Fanfics Brasil - Pov Anahí 8 Segundos (Adaptada Ponny, AyA)

Fanfic: 8 Segundos (Adaptada Ponny, AyA) | Tema: AyA, Ponny


Capítulo: Pov Anahí

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Eu não acreditava no que estava acontecendo. Só podia ser brincadeira.


–Cala boca, Rafael! –disse alterada, repreendendo-o. Tanto por ter dito aquele absurdo sobre o Alfonso quanto por ter se apresentado como meu namorado. Rafa sabia muito bem que não éramos namorados. Nossa relação sempre tinha sido bem clara, e eu não entendia o que ele estava fazendo ali. E muito menos por que agiu daquela forma diante do Alfonso.


–Anahí? –Alfonso me chamou mais uma vez. –Estou esperando uma resposta. O que está acontecendo aqui? –perguntou, ríspido. Seu semblante foi ficando cada vez naus abalado. Minha vontade era de matar o Rafael. Alfonso já estava tão desanimado e inconformado com a sua situação que não precisava de mais aquela palhaçada.


Antes que Rafael pudesse dizer outra idiotice, eu agachei para ficar na altura dos olhos do Alfonso.


–Confia em mim –pedi e dei um beijo de leve em seus lábios. Alfonso olhava de um jeito perdido para Rafael e, então balançou a cabeça, como se estivesse se entregando, me entregando ao Rafael. Para não deixar dúvidas do que eu sentia, segurei seu rosto e o encarei. –Eu sou apaixonada por você. Não pense que se livrará de mim, garanhão.


Levantei, e parecia que tinha conseguido acalmar o Alfonso, apesar de sentir a raiva pairando sobre ele.


–Santiago, eu pedi para que preparassem um quarto aqui embaixo para o Alfonso. Acomode ele, por favor. –Olhei para o visitante, que me fitava friamente. –Tenho um problema para resolver. –Passei a mão pelo braço do Rafael e o puxei em direção ao galpão. Ele seguiu sem falar nada; na verdade, o desgraçado ria.


–Um aleijado, Anahí?! Você já teve dias melhores.


–Cala a boca, Rafael! –gritei, e ele arregalou os olhos, perplexo. Sem contar quando transávamos acho que nunca tinha gritado com o Rafa. Não me lembrava se quer de ter conversado seriamente sobre qualquer assunto com ele.


–O que você está fazendo aqui?


Ele encostou um pé na parede e cruzou os braços, me encarando. Ele sempre tinha sido o tipo de homem ideal para mim. Loiro, alto, corpo atlético, olhos azuis e do mesmo nível social que o meu. Tudo que eu queria antes de conhecer Alfonso, mas que já não fazia mais o menor sentido.


–Vim atrás de você, Anahí –respondeu, se afastando da parede e se aproximando de mim. Dei dois passos para trás, mantendo distância. –Que porra está acontecendo, Anahí? Primeiro, eu te ligo durante duas semanas sem você sequer me atender. Também não respondeu nenhuma mensagem da Letícia. Depois quando chego aqui, dou de cara com você de casinho com um caipira fodido. E agora você me rejeita? –Rafael completou, alterando o tom de voz. Eu jurei que já estava ficando cansada da maneira como ele falava do Alfonso.


–Em primeiro lugar, Rafael, nós não somos namorados, e você sabe muito bem disso. –Apontei o dedo no rosto dele. –Em segundo, não pedi para você vir atrás de mim. Em terceiro, Alfonso, o caipira fodido, é o meu namorado. Agora você me faria um grande favor se mandando daqui imediatamente –completei, mas, quando me virei para sair, Rafael segurou me braço com uma força absurda.


–Você está brincando, gatinha –disse ele, e eu pude ver a raiva em seus olhos. Acho que nunca tinha visto Rafael tão chateado. –Para de brincar de fazenda feliz e vamos embora. –Saiu me arrastando, enquanto eu tentava manter os pés no lugar.


–Ficou louco, Rafael? Solta meu braço! –gritei e escutei alguém chamar por ele, que parou imediatamente de me puxar.


Voltei a atenção para o caminho que dava para a porta lateral da casa e vi minha melhor amiga caminhando em minha direção. Porra! Leticia também está aqui.


–Rafa, ficou maluco? –perguntou, olhando-o severamente.


–Perdi a cabeça, Lê.


Rafael, Leticia e eu sempre fomos amigos. Na verdade eu a conheci primeiro. Estudamos juntas no colégio interno, onde meu pai me obrigou a passar toda a adolescência. Leticia sempre foi minha amiga, ficando do meu lado quando eu precisava, apesar de eu quase nunca ter pedido a sua ajuda, pois isso não fazia meu tipo. Quando completei 20 anos, passei seis meses na França e me apaixonei por Paris. Quando voltei, Leticia estava namorando Rafael. Alguns meses de convivência depois, eu senti olhares diferentes dele para mim. Resumindo: Rafael largou Leticia e começamos a transar.


Leticia se aproximou e me abraçou. Eu sentia falta da minha amiga. Sempre fizemos tudo juntas, e por um momento eu me senti culpada por não ter retornado suas ligações nem respondido suas mensagens.


–Lindinha, como está? Senti sua falta –disse ela, sem me soltar. Apesar de ser uma demonstração de carinho, sem querer eu comparei o abraço com os da Mariana. Com Leticia era diferente como se fosse algo mecânico. Estavamos juntas, porem distantes. Difícil de entender, até para mim.


–Eu estou bem, Leticia –respondi assim que nos afastamos. Rafael estava um pouco mais distante. –Não sabia que estavam aqui.


Fitei Leticia e ela havia mudado muito em um mês. Seu cabelo tinha um tom avermelhado, nada vulgar, ela tinha estilo e bom gosto. A cor fazia um belo contraste com sua pele branca e seus olhos claros. Um corpo torneado, fruto de dietas loucas e muita academia, estava adornado por um vestido curto e colado. Eu nunca neguei que ela era linda; na verdade, durante crises de TPM, eu evitava ficar muito perto dela para não me sentir inferior diante da sua beleza. A antiga Anahí sempre queria se sentir a mais bonita.


Antiga Anahí! Essa é boa!


–Rafa está certo, lindinha –Leticia voltou a falar. –Por que nos ignorou por semanas? –Sem se alterar, ela cobrou uma explicação.


–É complicado. –Passei as mãos pelo rosto. Não queria ter aquela conversa na frente do Rafael. Precisava falar primeiro com a Leticia. Mas naquele momento sentia necessidade de estar com o meu peão. –Podemos conversar depois? –Rafa começou a falar, mas Leticia o interrompeu:


–Pode ir. Depois nos falamos –E eu sai em disparada para o quarto do Alfonso.


Entrei pela porta lateral, passei pela cozinha e andei em direção ao corredor. Ainda bem que a sede era enorme e tinha alguns quartos no primeiro andar. E, se não tivesse, eu colocaria um elevador para manter Alfonso próximo a mim. Tinha feito uma pesquisa na internet e conversado com os médicos enquanto estavamos no hospital. A partir das informações que consegui, mandei fazer uma pequena reforma e casa. Foda-se! Meu pai não poderia reclamar. Ele tinha se mostrado muito preocupado com a situação do Alfonso. O motivo eu ainda não sabia, mas naquele momento não precisava saber. O importante era manter o meu namorado perto de mim.


Tirei todos os moveis que pudessem atrapalhar a locomoção do Alfonso. Deixei o espaço livre para que ele pudesse ir e vir sem problemas. Santiago fez questão de comprar alguns os equipamentos necessários. Algumas coisas para a fisioterapia, colchões especiais, tudo para que o meu Alfonso se sentisse confortável e confiante em sua recuperação.


Cheguei ofegante ao quarto, como se tivesse corrido uma maratona. Na verdade, estava morrendo de medo de ele fugir antes que eu pudesse voltar e me explicar. Enquanto conversava com o Rafa e a Leticia, eu fiquei de olho na caminhonete do Pedro e no carro de Santiago.


Alfonso estava sentado na cama, com as costas apoiadas em uma grande almofada e as pernas esticadas. Mari e Pedro estavam no sofá ao lado da cama e, assim que me viram entrando, se levantaram para sair. Alfonso olhava pela janela, perdido em seus pensamentos. Cortava meu coração vê-lo daquela forma. Nunca havia me preocupado tanto com o bem-estar de uma pessoa. Alfonso entrou na minha vida abalando todas as minhas certezas. Ele quebrou a casca que me envolvia e entrou sem pedir permissão. Me conquistou completamente com a sua personalidade forte e o seu jeito durão.  


–Ei –chamei, e ele virou o rosto para me encarar. –Estou aqui. –Cheguei mais perto, e Alfonso parecia ainda mais distante. Medo... Foi o que senti.


–Pedi para Mari não desfazer minhas malas –disse ele, mas sem parar de olhar a porra da janela. –Já que seu namorado chegou, não tenho mais o que fazer aqui.


Porra! Alfonso estava mal. O meu Herrera nunca se entregaria daquela forma. Não antes de fazer uma cena de homem das cavernas, sem gritar como um louco e ameaçar quem quer que o estivesse incomodando. Fiquei alguns segundos em silêncio, imaginando que tudo o que acontecera o abalara psicologicamente. Claro que era uma besteira sem tamanho, mas naquele momento ele se sentia menos homem. Alguém que não era digno de mim. Era como se ele tentasse me dizer: ‘’ Fique com ele. Ele pode andar, eu não’’ Então eu disse:


–Ok, vou arrumar minhas malas. –Alfonso se surpreendeu com as minhas palavras.


–Como assim? –questionou, um pouco incrédulo.


–Você não vai a lugar nenhum sem mim. –estava firme em meu propósito. Eu estaria perdida sem ele, e já não faria diferença me jogar em um precipício, desde que fosse com Alfonso. –Você quer ir embora sem ao menos me ouvir? Tudo bem! Mas fique sabendo que vou com você até o inferno. –Cruzei os braços e fiquei aguardando uma resposta.


Vi claramente a surpresa em sua fisionomia. Também pudera: eu mesma estava confusa com as minhas atitudes. Se alguém me contasse, um mês antes, que eu estaria feliz morando em uma fazenda, e ainda por cima apaixonada por um peão veterinário, eu riria da cara do cidadão e diria que ele estava sofrendo de insanidade mental gravíssima. Tipo: você é louco de pedra!


–O que esse babaca está fazendo aqui? –perguntou Alfonso com uma voz grossa e ameaçadora. A mesma que tinha me feito me contorcer debaixo dele, com os seus comandos durante o sexo. Bingo! Funcionou. Dei a volta e me sentei bem ao seu lado. Seus olhos, que antes estavam distantes, praticamente me obrigavam a falar.


–Vai manter a calma e ouvir tudo?


Ele fechou a cara diante do meu comentário.


–Acho que não tenho para onde ir mesmo. –A amargura em sua voz deixava claro que Alfonso estava inseguro. Eu precisava conversar com Santiago e Mariana para ver a melhor maneira de não deixarmos o problema derrubá-lo.


–Olha, Alfonso. Você só me conhece há um mês, mas sabe que a Anahí que chegou aqui era bem diferente da Anahí que está na sua frente –expliquei. –Confesso que não sei exatamente em que momento mudei, mas sei que isso aconteceu. Não posso negar o meu passado, mas posso lutar por um futuro. Um futuro com você. Como? Ainda não sei –completei um pouco insegura. Realmente não sabia como agir. Era tudo muito novo para mim, uma completa escuridão. Mas eu sabia quanto queria o Alfonso, e estava disposta a tentar.


–Desembucha logo! –Alfonso disse autoritário. Adoro esse estilo do meu Herrera.


Ainda ao seu lado, eu contei a ele quase todo o meu passado. Falei sobre minha amizade com a Leticia e aproveitei para dizer que ela também estava na fazenda. Contei sobre meu envolvimento com o Rafa, e como vivíamos antes de eu voltar para a fazenda. Falei sobre o meu acordo com ele: sexo e orgasmos em troca de status na sociedade e presentes caros. Nesse momento, Alfonso fez uma careta e ficou inquieto.


–Está na cara que esse mauricinho de merda quer seu dinheiro. Como você pode ser tão burra, Cristal? –ele me repreendeu, e eu fiquei um pouco chateada pela forma como falou. Vendo que recuei, ele voltou atrás. –Desculpa, mas não consigo aceitar um homem barbado vivendo às custas de uma garota.


–Eu gostava desse acerto. –Alfonso arregalou os olhos com a naturalidade da minha resposta. –Funcionava bem para os dois.


Sentada, abracei os meus joelhos apoiando minha cabeça sobre eles.


Alfonso estava certo, eu tinha sido uma estupida, mas eu não conhecia outro tipo de relacionamento. Rafa era o último, aquele com quem fiquei por mais tempo, mas basicamente todos os caras –de antes e até de durante o meu relacionamento com Rafael –me tratavam daquela forma simplesmente porque eu deixava.


–Só descobri como um homem de verdade deveria ser e agir quando cheguei aqui na fazenda –continuei, falando com a cabeça baixa. –Vendo você, Pedro e até Rodrigo foi que percebi como era idiota. –Eu revelava toda a minha alma com aquelas palavras, mas não sabia como deveria agir.


Senti um toque em meu braço, então levantei a cabeça. Alfonso tentava se inclinar e me alcançar. Vendo o esforço que fazia para tentar me consolar, me deitei ao seu lado e descansei a cabeça em seu peito. Assim eu me sentia protegida e segura.


–Nunca tinha precisado de ninguém na minha vida até descobrir você... E então percebi que aquilo não era vida. –Foda-se! Acabei de me declarar! Fechei os olhos e apertei a camiseta do Alfonso entre os dedos, esperando suas palavras.


–Eu também me sinto assim. –fiquei tão surpresa que me levantei para encará-lo. –Eu sei que ainda é cedo e também não sei como vai ser de agora em diante. –Seu olhar estava distante, como acontecia toda vez eu falava sobre o futuro. –Mas queria que você soubesse que nenhuma mulher mexeu comigo como você. No começo achei que fosse só sexo. Que nossa implicância mutua era química e nada mais. Só que, quando vi você com o Henrique, algo acordou dentro de mim. E, no dia em que transamos na chuva, eu percebi que não era e não poderia ser só sexo. –Alfonso me puxou novamente para os seus braços e me beijou de forma carinhosa. Um beijo que fez minhas dúvidas desaparecerem. –Eu quero você ao meu lado, sei que não posso dar tudo de que você precisa, que deveria me afastar, mas sou egoísta a ponto de te prender a alguém como eu. Quero você comigo.


Alfonso terminou de falar e eu não conseguia respirar. Tentava fazer meus pulmões trabalharem, as algo tratava meu corpo. Minha voz não saia, e meus ouvidos zumbiam. Eu não conseguia escutar mais nada. Estava tão emocionada e tão feliz com aquelas palavras, e ao mesmo tempo tão furiosa por Alfonso ter se diminuído, que queria beijá-lo e estapeá-lo com a mesma intensidade. Assim que meu corpo voltou a responder aos meus comandos, eu tomei uma atitude.


Montei em Alfonso com cuidado. Segurei todo o meu peso nas minhas pernas, para não correr o risco de machucá-lo.


–Sabe o que eu acho? –perguntei com o rosto dele em minhas mãos. –Somos dois idiotas apaixonados –respondi, e Alfonso sorriu. –Adoro o seu sorriso. –Não pude deixar de elogiá-lo. Andava tão difícil arrancar um sorriso dele que eu tinha que aproveitar cada centelha de alegria que ele oferecia.


–Ok! –Ele passou a mão no meu cabelo, afastando os fios que caíam no meu rosto. –Você venceu, Potranca. –Alfonso e seus apelidos para mim. Eu já tinha me acostumado com os dois: Cristal e Potranca. –Mas quero o babaca fora daqui. –Soava bastante sério, e eu assenti. –Está na cara que a fonte secou e agora ele precisou vir atrás de você.


–Vou conversar com ele –prometi, e Alfonso torceu o nariz lindamente. Meu Deus, cada expressão dele me deixava ainda mais apaixonada. –E com a Lê também. –Estava na hora de recomeçar o tratamento.


Alfonso sorriu e eu fiquei sem entender o motivo. Olhei para ele, que deu de ombros.


–A fantasia de todo homem: uma enfermeira gostosa em um vestido branco –ele brincou, e eu adorava que ele estivesse se descontraindo um pouco, mas infelizmente tive que cortar o barato do Alfonso.


–Estou apaixonada, mas ainda não fiquei louca. Sua enfermeira tem 50 anos e cinco filhos. –Nem morta eu contrataria alguém que pudesse dar em cima do meu namorado. Apesar de ter dúvidas de que mesmo ela, uma senhora, se comportaria e não acabaria caindo de quatro por ele. Todas caíam.


–Droga de mulher ciumenta que eu fui arrumar! –reclamou ele, ainda sorrindo.


Soprei um beijo em sua direção e saí do quarto. Precisava falar com minha amiga e o Rafa. Seria uma conversa séria, mas mesmo assim um sorriso idiota estampava meu rosto.


–Pelo visto o caipira te laçou. –Ouvi a voz da minha amiga assim que cheguei à sala. Leticia estava sentada no sofá com os pés na mesa de centro e uma revista de moda nas mãos.


–Só um minuto, Lê. –Levantei um dedo pedindo para ela aguardar.


Fui até a cozinha e, como eu esperava, todos estavam sentados em volta da mesa.


–Mari, você pode ficar com o Alfonso um minuto? Não quero que ele fique sozinho. –Ela se levantou imediatamente e, sem responder, caminhou em direção ao corredor com uma cara de poucos amigos que revelava certa raiva de mim.


–Mari! –gritei, e ela se virou. Cruzou os braços e me encarou séria. –Não se preocupa, eu vou resolver isso.


–O que você vai fazer não me interessa. Mas fique avisada de que se magoar meu irmão será uma mulher morta, porque eu vou arrancar cada pena de você! –ameaçou apontando o dedo na minha cara. Então, Mari passou pela sala e eu vi quando ela e Leticia trocaram olhares nada amistosos. Era só o que me faltava!


 –Lê, preciso do Rafa fora daqui ainda hoje –soltei, sem rodeios. Minha amiga e eu sempre fomos muito francas uma com a outra, então eu não precisava fazer cerimonia com ela.


–Eu entendo –respondeu ela, se levantando do sofá. –Acontece que o carro dele estragou na viagem e vai levar uns três dias para consertarem. E eu realmente não acredito que o Rafa vai deixar o brinquedinho dele aqui nesse fim de mundo. –Seu tom de voz já não era tão amigável ao tratar a fazenda com desdém. Ela era exatamente como eu quando cheguei ali.


–Droga! Alfonso vai ficar puto comigo –esbravejei.


–E desde quando você se preocupa com o que os homens pensam a seu respeito? –minha amiga me perguntou, surpresa.


–Desde que o homem em questão ganhou meu coração –expliquei, ainda pensando preocupada em como chutar o Rafa da fazenda.                


 



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Autor(a): fertraumadaponny

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–E o que você vai fazer? –perguntei, assim que Anahí entrou no quarto. Fiquei com a Mariana enquanto ela conversava com os visitantes. Estava extremamente irritado e não podia fazer nada para chutar o desgraçado para fora: estava entrevado em uma cama, e todo mundo insistia em se revezar para não me deixar sozinho, como se eu fos ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 31



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  • barbie Postado em 19/10/2019 - 07:47:10

    Cadê vc? Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa Plissssssssssssssssssssssssssssss

    • fertraumadaponny Postado em 03/11/2019 - 23:09:45

      Oiiiii amore, voltei ^^ Postando

  • barbie Postado em 20/09/2019 - 10:09:29

    Queroooooooooooooooooooooooooooooo Maissssssssssssssssssssssssssssssssss Plisssssssssssssssssssssssssssssssssss

    • fertraumadaponny Postado em 21/09/2019 - 19:11:52

      Oiiiiieee postando amore ^^

  • barbie Postado em 07/09/2019 - 21:03:15

    Estava sumida, pois estava sem internet, mas agora consegui resolver o problema e agora estou de volta e espero não sumir mais... Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaa Plisssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssss sssssssssssssss

    • fertraumadaponny Postado em 21/09/2019 - 19:11:21

      Tudo bem eu entendo ^^ Fico muito feliz que tenha voltado Postando amore

  • tinkerany Postado em 12/08/2019 - 23:32:00

    Continua

    • fertraumadaponny Postado em 14/08/2019 - 01:10:42

      Postando amore *-* Vc provavelmente também irá sentir ranço pela Letícia "amiga da May", ela é praticamente um lobo em pele de cordeiro

  • barbie Postado em 12/08/2019 - 22:57:30

    Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa plissssssssssssssssssssssssss

    • fertraumadaponny Postado em 14/08/2019 - 01:09:34

      Postando amore *-*

  • barbie Postado em 09/08/2019 - 19:07:20

    Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa plissssssssssssssssssssssssss

    • fertraumadaponny Postado em 14/08/2019 - 01:09:07

      Postando amore ^^

  • tinkerany Postado em 07/08/2019 - 01:56:02

    Eu vou surtar com esse Rafa aaaaaa

    • fertraumadaponny Postado em 11/08/2019 - 23:49:01

      kkkkkkkkk sim vc vai surtar com esse cara, vai pegar ranço dele assim como eu tenho um ranço eterno dele kkkk Postando amore ^^

  • barbie Postado em 04/08/2019 - 14:45:12

    Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa plissssssssssssssssssss

    • fertraumadaponny Postado em 07/08/2019 - 00:26:25

      Postando amore ^^

  • tinkerany Postado em 04/08/2019 - 05:09:49

    Continus

    • fertraumadaponny Postado em 07/08/2019 - 00:25:53

      Postando amore ^^

  • luananevess Postado em 03/08/2019 - 23:47:45

    😱😱😱😱😱😱

    • fertraumadaponny Postado em 07/08/2019 - 00:25:33

      Oiiie ^^ Postando amore




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