Fanfic: Minha eterna paixão - Portiñón | Tema: Rebelde, RBD, Portiñón, Portinon

CHEFE BOB_- Cristina, peça por favor para a detetive Ester e detetive Danna virem aqui na minha sala assim que puderem, diga que é sobre o caso 043987. – a secretária saiu e não demorou 10 minutos para que as detetives entrassem na sala do chefe. – Sentem-se por favor.

DETETIVE DANNA_- Disse que queria falar conosco sobre o caso Velascos, do que se trata chefe?

CHEFE BOB_- Na verdade são algumas instruções e quero incluir mais uma pessoa na lista de suspeitos. 

DETETIVE ESTER_- Claro! Estamos ouvindo.

CHEFE BOB_- A primeira coisa é colocar a esposa do senhor Velascos como uma suspeita principal. Segundo lugar, quero que iniciem as investigações, trabalhem disfarçadas para descobrirem o que puderem, eu vou pedir ao detetive Aron para investigar a cena do crime e a casa em que Velascos morava com sua esposa Anahí, afim de encontrar qualquer coisa que indique quem o assassinou e o porquê.

DETETIVE ESTER_- Entendido chefe, vamos começar a trabalhar nisso hoje mesmo. 

CHEFE BOB_- Preciso dos relatórios pra ontem, preciso saber se há mais algum suspeito que esteja fora da lista, preciso saber quem realmente matou aquele homem, ele era uma figura pública, político, a mídia está no meu pescoço e isso não vai cair no esquecimento.

DETETIVES _- Entendido chefe!

ALGUNS DIAS DEPOIS CASA DA ANAHÍ

17:00

Marichelo já estava na casa de Anahí conforme a irmã havia pedido, estavam aguardando a chegada de Marcela, Anie não sabia o que esperar daquela visita por isso estava apreensiva, não demorou muito para a campainha tocar, e uma mulher alta, loira, elegante e muito bonita entrar na sala onde Anahí conversava naturalmente com sua irmã, ao ver Marcela parada na porta ela imediatamente se levantou e foi cumprimentar a cunhada.

ANAHI_- Marcela! Que bom vê-la! Venha, sente-se!

MARCELA_- Olá Anahí! Como está?

ANAHÍ_- Eu vou bem, na medida do possível. E você? E Dona Cecília? Seus outros irmãos?

MARCELA_- Naturalmente estamos todos arrasados. Como deve imaginar.

ANAHÍ_- Claro!

MARCELA_- Mamãe estranhou sua ausência no velório e no enterro de meu irmão, mas, explicamos a ela que estava hospitalizada, infelizmente. Aliás, falando sobre isso, pode me dizer o que houve? Porque foi parar no hospital?

ANAHÍ_- Eu imagino que você saiba Marcela, afinal, era a única confidente de Velascos e sabia tudo que se passava dentro da minha casa. Já presenciou inclusive. Então acredito que ele tenha te contado com detalhes o que me fez naquele dia. - falou em um tom sério, carregado de raiva e revolta.

MARCELA_- Tem razão cunhadinha! - Falou com a voz carregada de ironia. - Por isso vim até aqui, não acha estranho que meu irmão tenha morrido exatamente naquele dia? Exatamente no dia em que você foi hospitalizada por que foi indisciplinada? Afinal, se obedecesse a ele e se portasse como a mulher que deveria ter sido pra ele, nada do que ele te fazia teria acontecido. Então não o culpe. Enfim, quero explicações e quero saber, sem rodeios, você mandou matar meu irmão?

ANAHÍ_- Você jura Marcela? Jura mesmo que eu mereci tudo que o maldito do seu irmão me causou? Que a culpa é minha por ele ter sido um abusador psicopata? Pois saiba que pra mim você é igual ou pior que ele. Se eu fosse mandar matar seu irmão, teria feito isso na primeira vez que ele me bateu e quer saber? Talvez eu devesse ter feito, teria evitado milhares de traumas que ele me causou, tanto físicos quanto psicológicos. Mas infelizmente, e para o seu conhecimento, não fui eu que o mandei matar, mas quando descobrir quem foi, por favor, volte aqui para me contar, porque tenho um interesse tão grande quanto o seu em descobrir o autor disso, mas ao contrário do que pensa, quero saber quem foi para agradecer, por ter me livrado de um desgraçado agressor que era o seu irmão. 

Marcela ficou furiosa, as palavras de Anahí a penetraram como um soco, ela se levantou bruscamente e resolveu ameaçar Anie.

MARCELA_- Escuta aqui An…

ANAHÍ_- Não Marcela! Escute aqui você! Eu vivi tempo demais com medo do seu irmão e do que poderia me acontecer e não vou passar por isso com você e nem com mais ninguém nessa vida. Não ouse me ameaçar ou assim que acabarmos nossa conversa eu vou á delegacia, minha irmã está na sala ao lado e está ouvindo tudo que estamos conversando, então, repito, não ouse me ameaçar, muito menos dentro da minha casa, você não é ninguém para vir aqui e me acusar dessa forma ou achar que tem qualquer tipo de autoridade sobre mim. Então eu peço com educação que se retire e não volte mais, que fique o mais longe que puder de mim e do meu filho, não volte a me procurar para nada e se tem algo para me acusar, vá á policia e o faça, tenho certeza que eles vão adorar saber tudo que você ajudou seu irmão a fazer. - falou apontando o dedo para sua cunhada e em tom bastante firme. - E não estou dizendo só do que ele fazia comigo não, nós duas sabemos que tem muito mais coisas envolvidas aí né. - falou em tom de voz mais baixo e debochado, enfurecendo Marcela que saiu de lá sem dizer nenhuma palavra e completamente irritada. 

MARICHELO_- Caraca mana, agora sim você tem todo meu respeito! Estou muito orgulhosa de você! - falou e abraçou Anie que já derramava algumas lágrimas devido a todo o stress, alívio e medo que sentiu.

Marcela saiu da casa de Anahí furiosa, não acreditava no atrevimento da cunhada em enfrentá-la daquela forma, para ela não restavam dúvidas de que Annie, tinha algo a ver com o assassinato de seu irmão. Ela jurou para ela naquele momento, que se vingaria e honraria o irmão que morreu tão jovem.

NO DIA SEGUINTE EM ALGUM LUGAR…

WHATSAPP ON

Dul_- Annie, amor, cadê você? Não vem?

Dulce sentiu mãos delicadas cobrirem seus olhos, ao sentir aquele conhecido cheiro de rosas, já sabia que quem estava ali era sua amada Any, ela se virou feliz para beijar sua amada, mas parou, quando viu que para sua surpresa, ela estava acompanhada, de uma moça que Dulce não conhecia, era uma mulher bonita, atraente, estatura mediana, cabelos e olhos escuros, um sorriso encantador, Anahí percebeu que Dulce observava sua companhia e resolveu apresentá-las formalmente. 

ANAHÍ_- Dul, essa é Danna, uma colega, nos conhecemos outro dia, quando estava na loja com Marichelo. Começamos a conversar e descobri que coincidentemente ela também é estilista, desenha roupas e sapatos e quer ter sua própria marca, assim como eu. Danna, essa é Dulce, minha melhor e mais antiga amiga! 

Dulce ficou pouco confortável com a palavra “amiga”, por ela, já teriam ido ás revistas e programas de TV para assumirem seu amor. Mas, Anahí sabia que precisavam ser cautelosas e sempre ficava tentando conter a empolgação de Dul. 

DULCE_- Olá, Danna! Muito prazer! - falou cumprimentando a morena com um beijo no rosto. - Nossa, estou faminta. Vamos pedir nosso almoço? 

DANNA_- Oi Dulce! Anahí falou tanto de você que eu estava ansiosa pra te conhecer. Também estou faminta. 

Anahí e Danna sentaram-se na mesa e as três logo pediram seus pratos. Danna observava as duas cautelosamente, queria saber se teria algo naquela amizade que pudesse motivar um crime, ou qualquer coisa que indicasse que elas sabiam algo sobre o assassinato de Velascos que ela estava investigando.