Fanfic: Minha eterna paixão - Portiñón | Tema: Rebelde, RBD, Portiñón, Portinon

PS: esse capítulo contém uma narrativa mais forte, aborda agressões físicas e sexuais. Então caso não gostem desse tipo de narrativa não é aconselhável que façam a leitura.

Obrigada! Beijos :)

Um mês havia passado desde o almoço na casa de Maite, Dulce e Anahí seguiam se encontrando ás escondidas, ás vezes na loja de Marichelo, ás vezes na casa de Claudia, ambas eram cúmplices das irmãs e estavam muito felizes por vê-las bem, aproveitavam quando iam na casa de um dos ex colegas de banda pra ficarem juntas também e sempre que Velascos viajava elas ficavam no apartamento de Dulce. Porém, já faziam 3 dias que o marido de Anahí havia voltado de viagem e durante esses dias Dulce não teve nenhuma noticia sequer da loira, nem um bom dia ao menos, estava preocupada, já havia perguntado a Marichelo se sabia de algo, mas ela não sabia de nada e estava tão preocupada quanto a ruiva, principalmente por saber o que ocorria na casa da irmã quando o marido estava. O que elas não sabiam é que Velascos havia descoberto que Anahí tinha ido na casa de Maite em uma dessas vezes que ele viajou e as coisas não haviam sido nada agradáveis para Anahí.

FLASHBACK ON

Velascos havia acabado de chegar de viagem e já estava se arrumando pra sair novamente, saiu sem ao menos se despedir de Anahí, foi se encontrar com Blanca.

VELASCOS_- E então meu amor, tem alguma novidade pra mim? Ficou na cola da sua irmã pra saber se ela se encontrou com a idiota da minha esposa?

BLANCA_- Claro, assim como você me pediu que fizesse.

VELASCOS_- E então? Algo que eu deva saber?

BLANCA_- Bom, a semana passou sem nenhuma intercorrência, minha irmã foi quase todos os dias ao shopping, fazer o que lá não sei, só sei que ficava horas e horas lá, mas nem sinal da sua mulher – ela não sabia que Dulce estava deixando o carro dela no estacionamento do shoppingo e saindo com Anahí no dela – mas ontem elas foram na casa da Maite, eu vi amor, primeiro chegou a minha irmã, e quando eu já estava pra vir embora, vi Anahí chegando e em seguida aqueles três inúteis do Poncho, Christian e Christopher. Eles devem ter feito alguma reunião daquela banda ridícula, sei lá, fora isso nada demais. – Velascos ficou furioso ao saber disso, já havia deixado claro pra Anahí que não era pra ela chegar perto deles e teria que tomar providências severas, ela teria que aprender a não desobedece-lo.

VELASCOS_- Bom, obrigado meu amor! Foi de grande utilidade sua informação. Agora chega de falar daquela idiota e vamos aproveitar o tempo que temos juntos. – passou o resto do dia com ela e chegou em casa no inicio da noite, logo procurou por Anahí, ela estava no quarto com Manu assistindo algum programa infantil na TV a loira o viu chegar, mas não deu muita atenção, ele já estava a tratando com total descaso mesmo e pra ela era até melhor assim pois evitava brigas com ele.

VELASCOS_- Anahí, deixe o Manu ai, Glória já está vindo cuidar dele, eu quero falar com você! – falou em um tom sério, seu olhar queimava de raiva, Anahí estremeceu inteira, mas decidiu não contrariar, deu um beijo em Manu e quando estava saindo a babá dele estava chegando pra olhá-lo, deixando-a mais tranquila, Velascos a pegou pelo braço e a levou no último quarto do corredor, o mais afastado da casa, lá ele sabia que seria difícil que a babá escutasse algo e muito menos os empregados no andar de baixo.

ANAHÍ_- Velascos, o que quer? Porque não podíamos conversar no nosso quarto? – nesse momento Anahí sentiu o rosto queimar com o tapa que ele lhe deu, não deu tempo ao menos de olhar para ele, a pegou pelos cabelos e começou a xingá-la

VELASCOS_- Vadia, você achou mesmo que eu não ia descobrir? Achou mesmo que ia me fazer de idiota? – nesse momento Anahí achou que ele estava falando de Dulce e congelou ao imaginar que ele poderia fazer algum mal a ruiva.

ANAHÍ_- Velascos me solta, do que está falando? – já estava chorando pela dor que sentia enquanto ele puxava seus cabelos, quando ela parou de falar ele desferiu um soco em seu estômago a fazendo cair no chão quase sem ar.

VELASCOS_- Do que estou falando? Não se faça de sonsa sua vagabunda, eu já sei muito bem que andou se encontrando com aqueles imbecis daquela bandinha! O que você quer hein? Me humilhar? Chamar atenção da imprensa pra suas reuniõezinhas idiotas? Fala cara*lho! O que você quer? – falava entre dentes, não gritou, seu tom era apenas ameaçador e seus olhos brilhavam de raiva. Ele estava com tanta raiva que a levantou do chão e começou a estapeá-la no rosto, cortou a boca dela, fazendo sangrar, deu outro soco no estômago a fazendo cair novamente e a chutou, e jurou, ali naquele momento. – Anahí, eu te juro por Deus que se fizer mais uma dessas eu mato você! Aliás, não mato você, já te disse que mato sua melhor amiga, a puta da Dulce Maria e você vai ter que conviver com isso pro resto da sua vida! Vai carregar nas costas a morte da sua amiguinha que tanto ama e vou fazer questão de te jogar isso na cara todos os dias! E agora eu quero que faça o papel de esposa do jeito que deve ser e faça amor comigo. – ele a olhava com ódio e decidido, Anahí ficou assustada com aquilo e ficou desesperada e sem saber o que fazer.

ANAHÍ_- Velascos, por favor, eu não tenho condições, estou muito machucada – falou em um fio de voz fraco, estava com tanta dor que mal conseguia falar.

VELASCOS_- Eu não lhe perguntei, nós vamos fazer amor! Agora! Queira você ou não! – ele a pegou pelos cabelos e a jogou na cama, rasgou a blusa dela enquanto ela se debatia pedindo que ele parasse e não fizesse aquilo, tirou a calça a força e quando ela o acertou um chute sem querer em seu rosto ele deu um tapa com tanta força no rosto que a fez deitar novamente, segurou os braços dela com apenas uma das mãos e com a outra tapou a sua boca, se encaixou entre as pernas dela e começou a fazer movimentos de vai e vem com força, com raiva, sem nenhum sentimento, estava machucando ela e dor era tudo que Anahí conseguia sentir naquele momento, ele tirou a mão da boca dela e começou a enforcá-la enquanto falava algumas coisas, queria humilhá-la. – Geme pra mim sua vagabunda! Geme igual uma cadela nocio! – falava apertando mais ainda o pescoço dela, obrigando-a a obedecer entre os soluços do choro de sofrimento e dor – Você precisa entender que eu sou seu marido e você me deve respeito, obediência e sexo na hora que eu quiser! Entendeu? – Ela ficou calada e ele apertou mais o pescoço dela – Entendeu cara*lho?

ANAHÍ_- S..Sim – falou em um sussurro quase inaudível enquanto chorava descontroladamente, só queria que aquilo acabasse logo.

VELASCOS_- Isso, é assim que eu gosto minha puti*nha! – falou enquanto começou a dar investidas cada vez mais rápido e forte e a beijou quando finalmente gozou. Ele saiu do quarto e a deixou na cama desolada, a trancou e não a deixaria sair dali tão cedo, a loira queria morrer, sentia nojo, ódio, queria matar aquele homem, queria fugir, correr pro colo da mãe dela ou pro de sua irmã, ela estava com o celular no bolso detrás da calça, pensou em ligar pra Marichelo e pedir ajuda, mas não podia envolver a irmã naquilo, sabia que se a chamasse teria que contar tudo e não sabia como a irmã reagiria e sabia também que Velascos só sossegaria quando ela voltasse pra casa caso fosse embora e que quando voltasse seria pior por ter chamado a irmã.

FLASHBACK OFF

Depois desse dia Anahí ficou trancada no quarto, mesmo quando Velascos permitiu que ela saísse dois dias depois ela não quis, não saiu nem mesmo por Manu, não queria que o filho a visse machucada como estava, nesses dias ela ignorou completamente toda e qualquer ligação que recebera, não respondeu a nenhuma mensagem, ela tinha que se recuperar do que houve psicologicamente e fisicamente também, estava enojada, envergonhada, não comia, não dormia, estava completamente arrasada e sem chão.

Alguns dias se passaram e ninguém tinha notícias de Anahí, ela chegou a atender Marichelo e só dizer que precisava ficar com a família pra respeitar isso e não falou nada mais, a loira havia se recuperado fisicamente, porém, psicologicamente talvez nunca fosse melhorar. Velascos havia viajado no dia anterior, passaria 5 dias fora e Anahí resolveu ligar pra Dulce, queria vê-la, precisava não só da mulher Dulce Maria, mas precisava muito de sua amiga, simplesmente a queria por perto, não demorou muito e as duas se encontraram no apartamento de Dulce.

DULCE_- Anie, pelo amor de Deus, você quer me matar de tanta preocupação? Como você some assim por dias e quando sua irmã liga você simplesmente diz que precisa ficar com a família e não fala mais nada?

ANAHÍ_- Me desculpa Dul, esse tempo foi realmente necessário, eu sei que eu devia ter avisado, dado alguma noticia mas realmente não pude. – falou com a voz baixa sem encarar a ruiva. Dulce estranhou o comportamento de Anahí, percebeu que havia algo errado e decidiu perguntar.

DULCE_- Anie, você está bem? Porque está assim? – Anahí não se aguentou e desabou em choro.

ANAHÍ_- Só me abraça por favor! Não me deixa sozinha hoje – falou enquanto chorava e Dulce continuava sem entender

DULCE_- Anahí o que houve? Você brigou com seu marido? Ele te fez algo? – nesse momento ela puxou o rosto de Anie pelo queixo, para que a olhasse nos olhos – Anie, ele fez algo com você? Me diz! Se ele fez eu te juro que eu...

ANAHÍ_- Não Dul, ninguém me fez nada! – interrompeu a ruiva com medo de que ela agisse por impulso – Eu só não estou muito bem hoje ok? Eu acho que é minha TPM, só preciso ficar quietinha aqui, preciso que cuide de mim hoje, pode ser? – perguntou ainda chorosa e Dulce acreditou nela, que não havia nada e era só TPM, afinal, não havia outra explicação aceitável.

DULCE_- Claro Anie, claro que cuido de você e vamos ficar aqui quietinhas o tempo que você quiser, tá bom? Vou fazer pipoca pra gente assistir um filme. – Anahí se sentiu melhor pela primeira vez em muitos dias e as duas ficaram juntas naquele dia, sem segundas intenções, assistiram filmes, comeram e dormiram juntas, porém, nada aconteceu já que Anahí estava evitando até de ser tocada e Dulce compreendeu que ela não estava legal.

Muitos dias se passaram e Anahí conseguia ver Dulce cada vez menos, Velascos estava mais violento e mais impaciente e até quando ele viajava a loira evitava ver Dulce com frequência porque sabia que ele estava vigiando-a.

Após 1 mês assim, Dulce já não aguentava mais e queria entender o que estava havendo com Anahí, tudo bem que não tinham compromisso, mas queria um pouco mais de atenção e a loira não ficava mais com ela nem quando o marido viajava e Dul queria entender o que estava havendo. Ligou pra Anahí e combinaram de se encontrar na loja de Marichelo, conversariam lá no escritório dela.