Fanfics Brasil - Pov Anahí 8 Segundos (Adaptada Ponny, AyA)

Fanfic: 8 Segundos (Adaptada Ponny, AyA) | Tema: AyA, Ponny


Capítulo: Pov Anahí

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Se eu estava feliz? Muito. O carro não era lá essas coisas, mas pelo menos eu não ficaria mais enfiada naquele fim de mundo sem nada para fazer, muito menos dependeria daquele caipira gostoso quando quisesse sair. Olhei para Mari ao meu lado, e ela parecia mais feliz que eu. Provavelmente nunca tinha andado em um carro novo. Eu estava começando a me acostumar com aquela garota.


–Que tal darmos uma voltinha na cidade para estrear nosso novo ‘’ brinquedinho’’? –convidei. Eu estava tão feliz que nem havia percebido que Alfonso estava chegando perto de nós, mais lindo do que nunca. Mariana e ele trocaram algumas palavras, mas Alfonso não tirava os olhos de mim. Antes de partir, disse para tomarmos cuidado na estrada e me chamou por aquele apelido idiota.


Estavamos entrando no carro, quando vimos o pai da Mariana. Ele realmente era um coroa gostoso.


–Tchau, pai! Vamos dar uma volta.


Mari se despediu dizendo que estavamos indo até a cidade dar uma volta, quando aquele infeliz jogou um balde de água fria nos nossos planos.


–Nada disso! Você não conhece a estrada, Anahí, e aqui é perigoso, principalmente durante a noite –disse com um olhar duro, e Mari saiu do carro de cabeça baixa. Fala sério! Quem esse cara pensa que é? O Wolverine?


Mariana parou na frente do pai e tentou convencê-lo.


–Ah, pai, mas eu conheço a estrada e ensino à Anahí por onde ela deve ir –insistiu, e eu também fiz cara de cachorro abandonado, mas ele não voltou atrás.


–Nem pensar! Você nunca pegou a estrada à noite. –Santiago não se rendeu às nossas manhas. Droga! Geralmente aquilo funcionava. –Prometi ao seu pai ficar responsável pela sua segurança –completou, e eu não tive muito como argumentar, pois me lembrei das ameaças do meu pai de confiscar o carro. Precisava fingir que andaria na linha, pelo menos por enquanto.


Cabisbaixas, Mari e eu entramos em casa. Depois do jantar, conversamos no meu quarto. Trocamos algumas ideias sobre a Operação Segura Peão.  Não podíamos nos esquecer de que isso era a nossa prioridade.


Ela me falou que um amigo poderia ajuda-la, e eu já tinha o meu par: Henrique. Precisavamos causar ciúme nos meninos. E, com certeza, eles cairiam feito patinhos. Como Alfonso deixou claro que não morria de amores pelo Henrique, meu plano era perfeito. Não me importava com a aposta idiota que ele tinha feito. Meu objetivo era o Alfonso, e eu passaria por cima de qualquer coisa para tê-lo.


–Então se prepare, amanhã bem cedo iremos à cidade –falei, me despedindo da Mari. Ela saiu do quarto toda animadinha. Minha mais nova aliada era xucra e doce ao mesmo tempo. Era difícil entender o que estava sentindo com aquela nova amizade. Eu sabia que tinha me aproximado dela para conquistar seu primo, mas gostava de sua companhia. Ela era alegre, e seu jeito de garota do interior sempre me fazia sorrir.


Tomei um banho e deitei cedo. Precisava descansar, afinal, o dia seguinte seria longo, e eu colocaria em prática meu plano para montar o peão.


Quando peguei no sono, sonhei com a minha mãe novamente. Dessa vez ela estava andando a cavalo em uma clareira, usando um vestido branco simples e cabelos soltos. Estava muito simples e linda ao mesmo tempo. Ela olhou para trás e sorriu. Eu queria saber o que a fazia sorrir; era um sorriso puro e sincero. De repente, ela virou a cabeça para outro lado e eu vi aquele mesmo homem misterioso, tambem montado em um cavalo. O animal era negro com o pelo brilhando de tão escuro, o cavalo mais bonito que eu já tinha visto.


Então, os dois saíram galopando lado a lado.


–Mãe! –eu acordei gritando... Então, quando percebi que aquilo tudo tinha sido mais um sonho, comecei a chorar. Fiquei confusa, não sabia por que os sonhos com ela estavam se tornando constantes.


Deitei novamente e me peguei pensando no Alfonso. Meu Deus, que confusão estava a minha cabeça...Adormeci completamente perdida. Nunca tinha me sentido assim, sempre fui muito segura, mas desde que havia chegado à fazenda alguém tinha tirado meu chão.


♫Amanheceu peguei a viola, botei na sacola e fui viajar...♫


-Que merda é essa?! –Acordei assustada ouvindo uma música de caipira na rádio. Tentei colocar o travesseiro na cabeça e voltar a dormir, mas a música parecia cada vez mais alta.


Sem ter alternativa, me levantei.


Desci as escadas procurando o filho da mãe que tinha me acordado.


–Quem foi que me acordou a essa hora? –perguntei gritando pelo corredor que dava para a cozinha. –Ainda mais com esse radio velho no último volume? –Cheguei irritada. Poxa, se ainda fosse o David Guetta...


–Calma, Anahí! –Mari exclamou, abaixando o volume do rádio. –Você disse que era para acordarmos cedo. Já está pronta? –perguntou com naturalidade. Ela só podia estar de brincadeira! Euzinha sair de casa às oito da madrugada? Eu odiava acordar cedo. Com certeza não era uma pessoa matinal.


–Já volto –respondi, e ela assentiu com um sorriso, voltando a ligar o rádio. Revirei os olhos e marchei para o quarto.


O que eu não faço por alguns orgasmos com um peão gostoso?


Tomei um banho para relaxar, afinal, eu precisava estar no meu melhor humor. Vesti um short curto e uma t-shirt branca. Calcei uma bota cano curto e fiz uma trança no cabelo molhado mesmo, para não perder tempo secando. Olhei no espelho e me surpreendi: eu estava parecida com a minha mãe no sonho. Simples!


Desci, e Mari já estava impaciente. Entramos no carro e respirei fundo, sentindo o cheirinho de couro. Pluguei o celular no sistema de som e apreciei a voz da Pitty.


Será que eu já posso enlouquecer?


Ou devo apenas sorrir?


Não sei mais o que eu tenho que fazer


Pra você admitir


Que você me adora


Que me acha foda


Não espere eu ir embora pra perceber


‘’ Me Adora’’ –Pitty


 


Mari bufou e eu a encarei.


–O que? Isso, sim, é música, não essa porcaria que você escuta. –Dei de ombros ligando o carro.


Saimos da fazenda com destino à cidade. Mari já tinha marcado um encontro com os garotos e combinamos com tudo seria. Eu a deixava em uma padaria para tomar café com o Rodrigo enquanto eu iria até a casa do Henrique.


Quando já estavamos chegando, eu vi aquela bendita caminhonete azul na direção contrária.


Aumentei o volume e Mari me olhou com um sorriso no rosto. Confesso que nem reparei em que música tocava, provavelmente era outro rock nacional. Alfonso passou devagar por nós e seus olhos se arregalaram quando ele me viu. Dei um aceno e sorri divertida.


–Você não tem jeito –Mari comentou após uma risada.


–Ele vai ver do que sou capaz –comentei.


Expliquei a Mari o que ela deveria falar para o Rodrigo, pois, tímida do jeito que era, não iria conseguir convencer o cara a fingir.


–Seja segura. Como ele te conhece, vai saber que você está aprontando. Ofereça algum benefício. Sei lá...Quem sabe uns beijinhos? –Ela me olhou assustada. –Mariana, tire uma casquinha, né? O Rodrigo é um gato.


Mari ouviu cada palavra e desceu do carro quando chegamos à padaria. Antes de entrar, foi até a minha janela e explicou como eu fazia para chegar à casa do Henrique. O pai dele era fazendeiro, mas o Henrique vivia na cidade. O que seria bom, pois eu não estava afim de me embrenhar no meio do mato, já bastava me esconder na Girassol.


Segui as indicações da Mari e parei em frente à casa que batia com a descrição dela. Desci do carro e toquei a campainha. Olhei para a rua e algumas pessoas me encaravam com curiosidade. Acenei para algumas que me cumprimentaram, e mais uma vez amaldiçoei meu pai.


–Ora, ora... –Virei e juro que quase desmaiei. Puta merda! Onde estava com a minha cabeça que não tinha notado quão gostoso Henrique era. –Estou curioso para saber o que a novata quer comigo. –Mais um apelido idiota, como se não bastasse Cristal.


–Bom dia, Henrique –falei séria, mas não pude evitar correr meu olhos por aquele monumento na minha frente. Henrique estava de jeans e camiseta. O jeans não era tão apertado quanto os que Alfonso usava, mas ainda assim o deixava irresistível. –Posso entrar? –Voltei minha atenção para seu rosto e vi sua boca se abrir em um sorriso.


–Claro –ele respondeu abrindo a porta, mas, antes de eu passar, ele esticou o braço bloqueando o meu acesso à sala. –Mas antes quero saber o resultado da sua análise –acrescentou em um tom malicioso, enquanto encarava meus seios.


Pensei que teria problemas com aquele cara, pois se não fosse minha fixação por um certo peão, Henrique estaria no papo.


–Pegava fácil –respondi passando a língua nos lábios, provocando-o.


Ele então tirou o braço e liberou minha passagem.


Meu pai amado! A casa estava de cabeça para baixo. Ele não tinha nem metade da organização do Alfonso. Me virei e fiquei muito próxima ao Henrique. Seus olhos baixaram para a minha boca e eu senti um arrepio. Queria o Alfonso, mas não era santa. Não podia negar que o Henrique me balançava. Fala sério, com um corpo e um rosto daqueles, qualquer mulher praticamente se jogaria em seus braços. Mas, apesar de me sentir atraída por ele, não era nem uma faísca perto do fogo que me consumia toda vez que estava com o Alfonso.


–Tenho uma proposta para te fazer –soltei de uma vez por todas. Henrique arregalou os olhos e me olhou com espanto.


–E o que eu posso fazer pela novata? –perguntou andando em direção ao sofá.


Henrique se sentou sem indicar que eu fizesse o mesmo e me deixou em pé. Lindo e grosso. Acho que eram as características básicas dos homens daquela cidade.


–Quer ficar comigo? –perguntei sem nenhum pingo de vergonha na cara. Estava disposta a tudo para mostrar para aquele peão quem eu era.


Henrique se levantou e andou em minha direção como um leão atrás de sua presa. Merda! Ele não tinha entendido nada. Claro! Eu não tinha explicado.


–Não precisa pedir duas vezes, linda. –Henrique chegou próximo a mim e puxou meu corpo contra o dele. –Vou adorar te satisfazer. –Seus olhos castanhos me fitaram com desejo e eu tentei me soltar. –Calma, gatinha, eu prometo ser gentil –completou sarcástico.


Consegui me afastar.


–Henrique... –Respirei fundo enquanto escolhia as palavras certas. Tinha que convencê-lo. –Não é isso que você está pensando. Preciso que você finja que está comigo. Tenho motivos para querer isso, e você é o cara ideal para estar ao meu lado –elogiei, pois homem adora ter o ego massageado. –Lindo, inteligente e charmoso. Henrique, eu preciso de você.           


 Ele me olhou confuso por alguns segundos. Eu não queria explicar que aquilo tudo era para causar ciúme no Alfonso, mesmo sabendo que não demoraria muito para ele perceber que esse era o objetivo.


–Anahí, deixa ver se eu entendi: você quer que eu finja que sou seu namorado?


–Namorado, não –expliquei. –Ficante.


Henrique balançou a cabeça em negativa. Merda, ele não podia recusar, era perfeito para o papel.


–E qual o propósito dessa loucura? –Ele voltou a se sentar no sofá.


–Isso é da minha conta. E ai, Henrique? Aceita ou não? –Eu estava impaciente, precisava de uma resposta.


Henrique me olhou dos pés à cabeça. Esse cara era tarado, só pode ser.


–E o que eu ganho com isso? –Sua voz gritava por sexo, e, se fosse em outros tempos, ele conseguiria.


–O que você quer? –Antes de ele abrir a boca, eu completei: –Sexo não está entre as opções. 


A decepção em seus olhos logo se transformou em um sorriso despretensioso. Além de tarado, era louco. No mínimo estava pensando na grana que tiraria de mim. Meu pai ia me matar, mas seria uma grana bem gasta.


–Nada –Henrique respondeu, me surpreendendo.


–Como assim, nada?                    


Ele abriu os braços se apoiando no sofá. Eu ainda esperava uma resposta, mas parecia que Henrique estava pensando no que falar.


–Eu sei qual é o seu objetivo. E confesso que gostei. –Ok, estava muito surpresa. –Não sou idiota, Anahí. Sei que você quer fazer ciúme no Alfonso, e já faz um tempo que tenho vontade de ver aquele doutorzinho quebrar a cara.


Abri um sorriso. Melhor que isso, impossível.


–Perfeito!


Deixei Henrique e fui buscar Mari, que já tinha me mandando uma mensagem com um sinal de positivo em relação à sua missão. Ela também tinha convencido Rodrigo.


Combinei os detalhes com Henrique: nada de sexo, e beijos e caricias seriam sem exageros, somente o suficiente para convencer Alfonso do nosso ‘’ relacionamento’’. Prometi que seria por pouco tempo, confiava no meu taco, e Alfonso seria meu o mais rápido possivel.


Quando estacionei, vi Mari abraçada a um cara na calçada. Ele era alto, moreno, estava com uma calça justa e camisa xadrez. Era até parecido com o Alfonso, de tão lindo.


Mari se despediu dele e entrou no carro.


–Esse é o Rodrigo? –perguntei incrédula. Mari assentiu.


Meu Deus! Onde é que eu estava com a cabeça que não tinha prestado atençao nesses dois? Fácil. Alfonso Herrera.


–Vamos às compras? –propus, e Mari bateu palmas.


Operação Segura Peão!


Etapa ‘’ conquistar aliados’’: concluída!



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Autor(a): fertraumadaponny

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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–Porra, Raquel. –sai de dentro dela, mas continuei com a cabeça baixa. Porra! Porra! Que mancada. –Eu...eu... Fiz a besteira de levantar os olhos para me desculpar. Raquel me encarava com decepção. Cara, eu sabia que a Raquel era desencanada com a maioria das regras impostas pela sociedade, ainda mais quando se tratava de sexo, mas que ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 31



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  • barbie Postado em 19/10/2019 - 07:47:10

    Cadê vc? Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa Plissssssssssssssssssssssssssssss

    • fertraumadaponny Postado em 03/11/2019 - 23:09:45

      Oiiiii amore, voltei ^^ Postando

  • barbie Postado em 20/09/2019 - 10:09:29

    Queroooooooooooooooooooooooooooooo Maissssssssssssssssssssssssssssssssss Plisssssssssssssssssssssssssssssssssss

    • fertraumadaponny Postado em 21/09/2019 - 19:11:52

      Oiiiiieee postando amore ^^

  • barbie Postado em 07/09/2019 - 21:03:15

    Estava sumida, pois estava sem internet, mas agora consegui resolver o problema e agora estou de volta e espero não sumir mais... Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaa Plisssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssss sssssssssssssss

    • fertraumadaponny Postado em 21/09/2019 - 19:11:21

      Tudo bem eu entendo ^^ Fico muito feliz que tenha voltado Postando amore

  • tinkerany Postado em 12/08/2019 - 23:32:00

    Continua

    • fertraumadaponny Postado em 14/08/2019 - 01:10:42

      Postando amore *-* Vc provavelmente também irá sentir ranço pela Letícia "amiga da May", ela é praticamente um lobo em pele de cordeiro

  • barbie Postado em 12/08/2019 - 22:57:30

    Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa plissssssssssssssssssssssssss

    • fertraumadaponny Postado em 14/08/2019 - 01:09:34

      Postando amore *-*

  • barbie Postado em 09/08/2019 - 19:07:20

    Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa plissssssssssssssssssssssssss

    • fertraumadaponny Postado em 14/08/2019 - 01:09:07

      Postando amore ^^

  • tinkerany Postado em 07/08/2019 - 01:56:02

    Eu vou surtar com esse Rafa aaaaaa

    • fertraumadaponny Postado em 11/08/2019 - 23:49:01

      kkkkkkkkk sim vc vai surtar com esse cara, vai pegar ranço dele assim como eu tenho um ranço eterno dele kkkk Postando amore ^^

  • barbie Postado em 04/08/2019 - 14:45:12

    Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa plissssssssssssssssssss

    • fertraumadaponny Postado em 07/08/2019 - 00:26:25

      Postando amore ^^

  • tinkerany Postado em 04/08/2019 - 05:09:49

    Continus

    • fertraumadaponny Postado em 07/08/2019 - 00:25:53

      Postando amore ^^

  • luananevess Postado em 03/08/2019 - 23:47:45

    😱😱😱😱😱😱

    • fertraumadaponny Postado em 07/08/2019 - 00:25:33

      Oiiie ^^ Postando amore


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