Fanfic: Cinquenta Tons de Cinza | Tema: Vondy
— Boa tarde, senhoras, — ele diz enquanto parte pela porta
deslizante.
— O Sr. Uckermann verá você agora, Senhorita Savinõn. Siga-me, — A Loira
Numero Dois diz.
Eu estou bastante tremula tentando suprimir meus nervos. Juntando
minha mochila, eu abandono meu copo de água e faço meu caminho para a
porta parcialmente aberta.
— Você não precisa bater, apenas entre. — Ela amavelmente sorri.
Eu empurro a porta aberta e cambaleio, tropeçando em meus
próprios pés, e caio de cabeça dentro do escritório.
Merda dupla: eu e meus dois pés esquerdos! Eu estou em minhas
mãos e de joelhos na porta de entrada do escritório do Sr. Uckermann, e mãos
gentis estão ao meu redor me ajudando a levantar. Eu estou tão
envergonhada, maldita falta de jeito. Eu tenho que lançar meu olhar para
cima. Puta que pariu, ele é tão jovem.
— Senhorita Savinõn. — Ele estende uma mão com longos dedos
para mim, uma vez que eu fico de pé. — Eu sou Christopher Uckermann. Você está
bem? Você gostaria de se sentar?
Tão jovem, e atraente, muito atraente. Ele é alto, vestido em um fino
terno cinza, camisa branca e gravata preta, com incontroláveis cabelos cor
de cobre e intensos, luminosos olhos cinza claro que me observam
astutamente. Leva um momento para eu encontrar minha voz.
— Hum hum. Perfeitamente — eu murmuro. Se este cara está
acima dos trinta então eu sou o tio Macaco. Em uma confusão, eu coloco
minha mão na dele e nós levamos um choque. Quando nossos dedos se
tocam, eu sinto um estimulante e estranho calafrio, correndo através de
mim. Eu retiro minha mão apressadamente, envergonhada. Deve ser
estática. Eu pisco rapidamente, minhas pálpebras harmonizando minha
frequência cardíaca.
— A Senhorita Portilla está indisposta, então ela me enviou. Eu
espero que você não se importe, Sr. Uckermann.
— E você é? — Sua voz é morna, possivelmente divertida, mas é
difícil dizer por sua expressão impassível. Ele parece ligeiramente
interessado, mas acima de tudo, educado.
— Dulce Maria Savinõn . Eu estudo Literatura inglesa com Anny, hum...
Anahi... hum... Senhorita Portilla do Estado de Washington.
— Entendo, — ele simplesmente diz. Eu penso ver um fantasma de
um sorriso em sua expressão, mas eu não estou certa. — Você gostaria de se
sentar? — Ele acena em direção a um sofá de couro branco em forma de L.
Seu escritório é muito grande para um homem só. Na frente das
janelas que vão do chão ao teto, há uma enorme escrivaninha moderna de
madeira escura, que seis pessoas poderiam comer confortavelmente ao
redor. Combinando a mesa de café com o sofá. Todo o resto é branco, teto,
pisos e paredes, exceto, a parede perto da porta, onde estava um mosaico
pendurado de pequenas pinturas, trinta e seis delas dispostas em um
quadrado. Elas são primorosas, uma série de objetos mundanos esquecidos,
pintados com tal detalhe preciso que eles parecem com fotografias. Exibidos
juntos, eles são de tirar o fôlego.
— Um artista local. Trouton, — Uckermann diz quando ele pega meu olhar.
— Elas são adoráveis. Elevando o ordinário para o extraordinário, —
eu murmuro distraída, tanto por ele como pelas pinturas. Ele vira sua
cabeça para um lado e me fixa atentamente.
— Eu concordo plenamente, Senhorita Savinõn, — ele responde, sua
voz suave e por alguma razão inexplicável eu me encontro corando.
Além das pinturas, o resto do escritório era frio, limpo e clínico. Eu
me pergunto se isto reflete a personalidade do Adônis, que afunda
graciosamente em uma das cadeiras de couro branco á minha frente. Eu
agito minha cabeça, transtornada com a direção de meus pensamentos, e
recupero as perguntas de Anny da minha mochila. Em seguida, eu instalo o
mini gravador e sou toda dedos e polegares, o deixando cair uma segunda
vez na mesa de café à minha frente. O Sr. Uckermann não diz nada, esperando
pacientemente “eu espero” enquanto eu me torno cada vez mais
envergonhada e frustrada. Quando eu tomo coragem para olhá-lo, ele está
me observando, uma mão relaxada em seu colo e a outra embaixo de seu
queixo e arrastando o seu longo dedo indicador através de seus lábios. Eu
acho que ele está tentando conter um sorriso.
— Desculpe-me, — eu gaguejo. — Eu não estou acostumada a isto.
— Leve o tempo que você precisar, Senhorita Savinõn, — ele diz.
— Você se importa se eu gravar suas respostas?
— Depois que você teve tantas dificuldades para instalar o gravador,
agora que você me pergunta?
Eu coro. Ele está tirando sarro de mim? Eu espero. Eu pisco para ele,
sem saber o que dizer, e acho que ele fica com pena de mim porque ele cede.
— Não, eu não me importo.
— Será que Anny, eu quero dizer, a Senhorita Portilla, explicou
para o que é a entrevista?
— Sim. Para aparecer na edição de graduação do jornal estudantil
quando eu outorgar o diploma na cerimônia de graduação deste ano.
Oh! Isto é novidade para mim, e eu estou temporariamente
preocupada pelo pensamento de que alguém não muito mais velho do que
eu, Ok, talvez uns seis anos mais ou menos, e ok, mega- bem sucedido, mas,
ainda assim, vai me apresentar em minha licenciatura. Eu franzo a testa,
arrastando minha teimosa atenção de volta à tarefa à mão.
Autor(a): brun
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
— Bem, — eu engulo nervosamente. — Eu tenho algumas perguntas,Sr. Uckermann. — Eu aliso um cacho perdido de cabelo atrás de minha orelha.— Eu achei que você teria, — ele diz, impassível. Ele está rindo demim. Minhas bochechas esquentam com a percepção, e eu me sento reta eenquadro meus ombros em uma ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 5
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mmc200 Postado em 19/08/2020 - 20:56:43
Continua por favor
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Nat Postado em 14/07/2019 - 00:31:24
Oba! Dois capítulos por dia! Por favor! Continua!*-*
brun Postado em 14/07/2019 - 21:41:04
Esta de fériass é tudooo né kkkkkkk , continuando lindaa
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Nat Postado em 13/07/2019 - 00:06:25
Continua!*-*
brun Postado em 13/07/2019 - 17:32:18
continuando linda