Fanfic: Devoção Total-MiniFic- Vondy-Terminada | Tema: DyC

A pizza não demorou, e logo um cheiro delicioso preenchia o apartamento. Dulce pôs a caixa de pizza sobre a mesinha de centro na frente de Noah, não se incomodando com pratos. Ele olhou para o queijo derretido com pura satisfação.
Ela esperou até que ele pegasse o primeiro pedaço, antes de pegar uma fatia para si mesma. Quando estava no segundo pedaço, Noah perguntou:
— Então, qual é o favor que você precisa?
Dulce pôs metade da fatia de pizza sobre um guardanapo.
— Eu tenho um cliente... Bem, é sobre um cliente que quero conseguir. Christopher Uckermann.
Noah parou de mastigar.
— O sujeito que vende roupas para atletas?
Ela assentiu.
— Sim. Ele demitiu sua última agência de propaganda e ainda não assinou com uma nova. Eu o quero. A Maddox Comunicações o quer.
— Certo. Então, onde entro nisso?
Por um momento ela ficou nervosa, mas logo se recuperou. Em sua profissão, não havia espaço para fraqueza. Não tinha conquistado a confiança de Brock Maddox agindo
como uma covarde.
— Quero que você concorde em fazer propagandas para a nova linha de roupas esportes dele.
Noah franziu o cenho antes de colocar o pedaço de pizza começado sobre a mesa.
Permaneceu em silêncio por um momento. Ela esperou, imaginando que Noah lhe daria todos os motivos pelos quais não endossava produtos. Em vez disso, ele a estudou cuidadosamente, como se estivesse lendo cada pensamento seu.
Não perguntaria por que pensou nele. Era um nome famoso no beisebol, e era mais procurado que outros atletas profissionais, principalmente por causa de sua recusa em fazer propagandas... O que tornava as empresas mais determinadas a serem a primeira a seduzir Noah Hart para sua marca.
— Isso é importante para você.
Dulce assentiu.
— Christopher é um grande cliente. Meu chefe está confiando em mim para conseguir essa conta. Não me entenda errado, irei conseguir com ou sem a sua ajuda, mas você apressaria a decisão dele. Além disso, Uckermann vai pagar muito para tê-lo como porta-voz de seus trajes de esporte.
Noah suspirou.
— Eu gostaria que você parasse de trabalhar. Não precisa, e sabe disso. Não necessita provar seu valor para ninguém, Dul. Certamente não para sua família. Adam, Dalton e eu ganhamos mais do que o suficiente para sustentá-la. Papai ficaria feliz se
você não tivesse um emprego tão estressante. Está convencido que você sofrerá de úlcera antes dos trinta.
Ela sorriu.
— Eu tenho 30 anos.
Ele lhe deu um olhar impaciente.
— Ouça, Noah, você desistiria do beisebol apenas porque seus irmãos ganham o suficiente para sustentá-lo? Eles ganham, sabe disso.
Ele fez uma careta.
— É diferente.
— Eu sei, eu sei. Você é homem e eu sou mulher. — Os lábios de Dulce se curvaram em desgosto. — Noah, eu o amo. Você é o melhor irmão que uma garota podia pedir. Mas é muito machista.
Ele não negou aquilo. Sua expressão se tornou pensativa.
— Presumo que você pesquisou sobre esse homem e a empresa dele.
Dulce assentiu. Noah podia dar a impressão de ser superficial, interessado apenas em carros velozes e mulheres. Mas por baixo da aparência ilusória, existia um homem
que possuía uma profunda consciência social.