Fanfics Brasil - Pov Anahí 8 Segundos (Adaptada Ponny, AyA)

Fanfic: 8 Segundos (Adaptada Ponny, AyA) | Tema: AyA, Ponny


Capítulo: Pov Anahí

34 visualizações Denunciar


Não preguei os olhos durante o restante da noite. Fiquei pensando em como duas pessoas que nunca tinham se visto, como eu e Alfonso, tinham tanta coisa em comum. O fato de seus pais e minha mãe terem falecido no mesmo ano e no mesmo mês me deixou apreensiva. Não via a hora de o meu pai chegar.


Desde as conversas que havia tido com ele e com Santiago, eu sabia que existia um segredo que certamente afetaria a minha vida. E a do Alfonso. Depois dessa revelação, fiquei ainda mais preocupada.


Abraçada a ele, sua mão segurava a minha por cima da sua barriga. Acho que nunca na vida tinha dormido de conchinha com alguém, e confesso que estava adorando. Colada no seu corpo, eu me concentrei em sua respiração e pensei em quando exatamente a minha vida tinha virado de cabeça para baixo. Desde o nosso primeiro encontro, senti que a atração entre nós era palpável, mas nunca imaginei que chegaríamos até aquele ponto. Eu estava loucamente apaixonada por aquele homem. Quando vi Alfonso cair daquele touro, eu senti como se o céu tivesse desabado sobre mim. Nada do que eu tinha desejado na vida fazia mais sentido. Naquele momento, eu só pedia a Deus que não o tirasse de mim. Entrei em desespero no hospital quando ele pediu para eu me afastar, mas ele não conseguiu me manter longe. Sinto que Alfonso tomou um pedaço de mim, sem o qual eu já não podia viver.


Como eu pude passar toda a vida sem sentir isso?


Fechei os olhos por alguns segundos e pensei se em algum momento eu havia sido feliz de verdade. Cheguei à conclusão de que minha vida toda tinha sido superficial. A felicidade que eu havia encontrado nos braços do Alfonso era imensurável. Tinha tanto medo de estragar tudo que, quando vi o Rafa, tremi. Não poderia mudar meu passado, mas vi que nunca tinha feito nada de produtivo. Nunca tinha trabalhado, nem faculdade eu havia cursado. Terminei o ensino médio no internato e nunca mais estudei. Ter uma profissão não estava nos meus planos. Eu só queria viajar, festejar, comprar e levar uma vida sem propósito.


Abri os olhos novamente e olhei para o homem ao me lado. Suas costas bem-desenhadas, o cabelo negro perfeitamente bagunçado, tudo era lindo.


O que eu quero hoje? Nada além de ficar com meu Alfonso, meu Ranger.


Alcancei o seu pescoço e comecei a distribui beijos abaixo da sua orelha. Senti quando Alfonso se remexeu e apertou ainda mais minha mão contra o seu corpo. Continuei beijando o seu pescoço, seus ombros e suas costas. Alfonso se virou um pouco para mim.


–Bom dia, amor –ele disse, abrindo aqueles olhos verdes lindos.


Fitei seu rosto por alguns segundos.


–Eu te amo.


Ele arregalou os olhos e ficou paralisado. Droga! Era cedo demais, eu sabia. Mas, depois de toda a madrugada pensando no meu passado e quanto eu queria passar o resto da vida com o Alfonso, não me segurei.


–Anahí, eu... –Ele ficou desconcertado.


–Não precisa dizer nada, meu lindo. –Resolvi aliviar a pressão. Passei a mão pelo se rosto, desfazendo as rugas de preocupação que apareceram em sua testa. –Eu sei que não sou exatamente a mulher que você escolheria para a sua vida. Sei que não pertenço a esse mundo de botas e chapéu. Na verdade, eu ainda nem sei o que você está fazendo com a patricinha fútil que te chamou de analfabeto e caipira. –Abri um sorriso forçado, pois pela primeira vez sentia vergonha e remorso por algo que tinha feito. –Mas eu quero você e vou aceitar qualquer coisa que tiver para me oferecer. Só não me manda ir embora, nem tenta me tirar da sua vida –supliquei. –Você e todo o pacote que veio junto foram as melhores coisas que já me aconteceram, mesmo sabendo que não mereço você, a amizade da Mariana ou o carinho do Pedro –terminei de falar já com lágrimas escorrendo pelo meu rosto. Eu estava muito sensível. Tudo era muito intenso. Não conseguia olhar para Alfonso sem sentir medo de perdê-lo. Precisei desabafar e acabei soltando um ‘’ eu te amo’’ fora de lugar, que provavelmente teve o efeito contrário do que eu gostaria.


–Ei. –Ele levantou meu queixo para que eu o olhasse. –Você mudou muito, meu amor. Sabe por que eu te chamo de Cristal? –Sacudi a cabeça e, negativa. –Porque eu te achava linda, mas intocável e, principalmente, muito fácil de quebrar. E sabe o que eu vejo hoje? –Passou a mão pelo meu rosto, secando as lágrimas. –Uma Anahí forte, que sabe o que quer, que está prestes a enfrentar o pai para me manter na sua casa, que está cuidando de um caipira aleijado que não tem mais nada a oferecer.


–Nunca mais diga isso, Alfonso –pedi, realmente brava. Tive vontade de ir atrás do Rafa e quebrar a cara dele por ter colocado essa ideia na cabeça do Alfonso. –Você não é aleijado, e isso é temporário –completei, levantando da cama.


–E se não for? –Alfonso elevou a voz. –E se eu ficar assim para sempre? Você está disposta a se prender a mim logo agora que descobriu uma nova vida?


–Isso não vai acontecer. Acredito em você. –Fui sincera. Se havia algo em que acreditava, era na sua recuperação. –E, se acontecer, eu estarei ao seu lado. Não vou te deixar, Alfonso. Não adianta pedir o contrário.


Saí do quarto tentando não pensar no que fez ele não responder a minha declaração. Não o culpava pelo silencio, sabia que o que sentia por mim era forte, e isso era o suficiente para me dar esperança. O importante era não deixar Alfonso se abalar com pensamentos negativos.


Fui tomar um banho e deixei Alfonso dormir mais um pouco. Eu me sequei no banheiro e fui para o quarto sem toalha.  Ele esbugalhou os olhos assim que me viu nua. Me fazendo de desentendida, demorei um bom tempo para escolher o que vestir. Podia ouvir sua respiração pesada e sentir seu olhar sobre mim. Eu o queria muito, mas sabia que não podia forçar nada. Tudo teria que ser no seu devido tempo.


–Você não está me ajudando. –Ouvi sua voz em meio a uma gargalhada.


–Não sei do que você está falando –provoquei, olhando-o por cima do ombro, enquanto abotoava o sutiã.


–Potranca, Potranca... –brincou.


Fomos interrompidos por uma batida na porta. Vesti rapidamente uma camiseta e um shorts jeans. Ainda descalça, abri um pouco a porta e vi Mari.


–Olá, pombinhos –disse, descontraída. –Posso entrar ou o mano está em um estado inapropriado para uma irmã mais nova?


Abri mais a porta para que ela entrasse, e Alfonso deu um sorriso.


–Estou só de cueca.


–Droga! Muita informação. –Mari fez uma careta antes de sair do quarto.


Ainda sorrindo pela brincadeira dos dois, eu chamei a enfermeira para que ela cuidasse da higiene do Alfonso. Bem que eu poderia fazer tudo, tinha aprendido até como passar a sonda, mas meu namorado se recusava, e eu entendia que tudo estava sendo muito difícil para ele.


Com Alfonso já pronto para enfrentar seu primeiro dia na fazenda, tomamos café da manhã e aguardamos o fisioterapeuta chegar. Ele iria três vezes por semana para o tratamento, mas naquele dia eles teriam apenas uma conversa inicial sobre como tudo seria. A fisioterapia somente se iniciaria de fato na próxima consulta.


Quando o fisioterapeuta chegou, deixei os dois sozinhos e fui acordar Leticia. Já passava do meio-dia, e ela ainda não tinha não tinha descido.


Entrei no quarto sem bater, e Letícia não estava na cama. Pelo barulho do chuveiro, só poderia estar no banho. Aproveitei para pegar um dos meus sapatos que estavam em uma caixa sobre o guarda-roupa. Quando peguei, noite que havia outra, bem encostada à parede, praticamente escondida. A curiosidade falou mais alto, e a peguei para ver o que tinha dentro.


Abri a caixa de madeira e nela estavam guardadas muitas fotos, cartas, bilhetes e flores secas. Eram fotos da minha mãe que eu nunca tinha visto e que nem sabia que existiam.


Quando o barulho do chuveiro parou, juntei tudo de volta na caixa e me apressei para sair. Não queria ter que explicar a Leticia o que era quilo se nem eu mesma sabia do que se tratava.


Segurando a caixa, sai pela porta da cozinha sem que ninguém percebesse. Não sabia para onde ir. Algo me dizia que ali estavam muitos segredos, então comecei a caminhar pelo campo, sem rumo. Caminhava e pensava nas insinuações do Santiago, nas atitudes do meu pai e nas coincidências que rondavam a mim e o Alfonso.


Parei quando avistei a grande plantação de girassóis. A mesma com a qual eu tinha sonhado. A mesma onde Alfonso tinha me levado. Me sentei à sombra de uma grande mangueira e respirei fundo. Ao mesmo tempo que queria descobrir se as respostas às minhas dúvidas estavam ali dentro, eu tinha muito medo do que descobriria. Por fim, abri a caixa.


Comecei a analisar foto por foto. Eram antigas. Lágrimas de saudade se formavam em meus olhos. Fotos da minha mãe comigo, brincando no parque, andando a cavalo. Um cavalo parecido com o Ventania. Minha mãe vestida de forma simples, como no meu sonho. Passei uma por uma, e o meu peito ia se apertando ainda mais. Mas então uma foto chamou minha atenção: minha mãe estava junto de um homem que eu nunca tinha visto. Ele sorria, e minha mãe beijava seu rosto de maneira carinhosa. Os dois montados em um cavalo.


–O que está acontecendo? –murmurei sozinha. Aquele não era o meu pai. Por que minha mãe guardaria a foto de outro homem?


Remexi um pouco mais a caixa e peguei algumas cartas enroladas em uma fita. Todas eram cartas de amor trocadas entre minha mãe e um homem chamado Vitor. Em todas, eles faziam juras de amor eterno e planejavam o futuro juntos. Procurei na memória onde havia escutado aquele nome. Foi quando abri outra carta. Li e reli o pequeno bilhete e entrei em pânico. Não podia ser.


–Não! Não! Não! –gritei, desesperada.


 


Desculpa, Ceci, não posso ir ao nosso encontro.


Alfonso ficou doente e eu estou com ele no hospital.


Mas eu preciso saber: o filho que você espera é meu?


Por favor, estou desesperado por notícias suas.


Com amor, Vitor


 


–Vitor. Vitor. –Eu me levantei, não conseguia mais ficar parada.


Família de Alfonso Vitor.  


Eu me lembrei das palavras do médico na recepção do hospital.


–Alfonso Vitor! Alfonso Vitor! –repeti várias vezes. –Não pode ser.


Comecei a andar de um lado para outro sem saber o que pensar. Eu me agachei novamente e abri todas as cartas que restavam, mas nenhuma respondia a dúvida que estava me devastando. Era um pesadelo.


Juntei tudo na caixa novamente e saí em disparada. Totalmente perdida e confusa, eu entrei na sede e dei de cara com o Alfonso sentado à mesa da cozinha.


–Amor, onde você estava? –perguntou, assim que entrei. Tenho certeza de que Lúcia ficou surpresa pelo tratamento carinhoso do Alfonso comigo, pois ela nos encarava friamente.


–Eu já volto, amor. –Dei um beijo em seu rosto e fui para o quarto que dividíamos. Passei sem nem prestar atençao em Leticia, que estava sentada no sofá da sala. Abri depressa o guarda-roupa e escondi a caixa no fundo de uma das gavetas. Eu me olhei no espelho e tentei me acalmar. Estava pensando em algo terrível. Fiz de tudo para afastar aquela ideia, mas não consegui.


–Está tudo bem? –Leticia disse ao entrar sem bater. –Procurei você por toda parte.


–Sim –disfarcei. –Fui dar uma volta, espairecer um pouco –menti. –Vamos, o almoço deve estar pronto –conclui para mudar de assunto e sai rumo à cozinha.


Eu me sentei ao lado do Alfonso, abri o meu melhor sorriso, mas volta e meia ele me encarava desconfiado, enquanto conversava com a Mari e até com a Leticia. Eu não conseguia prestar atenção em nenhuma vírgula do que eles diziam. Sabia que estavam falando sobre a fisioterapia, mas nada entrava na minha cabeça. A pequena possibilidade de aquele pesadelo ser real estava tirando minha sanidade.


–Como seus pais se chamavam? –perguntei ao Alfonso, disfarçando o interesse por trás do questionamento, mas sentia cada fibra do meu corpo tremer.


–Minha mãe se chamava Heloisa, e meu pai... Está tudo bem, linda? –perguntou antes de responder o que eu queria saber, notando o meu desconforto. Balancei a cabeça afirmativamente, porque não conseguia pronunciar uma palavra sequer. Estava muda. –Então, meu pai se chamava Vitor.


Foi como um soco no meu estomago. Senti tanta dor que corri para o banheiro. Mari foi atrás de mim e, assim que cheguei no vaso, segurou o meu cabelo. Eu queria chorar, gritar e, ao mesmo tempo, desaparecer. O destino não podia ter sido tão cruel comigo. Alfonso não poderia ser meu irmão. Aquilo não estava acontecendo.


–Anahí, o que foi? –Ouvi a voz do Alfonso, o que me deixou ainda mais doente.


–Sai daqui, mano! –Mari gritou, e eu ouvi sua cadeira se afastar. –Pronto... Pronto –Mari repetia, e senti suas mãos jogando água em minha nuca. –Está melhor?


–Sim, deve ser algo que eu comi. Vou tomar um banho –respondi, sacudindo a cabeça.


–Tem certeza? –perguntou, preocupada.


–Tenho, sim. Obrigada, Mariana. –Eu a abracei com carinho.


Agradeci por ela ter me deixado sozinha e também por sua preocupação. Liguei o chuveiro, mas não entrei no boxe. Escorreguei de costas na parede até me sentar no chão frio. As perguntas rodeavam a minha cabeça, me deixando tonta. Eu não queria acreditar. Tentava juntar as peças e encontrar uma alternativa, mas era como andar em círculos, sempre chegava ao bilhete escrito para minha mãe e, mesmo que não quisesse acreditar, estava na cara que tinha sido escrito pelo pai do Alfonso. Fiquei tão desesperada que me deitei o chão do banheiro e comecei a chorar, aproveitando que o barulho da água caindo abafaria o som dos meus gemidos.


–Anahí, está tudo bem? –Não sei quanto tempo tinha se passado, mas Alfonso estava batendo na porta do banheiro como um louco. –Anahí, me responde! Estou preocupado, porra! Não faz isso!


Achei forças para gritar de volta.


–Estou saindo!


Tirei a roupa e entrei rapidamente debaixo d1água. Minutos depois, eu sai e encontrei um Alfonso preocupado me aguardando no quarto.


–Meu Deus! Achei que você tivesse desmaiado –falou, um pouco chateado. –Está melhor? –mudou o tom de voz e perguntou com carinho.


–Sim, meu amor –respondi com a voz trêmula. –Deve ter sido algo que eu comi. Pedro já chegou? –perguntei, olhando para o meu guarda-roupa. Estava fazendo de tudo para não ter que encará-lo.


–Tem certeza de que está bem? Eu posso ficar aqui com você.


Haviamos combinado que Pedro buscaria Alfonso para resolver algumas coisas na cidade. Ele queria conversar com o veterinário que iria substitui-lo e também precisava pegar algumas coisas em casa.


–Não precisa, Leticia me faz companhia –respondi, abrindo um sorriso forçado. Vi quando Alfonso fez careta. –Não se preocupa, vou ficar bem.


Tive que convencê-lo de que estava bem. Até o último momento, Alfonso relutou em me deixar, mas acabou sendo convencido por mim e pela Mariana e foi embora com Pedro.


Assim que Alfonso saiu voltei para casa.


–Anahí, precisamos conversar. Você não pode ignorar o Rafa dessa forma-Leticia falou quando passei por ela na sala. Corri imediatamente para o meu quarto, ignorando a minha amiga. Não queria falar com ninguém. Queria esquecer o maldito bilhete. Eu me tranquei no quarto e voltei a chorar. Cada detalhe daquele mês passou como um filme em minha memória, e uma certeza se abateu sobre mim: eu não seguiria sem ele.


Estava sem chão... Sem rumo... Sem alma. Era doentio pensar que eu poderia estar apaixonada pelo meu irmão. Não suportei a dor e comecei a gritar na tentativa de arrancar o sofrimento de dentro de mim, mas foi em vão. Quanto mais eu gritava, mais meu coração sangrava. Gritei por vários minutos até ser derrotada pelo cansaço.


–Anahí, minha filha. –Ouvi a voz do meu pai me chamando. Tropecei e cai na cama, mas tentei me levantar o mais depressa possivel. Ele tinha as respostas pelas quais eu tanto ansiava.


Assim que abri a porta, meu pai me olhou espantado.


–Por favor, pai –comecei a suplicar. Ele não entendia o que eu estava falando. –Diz que é mentira, pai, por favor, isso não pode ser real. Diz que é mentira. –eu me agarrei a ele chorando, completamente desesperada.


Ele demorou alguns segundos para responder, mas me pareceu uma eternidade.


–Filha, eu não sei do que você está falando. Por favor, se acalma. –Meu pai me abraçou forte, e foi uma das poucas vezes que recebi esse carinho. Mas me sentia tão despedaçada que não conseguia pensar no que estava acontecendo.


–O Alfonso não pode ser meu irmão –murmurei baixo, como se aquilo pudesse fazer tudo ser uma mentira. –Eu e o Alfonso não somos irmãos. Isso não pode acontecer. Eu o amo. Amo como nunca amei ninguém.


Meu pai se afastou para me olhar. Meu corpo inteiro tremia, com medo da resposta que viria.


–Anahí, eu não sei o que está acontecendo. De ode foi que você tirou essa ideia, minha filha?


Abri o guarda-roupa e peguei a caixa que tinha escondido lá. Espalhei tudo que tinha dentro sobre a cama. Meu pai encarou surpreso cada foto e cada carta.


–O que é isso, pai? Porque tem várias cartas do pai do Alfonso pra minha mãe? Diz pra mim! –implorei por respostas. Não tinha mais voz, não tinha mais forças. Então cai no chão, sentada sobre as pernas. 


–Você e o Alfonso não são irmãos –meu pai respondeu com os olhos fechados. Vi seu rosto transfigurado pela dor. –Mas você precisa saber de algumas coisas –explicou.


Meu pai me ajudou a levantar, e eu sentei na cama, esperando para ouvir o que ele tinha para contar.


–A primeira delas é que... –meu pai hesitou, mas continuou –Vitor, o pai do Alfonso, foi o grande amor da vida da sua mãe. Eles se amaram por anos, e a última palavra que ela disse antes de morrer foi o nome dele.


Apesar de mais calma por saber que Alfonso e eu não éramos irmãos, a história me deixou estarrecida.


Minha mãe e o pai do Alfonso? Não fazia sentido.                


 



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): fertraumadaponny

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

- Links Patrocinados -
Prévia do próximo capítulo

Eu não queria deixar Cristal sozinha, ela parecia não estar bem, mas acabei dando o braço a torcer. Realmente precisava resolver muitas coisas na cidade, já que tinha saido do hospital direto para a fazenda. Precisava falar com o novo veterinário, passar em casa para pegar algumas coisas e ir ao posto de saúde para uma consulta com o ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 31



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • barbie Postado em 19/10/2019 - 07:47:10

    Cadê vc? Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa Plissssssssssssssssssssssssssssss

    • fertraumadaponny Postado em 03/11/2019 - 23:09:45

      Oiiiii amore, voltei ^^ Postando

  • barbie Postado em 20/09/2019 - 10:09:29

    Queroooooooooooooooooooooooooooooo Maissssssssssssssssssssssssssssssssss Plisssssssssssssssssssssssssssssssssss

    • fertraumadaponny Postado em 21/09/2019 - 19:11:52

      Oiiiiieee postando amore ^^

  • barbie Postado em 07/09/2019 - 21:03:15

    Estava sumida, pois estava sem internet, mas agora consegui resolver o problema e agora estou de volta e espero não sumir mais... Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaa Plisssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssss sssssssssssssss

    • fertraumadaponny Postado em 21/09/2019 - 19:11:21

      Tudo bem eu entendo ^^ Fico muito feliz que tenha voltado Postando amore

  • tinkerany Postado em 12/08/2019 - 23:32:00

    Continua

    • fertraumadaponny Postado em 14/08/2019 - 01:10:42

      Postando amore *-* Vc provavelmente também irá sentir ranço pela Letícia "amiga da May", ela é praticamente um lobo em pele de cordeiro

  • barbie Postado em 12/08/2019 - 22:57:30

    Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa plissssssssssssssssssssssssss

    • fertraumadaponny Postado em 14/08/2019 - 01:09:34

      Postando amore *-*

  • barbie Postado em 09/08/2019 - 19:07:20

    Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa plissssssssssssssssssssssssss

    • fertraumadaponny Postado em 14/08/2019 - 01:09:07

      Postando amore ^^

  • tinkerany Postado em 07/08/2019 - 01:56:02

    Eu vou surtar com esse Rafa aaaaaa

    • fertraumadaponny Postado em 11/08/2019 - 23:49:01

      kkkkkkkkk sim vc vai surtar com esse cara, vai pegar ranço dele assim como eu tenho um ranço eterno dele kkkk Postando amore ^^

  • barbie Postado em 04/08/2019 - 14:45:12

    Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa plissssssssssssssssssss

    • fertraumadaponny Postado em 07/08/2019 - 00:26:25

      Postando amore ^^

  • tinkerany Postado em 04/08/2019 - 05:09:49

    Continus

    • fertraumadaponny Postado em 07/08/2019 - 00:25:53

      Postando amore ^^

  • luananevess Postado em 03/08/2019 - 23:47:45

    😱😱😱😱😱😱

    • fertraumadaponny Postado em 07/08/2019 - 00:25:33

      Oiiie ^^ Postando amore


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais