Fanfic: Devoção Total-MiniFic- Vondy-Terminada | Tema: DyC

Christopher Uckermann afrouxou a gravata assim que entrou em sua suíte de hotel. Deixou uma trilha de roupas a partir da porta, onde jogou o paletó sobre uma das cadeiras, até o
quarto, onde removeu as meias e deixou-as no chão.
A mesa com seu laptop e pasta estava lá, mas, dessa vez, a ideia de trabalhar não o agradou. Estava muito ocupado com seus pensamentos sobre Dulce Savinón.
A linda, sedutora, impossivelmente distante Dulce Savinón.
Seus sentidos haviam ficado alertas desde o segundo em que ela entrara no salão de bailes, e, embora soubesse o momento que Dulce saíra, ainda estava dolorosamente ciente do cheiro dela, da sensação de tê-la em seus braços na primeira vez que fora
ousado o bastante para tocá-la.
Queria fazer muito mais do que apenas tocá-la. Queria prová-la. Queria preenchê-la e ouvir todos aqueles sons femininos de uma mulher tendo prazer.
Queria deslizar a mão entre aquelas pernas lindas e apartar-lhe as coxas. Passar a noite inteira fazendo amor com ela. Descobrir onde Dulce gostava de ser tocada e beijada.
Sua fixação por ela não podia ser facilmente explicada. Havia sexo em sua vida e parceiras nunca lhe faltavam. Sexo era bom. Mas Christopher sabia que com Dulce não seria apenas bom. Seria especial e maravilhoso. O tipo de experiência pela qual um homem venderia sua alma.
Ela era uma linda mulher. Relativamente alta, se encaixaria em seu corpo com perfeição. Dulce em geral usava os longos cabelos ruivos presos no topo da cabeça, mas
num estilo casual, com algumas mechas caindo sobre o rosto.
Ele queria tirar a fivela e observar aquelas mechas sedosas cascatearem pelas costas dela. Ou melhor, senti-las sobre seu corpo enquanto fizessem amor.
Christopher praguejou baixinho quando seu corpo reagiu a tal imagem. Banhos frios não
amenizavam sua voracidade. Ele já tomara muitos durante as últimas semanas.
Talvez o aspecto mais deslumbrante de Dulce fosse os olhos. Um tom de verde incomum. Às vezes, pareciam mais azuis, porem, dependendo da luz, eram de um verde vívido.
O lado mais cínico de Christopher perguntava-se por que uma mulher tão linda não tentara seduzi-lo para conseguir a conta para a agência. Não seria nada incomum. Na verdade,
ele recebera duas propostas assim naquela noite do evento beneficente.
Havia uma reserva sobre Dulce Savinón que o intrigava. Ela era uma cliente fria, e ele admirava isso. Queria a conta... Sem sombra de dúvida, todavia, não o perseguira de modo ativo.
Esperara que ele a abordasse, e talvez esta tivesse sido uma boa tática, uma vez que Christopher fizera isso.
O toque do seu celular o levou de volta ao presente. Olhou para o volume inconfundível sob sua calça, então enfiou a mão no bolso para pegar o telefone.
Sua mãe. Christopher franziu o cenho. Não estava no humor para assuntos de família, mas amava sua mãe, e não podia ignorá-la.
Com um suspiro resignado, atendeu.
— Alô, mamãe.
— Christopher! Que bom que atendeu. Você anda tão ocupado ultimamente. — Ele podia ouvir a desaprovação e preocupação na voz dela. — Eu liguei para relembrá-lo sobre este fim de semana. É importante para Mitchell que você esteja lá.
Houve uma nota de ansiedade na voz dela que sempre parecia surgir quando o irmão dele era mencionado.
— Você não pensa que eu realmente vou ao casamento deles — disse Christopher suavemente. E a única coisa importante para Mitchell era que Christopher estivesse lá para ver seu triunfo.