Fanfic: Grávida Por Acidente AyD Finalizada | Tema: Portinon

Pov. Anahi

De uns dias para cá minha vida tornou-se verdadeiramente uma loucura. Além do pesadelo com o Chris que me atormenta, tem o fato de Gabriela Carrillo querer engravidar, e agora descobri que minha tia Verônica Iglesias inseminou os espermatozóides que congelei, ainda adolescente, em outra mulher que não faço ideia de quem seja.

Confesso que está sendo um saco ter que aguentar Gabriela me enchendo, por não sabermos com quem está nosso filho ou filha. E ainda por cima minha tia está incomunicável. Como ela pôde fazer uma coisa assim? Sumir desta maneira sabendo a confusão imensa que nos meteu!

Olho minha mesa de trabalho e vejo quanta coisa tenho para resolver, desenhos de novos modelos, tanto de lingerie quanto de roupas para aprovar, alguns outros precisando apenas de ajustes aqui e ali. Porém, não estou tendo cabeça para nada disso.

Solto um suspiro longo descansando a cabeça em minhas mãos apoiadas na mesa, procurando paciência e concentração.

Mas sou interrompida por duas batidas na porta, nem tive tempo de dizer “entra”, pois em seguida a pessoa em questão foi adentrando. Tenho a leve impressão que é a Dinah, só ela tem essa mania entrar sem esperar resposta.

– E aí Any? — Acertei. É ela mesma. – Como você tá?

– Ótima Dinah! — Sei que ela não tem culpa do que estou passando, é só que essa história me estressa.

– Ótima? A sua tia gostosinha, porém casada, inseminou seus espermas em outra mulher que não é sua noiva, o que é bom né, Deus não dá asas a cobra ainda bem porque se desse branquela, você estaria ferrada. — Ergui a cabeça para encará-la.

– Oooh nem começa, ou conto para Normani que chamou a tia Iglesias de gostosa.

– Eu disse gostosinha tá minha amiga, gostosinha. — Enfatizou erguendo o dedo indicador. – Gostosa é a minha mulher. E linda que só a porra, que sorte a minha de ter a Normani do meu lado.

– Vai começar a melosidade é? — Revirei os olhos.

– Olha quem fala, a que se deixou por coleira pela Gabriela falsa.

– Eu fiz o pedido, não tem data marcada. Tecnicamente sou solteira. — Dinah puxou a cadeira para sentar de frente para mim. Sustentando aquele sorriso irônico que me irrita.

– Conta outra oh Portigay. Vocês moram juntas e vivem grudadas como um casal em lua-de-mel.

– Tá falando o quê se você também mora com a Normani, e melhor recebe ordens dela o tempo todo. — Dinah pigarreou afrouxando a gravata, ali eu sabia que tinha atingido seu ponto fraco. Não consegui segurar uma risadinha vitoriosa.

– Vai rindo viu, quem dorme com a cobra aqui é você.

– Anahi você conseguiu ver... — Fomos interrompidas por Normani, nem preciso dizer que os olhos de Dinah estão feito dois diamantes. – Amor?

– Oi vida minha. — Minha amiga levantou e foi babar em cima da mulher dela.

– Já foi resolver o que te mandei? — Eu encarei Dinah disfarçando um risinho, esta que não quis retribuir meu olhar.

– Irei assim que terminar de conversar com a Any. Você sabe a loucura que está a vida dela né. — Normani assentiu.

– Sim, é claro amor. — A morena sorriu e DJ se derreteu toda. – Sei que é idiota perguntar isso, mas como você está Anahi?

– Vou ficar bem. Assim que encontrar a mulher que carrega meu filho, e ter uma conversa bem seria com a tia Verônica.

– Imagino como deve estar sendo difícil. — Anahi esfregou as mãos na testa antes de responder.

– Pois é Mani, minha única chance de ter um filho está nas mãos de uma pessoa que nem faço ideia de quem seja. Sem tirar o fato de Gabriela me encher a paciência porque precisamos saber com quem está nosso filho.

– Sabe o que eu acho, que tudo vai se resolver quando sua tia voltar, ela mais do que ninguém sabe quem é a mulher que carrega o herdeiro Portilla.

– Sim, sim. Você tem razão.

– Quem tem razão amorzinho?

Gabriela Carrillo entrou na sala chamando atenção por seu vestido vermelho curto e decotado, acompanhado de um par de Christian Lambout, batom da mesma cor, cabelos extremamente lisos e perfume exalando. Veio caminhando até a mim e depois de me dar um selinho, sentou na beira da mesa cruzando as pernas.

Pude perceber Normani revirar os olhos tanto que perdi as contas, as duas verdadeiramente não se suportam, na opinião da mulher da minha amiga Gabriela nem precisa fazer esforço para ser insuportável, ela consegue isso naturalmente.

E sabe de uma coisa, tenho que confessar que em parte Normani tem razão.

– Bom, vou me retirar. Até mais ver gente. — Mani pediu licença e saiu. Então foi a vez da minha noiva revirar os olhos.

– Não suporto ela. — Deu um sorrisinho que morreu assim que encarou Dinah.

– Não suporto você. — DJ passou por ela e tenho certeza que pôde sentir o olhar de Paola queimar suas costas.

– Tá querendo ser demitida é, sou a noiva da sua chefe. — Gabriela ergueu a sobrancelha com um sorriso vitorioso enfeitando a boca. Tenho que deixar algumas coisas claras com Gabriela em relação ao nosso casamento, se ela acha que será a dona da porra toda está de verdade muito enganada.

– Você não é a primeira mulher que abre as pernas para a Portiguey. E querida, se você se esqueceu sou sócia dessa empresa, então tecnicamente não posso ser demitida. — Dinah piscou e só para provocar mesmo mandou beijinho sobre o ombro. Puta que pariu, foi impossível conter um sorriso, mesmo que fosse mínimo. Minha amiga percebeu isso e piscou novamente discretamente para mim. – Mas quem sabe não te contrato quando esse casamento afundar. — Provocou sorrindo grande em seguida, tive que por a mão na boca para conseguir engolir o riso. A Dinah é foda.

Gabriela ficou vermelha de raiva, dava-se para notar pela força que ela apertava os dedos em volta da madeira da mesa, sua vontade era mandar Dinah Jane se foder, porém tinha que manter a calma e a classe, minha noiva é do tipo que odeia barraco e mesmo querendo ter outra reação, ela saiu de onde estava e caminhou para junto de mim. Neste momento eu estava de pé, porquê vai que tivesse precisão de separar alguma coisa. Ela então abraçou-me de lado conseguindo roubar outro selinho meu.

– Nós nos amamos, nosso casamento será para sempre. Não é mozinho? — Para sempre é muito tempo, porém acabei por assentir apenas para encerrar de vez aquele assunto.

– Boa sorte então branquela. — Dinah saiu porta afora e só aí Gabriela deixou escapar um gritinho de raiva, pois eu sabia que enquanto DJ estava ali minha noiva se segurava na força do ódio.

– AH! Que insuportável!! — Ela caminhou até o centro da sala e me encarou. – Anahi eu quero a Dinah longe dessa empresa, de brinde a Normani também.

Eu movi a cabeça negativamente enfiando as mãos nos bolsos em seguida. Que porra ela acha que está fazendo? Eu mal casei com essa mulher e ela já tá querendo mandar e desmandar na MINHA empresa. Gabriela pode até sentir alguma coisa por mim, ou talvez ela não resista ao Portilão, porquê não é me gabando não, mas fui muito bem presenteada.

Já percebi que Gabriela gosta de duas coisas, dinheiro e sexo. A primeira vez que nos vimos ela já foi logo descendo minha calça, cueca e pagou um oral de responsa, tenho que admitir. No entanto, depois de tantos anos juntas fui percebendo uma outra coisa também, Gabriela é ambiciosa e se tornar uma das donas da CK é um dos objetivos que ela almeja.

E para infelicidade da Carrillo, nosso casamento será com separação total de bens.

– Você veio tomando algum tipo e bebida ou perdeu a noção mesmo??

– O quê? — Se fosse possível sua boca teria atingido o chão.

– Gabriela vê se entende uma coisa a CK é minha empresa, minha e da Dinah aliás, eu não irei admitir que você e nem ninguém venha a dar palpite no que eu devo ou não fazer.

– Mas não esqueça que breve estaremos casadas. — Ela fez questão de mostrar o anel de noivado, tentando disfarçar a raiva que eu conseguia ver em seus olhos.

– Sim, estaremos. — Gabriela sorriu, de um jeito vitorioso. – Com separação total de bens. — E então seu sorriso morreu, ela piscou ligeiramente alguns segundos com indignação estampada em seu rosto.

– Co-como assim? E você decide sem nem ao menos me consultar? Eu tenho o direito de saber Anahi!

– Não sei o por que desse ataque de histeria. — Tirei as mãos dos bolsos, puxei a cadeira voltando a me sentar. – Que eu saiba em um casamento o mais importante é o amor, dinheiro é o de menos.

Gabriela sorriu forçado e eu estava me corroendo de rir por dentro.

– Sim, claro que é. — Ela respondeu entre dentes.

– Bom saber amorzinho. — Voltei ao trabalho sentindo dessa vez os olhos dela queimarem a mim, para logo em seguida me deixar sozinha. Estou começando a achar que Dinah tem razão.

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**Bom diaa❤️❤️ mais tarde posto outro.😘😘**