Fanfics Brasil - Pov Anahí 8 Segundos (Adaptada Ponny, AyA)

Fanfic: 8 Segundos (Adaptada Ponny, AyA) | Tema: AyA, Ponny


Capítulo: Pov Anahí

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A noite tinha sido uma loucura. Eu ainda estava pensando em tudo o que havia acontecido e não conseguia acreditar. Apesar da minha aversão pelos caipiras daquele lugar, confesso que consegui me divertir um pouco. E, para minha surpresa, ainda presenciei o Alfonso e o Henrique brigando –brigando não, Alfonso batendo, para ser mais precisa –o que me deixou muito espantada, ainda mais sabendo que o motivo da briga era eu.


Minha mente girava com aquela revelação, pois nunca em toda a minha vida alguém tinha se levantado em minha defesa. Sempre tive em mente que estava sozinha no mundo e que não podia contar com ninguém. Não tinha uma relação amorosa com meu pai. Só recorria a ele quando precisava de dinheiro.


Mas então, lá estava eu, na casa do Alfonso. Não sabia o que pensar a respeito de passar a noite com ele –quer dizer, com eles, não poderia me esquecer da Mari e do Pedro. Mas a expectativa de que algo pudesse acontecer naquela noite me deixava insegura; um sentimento que até aquele momento eu desconhecia. Sempre fui muito confiante, mas perto do Alfonso eu me sentia despida das minhas armas.


Como pode uma pessoas mexer com tantos sentimentos em tão pouco tempo?


Juro que estava tentando ser o mais racional possivel, mas Alfonso me tirava do sério. Suas provocações, desde o momento em que nos conhecemos, me deixava com muita raiva.


Andei ela casa enquanto pensava no que estava acontecendo. Observei todos os detalhes. Alfonso tinha uma casa pequena, mas muito bem-cuidada e organizada. Eu me peguei imaginando se ele tinha alguém que o ajudava.


Seus moveis eram talhados em madeira, rústicos como ele. Porem uma televisão enorme acompanhada de um Xbox na sala revelava que o garoto do interior também tinha um pezinho na cidade. Havia várias fotos espalhadas pela casa. Sorri ao ver que Pedro e Mari estavam na maioria delas. Nunca tive irmãos ou família, então não entendia o sentimento que unia aquelas pessoas.


–Você e Mari dormirão no meu quarto. A cama é mais confortável. –A voz rouca do Alfonso fez com que minha pele se arrepiasse. Meu Deus, como eu queria aquele homem. Aquilo não era normal.


Virei e o que vi fez com que o ar parasse de fazer o seu trajeto correto até os meus pulmões.


Alfonso estava com um braço levantado, me dando um bom vislumbre do seu abdômen, já havia percebido e sentido que Alfonso tinha o corpo bem-definido, nada muito musculoso, mas com tudo no lugar. Mas a visão foi espetacular! Meu olhos passaram da sua barriga para a sua boca. Uma boca que me deixava pensativa. O que ele pode fazer com ela? Continuei meu passeio pelo seu corpo, chegando aos seus olhos. O que mais me impressionava não era a cor –apesar de ser o castanho mel mais lindo que eu já tinha visto – eram os cilios grossos, que combinavam perfeitamente com suas sobrancelhas, deixando seu rosto um tanto viril.


Uma tosse seca fez com que ambos olhássemos na direçao da sala. Alfonso ficou sem graça, pois parecia estar tão preso a mim quanto eu a ele.


–Anahí, aqui tem uma toalha limpa, se você quiser tomar um banho –Mari me disse, mas seus olhos encaravam o Alfonso, como se quisesse recrimina-lo por algo.


Ela me entregou a toalha e passou por mim, indicando que eu acompanhasse. Dei as costas para o Alfonso e, antes de seguir Mariana, eu o senti puxando meu braço. Quando me virei, seus olhos me perfuraram.


–Esquece –ele disse me soltando e passando as mãos pelo cabelo, claramente incomodado, lutando contra algo que eu não sabia o que era.


Alfonso me deixou e foi ao encontro de Pedro, que estava sentado no sofá. Sem entender nada, eu fui em direção ao quarto de Alfonso. Assim como o restante da casa, era organizado. Simples, mas confortável. Sua cama era enorme e, da mesma forma que a televisão, era uma das poucas coisas que traziam modernidade ao ambiente.


–O que está acontecendo entre você e Alfonso? –Mari me perguntou sem rodeios, e eu não soube como responder. Seu tom e voz não demonstrava qualquer resquício de hostilidade, mas tampouco de amabilidade.


–Nada, Mari. Que ideia. Conheço o Alfonso há dois dias, e, mesmo que fosse há mais tempo, ele não faz meu tipo –desdenhei, pois negar era o mais fácil naquele momento.


Ela me olhou como se não acreditasse em nenhuma palavra, mas não me questionou nem fez mais insinuações. Vi uma porta que imaginei ser a do banheiro e caminhei até ela. Assim tomaria meu banho e também fugiria do olhar inquisidor da Mari.


–Você tem alguma coisa que eu possa vestir? –perguntei antes de fechar a porta do banheiro. Uma boa olhada em minhas roupas deixava claro que não seria agradável dormir vestida daquela forma.


Mari abriu um armário e tirou algo de uma gaveta. Jogou o tecido em minha direção e eu o alcancei antes que caísse no chão.


–Levei todas as minhas roupas para casa na semana passada, mas acho que essa camiseta do Alfonso é confortável –disse e caminhou de volta para a sala.


Entrei no banheiro, e posso dizer que a organização da casa do Alfonso foi me deixando cada vez mais impressionada, até assustada. O armário da pia estava cheio de produtos de higiene. Tudo organizado por tamanho: do maior para o menor. O fato de haver duas escovas de dente chamou minha atenção, pois significava que mais alguém usava o banheiro. Quis acreditar que era da Mari. Coloquei a camiseta e a toalha sobre a pia. Antes de entrar no banho, eu abri um vidro de perfume e fui embriagada pelo cheiro. Com certeza era o perfume que o Alfonso havia escolhido para aquela noite. Aquele aroma me fez lembrar nossos corpos colados quando dançamos.


Liguei o chuveiro e fiquei uns vinte minutos debaixo da água quente. Confesso que mais da metade deles eu passei olhando para o nada, enquanto a água escorria pelo meu corpo. Estava muito sentimental e não gostava nem um pouco de me sentir assim.


Depois do banho, me enxuguei e, antes de vestir a camiseta do Alfonso, senti o cheiro dele no tecido. Apesar de o Alfonso ser grande e alto, a camiseta não ficou muito comprida, já que eu tinha muitas curvas e uma bunda farta. Olhei para a minha calcinha e resolvi não colocá-la.


Sai do banheiro e Mari já estava de banho tomado, vestindo uma camiseta parecida com a minha, com a diferença de que nela ficava enorme. Era estava arrumando a cama que eu achei que dividiríamos, mas, para a minha surpresa, havia um colchão no chão.


–Mari, podemos dividir a cama –eu disse, realmente querendo que ela não se sacrificasse por mim. Apesar de ser espaçosa quando o assunto era cama, não queria ficar devendo nenhum tipo de favor a ela. Não gostava de depender da boa vontade de ninguém.


–Tudo bem, eu estou acostumada –ela me disse e logo se ajeitou no colchão. Não questionei. Me deitei e me cobri com o edredom que havia na cama. Por causa da chuva, estava ficando um pouco frio.


Adormeci rápido, mas algum tempo depois acordei com um barulho. Abri os olhos e vi que a porta estava sendo fechada. Olhei para o colchão ao meu lado e notei que a Mari não estava. Levantei e procurei o interruptor para ligar a luz, mas ela não acendeu. Devia ter havido uma queda de energia, pois a luz do banheiro também não funcionou.


Esperei meus olhos se adaptarem à escuridão e caminhei até a porta. Abri devagar e coloquei apenas a cabeça para fora. Escutei sussurros e percebi pelo clarão que vinha da janela que a Mari estava na porta de um quarto. Ela falava com alguém que deduzi que fosse o Pedro, e logo ele a puxou para o quarto e fechou a porta.


Contive meu sorriso. Mari safadinha!


Estava prestes a voltar para o quarto escutei uma respiraçao pesada. Alfonso estava deitado em um dos sofás da sala. Eu me aproximei e fiquei sem folego ao vê-lo totalmente relaxado. Ele estava deitado com um dos braços repousados acima da sua cabeça. Não resisti à vontade de ficar mais perto. Dei mais dois passos e olhei a porta por onde a Mari tinha entrado. Nenhum barulho vinha de lá. Olhei novamente para o Alfonso no sofá e meus olhos correram para a parte de baixo do seu corpo. Lindo! Vestido somente com uma cueca boxer preta, ele se mexeu e entreabriu os lábios. Eu me senti convidada. Agachei próxima ao sofá e passei meu dedo indicador pelos seus lábios. Alfonso se assustou com meu movimento e se sentou rapidamente, me encarando.


–Anahí? –ele sussurrou.


Apesar da escuridão, eu vi o espanto em seus olhos com o clarão dos raios.


–Me deixa fazer uma coisa? –pedi, mas não foi bem um pedido, pois não esperei pela resposta.


Eu me levantei do chão e me sentei no colo de Alfonso. Apoiando um joelho em cada lado do seu quadril, eu o montei. Alfonso arregalou ainda mais os olhos, e, quando ia dizer alguma coisa, eu o calei com um beijo.


No começo eu podia sentir sua hesitação, mas logo seus lábios começaram a acompanhar meus movimentos. Alfonso começou a tomar minha boca com uma urgência que eu nunca tinha sentido. Estava perdida em um beijo que não queria que terminasse nunca. Levei minhas mãos até o seu cabelo e enfiei meus dedos entre eles. Alfonso colocou ambas as mãos em minha cintura e levantou um pouco minha camiseta.


–Ahhh!!! –Um gemido rouco saiu de seus lábios, ainda colados aos meus, assim que ele notou que eu estava nua por baixo da camiseta. Eu me sentia muito quente, com um arrepio constante. Encostei mais nele e senti sua ereção me pressionando. Sem nenhum tipo de vergonha ou constrangimento, comecei a me esfregar contra a sua cueca. Poderia gozar apenas com aquele movimento me provocando. Alfonso apertou os dedos em meu quadril e deslizou suas mãos até alcançar meus seios.


–Ai, meu Deus! –Foi minha vez de gemer. Assim que ele encontrou meus mamilos, começou a provoca-los com os polegares. Nosso beijo ainda estava intenso, não diminuímos o ritmo. Muito pelo contrário, a intensidade só aumentava. Alfonso se levantou e me surpreendeu ao me colocar no sofá, cobrindo meu corpo com o dele. Abri minhas pernas para que ele pudesse se encaixar em mim. Senti que suas mãos estavam na barra da minha camiseta, e um rastro de desejo se espalhava em minha pele com o seu toque, enquanto ele me deixava totalmente nua. Não consegui segurar o prazer que tomava conta de mim e chamei seu nome.


–Alfonso... –Aquele foi o meu grande erro, pois assim que ouviu seu nome, ele despertou da névoa que nos envolvia e se afastou. Ele se levantou e me olhou com reprovação, me deixando inteiramente despida e humilhada, pois seu semblante revelava o quanto ele achava aquilo errado. Eu me sentei no sofá e peguei a camiseta do chão. Me vesti depressa com a intenção de sair o mais rapido possivel dali. Não queria que ele visse as lágrimas que se acumulavam nos meus olhos. Assim que me levantei, Alfonso me segurou pelo cotovelo e me fez encará-lo.


–Você não pertence a esse mundo –ele tentou se explicar. –Não sou o cara que você procura. -Alfonso  me soltou de supetão, e imediatamente senti falta do seu toque.


Não respondi. Apenas me virei e caminhei de volta para o quarto. Fechei a porta com cuidado e sem fazer barulho. Apesar de tudo, eu não queria denunciar a Mariana. Já bastava uma pessoa frustrada naquela noite.


Me deitei na cama e me permiti chorar, pois tinha acabado de conhecer um novo sentimento: REJEIÇÃO.


 


Quem quer ajudar Anahí a dar uma lição no Alfonso?



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Autor(a): fertraumadaponny

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

Passei as mãos no cabelo pela décima vez. Tinha plena consciência de que havia tomado a decisão correta e mesmo assim me sentia incomodado. –Deixei ir longe demais –murmurei para mim mesmo. Sentado ao sofá, eu não tirava os olhos da porta do meu quarto. Desejei que ela voltasse, mas ao mesmo tempo agradeci por não ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 31



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  • barbie Postado em 19/10/2019 - 07:47:10

    Cadê vc? Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa Plissssssssssssssssssssssssssssss

    • fertraumadaponny Postado em 03/11/2019 - 23:09:45

      Oiiiii amore, voltei ^^ Postando

  • barbie Postado em 20/09/2019 - 10:09:29

    Queroooooooooooooooooooooooooooooo Maissssssssssssssssssssssssssssssssss Plisssssssssssssssssssssssssssssssssss

    • fertraumadaponny Postado em 21/09/2019 - 19:11:52

      Oiiiiieee postando amore ^^

  • barbie Postado em 07/09/2019 - 21:03:15

    Estava sumida, pois estava sem internet, mas agora consegui resolver o problema e agora estou de volta e espero não sumir mais... Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaa Plisssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssss sssssssssssssss

    • fertraumadaponny Postado em 21/09/2019 - 19:11:21

      Tudo bem eu entendo ^^ Fico muito feliz que tenha voltado Postando amore

  • tinkerany Postado em 12/08/2019 - 23:32:00

    Continua

    • fertraumadaponny Postado em 14/08/2019 - 01:10:42

      Postando amore *-* Vc provavelmente também irá sentir ranço pela Letícia "amiga da May", ela é praticamente um lobo em pele de cordeiro

  • barbie Postado em 12/08/2019 - 22:57:30

    Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa plissssssssssssssssssssssssss

    • fertraumadaponny Postado em 14/08/2019 - 01:09:34

      Postando amore *-*

  • barbie Postado em 09/08/2019 - 19:07:20

    Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa plissssssssssssssssssssssssss

    • fertraumadaponny Postado em 14/08/2019 - 01:09:07

      Postando amore ^^

  • tinkerany Postado em 07/08/2019 - 01:56:02

    Eu vou surtar com esse Rafa aaaaaa

    • fertraumadaponny Postado em 11/08/2019 - 23:49:01

      kkkkkkkkk sim vc vai surtar com esse cara, vai pegar ranço dele assim como eu tenho um ranço eterno dele kkkk Postando amore ^^

  • barbie Postado em 04/08/2019 - 14:45:12

    Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa plissssssssssssssssssss

    • fertraumadaponny Postado em 07/08/2019 - 00:26:25

      Postando amore ^^

  • tinkerany Postado em 04/08/2019 - 05:09:49

    Continus

    • fertraumadaponny Postado em 07/08/2019 - 00:25:53

      Postando amore ^^

  • luananevess Postado em 03/08/2019 - 23:47:45

    😱😱😱😱😱😱

    • fertraumadaponny Postado em 07/08/2019 - 00:25:33

      Oiiie ^^ Postando amore


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