Fanfic: Hunter: Carniceiro de Aluguel | Tema: The Witcher
O pequeno vilarejo de Pontar era a típica cidade de fazendeiros, campos dourados de trigo ao redor, porcos, vacas, ovelhas e cavalos pelo local não eram difíceis de se encontrar, não era uma cidade rica mas as pessoas sobrevivam dia após dia ajudando uns aos outros, entretanto ninguém se aventurava nas florestas principalmente quando o Sol dava seus últimos minutos de presença.
Quando a escuridão começava a dominar o local, o agradável vilarejo tomava um aspecto triste no qual, mães gritavam o mais alto que podiam para que seus filhos corressem o tanto quanto às pernas aguentasse para suas casas, homens dos mais grandes aos mais pequenos, dos mais corajosos aos mais covardes, também não perdiam tempo e quase corriam para suas casas, um silêncio fúnebre dominava o local mas que logo era quebrado por um grito alto e macabro que era originado na floresta, um grito no qual quem ouvisse ficava paralisado de medo e sentiam suas almas congelarem dentro de seus corpos, ninguém ao certo sabia qual criatura diabólica tinha a floresta como moradia, mas os corpos que eram encontrados às vezes, com a cabeça aberta, com o que restou de um cérebro mastigado e com o corpo junto dos pelos de todas as partes brancos como a neve, a pequena população sabia, que seja qual fosse a criatura, era capaz de matar alguém de medo apenas por contemplar sua vista.
MANHÃ SEGUINTE
Logo de manhã quando a grande estrela dourada já havia começado a banhar os campos com seus raios, na estrada de terra que leva até Pontar podia ser visto dois sujeitos montados em cavalos, um deles com o cabelo acinzentado e espetado para cima vinha montado em um alazão castanho que seguia logo atrás de um negro alazão no qual quem o montava nem sequer dava para ver seu rosto, já que o grande chapéu que usava estava inclinado para a frente e a aba tampava a maior parte do rosto, quando já estavam na entrada da cidade podia se ver que não eram pessoas normais, não eram comerciantes, soldados, missionários, pareciam mercenários mas não do tipo comum, usavam praticamente as mesmas roupas, botas de couro negras mas com três estranhas fileiras de pequenos espetos pontudos nas pontas, uma calça de couro e da mesma cor mas toda recoberta com cintos nas pernas na qual se podiam ver por alguns segundos itens como, facas, alguns frascos com líquidos estranhos e alguns até brilhosos, umas estranhas esferas revestidas com pano e couro com uma pequena corda saindo por cima, logo a cima um grande cinto com pequenas bolsas da qual seu conteúdo era um enigma, acima da cintura era coberto por uma armadura, de um couro negro que aparentava ser bem grosso mas também aparentava não pesar muito o que era de se estranhar, a armadura tinha revestimentos com cotas de um material que parecia ferro mas tinha mais brilho e parecia mais resistente e em alguns locais ela tinha chapas do mesmo couro, dois grandes cintos atravessavam o peito na diagonal e tinham a função de segurar duas espadas que se encontravam nas costas e de segurar também pequenas facas que estavam presas nesse cinto mas na horizontal, suas luvas aparentavam ser do mesmo material mas em vez das botas que tinham pequenas fileiras de espetos, as luvas eram quase todas recobertas desses pequenos e brilhosos espetos, todo esse material ficava por baixo de um longo sobretudo vermelho sangue que vinha dês do pescoço com abas grandes a ponto de tampar metade do rosto quando levantadas e desciam até o início dos pés, dentre as duas figuras poucas coisas os diferenciava, um deles tinha o cabelo cinzento e espetado, e usava a aba do sobretudo erguida o que possibilitava apenas ver seus olhos que não eram humanos mas sim verdes cor de esmeralda e com uma íris fina e amarela no meio quanto ao outro que usava o mesmo sobretudo e um chapéu de longas abas da mesma cor do sobretudo, em que as abas do chapéu e da grande roupa tampava todo seu rosto, outra coisa que os diferenciava era um colar no peito, o de cabelos cinzentos usava um com a figura de um leão prateado com olhos vermelhos quanto ao outro misterioso usava um dourado de olhos azuis.
Ao entrar no vilarejo logo se podia perceber um grande casarão, feito de madeira e palha, não era rico ou enfeitado mas era bem ajeitado e com um grande quadro de madeira na frente com vários papéis pregados neles, alguns escritos pelos próprios moradores ofertando coisas, outros eram avisos e alguns eram do próprio rei daquelas terras por conterem o carimbo real, as duas figuras começam uma leve e lenta passeada até o casarão e pelo caminho o local voltava as origens, crianças correndo de um lado para o outro, algumas ajudando seus pais seja na lavoura ou estendendo roupas recém lavadas, o barulho do ferreiro batendo na bigorna com o martelo, o choro de bebês, a risada de homens na taverna, o gado pastando, os cavalos relinchando, alguns curiosos direcionam seus rostos aqueles que acabam de chegar e outros pareciam nem perceber ou nem ligavam, assim que chegaram até o casarão, desceram dos cavalos e os amarram a um tronco perto de outros cavalos, o que trajava o leão prateado assim que desceu começou a ler os papéis no quadro e logo depois seguiu o outro, assim que chegarão perto de uma pequena área na porta do casarão se deparam com um senhor de idade, sentado em uma cadeira, fumando um charuto e observando o vilarejo, ele percebeu os visitantes mas não os olhou, ele trajava uma longa túnica verde água , adornada nas mangas, gola, e pernas, um casaco de pele castanho e seus cabelos mesmos grisalhos estavam penteados para trás, após alguns segundos de silêncio o homem de chapéu disse ao idoso
???: Você é o mestre da Vila?
Sua voz era fria e séria, sua entonação se mantinha e não se alterava em momento algum, era grossa mas não ao ponto de parecer rouco, e logo após o ancião respondeu com um voz firme para sua idade
Ancião: Sou eu mesmo senhores
???: Estamos aqui pelo...
Rapidamente o ancião interrompeu
Ancião: Sei muito bem o que são vocês dois e sem o do porquê terem vindo até Pontar, se realmente estão interessados me acompanhem
O mestre da vila pegou seu cajado que usava para andar e após se levantar com um pouco de esforço abriu a porta do local e entrou, os dois homens entraram logo em seguida.
Autor(a): heythan
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O casarão era bem mais confortável e agradável quando se era visto por dentro, com várias janelas abertas permitindo a entrada de luz o que permitia a clara visão do local, logo na entrada era possível ver duas grandes escadarias, uma que levava até o segundo andar e outra que levava até o porão, logo a esquerd ...
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