Fanfics Brasil - capítulo 6 Cinquenta Tons de Cinza

Fanfic: Cinquenta Tons de Cinza | Tema: Vondy


Capítulo: capítulo 6

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Andrea fica boquiaberta, sem saber o que falar. Ela parece perdida.
Ele vira a cabeça lentamente para encará-la e levanta sua sobrancelha. Ela
ruboriza escarlate. Oh bem. Ainda bem que eu não sou a única.
— Muito bem, Sr. Uckermann, — ela murmura, depois saí. Ele franze a testa,
e volta sua atenção para mim.
— Onde nós estávamos, Senhorita Savinõn?
Oh, nós voltamos a “Srta. Savinõn” agora.
— Por favor, não gostaria de atrapalhar suas obrigações.
— Eu quero saber sobre você. Eu acho que isto é justo. — Seus olhos
cinza estão acesos de curiosidade. Duas vezes merda. Onde ele está indo
com isto? Ele coloca seus cotovelos nos braços da cadeira e coloca seus
dedos na frente de sua boca. Sua boca tão... dispersiva. Eu engulo seco.
— Não existe muito para saber, — eu digo, ruborizando novamente.
— Quais são seus planos depois que você se formar?
Eu encolho os ombros, seu interesse me desconcerta. Ir para Seattle
com Anny, achar um lugar, achar um emprego. Eu realmente não pensei além
do meus exames finais.
— Eu não fiz quaisquer planos, Sr. Uckermann. Eu só preciso passar nos
meus exames finais.
Para o qual eu devia estar estudando no momento, em lugar de me
sentar em seu palaciano ostentoso, seu escritório estéril, sentindo-me
desconfortável sob seu penetrante olhar.
— Nós temos um excelente programa de estágio aqui, — ele diz
calmamente. Eu levanto minhas sobrancelhas em surpresa. Ele está me
oferecendo um emprego?
— Oh. Eu vou pensar nisto, — eu murmuro, completamente confusa.
— Ainda que eu não tenha certeza se me encaixaria aqui. — Oh não. Eu
estou refletindo em voz alta novamente.
— Por que você diz isto? — Ele dobra sua cabeça para um lado,
intrigado, uma sugestão de um sorriso toca seus lábios.
— É óbvio, não é? — Eu não tenho coordenação, sou desleixada e não
sou loira.
— Não para mim, — ele murmura. Seu olhar é intenso, todo o humor
tinha desaparecido, e estranhos músculos profundos em minha barriga
apertam de repente. Eu desvio meus olhos do seu olhar minucioso e olho
cegamente para baixo em meus dedos atados. O que está acontecendo? Eu
tenho que sair, agora. Eu me inclino para frente para recuperar o gravador.
— Você gostaria que eu mostrasse ao redor? — Ele pergunta.
— Eu estou certa que você está extremamente ocupado, Sr. Uckermann, e eu
tenho uma longa viagem.
— Você vai dirigindo de volta para a WSU7(Universidade Estadual de Washington) em Vancouver? — Ele soa
surpreso, ansioso até. Ele olha para fora da janela. Está começado a chover.


— Bem, é melhor você dirigir com cuidado. — Seu tom é severo, autoritário.
Por que ele deveria se importar? — Você conseguiu tudo o que precisa? —
Ele adiciona.
— Sim senhor, — eu respondo, embalando o gravador em minha
mochila. Seus olhos se estreitam, como estivesse pensando.
— Obrigada pela entrevista, Sr. Uckermann.
— O prazer foi todo meu, — ele diz, cortês como sempre.
Quando eu me ergo, ele se levanta e estende sua mão.
— Até a próxima, Senhorita Savinõn. — E isso soa como um desafio, ou
uma ameaça, eu não estou certa de qual. Eu franzo a testa. Quando será
que nós vamos encontrarmos novamente? Eu aperto sua mão mais uma vez,
surpresa que esta estranha corrente entre nós ainda está lá. Deve ser meus
nervos.
— Sr. Uckermann. — Despeço-me dele com um movimento de cabeça.
Ele se dirige a porta com graça e agilidade. E abre a porta totalmente.
— Só assegurando que você passe pela porta, Senhorita Savinõn. — Ele
me dá um pequeno sorriso.
Obviamente, ele está referindo-se a minha entrada nada elegante, mais
cedo em seu escritório. Eu coro.
— Muito amável de sua parte, Sr. Uckermann, — lhe digo bruscamente.
Seu sorriso se alarga. Eu estou contente que você me ache divertida, eu penso
furiosa interiormente, caminhando para o hall de entrada. Eu fico surpresa
quando ele me segue. Tanto Andrea, quanto Olivia me olham, igualmente
surpresas.
— Você tem um casaco? — Uckermann pergunta.
— Sim. — Olivia salta e recupera minha jaqueta, que Uckermann tira dela
antes que ela possa dar para mim. Ele a segura e me sentindo ridiculamente
tímida, eu coloco os ombros nela.
Uckermann coloca suas mãos por um momento em meus ombros. Eu ofego
com o contato. Se ele nota minha reação, ele não dá pistas. Seu longo dedo
indicador pressiona o botão chamando o elevador, e nós permanecemos
esperando, eu sem jeito, e ele sereno e frio.
As portas se abrem, e eu me apresso desesperada para escapar. Eu
realmente preciso sair daqui. Quando eu viro para olhá-lo, ele está
debruçando contra a entrada ao lado do elevador com uma mão na parede.
Ele é realmente muito, muito bonito. Seus flamejantes olhos cinza olhando
para mim. Desconcerta-me.
— Dulce, — ele diz como uma despedida.
— Christopher, — eu respondo. E misericordiosamente, as portas fecham.


 



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Autor(a): brun

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

Meu coração está disparado. O elevador chega ao andar térreo, e eudesço assim que as portas se abrem, tropeçando mais uma vez, masfelizmente não caindo de bruços no chão de arenito imaculado. Eu corropara as largas portas de vidro, e por fim estou livre no tonificante, limpo, arúmido de Seattle. Levantando ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 5



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  • mmc200 Postado em 19/08/2020 - 20:56:43

    Continua por favor

  • Nat Postado em 14/07/2019 - 00:31:24

    Oba! Dois capítulos por dia! Por favor! Continua!*-*

    • brun Postado em 14/07/2019 - 21:41:04

      Esta de fériass é tudooo né kkkkkkk , continuando lindaa

  • Nat Postado em 13/07/2019 - 00:06:25

    Continua!*-*

    • brun Postado em 13/07/2019 - 17:32:18

      continuando linda


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