Fanfics Brasil - 3° - Dulce Dono do meu desejo. - Adaptada

Fanfic: Dono do meu desejo. - Adaptada | Tema: Vondy


Capítulo: 3° - Dulce

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Estava desmarcando com a última pessoa, educadamente e tentando passar um pouco
de tranquilidade diante da birra do meu chefe insuportável, quando Christopher surge no
corredor com a cara mais amarrada do que antes. Enquanto ele caminha até mim, deixei meu
olhar trabalhar em seu corpo tentador. Suas coxas e volume bem marcados na calça social são
de enlouquecer qualquer pessoa. Céus! Estou cobiçando o meu chefe.
Encerro a ligação o mais rápido que posso e levanto o olhar para encarar seus olhos
azuis fuzilantes e intimidantes, essas mãos perfeitamente grandes e esse corpo
proporcionalmente lindo. Dulce Savinón! Foca nas regras da empresa, ele é seu chefe.



— Algum problema, senhor Uckermann? — Perguntei, tentando organizar meus
pensamentos
— Nada que interesse à senhorita — Sorriu de um jeito canalha e virou-se para entrar
em sua sala
— Por que tão grosso? Fiz uma simples pergunta, já que ficou parado igual a um poste
ao meu lado — Recebi um olhar mortal que me fez estremecer, mas fiquei firme
— Sua língua é afiada, senhorita Savinón, cuidado com o que diz — Entrou em sua sala
e bateu a porta com força. Me manter aqui vai ser muito mais difícil do que pensei
Voltei a me concentrar em meu trabalho, reorganizando a agenda do brutamontes, que
me fez desmarcar todos os compromissos do dia. Ser novata no emprego é, definitivamente,
terrível! Vejo um rapaz alto e sorridente, com o uniforme da SQUAD se aproximar com
algumas pastas em mãos.


— Olá, bom dia — Sorriu — Meu nome é Lucas
— Bom dia, Lucas — Sorri de volta — Sou Dulce
— Muito prazer, Dulce. Felipe pede que a senhorita entregue a Christopher, com
urgência... — Me entregou as pastas
— Claro, entregarei agora mesmo — Sorri e ele saiu


Levantei, respirei fundo, arrumei o blazer do uniforme e alisei a camisa de seda, bati à
porta, esperei que Christopher autorizasse e entrei em seguida. Percebi que o olhar fuzilante dele
já não atinge meus nervos desde que dei a resposta que mereceu, minutos atrás. Devo estar
aprendendo a lidar com a fera.
— Diga?
— Felipe pediu que lhe entregasse, disse que é urgente — Estendi as pastas para ele,
que continuou me olhando, sem pegá-las e seus lábios se contorceram em um sorriso diabólico
Quantos anos esse homem tem? 15?
— Mesmo? — Abriu mais seu sorriso e eu, já irritada, pus as pastas em sua mesa e
virei-me para sair. Homem prepotente — Dulce
— Pois não?
— Me traga um café puro, bem forte, por favor


Mereço isso?! É algum castigo, eu devo ter feito algum mal pra alguém... Ah! Já sei!
Devo ter jogado pedra na cruz pra merecer um chefe desses, só pode. Saí da sala sem dizer
mais nada e fui até a máquina de café, peguei um copo descartável e apertei o botão, cruzei os
braços e esperei alguns segundos até o copo encher. Peguei o mesmo e voltei para sua sala,
parei de frente pra ele e estendi o copo.
— Aqui
— Obrigado — Ah, ele sabe agradecer?
Pegou o copo e deu um gole no café, lambendo os lábios em seguida, que por sinal são
muito bonitos e rosadinhos, dão vontade de beijar e morder até ficar com os lábios dormentes.
— Mais alguma coisa?
Ele me analisou, descendo seu olhar por meu corpo demoradamente. Só me faltava essa
agora.
— Acho que pode me ajudar com isso aqui — Começou a procurar alguma coisa em
sua mesa bagunçada — Mas que caralho! Não consigo achar nada nesta merda
— Quer ajuda? — Me ofereço, relutante, indo para o lado dele, que assente
rapidamente — O que devo procurar?
— Uma pasta com o nome "Lucros da MC"
— Lucros da MC — Repeti baixinho, tentando me concentrar na bagunça
— Aqui, achei — Me entregou — Preciso que separe por data esses papéis
— Ok — Virei-me para sair
— Onde vai, Dulce?
— Fazer o que pediu, senhor Uckermann
— Deve fazê-lo aqui, vou supervisionar... E não precisa se preocupar, já que
desmarcou tudo — Disse, voltando a atenção para o computador e arrumando a mesa — Sentese
Mandão.
Lentamente, voltei e sentei na cadeira de frente para ele, cruzei as pernas e abri a pasta.
Comecei a retirar os papéis da mesma e folheá-los, quando, pelo canto do olho, vejo que ele
me observa, mas me mantenho séria e calada, mesmo com uma vontade enorme de fazê-lo
parar.
— Saiba, Dulce, que não sou muito de conversas — Tentativa falha de me fazer dar
atenção à você, senhor Uckermann
— Não se preocupe, meu trabalho não é falar muito — Respondi sem olhar para ele,
folheando as milhares de folhas em minha frente


A atenção de Christopher foi tomada por uma ligação e, finalmente, pude iniciar o
trabalho em paz, apesar de estar na sala dele, ouvindo suas negociações e reclamações sobre o
quanto houve de prejuízo em determinada empresa ou o quão irresponsável é novo
administrador de uma loja de autopeças.



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Autor(a): chillsdrew

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Está praticamente impossível me concentrar no trabalho!Minha mesa tem o apoio de vidro, o que possibilita que eu veja o belo par de pernastorneadas cruzadas, cobertas por um fino tecido preto, meu pau aqui embaixo já deu um grandesinal de vida. A mulher nem sequer dá um olhar para eu matá-la com o meu, fica concentrada nestamerda que lhe d ...


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