você é Shidoshi, não?
— Exatamente! E eu sei o que vai fazer comigo também!
— Sério? E como descobriu?
— Essa sua matança... vai terminar comigo, não?
— Exatamente!
—E porque já não o fez?
— Somente matar não vai ser o suficiente! Você deve sofrer...
— Sofrer? Você não sabe o que é sofrer. Acha que é fácil segurar este lugar e sofrer pressão do governo ao mesmo tempo? Acha que eu queria que tudo isso acontecesse com vocês?
— Remorsos? Você não me engana, humano!
Batendo com as mãos no chão, e visivelmente irritado, o humano diz:
—E PORQUE DIZ ISSO? Estava sob ordens...
Piece 1, aparentando estar mais irritado que antes, usando de seus poderes psíquicos, joga-o contra a parede com força, ferindo-o na cabeça, dizendo:
— PARE DE MENTIRAS! TENHA A HOMBRIDADE DE RECONHECER QUE FOI VOCÊ QUE NOS FEZ ISSO TUDO! Eu não posso perdoar alguém como voce! Que tudo acabe agora, da forma de que eu sempre fiz na minha vida selvagem!
E, antes de sair, aquele felino teve o prazer de se vingar do principal humano por trás de todo o projeto. Ele, agora cercado por todos os animais, estava acuado, sem ação! Piece 1 diz:
— Humanos... é impressionante como se corrompem por riquesas materiais. Por isso, devem sumir da face da terra.
Depois do que disse, passou suas garras no pescoço de Shidoshi, matando-o instantâneamente. As garras de Piece 1 tinham uma textura diferente, parecendo-se com diamantes.
Terminado o ataque, todos os animais, mesmo que muitos feridos, estavam vivos, unidos com um único interesse...
Anuon concluiu seu relato, explicando de vez todo o ocorrido no centro do exército japonês.
Ao fim da história, Ethan pergunta:
— É esse o motivo?
— É OU NÃO É UM BOM MOTIVO, HUMANO DESPRESÍVEL?
— Na verdade, não.
— Mas como é hipócrita! É claro, nada do que disse faz sentido pra você...
— Bem, essa sua busca de justiça não tem fundamento, sabia?
— COMO NÃO, SEU HIPÓCRITA? SOMOS AGORA SERES SUPERIORES, COMO PIECE 1 FALOU!
— Hipócrita eu? Sinto dizer, mas eu tenho noção do que aquelas pessoas. fizeram E não me importa o que fizeram com eles!
— COMO? Mas você é muito...
— CALE-SE! Apesar de sua intolerância aos seres humanos, somos, como vocês, seres vivos. Muitos humanos lutam a favor da natureza para que pessoas como essas, que maltrataram vocêss, não continuem fazendo dessas atrocidades.
Ethan, já irritado, diz:
— E EU JÁ ESTOU DE SACO CHEIO COM ESSA SUA LISTINHA NEGRA AÍ DE ME INCLUIR! Eu, em hipótese alguma pensaria em maltratar você ou algum ser vivo.
— Não o excluo... Eu sei que também esconde algo...
Ethan, surpreso, diz:
— O que?
— Sei que já atomentou algum animal...
— Mas como...
— Um de nossos membros consegue sentir a vida de cada pessoa desta cidade. Como eu teria de ficar na prontidão aqui perto, me informou de todas as pessoas que aqui moram! E você foi o que mais me preocupou...
— Sei... Acredito também que você acreditou nisso!
— Duvida dele? Ele nunca errou, ao contrário de vocês...!
— Sei...
— Está tripudiando dele? Seu miserável...
— Você é muito inocente! Agora vejo que o que acontece entre humanos chegou a vocês também!
— O que?
— Quando o poder intelectual de um grupo de pessoas fica restrito a somente uma pessoa, dá nisso. Você foi coagida, com certeza!
— Nunca! Nós não fazemos isso entre nós.
— Acredito... Tanto que você agora está aqui para cumprir ordens, não é?
— Claro!
Ethan começa a espressar um, digamos, humor repentino!
— E ainda assume. Vc foi coagida.
— Nunca me rebaixaria a isso...
— Não, aí que vc se engana. As coisas agora fazem sentido.
— Explique-se, humano!
— Você disse que são inteligentes...
Isso eu aprendi na escola. Sabe o que pessoas inteligentes fazem? Existem duas hipóteses: ou a pessoa, em um conflito, busca ouvir as partes e procura alguma solução que vá trazer benefício e respeito entre ambos ou...
— OU O QUÊ?
— ...ou fazer o mais fácil e rápido: influenciar as pessoas que não tem opinião própria. Ou seja, auto sugestão.
— Mas eu tenho minha própria opinião, e todos nós partilhamos dessa nossa união para fazer justiça.
— Tem mesmo? Porque você quer me matar?
— Simples: vocês fizeram uma barbárie conosco e devem pagar... com a própria extinção.
Ele, já tomando para sí a palavra de vez, impondo seu pensamento, diz:
— É? E o que eu e fiz?
— NÃO IMPORTA!
— Não importa? Estranho, parece que está fazendo o mesmo que aqueles cientistas fizeram com vocês! Eu sou a vítima aqui, agora! Isso é essa justiça que disse?
— Sim devem sofrer que nem...
Anuon pára de falar por alguns momentos! Está confusa. Ethan tinha razão, ela realmente não tinha sua opinião formada a respeito de todos os humanos. Ehan estava pagando pelo ato dos humanos que os maltrataram. Ele, mais seguro e olhando Anuon, diz:
— O que ouve?
Ela, virando de costas para Ethan, diz:
Eu... eu não sei o que acreditar agora... Voê não parece estar mentindo, mas...
— Sabia que iria entender! Eu não sou igual a eles. E mesmo meus atos do passado eu me arrependo e não faço mais. E há outros humanos que são pessoas boas.
— Eu... não sei...
Surpreendendo Anuon, Four aparece na janela, e diz:
— Anuon, porque a demora? Porque fala com este ser despresível?
Continua...
Autor(a): the.hunterx
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Estavam os dois atônitos com a presença de Fhor. Ficaram mudos, pois sabiam que haveria problemas para ambas as partes. Então fhor diz: — E então, Anuon? Não vai terminar seu serviço? — Sim, mas... — Mas o quê? Porque a demora? Este humano já está condenado. Mate-o logo e poupe-nos tempo! ...
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