Fanfic: Minha eterna paixão - Portiñón | Tema: Rebelde, RBD, Portiñón, Portinon

Como prometido, mais um capítulo pra vocês!

Essa semana receberão um combo só por terem continuado aqui comigo!

Beijos e espero que gostem!

Comentem com sugestões, críticas e até pedidos.

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No dia seguinte...

Todos decidiram permanecer no hospital caso Dulce acordasse durante a noite e pudesse falar com alguém, mesmo com o médico responsável dizendo que as chances de Dul acordar eram praticamente nulas, todos insistiram em permanecer ali, logo pela manhã o médico de plantão pediu que a enfermeira fosse até eles e os avisasse que Dulce já estava acordada, todos vibraram de alegria e resolveram que entrariam no quarto para vê-la na mesma ordem do dia anterior, como todos sabiam que Anie e Dul haviam brigado antes do acidente, temiam a reação de Dulce ao ver a loira, então combinaram que iriam preparando a ruiva para o encontro, Anahí concordou, entendeu que aquilo era o melhor para saúde de Dulce. As famílias foram as primeiras a entrar novamente, só que dessa vez se depararam com uma Dulce desperta e atenta a tudo que acontecia.

- Minha filha, que alegria vê-la com esses olhinhos abertos, você não imagina o quanto eu rezei pra virgenzinha cuidar de você meu amor. – disse a mãe de Dulce completamente emocionada ao ver a filha acordada depois de tudo que passou, abraçou seu marido, estavam muito felizes de ver a filha se recuperando.

- Ai mãe, me perdoa por te dar tanta preocupação, obrigada por estar aqui. – falou com a voz ainda baixa por conta do procedimento de intubação que havia passado antes.

- Não se esforça mana, tem que se cuidar agora pra sua recuperação ser mais rápida. – disse Claudia com ternura na voz e no olhar, estava extremamente feliz de ver a irmã bem.

- Dul que bom vê-la acordada e se recuperando, estávamos muito preocupados com você, todos nós. – falou Marichelo e Dona Tisha assentiu com a cabeça afirmando o que a filha dizia.

- Obrigada, quem mais está ai? – perguntou curiosa.

- Bom mana, estão May, Chris, Ucker, Poncho que subirão logo depois de nós e Anie que subirá por último. – ao ouvir o nome de Anahí a ruiva ficou agitada, lembrou-se do que tinha lido no celular da loira e o motivo que a levou a sair desgovernada com o carro, sentiu uma raiva invadí-la, como ela pôde manter relações com o Velascos e mentir daquela forma e agora, estava grávida! Ela não queria vê-la.

- Eu não quero ver Anahí! – disse convicta.

- Mana, não se esforce tanto, Anahí está sofrendo e quer muito te ver, não negue isso a ela.

- Exatamente filha, ela está muito preocupada com você, não dorme desde o dia do acidente, mesmo quando todos fomos descansar por não poder nem te ver de longe, ela ficou aqui. Então não seja tão dura com ela agora.

- Bom, sou suspeita pra falar, porque é minha filha, mas Dul, deixe minha Anie te ver.

- Eu não quero vê-la, me desculpem, mas não quero. Vai me fazer mal e o médico disse que não posso passar por emoções muito fortes, então não quero vê-la, sinto muito! – falou e uma lágrima escorreu em seus olhos, claro que ela estava com saudades e queria ver Anahí, mas estava muito magoado e tudo que passou não havia sido fácil. Então não queria travar esse conflito de sentimentos naquele momento.

- Tudo bem Dul, como você quiser. – disse Marichelo achando que deveriam respeitar o pedido de Dulce naquele momento, sabia que não seria fácil fazê-la querer encontrar com Anie tão cedo.

Logo os 5 desceram, acharam melhor alertar os amigos sobre o posicionamento de Dulce quanto a Anahí, talvez se eles tentassem convencê-la teriam mais sucesso, não iriam contar nada a Anie ainda, esperariam que os 4 descessem pra ver se Dulce havia mudado de idéia, não demorou muito e os 4 foram ao encontro da amiga no quarto, entraram em silêncio a observando cautelosamente, quando Chris resolveu quebrar o silêncio.

- Caramba amiga, que susto que nos deu hein! Estávamos mortos de preocupação mulher! Como você está? Consegue falar?

- Estou bem Chris, agora estou bem, graças a Deus e a Virgenzinha! – disse ainda um pouco fraca.

- Ai amiga, não sabe o quanto é bom te ouvir, não imagina o alivio que nos dá. – dizia Maite e os meninos concordavam ao lado dela, deram um beijo na testa de Dulce, achavam que palavras não eram tão necessárias assim naquele momento. – Aliás, estávamos todos muito angustiados, estivemos aqui todos esses dias desde o acidente, Anahí está lá embaixo que não se aguenta de ansiedade pra subir e te ver, ela não arredou o pé daqui amiga.

- Não quero vê-la! – indagou a ruiva, deixando claro novamente que a presença da loira não seria bem vinda naquele quarto.

- Dul, amiga, não faz assim, nem que você não fale nada, mas ela precisa te ver, precisa ver você com os olhos abertos, ouvir sua voz, ela estava se corroendo de preocupação com você, sentindo culpa. Não nega isso pra ela não, por favor. – pediu Maite visivelmente emocionada, não achava justo que Anie não pudesse ver sua amada e ainda mais por uma exigência da própria.

- Verdade Dulce, não faz assim, Anie está tão preocupada quanto todos nós, se bobear até mais que nós, não é justo que não a deixe participar disso. – disse Poncho, na esperança de fazer Dulce mudar de idéia.

- É ruivinha, para de ser marrenta meu! – disse Ucker para provoca-la.

- Não quero vê-la! Respeitem isso por favor!

Todos assentiram, não concordavam com a atitude de Dulce, mas entendiam e respeitariam, difícil mesmo seria dar a noticia para Anahí que estava muito ansiosa pra ver a amada,  desceram conversando, tentando achar uma forma de dar a notícia pra loira, logo chegaram a sala de espera e Anie já foi se levantando, super empolgada:

- Nossa! Até que enfim desceram, achei que não sairiam de lá, estava aqui agonizando pra poder vê-la! – falou com um tom de felicidade na voz. Todos se entreolharam e sem muitos rodeios Maite decidiu começar a falar, todos se aproximaram, tanto os familiares quanto os amigos, sabiam que ouvir o que viria seria extremamente difícil pra Anahí e a apoiariam.

- Anie, infelizmente amiga, a Dulce, ela está bem agora e prefere te ver em outro momento, então ela pediu que não permitissem sua entrada no quarto nesse momento. – falou com os olhos cheios de lágrimas, aquilo foi difícil de dizer pra amiga. Anahí sentou-se e começou a chorar, estava desolada.

- Ela me odeia! Não quer me ver porque me odeia. E está certa! É minha culpa, ela está nessa situação por minha culpa! Agora eu perdi o amor da minha vida, ela nem quer me deixar vê-la, eu só queria vê-la bem, só isso, mesmo que de longe. Porque May?

- Amiga, se acalma, a Dulce vai melhorar e vocês duas vão conversar, logo ela vai querer te ver, ela só precisa de um tempo, eu sei que dói e que é difícil, mas ela só precisa de um tempo e vocês vão ficar bem. – falou na tentativa falha de acalmar Anahí, mas não adiantou a loira não parava de chorar e não sabia como seriam as coisas dali por diante.