Fanfics Brasil - O Meu Criador Stranger Things: Cobaia 001

Fanfic: Stranger Things: Cobaia 001 | Tema: Stranger Things


Capítulo: O Meu Criador

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Off: Antes de tudo quero pedir desculps pelo erro de antes pessoal, só gora percebi que eu comi um capitulo e postei um muito a frente, me desculpem mesmo 



[MIKE ON]


 


Logo após a longa conversa no porão da casa, nós decidimos que iriamos até o legista primeiro, subimos as escadas e  saímos calmamente, Eduard saiu pela porta dos fundos, eu me despedi de minha mãe e meu pai e logo após me juntei aos outros que já estavam do lado de fora, nós fomos pelo centro da cidade tentando ao máximo não levantar suspeitas, o que era complicado pois além do novo membro não se vestir nada discreto ele também continuava a olhar para todos os lados, dentro de lojas e becos procurando uma pessoa, algumas pessoas na rua olhavam curiosas para o rapaz, andamos por alguns minutos até finalmente chegarmos no hospital, ficamos de frente para a porta e nos encaramos


 


 


Mike: Como vamos passar da portaria? Mal deixam crianças entrar na área dos doentes imagine chegar perto de corpos


Eduard: Já se esqueceu rapaz? Posso resolver isso com um estalar de dedos -Ele disse colocando uma das mãos no bolso do terno- fiquem perto de mim e falem o necessário apenas, aliás se puderem não falar nada é melhor


 


 


Nós adentramos no hospital, logo nos deparamos com a sala de espera do qual havia apenas três pessoas sentadas e a recepcionista assim que viu a gente entrar, logo nos abordou por de trás do balcão


 


 


Recepcionista: Boa tarde pessoal, o responsável de vocês já está vindo? Precisam de ajuda ou de algo? -Ela dizia surpresa pelo grupo inusitado mas com um tom de simpatia-


Dustin: Não vamos fazer nada suspeito -Dustin falou rapidamente como em desespero-


 


Nesse momento eu dei um leve e disfarçado soco em Dustin e Lucas bateu a mão no rosto e balançou a cabeça em negação, a recepcionista parecia ter ficado ainda mais curiosa e estranhado a situação


 


 


Recepcionista: Isso é alguma brincadeira? Desafio entre vocês? Por que se for eu peço que parem pois isso aqui é um lugar sério e tem pessoas necessitadas aqui e isso não tem graça


 


 


Foi então que Eduard saiu do meio do grupo, deu um sorriso para a moça, levantou o braço e estalou os dedos na frente dela


 


 


Eduard: Não se preocupe com o meu colega de trabalho, ele não tomou os remédios hoje -Ele disse rindo- mas voltando ao assunto principal, somos a equipe de legistas do governo, nós informamos nossa chegada hoje para a análise dos corpos


 


 


A mossa o olhou fixamente e depois que ele terminou de falar ela piscou algumas vezes como se tivesse acordado depois de alguns segundos de distração ela abriu um leve sorriso


 


Recepcionista: Chegaram pontualmente, esse pessoal do governo não brinca em serviço -Ela disse rindo- infelizmente não tenho muitas informações, mas podem entrar e ir perguntar na farmácia do hospital, lá eles podem dar mais informações de quem está cuidando desse assunto


Eduard: Muito obrigado senhorita, tenha um bom dia e um bom trabalho, vamos senhoras e senhores temos trabalho pela frente -Ele disse olhando para nós e indo até porta-


 


 


Conseguimos entrar sem dificuldades, algumas enfermeiras e funcionários olhavam um pouco desconfiados mas nenhum chegou a nos incomodar


 


 


Lucas: Você hipnotizou ela não é? Para ela nos deixar passar -Ele perguntava sussurrando-


Eduard: Sim, fiz o cérebro dela acreditar que realmente foi dito que viríamos e invés dela enxergar vocês, ela viu versões bem mais velhas ou o cérebro dela apenas anexou rostos de pessoas aleatórias, mas quanto maior a Hipnose, mais exige de mim, entre convencer alguém que tem que ir comprar leite e convencer alguém que na frente dela está um monte de agentes do governo ao invés de crianças, já fica claro qual é mais difícil, ali está -Ele olhou para uma placa luminosa ao final do corredor-


 


 


Caminhávamos rapidamente mas tentando ao máximo não chamar atenção de ninguém, entretanto Eduard continuava com sua mania de olhar para todos os lados, assim que chegamos vimos um senhor arrumando alguns itens nas prateleiras mas assim que nos viu parou o que fazia para atender-nos


 


 


Farmacêutico: Em que posso ajudar crianças? Estão com dodói? -Ele dizia de maneira cômica-


 


 


Eduard foi levantar o braço mas Eleven o segurou e abaixou discretamente, olhou nos olhos dele e fez um sinal de negação com a cabeça, logo depois deu alguns passos para frente


 


Eleven: O meu pai trabalha no necro...necro...necro


Farmacêutico: Necrotério?


Eleven: Sim, ele pediu para que eu viesse aqui depois da escola, mas eu não sei aonde fica


Farmacêutico: Fica logo ali -Ele disse apontado para uma porta azul no meio de outro corredor, mas ele a olhou fixamente por cima do óculos-


Eleven: Obrigado -Ela disse se afastando e indo junto do grupo até a porta, mas todos nós estranharam a maneira dele -


 


 


Assim que chegamos frente a porta, todos olharam para ambos os lados, tinha funcionários e pacientes pelo corredor, mas estavam ocupados com suas atividades ou com pacientes, eu girei rapidamente a maçaneta e entrei, fui seguido por meus companheiros e Eduard entrou por último fechando a porta, a sala principal era pequena, tinha uma grande mesa de aço no centro e vários armários dos lados, uma pia e uma mesa com objetos do trabalho em cima, logo ao lado havia um grande vidro que permitia a visão para dentro da sala fria, aonde tinham armários de corpos


 


 


Max: O que a gente está fazendo é loucura, estamos procurando corpos -Ela dizia olhando para a sala fria pelo vidro-


Eduard: Pense nisso como uma caça ao tesouro -Ele dizia procurando a chave da porta para a sala-


Max: Isso não ajudou em nada -Ela virou o olhar para ele-


Eduard: Eu já imaginava isso, em todo caso não custava tentar, aqui está -Ele disse tirando a chave da gaveta e indo até a porta-


Mike: Como consegue ficar tão calmo em um momento assim?


Eduard: Depois de tudo que vi e passei, um corpo sem vida se torna algo normal -Ele falou colocando a chave na maçaneta-


 


 


Assim que ele girou o máximo possível a chave, a porta soltou aquele típico som de destrancar, ele abriu a porta e logo um ar fria avançou sobre a gente o que fez todos se encolherem um pouco, andávamos calmamente e ficamos no meio da sala, todos nós estávamos um pouco apreensivos para as várias gavetas que guardavam corpos, logo Eduard ergueu a mão e fez um gesto simples com ela, o que acarretou em todas as gavetas abrirem lentamente, dentre todas, apenas seis gavetas residiam corpos com lençóis os cobrindo, mais uma vez Eduard fez um lento movimento com dois dedos da mão e os lençóis desceram até o pescoço revelando dois rostos femininos e quatro rostos masculinos


 


 


Eduard: Eu entendo que seria melhor se ficassem aqui -Ele disse andando para a frente-


 


 


Entretanto mesmo assim nós o seguimos e conforme andávamos pelos corpos, olhávamos assustados


 


Eleven: Reconhece alguém aqui? -Ela perguntou o fitando-


Eduard: Nenhum deles me é familiar -Assim que ele passou perto de um que tinha a cabeça raspada em cima e com cabelo apenas dos lados ele parou e encarou o corpo- esse eu conheço é o Dr.Davos, um sádico que tinha o repulsivo hábito de me acordar com o bastão de choques, só é uma pena que tenha morrido de um jeito que não foi pelas minhas mãos -Nesse momento ele fixou os olhos no cadáver e se aproximou- você foi um maldito sortudo Dr, tomara que sofra pela eternidade -Ele se afastou e olhou para a sala fora da sala fria pelo vidro- os pertences dele devem estar por aqui ainda-


Lucas: VOCÊ VAI ROUBAR UM MORTO? -Ele dizia meio espantado-


Eduard: É lógico que não, ele deve ter um crachá que serve como identificação e cartão de acesso, não sei se vai ser útil, mas seguro morreu de velho -Ele disse saindo da sala-


 


Quando consegui sair daquele frigorífico, ele já estava revistando os armários perto da mesa atrás de algo, para a minha surpresa os outros se uniram a ele e inclusive eu, foi quando ouvimos uma forte barulheira de metal balançando, quando nós olhamos para trás Max estava tentando abrir uma porta de um armário mas ela nem se movia, logo percebi que estava trancada e a El também, pois logo ela se aproximou, colocou a mão no trinco e um som fraco de algo se quebrando chegou até nós, depois a maçaneta caiu no chão e a porta se abriu, dentro havia uma grande mala branca, Max abriu e tirou de dentro quatro sacos plástico a com itens dentro dele, eles tinham coisas pequenas como crachás, carteiras, colares com nome no caso dos soldados, mas um chamava a atenção, tinha o crachá do Dr. Davos mas ele era azul com uma faixa negra logo abaixo da foto e um pequeno rádio militar vermelho sendo que os dos soldados tinham uma coloração de camuflagem, assim que Eduard abriu o saco plástico e pegou os itens o rádio tocou na mão dele emitindo aquele som de estática, todos nós ficamos assustados e surpresos e inclusive Eduard, ele nos olhou, levou o rádio lentamente para perto do ouvido e pressionou o botão foi quando uma voz firme e um pouco grossa saiu, a pessoa falava lentamente e de maneira clara, mesmo com a estática aplicada naquela voz, ela causava calafrios e fez Eduard arregalar os olhos quando a ouviu


 


 


???: Olá minha preciosa cobaia, como você está? Bem eu espero -A pessoa dizia de maneira fria e sarcástica-


Eduard: O....o qu...o que você faz aqui? E com....como me ach...como me achou? -Eduard dizia com a voz trêmula e gaguejando-


???: Assim me ofende, eu nunca perco meus pequenos, está gostando de Hawkins? O que achou do hospital local? Achei meio...quieto -Mais uma vez o sarcasmo disse mais alto-


Eduard: Como sabe que estou no hospital? -A voz continuava trêmula mas tinha parado de gaguejar -


???: Dês que meus...colegas partiram desse mundo, eu comecei a vigiar Hawkins, foi quando me deparei com você e seu...altruísmo incurável, como o jovem Mike tem passado dês do quase atropelamento? O garoto com problemas na arcada dentária é....qual o nome? Sempre me esqueço dele.... Dustin, é Dustin, ele teve mais problemas com Bily o meio-irmão da Max? -A frieza e seriedade chegava a assustar mesmo que por um pequeno rádio-


Eduard: Seu canalha, tem me vigiado pelas câmeras da cidade, tem seguido meus passos e investigou eles ainda, maldito seja


???: Assim você machuca os sentimentos do papai -O sarcasmos veio junto de uma risada-imagino que ainda não encontrou a doce Vitória


Eduard: FIQUE LONGE DELA SEU MONSTRO, EU JURO QUE SE TOCAR EM UM FIO DE CABELO DELA EU VOU PARTI-LO AO MEIO -A voz de Eduard foi tomada por uma raiva enorme o que nos assustou-


???: Cuidado com as ameaças Eduard, acidentes acontecem... principalmente com amigos queridos... -Um novo riso leve saiu do aparelho e Eduard nos olhou rapidamente-


Eduard: Eles não tem nada a ver com isso, somos apenas eu e você nesse tabuleiro, não os machuque


 


 


O aparelho emitia apenas estática por um tempo e segundos depois ficou mudo


 


 


Eduard: Alô? Tem alguém ai? Alô? -Ele fechou bruscamente a mão e a mesa de aço foi arremessada contra os armários- MALDITO EU VOU DESMEMBRA-LO


 


Eduard permaneceu vários segundos com a mão na testa bagunçando o topete e o clima de silêncio dominava, foi quando eu estufei o peito e fui até ele, puxei uma das cadeiras para perto dele e o ajudei a se sentar


 


 


Mike: Quem era ele? -Perguntei calmamente-


Eduard: Dr. Faustos Dilian, aquele homem é o responsável por eu existir -Ele disse finalmente nos olhando após algum tempo-


Eleven: É seu papai?


Eduard: Ainda bem que não, mas foi ele que teve a ideia de um ser com múltiplas capacidades especiais, praticamente foi ele que iniciou os estudos


Eleven: Foi ele que te machucou?


Eduard: Não só ele mas como toda sua maldita equipe, no começo ele apenas fazia parte de uma imensa equipe que tentava fazer crianças desenvolverem habilidades especiais, mas ele se destacou entre outros por seus métodos e ambições, rapidamente ele atingiu uma posição de liderança no laboratório e foi quando teve a ideia das "super cobais", o alto escalão gostou da ideia e permitiu a ele ter sua própria equipe de lunáticos, foi ai que fui para o laboratório com a promessa de participar de uma "Campanha de super vacinas" e foi quando conheci aquele monstro


Lucas: Como seus país te deixaram ir? Eles não estranharam quando não voltou?


Eduard: Eu sou órfão, não sei aonde estão meus pais e muito menos sei se ainda respiram, a única pessoa que tenho no mundo é a Vitória, minha querida irmãzinha


Eleven: Por isso tanta preocupação com ela, por isso você procura por ela em cada canto


Eduard: E devido ela ser minha irmã, as chances dela de sobreviver as experiências e desenvolver os poderes é mais alto, quando descobri que ela seria transferida para cá, eu vim o mais rápido possível quando fugi, de maneira alguma vou permitir que façam com ela o que fizeram comigo


Mike: Ela estava no transporte que capotou?


Eduard: Sinceramente eu não sei, eu apenas descobri que ela viria para cá, mas não descobri datas nem locais, se ela estava no carro tomara que esteja bem -Nesse momento ele abaixou a cabeça e fitou o chão-


Eleven: Nós vamos encontra-la -Ela disse colocando a mão no ombro dele-


Eduard: Porque estão me ajudando?


Eleven: Porque já passei por isso, estar cercada de cientistas, todos te olhando como um animal estranho, te espetando e cutucando, fugir e não saber aonde está, não saber o que fazer nem em quem confiar, por isso quero te ajudar, pois já fui como você -Ela disse sorrindo-


Dustin: Não podemos ficar perdendo tempo aqui aventureiros, completamos o hospital agora para o campo do acidente encontrar a Vitória


 


[MIKE OFF]



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Autor(a): heythan

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[ELEVEN ON] Eu com certeza era a que estava mais assustada com tudo àquilo, pois toda essa história me lembra do tempo horrível que passei no laboratório, do monstro do meu pai, do portal e de cada experimento que fizeram comigo, mas também isso me motivava a ajudar Eduard pois eu sabia bem pelo que ele estava passando, nós sa&iacut ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1



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  • Magda Postado em 29/07/2019 - 16:49:41

    nova leitora, continua!


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