Fanfic: Devoção Total-MiniFic- Vondy-Terminada | Tema: DyC

Christopher abaixou a cabeça e ela deu um suspiro feminino em antecipação.
— Christopher, você a está monopolizando por muito tempo.
A voz de seu pai soou em seus ouvidos e, num sobressalto, Evan afastou Dulce de seu corpo por um breve momento. Victor continuou parado ali, com expectativa.
— Vai me deixar dançar com ela?
Christopher deslizou a mão de Dulce dentro da mão de seu pai.
— É claro. Apenas não a roube de mim por muito tempo.
Victor riu enquanto começava a dançar com Dulce.
Christopher observou seu pai girar Dulce pela pista de dança. Em uma palavra, ela era magnífica. Ria de alguma coisa que ele falava, e o sorriso sincero iluminava o salão
inteiro.
— Uma mulher incrível — comentou Mitchell.
Christopher ficou tenso e virou-se para ver seu irmão parado lá, um drinque na mão.
— Onde está sua noiva? Não achei que ela o deixaria fora de visão até que os votos fossem trocados.
Mitchell deu de ombros.
— Ela está com mamãe, conversando sobre os arranjos da lua de mel. — Ele olhou novamente para Dulce com o pai deles. — Você vai mesmo se casar?
— Existe algum motivo pelo qual eu não deveria? — questionou Christopher.
— Ela não me parece seu tipo.
Christopher o olhou com curiosidade.
— E qual é o meu tipo?
— Alguém como Bettina. Você parecia bastante obcecado por ela.
— Acho que é seguro dizer que não estou obcecado por Bettina.
— Posso ver por que você está atraído por Dulce — disse Mitchell. — Ela é uma mulher linda. Aposto que é incrível na cama.
Christopher virou-se furiosamente para seu irmão.
— Cale-se! Nunca mais fale o nome dela. Entendeu?
Mitchell sorriu e ergueu ambas as mãos em rendição.
— Tudo bem, entendi. Engraçado, você não ficou tão irritado quando descobriu sobre Bettina.
Mitchell saiu andando e Christopher virou-se, irado por ter deixado seu irmão perturbá-lo.
— Christopher, aí está você.
Christopher suspirou quando sua mãe pegou-lhe o braço e insistiu em lhe apresentar pessoas que ele não tinha interesse em conhecer. Quando a música acabou, viu seu pai vindo na sua direção, mas Dulce não estava em nenhum lugar à vista. Franzindo o cenho, Christopher deu uma volta no salão até que a encontrou.
Ela estava dançando com Mitchell. Não parecia muito alegre, mas Mitchell sorria enquanto a segurava perto.
Uma fúria irracional o dominou. Tudo que pôde ver foi a história de Bettina se repetindo, apenas que dessa vez se importava. Aquela era Dulce. Sua Dulce.
Sem pensar que impressão daria para os outros, ele passou como um louco no meio segurou o braço do irmão e girou-o.
— O que... — começou Mitchell.
Christopher o fez parar no meio da sentença apenas com um olhar.
— Com licença, Mitchell, mas já passei muito tempo longe da minha noiva.
Dulce olhou para os dois irmãos em choque, mas não protestou quando Christopher praticamente a arrastou para fora do salão de bailes e para o hall de entrada.
O predador fora libertado. De maneira alguma, ele assistiria passivamente seu irmão tentar conquistar o que era seu.
Andou em direção ao elevador, seu único pensamento sendo afastar Célia de todos.
Apertou o botão e impulsionou-a para a frente. Assim que as portas se fecharam, pressionou-a contra a parede dos fundos e angulou a boca sobre a dela.
Foi como um fusível se incendiando. Desejo espalhou-se por cada fibra de seu ser. Ele não foi gentil. Devorou-a. Reivindicou-a.
Ela lutou por ar, e ele o roubou assim que Dulce conseguiu recuperar um pouco.
— Christopher, o que está...
A pergunta acabou num gemido quando a boca de Christopher deslizou do queixo até o pescoço dela, provocando-lhe o ponto sensível abaixo da orelha.
Atrás dele, as portas se abriram e, sem parar de beijar-lhe o pescoço, ele os manobrou pelo corredor até a suite deles. Estava em chamas. Não tinha pensamento racional. Seu único instinto era tomá-la.
Fazê-la entender que ela lhe pertencia. Somente a ele.
Os olhos de Dulce estavam confusos quando ele a inclinou contra a parede ao lado da porta. Com mãos trêmulas, Christopher abriu a porta, fechou-a com o pé e a abraçou novamente.
Dessa vez, Dulce também o agarrou, deixando claro que o queria tanto quanto ele a queria.
Roupas e sapatos foram removidos por mãos frenéticas, deixando uma trilha no chão até o quarto de Christopher.
No momento que a parte traseira dos joelhos de Dulce tocou a beira da cama, ela estava de sutiã e calcinha. Um conjunto cor-de-rosa delicado que acentuava cada curva deleitosa. Os seios eram generosos e firmes.
Christopher começou a remover sua calça, e ela o ajudou a baixá-la.
— Deus, Dulce. Sempre jurei que quando fizesse amor com você, eu iria saboreá-la por horas. Disse a mim mesmo que tocaria e beijaria cada centímetro do seu corpo sem pressa. Mas juro que se eu não possuí-la, vou explodir.
— Rapidez é bom — ofegou ela. — Podemos fazer devagar mais tarde.
— Graças a Deus.
Christopher a deitou na cama e cobriu-lhe o corpo com o seu.
— Eu irei saboreá-la da próxima vez — prometeu ele entre beijos.
— Certo, mas, por favor, Christopher, faça amor comigo agora.
Ele riu e capturou-lhe a boca com a sua.
— Doce, tão doce. Eu vou tomá-la, Dulce. Vou tomar tudo que você tem a oferecer. Se você não quer isso, fale agora. Eu pararei. Isso vai me matar, mas eu pararei.
As mãos de Dulce traçaram uma linha desde as têmporas dele até o maxilar.
— Tome-me, então — sussurrou ela.