Fanfics Brasil - Pov Anahí {Hot} 8 Segundos (Adaptada Ponny, AyA)

Fanfic: 8 Segundos (Adaptada Ponny, AyA) | Tema: AyA, Ponny


Capítulo: Pov Anahí {Hot}

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–Alfonso, precisamos dormir –murmurei sonolenta, sentindo um corpo forte pressionar o meu na cama. Alfonso era insaciável. Meu Deus, o homem era uma máquina!


–Dormir é para os fracos –disse, alternando as palavras entre lambidas no meu ouvido. –Nesse momento, quero comer você de novo. –Passou a beijar o meu pescoço e, em um piscar de olhos, eu estava montada nele.


–Vem, Cristal. Eu sei que você está louca para cavalgar no garanhão aqui.


Sentada em seu quadril, eu sentia seu membro totalmente ereto me pressionar. Percebi que Alfonso já estava com o preservativo, o que me fez sorrir...Alfonso era muito convencido. Também, pudera, com uma disposição daquela, o homem realmente era um perigo.


–Vai negar fogo? –Sua voz divertida contrastava com seus olhos semicerrados. –Na cidade não tem macho de verdade?


Alfonso era um grosso, mas, em vez de me sentir ofendida, eu ficava extremamente excitada com suas palavras chulas.


Ergui o corpo na altura necessária para encaixar meu sexo ao dele e desci devagar por sua ereção, gemendo.


–Meu Deus, Anahí. Você é muito gostosa. –Alfonso começou a investir lentamente. A sensação de ser preenchida por ele era indescritível. Comecei minha vida sexual relativamente cedo, não tanto quanto os adolescentes de hoje, eu já tinha 18 anos, mas nenhuma das transas que tive se comparava ao sexo com Alfonso. O que sentia era diferente, era maravilhoso e, ao mesmo tempo assustador.


–Alfonso... –Gemi de prazer com suas mãos em meus seios. Seu toque arrepiava cada centímetro da minha pele. Todo o meu corpo respondia ao seu contato, como se o reconhecesse de outras vidas. –Que delícia!


Alfonso me puxou pela nuca com uma das mãos. Assim que sua boca fico próxima ao meu ouvido, suas palavras me excitaram ainda mais.


–Eu sei. Você já disse isso algumas vezes essa noite. –Mesmo presunçoso, ele estava certo. O sexo na chuva, depois no chuveiro e na cama, tinha sido incrível. E aquele não estava deixando nada a desejar. –Fique assim, linda.


Continuei deitada sobre o corpo dele, e Alfonso começou a movimentar o quadril de forma rápida e devastadora. Eu já estava a ponto de gozar novamente, quando ele parou. Sério, ele parou!


–Poxa, Alfonso, eu estava quase lá –disse levantando o corpo e um pouco contrariada por ele ter interrompido mais um orgasmo intenso. Ele levantou o olhar para minha boca e sorriu. O desgraçado tinha um sorriso perfeito, meio malicioso e meio moleque. Na medida certa para me fazer ficar ainda mais molhada.


–Eu sei, você já estava me sugando com a sua boceta apertada. –Juro que talvez pela primeira vez eu tenha ficado corada, pois senti meu rosto queimar. –Tá com vergonha, Cristal? –Ele virou nossos corpos, ficando agora por cima, sem sair de dentro de mim. –Nesse momento, estou com meu pau todo enterrado em você. –Depois de dizer isso, ele o tirou completamente. Estava todo melado pelos meus fluidos. –Hummm... E pelo visto você tambem está gostando. –Passou os dedos por cima da camisinha e depois levou à boca. –Gostosa pra caralho e ainda fica corada. Perfeita!


Alfonso se abaixou e começou a me beijar. Nada comparado ao beijo na chuva, mas mesmo assim foi intenso, tudo com o Alfonso era desmedido. Sua língua brincava com a minha, e eu sentia leves mordidas nos lábios e no queixo. Seu pau começou a entrar e sair devagar de dentro de mim. Comecei a ter aquela sensação novamente. Sentia que estava caindo, meus pensamentos já não faziam sentido. Agarrei o lençol e arqueei meu corpo necessitando dele e implorando por ele. Senti uma de suas mãos alcançarem o meu clitóris. Alfonso mordeu e segurou o lóbulo da minha orelha com os lábios, enquanto fazia movimentos em seu ponto sensível, me enlouquecendo.


–Vem comigo, Cristal. –Com os cotovelos apoiados no colchão e cada mão de um lado da minha cabeça, William ficou muito próximo a mim, encarando meus olhos, buscando algo que eu não sabia o que era. Tive vontade de gritar quando ele abaixou a cabeça, desvio dos meus olhos e capturou um dos meus mamilos com a boca. Soltei palavras sem sentido em meio a gemidos.


–Vamos lá, Potranca. Goza gostoso! –Alfonso disse, dando um tapa no lado externo da minha coxa. Senti o formigamento de sua mão contra minha pele subir como um fogo me consumindo, então gozei forte. Não sei se gritei, gemi ou se chorei. Só sei que me perdi. De uma forma tão intensa que eu nunca mais queria me encontrar.


–Anahí... –Ouvi meu nome sendo pronunciado, mas já estava distante. Adormeci exausta.


 


~~*~~*~~*~~*~~


 


Acordei com o toque do meu celular e instantaneamente passei o braço ao meu lado para ver se Alfonso estava comigo. Ao sentir o vazio na cama, uma frustração tomou conta de mim. Mas logo me lembrei de tudo, e um sorriso idiota despontou no meu rosto. Meu despertador estava tocando e eu nem me lembrava de tê-lo programado.


Levantei e caminhei até a minha penteadeira.


–Meu Deus, estou igualzinha à Bruxa do 71, do Chaves –brinquei, sorrindo para o espelho. Meu cabelo espetado e despenteado, meu rosto vermelho, havia marcas no meu pescoço e meus lábios estavam inchados.


–Droga, Alfonso fez um bom trabalho. –Estava virando para ir ao banheiro, quando percebi um bilhete pregado no canto do espelho. Eu o peguei para ler e dessa vez abri um sorriso de orelha a orelha. Era do Alfonso.


 


Adorei a noite! Tive que sair para atender uma emergência. Animal ferido.


Mas se prepara, vou te buscar para passar o dia comigo.


Use botas. Você fica gostosa com elas.


Beijos para a minha potranca.


–Herrera


 


Olhei para o bilhete e para o meu celular. Putz! Não tinha nem amanhecido ainda. Provavelmente Alfonso tinha programado o despertador. O aparelho tambem mostrava duas ligações perdidas da minha amiga Letícia. Estava com saudades da minha companheira de farra.


Tomei um banho rápido e sequei meu cabelo para sair com ele solto. Vesti um short jeans e uma camisa de botão de mangas curtas. Um cinto não muito largo combinava com as botas de caubói. Passei só protetor solar e um brilho labial. Peguei os óculos escuros e desci correndo as escadas em direçao à cozinha.


–Bom dia, Lúcia –cumprimentei a cozinheira e me surpreendi ao ver que ela já estava trabalhando. Sempre ouvi meu pai dizer que o dia na fazenda começava cedo, mas não pensei que fosse tanto. Lucia me olhou espantada. Eu não costumava ser tão gentil, mas, com a noite anterior, meu humor estava mais que perfeito. –Você por acaso viu o.... –Virei a cabeça enquanto falava e dei de cara com ele. –Alfonso?


Ele estava sentado em uma cadeira, próximo à mesa, terminando de descascar uma laranja que colocou em uma cesta enorme ao seu lado.


–Bom dia, Cristal. Dormiu bem? –Seu olhar malicioso me fez sorrir. O desgraçado sabia que tinha me dado uma canseira.


–Sim, e você? Parece cansado. –Eu me atrevi a desafiá-lo.


Alfonso sorriu abaixando a cabeça, mas ainda me olhando. Lucia parecia alheia à conversa.


–Um pouco. Tive que domar uma potranca, não foi fácil, mas no fim consegui o que queria. –Para muitos poderia parecer uma ofensa, mas eu sabia que Alfonso estava me provocando. Foi assim desde que nos vimos pela primeira vez. –Vamos lá? –ele me chamou ao levantar, segurando a cesta nas mãos.


Dei uma olhada na Aparecida, que estava ao lado da Lúcia. Não sei se as duas eram discretas ou se estavam se fazendo de sonsas para escutar minha conversa com o Alfonso. Não me importei, estava bem demais para me preocupar com fofocas.


–E aonde vamos? –questionei quando saimos pela porta, deixando a cozinha. Antes de responder, ele olhou de um lado para outro. Acompanhei seus olhos para tentar descobrir o que procurava, mas estava muito escuro. Foi quando senti seus lábios tocarem os meus carinhosamente.


–É uma surpresa. –Encostou na ponta do meu nariz com o dedo indicador. Quase derreti com aquele gesto. Estava virando uma pamonha.


Alfonso pegou em minha mão, entrelaçando meus dedos aos dele. Estava vestido como sempre, camisa xadrez e jeans: totalmente delicioso. Andamos até a porta do galpão, e fiquei surpresa.


–Vamos começar o dia no galpão? De novo? –perguntei e torci o nariz quando ele me olhou.


–Claro que não, sua boba. Vamos pegar o Ventania –respondeu naturalmente.


Paralisei e Alfonso tentou me arrastar com ele.


–Você está querendo dizer que vamos a cavalo? –Ele sorriu assentindo e eu não acreditei na sua resposta. –Nem morta que eu ando naquele animal.


Alfonso bufou divertido. Acho que nunca o tinha visto tão à vontade. Passou uma das mãos em minha cintura e me puxou para ele.


–Querida, você está segura comigo. Sou o melhor peão da região. –Abaixou a cabeça em direção ao meu ouvido. –E sei que você sabe cavalgar. Meu pau ainda se lembra de você galopando em cima de mim.


Eu me afastei dele.


–Nossa, Alfonso. Você não presta! –Dei um soco em seu ombro e não esperei pela resposta. Sai andando em sua frente. Aquele homem seria minha perdição.


–Posso ouvir sua risada, Cristal –disse ele atrás de mim. Eu ainda iria mata-lo por aquele apelido ridículo.


Como não tive escolha, montei o Ventania com o Alfonso. Não me lembrava se andara a cavalo quando criança. No começo, a sensação foi horrivel, mas, com o corpo do Alfonso tão perto e uma de suas mãos apertando meu quadril contra ele, me esqueci de tudo. Até pular de bungee-jump com o Alfonso seria perfeito.


Ainda estava meio escuro e, como se soubesse o caminho, o Ventania seguiu por um tripeiro quase imperceptível.


–Sabe se a Mari está bem? –Eu estava preocupada. Se o Pedro a tivesse rejeitado novamente, ela estaria péssima.


Alfonso bufou.


–Eu liguei para ela. Acho que os dois colocaram os pingos nos ‘’ is’’.


Alfonso era muito ciumento, mas a vontade de ver a prima feliz era maios do que qualquer coisa. Eu estava começando a admirar a personalidade dele. Eu apreciava o clima de pós-chuva com Alfonso agarrado a minha cintura.


–Confie em mim, você vai adorar –ele sussurrou em meu ouvido, me segurando forte. E o pior é que eu confiava de olhos fechados nele.


Todas as células do meu corpo diziam que aquilo estava errado. Desde que tinha chegado à fazenda, eu e Alfonso vivíamos em pé de guerra. Como tudo poderia ter mudado tão de repente?


–Algum problema, Potranca? –Acho que Alfonso sentiu a tensão em meu corpo. –Não me diga que ainda está com medo do Ventania? Ele é inofensivo –brincou.


Mas sabia Alfonso que se passava pela minha cabeça e que todos os altos e baixos que eu estava vivendo o envolviam.


–Já estou me acostumando com esse animal.


–Essa é a minha Cristal.


Fechei os olhos ao ouvir aquele apelido ridículo: eu já estava me acostumando.


–Chegamos!


Quando abri os olhos, a paisagem que vi tirou o ar. Alfonso pulou no chão, e, enquanto uma de suas mãos segurava o arreio para o Ventania manter-se imóvel, a outra estava estendida em minha direção.


Desci do cavalo com a ajuda de Alfonso e, assim que meus pés tocaram o chão, notei que ele me encarava de uma forma diferente. Seus olhos brilhavam, e eu senti toda a vibração do seu corpo quando sua boca tocou a minha.


Meu Deus! Onde estou com a cabeça que não percebi isso chegando?


–Me dá um minuto, vou prender o Ventania –disse ele e caminhou segurando as rédeas até uma árvore próxima. Por mais que estivesse ciente da paisagem única ao nosso redor, eu não ousava desviar o olhar do Alfonso.


Depois de prender o cavalo, Alfonso pegou a cesta e caminhou de volta.


–Vem –disse, pegando a minha mão. –Você vai perder a festa. Fechei a cara e Alfonso sorriu.


–Meu conceito de festa é um pouco diferente –provoquei.


–Eu sei, mas, depois que provar o que vou te proporcionar, você nunca mais vai trocar isso aqui pela cidade grande.


Assim que terminou de falar, apontou para a cachoeira a nossa frente. Os primeiros raios de sol refletiam na água cristalina.


–Uau! –exclamei.


Alfonso deu um sorrisinho de ‘’ eu não te disse’’? me deixando sem graça. Mas ele estava certo: nada que eu tinha vivido se comparava aquele momento. E essa constatação me deixava ainda mais confusa. Como se eu não tivesse habitado meu corpo até então e só tivesse despertado depois de chegar à fazenda.


–Senta aqui –disse ele, depois de estender a toalha e se sentar no chão.


 


Nunca vi ninguém


Viver tão feliz


Como eu no sertão


Perto de uma mata


E de um ribeirão


Deus e eu no sertão


‘’ Deus e eu no sertão’’ –Victor & Leo


 


–Herrera poeta? Essa foi boa. –Eu me sentei ao seu lado e me deliciei com sua risada.


–Bem que eu queria, mas não é um poema, e sim uma música.


Dei de ombros, pois com certeza não a conhecia. Permanecemos ali, sem dizer muita coisa, somente apreciando o nascer do sol. Fiquei impressionada com quanto aquilo era romântico. E eu que achei que Alfonso correria de mim.


Em certo momento, para quebrar o silêncio, Alfonso começou a tirar da cesta o que chamou de nosso café da manhã.


–Trouxe sanduiches, frutas, doces, suco e o meu preferido... –Ri quando ele tirou um Danoninho da cesta. –Ei, tem que ser muito macho para admitir que gosta de Danoninho –disse ele, fingindo-se ofendido.


Comemos de tudo um pouco e eu perguntei quem tinha preparado os sanduiches, pois estavam deliciosos. Alfonso jurou de pés juntos que tinha sido ele, o que eu duvidava totalmente.


Como resposta às minhas provocações, Alfonso ameaçava me atirar na cachoeira. Claro que acabamos na água gelada, mas, por sorte, consegui tirar as roupas antes. Estava de calcinha e sutiã e não consegui esconder o meu desejo ao vê-lo somente de cueca. Mas Alfonso se negava a transar ali, pois sabia que a cachoeira era muito visitada pelos funcionários e suas famílias nos fins de semana.


Depois de nos secarmos, nos vestimos e montamos o Ventania para voltar para a fazenda. Antes de chegar perto da sede, Alfonso desviou do caminho e me levou a um campo que eu não conhecia.


–Vou te mostrar meu segundo lugar preferido na fazenda.


Então, alguns metros depois, eu avistei, como no meu sonho, uma plantação enorme de girassóis. Dessa vez nem esperei Alfonso me ajudar a descer. Pulei do cavalo e andei meio desequilibrada até as flores.


–Alfonso, o que é....? -Perdi a voz ao olhar para a plantação novamente. Minha pele arrepiou quando me lembrei da minha mãe.


Senti seus braços me envolverem, me abraçando, e o cheiro do Alfonso me acalmou. Relaxei um pouco quando ele começou a falar.


–Meu tio cuida dos girassóis. É lindo, né? –ele disse. As lembranças me invadiram e eu não conseguia entender o porquê dos sonhos.


–Faz tempo que essa plantação existe? –Tinha que tentar achar alguma pista que ligasse minha mãe aquele lugar.


Alfonso me virou para ele e passou a mão pelo meu rosto.


–Muito tempo. Eu sempre vinha aqui quando era criança e estava na fazenda visitando o meu tio. Por quê? –Perguntou curioso.


–Nada, é que eu não conhecia esse lugar –disfarcei, pois, antes de explicar os sonhos a alguém, eu teria que entendê-los.


Voltamos para casa e Alfonso foi embora com a promessa de voltar à noite. Ele disse que tinha um compromisso durante a tarde, mas, mesmo morrendo de curiosidade, não perguntei o que era. Nós nos despedimos e eu subi direto para o quarto. Tomei um banho, dessa vez bem demorado. Depois, me sentei na cama ainda de toalha e peguei meu telefone. Diz uma ligação que evitava fazer havia alguns dias. No terceiro toque, ele atendeu.


–Não me diga que bateu o carro.


–Oi, papai, tambem é bom falar com você. E não, não bati o carro –respondi ríspida. Meu pai era sempre tão frio e grosso que eu tinha receio de conversar com ele.


–Que bom, menos um problema. Mas o que aconteceu, então? –Seu tom de voz tinha mudado um pouco, mas nem de longe lembrava a forma carinhosa como Santiago tratava Mariana.


–Quero ficar mais... –disse de olhos fechados, com medo de me arrepender da decisão. –Quero ficar mais tempo na fazenda –completei, pois meu pai ainda estava em silêncio.


–Quem é você e o que fez com a minha filha? –Dessa vez, e posso dizer que foi uma das poucas vezes, ouvi meu pai soar divertido.


–É que a Mariana é muito legal, e eu queria passar mais um tempo com ela –tentei ser convincente, não queria colocar Alfonso na história, pois nem eu sabia como ficariam as coisas entre nós.


Meu pai concordou e parecia aliviado com a minha decisão. A certa estava mesmo, assim me manteria longe de problemas. Ele respondeu que eu poderia ficar o tempo que quisesse. Encerrei o telefonema e retornei a ligação da Letícia, mas caiu na caixa postal.


Ouvi uma batida na porta, e, em seguida, Mari entrou no quarto.


–Oi, como foi ontem? –perguntei. Já não me aguentava de tanta curiosidade para saber se o plano tinha dado certo.


Ela estava com uma carinha triste, mas abriu um sorriso tímido.


–Acho que estamos nos entendendo, mas Pedro vai ficar uma semana for, então ao sei como vai ser quando ele voltar. Também foi por isso que vim falar com você. Alfonso pediu para te avisar que ele volta só no domingo. Eu dei seu número, ele tentou ligar, mas estava sem sinal.


Não consegui disfarçar minha decepção. Porra! Logo agora.


–Onde eles estão?


–O instituto de Defesa Agropecuária recebeu uma denúncia de uma praga que anda matando alguns animais na região e pediu a ajuda do Alfonso. Como a primeira pista indica que a causa está no pasto, ele levou Pedro.


–Entendi. –Eu me sentei na cama com Mari ao meu lado.


–Isso quer dizer que você e o maninho estão juntos? –Foi a sua vez de ser curiosa.


Dei de ombros.


–Não sei. A gente ficou, mas...Alfonso é muito complicado e não sei se os nossos mundos vão se encaixar.


–Deixa de besteira, a gente se encaixa onde nosso coração está.


E, dito isso, a Mari saiu, me deixando sozinha com os meus pensamentos. Não sei se rolaria algo além de sexo entre mim e Alfonso, mas ele tinha se mostrado uma pessoa diferente no piquenique. E estava claro que eu me sentia cada vez mais atraída por ele.


 


~~*~~*~~*~~*~~


 


Foram os sete dias mais longos da minha vida. Tanto eu quanto Mariana estavamos em uma tristeza só. Tentamos nos distrair fazendo compras, fomos à cidade, e Mari até me ensinou a jogar truco. Mas nada do que eu fizesse tirava Alfonso da minha cabeça. Comecei a achar que realmente estava gostando dele, pois nunca tinha pensado tanto em uma pessoa. Mari ainda tinha a sorte de que Pedro ligava todos os dias, mas eu e Alfonso nunca mais nos falamos. Ele não entrou em contato e eu não me senti segura para tomar a iniciativa.


No domingo, enquanto eu estava sentada no sofá zapeando os canais de TV, meu celular apitou. Quase deixei para lá, mas resolvi ver quem era.


 


Cheguei. Precisamos conversar.


Te pego na fazenda hoje de tarde e você passa a noite comigo.


Herrera


 


Meu coração quase saltou pela boca. Meu Deus! Ele voltou! Ele voltou! Dancei pela sala com o celular na mão, mas, quando percebi o que estava fazendo, me sentei de volta e tentei disfarçar.


–Calma, Anahí. Essa não é você –falei sozinha, mas logo abri um novo sorriso. –Que se foda! Eu quero ele.


Resolvi fazer algo que já deveria ter feito: liguei para Henrique. Ele tinha me ajudado muito na finalização da Operação Segura Peão e eu lhe devia uma explicação.


–Oi, gata, tudo bem? Caramba! Fiquei uma semana sem minha namorada –ele atendeu brincando.


–Henrique, precisamos conversar –eu disse séria e ouvi a sua risada.


–Me deixa adivinhar... O idiota se tocou?


–Mais ou menos isso –respondi sem conseguir conter a minha alegria. Não sabia se a noite e o dia que tinha passado com Alfonso se repetiriam, mas sabia que estava disposta a lutar. Pelo que, eu ainda não sabia. Eu não era uma mulher de relacionamentos, e sabia que o meu mundo e o do Alfonso eram totalmente diferentes, mas as palavras da Mari me convenceram a tentar.


–Gata, porque você não vem aqui em casa? Está rolando um encontro de amigos. Alguns peões estão treinando para o campeonato, e vai ser bacana você conhecer um pouco mais da vida do seu namorado. Ele disse que estaria aqui –completou com sarcasmo.


Fiquei pensando se Alfonso não tinha vindo direto me procurar por isso, então resolvi fazer uma surpresa e acabei concordando. Seria legal conhecer um pouco mais das paixões do meu caubói, já que não o tinha visto montar na festa.


–Ok, me explica como chegar ai.


O caminho até a sua fazenda não era difícil nem longo. Chegando lá, eu conversaria com ele, deixando tudo em pratos limpos. E anda mataria a minha curiosidade de ver o Alfonso em ação.


Encerrei a ligação e, quando coloquei o celular na estante, vi o ícone de mensagem piscando.


 


Saudades, meu bebê.


Rafa.


 


Por mais incrível que pudesse parecer, não senti vontade de responder. Rafa não fazia mais falta. Eu só conseguia pensar no meu lindo peão de olhos claros.


 



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Autor(a): fertraumadaponny

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

Estava feliz, apesar de tudo ter sido um pouco diferente do que estava acostumado. Achei que um noite seria o suficiente para tirá-lo do meu pensamento, mas me enganei. Eu queria mais e, por isso, planejei o piquenique. Era meio romântico? Sim, mas não era porque não tínhamos um relacionamento que não poderíamos fazer algo assi ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 31



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  • barbie Postado em 19/10/2019 - 07:47:10

    Cadê vc? Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa Plissssssssssssssssssssssssssssss

    • fertraumadaponny Postado em 03/11/2019 - 23:09:45

      Oiiiii amore, voltei ^^ Postando

  • barbie Postado em 20/09/2019 - 10:09:29

    Queroooooooooooooooooooooooooooooo Maissssssssssssssssssssssssssssssssss Plisssssssssssssssssssssssssssssssssss

    • fertraumadaponny Postado em 21/09/2019 - 19:11:52

      Oiiiiieee postando amore ^^

  • barbie Postado em 07/09/2019 - 21:03:15

    Estava sumida, pois estava sem internet, mas agora consegui resolver o problema e agora estou de volta e espero não sumir mais... Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaa Plisssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssss sssssssssssssss

    • fertraumadaponny Postado em 21/09/2019 - 19:11:21

      Tudo bem eu entendo ^^ Fico muito feliz que tenha voltado Postando amore

  • tinkerany Postado em 12/08/2019 - 23:32:00

    Continua

    • fertraumadaponny Postado em 14/08/2019 - 01:10:42

      Postando amore *-* Vc provavelmente também irá sentir ranço pela Letícia "amiga da May", ela é praticamente um lobo em pele de cordeiro

  • barbie Postado em 12/08/2019 - 22:57:30

    Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa plissssssssssssssssssssssssss

    • fertraumadaponny Postado em 14/08/2019 - 01:09:34

      Postando amore *-*

  • barbie Postado em 09/08/2019 - 19:07:20

    Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa plissssssssssssssssssssssssss

    • fertraumadaponny Postado em 14/08/2019 - 01:09:07

      Postando amore ^^

  • tinkerany Postado em 07/08/2019 - 01:56:02

    Eu vou surtar com esse Rafa aaaaaa

    • fertraumadaponny Postado em 11/08/2019 - 23:49:01

      kkkkkkkkk sim vc vai surtar com esse cara, vai pegar ranço dele assim como eu tenho um ranço eterno dele kkkk Postando amore ^^

  • barbie Postado em 04/08/2019 - 14:45:12

    Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa plissssssssssssssssssss

    • fertraumadaponny Postado em 07/08/2019 - 00:26:25

      Postando amore ^^

  • tinkerany Postado em 04/08/2019 - 05:09:49

    Continus

    • fertraumadaponny Postado em 07/08/2019 - 00:25:53

      Postando amore ^^

  • luananevess Postado em 03/08/2019 - 23:47:45

    😱😱😱😱😱😱

    • fertraumadaponny Postado em 07/08/2019 - 00:25:33

      Oiiie ^^ Postando amore


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