Fanfics Brasil - Para a Flor mais Bonita do Campo Stranger Things: Cobaia 001

Fanfic: Stranger Things: Cobaia 001 | Tema: Stranger Things


Capítulo: Para a Flor mais Bonita do Campo

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[ELEVEN ON]


Eu com certeza era a que estava mais assustada com tudo àquilo, pois toda essa história me lembra do tempo horrível que passei no laboratório, do monstro do meu pai, do portal e de cada experimento que fizeram comigo, mas também isso me motivava a ajudar Eduard pois eu sabia bem pelo que ele estava passando, nós saímos da sala do necrotério com cuidado, Mike abriu a porta e olhou no corredor logo depois ele fez um gesto com a mão nos chamando, então o seguimos com muito cuidado, quando eu saí olhei para a farmácia e percebi que aquele senhor não estava mais lá agora em seu lugar tinha uma mulher que estava dando alguns medicamentos para um homem carregando uma criança, assim que todos saímos fomos rapidamente até a porta para a sala de espera, logo que passamos perto da recepcionista ela nos cumprimentou e Eduard sem olhar para ela, levantou a mão e estralou os dedos mas continuou andando, mais uma vez ela ficou estática por uns 3 segundos, piscou algumas vezes e olhou para os lados como se tivesse acabado de acordar, saímos do hospital e paramos perto do estacionamento


 


Eduard: Aonde fica esse local do acidente exatamente? -Ele olhou para nós-


Mike: Logo na entrada da cidade


Eduard: É muito longe?


Mike: Não muito, porque?


Eduard: Pois de agora em diante temos que ficar mais atentos com pessoas na rua, carros e câmeras de segurança


Dustin: Não é nada fácil andar pela cidade sem ser visto


Eduard: Esse é o problema


Mike: Mas e se o delegado Hopper estiver lá


Eduard: Qual o problema? Eu uso a Hipnose e faço ele achar que somos agentes do governo...


Eleven: Você não vai usar seus poderes no meu pai -Falei rápida e bruscamente-


Eduard: No seu pai? Como assim?


Eleven: O Jim me adotou e cuida de mim como sua filha, então você não vai Hipnotiza-lo -Eu permanecia com um tom brusco-


Eduard: Tá bom, prometo não fazer nada, mas achou conveniente falar que o delegado é seu pai apenas agora? -Eu pude sentir o sarcasmo na voz dele-


Eleven: Conveniente?


Lucas: Ele quis dizer se você achou útil dar essa informação apenas agora


Eleven: Mas o que isso tem haver?


Eduard: Simples, imagino que ele saiba de suas capacidades não é?


Eleven: Sabe sim, ele até nos ajudou com a minha história do laboratório, cuidou de mim até tudo se acalmar, me ajudou muito


Eduard: Ótimo, tudo que é preciso é explicar o necessário da história e possivelmente ele vai nos ajudar


Mike: É uma péssima ideia


Eduard: Por que?


Mike: Ele vai aceitar a história, mas vai querer cuidar sozinho do caso e nos fazer ficar quietos até tudo se resolver, sem falar que ele vai querer colocar a Vitória na lista de desaparecida e pôr a cidade em alerta para achar a garota, e com uma cidade inteira atrás dela não vai demorar até ela aparecer


Max: Mas isso é bom não é?


Eduard: É péssimo, se ela for encontrada não vai demorar até o Dr. Faustos mandar alguém com uma papelada comprovando que ela é filha de alguém e que tem problemas mentais, ai vão estar com ela de novo, de maneira nenhuma a Vitória pode ser colocada como desaparecida


Lucas: Então temos que contar com a sorte para o delegado não estar lá


 


Após a conversa nós seguimos caminho até o lugar, andamos rapidamente e a cada carro que passava perto de nós ou que aparentava nos seguir já era motivo de preocupação, Eduard permanecia com seu hábito mas de maneira bem mais discreta, quando começamos a nos afastar da cidade e tinha mais mata que casas, a preocupação não diminuiu apenas aumentou, o medo de sair carros do nada ou um grupo do meio da floresta e vir nos capturar começou a me perturbar muito, foi quando senti alguém segurar minha mão e quando olhei para o lado e vi Mike sorrindo para mim e segurando minha mão e aquele gesto, aquele toque de alguma maneira me acalmou muito me fez sentir segura, foi quando avistamos logo à frente o local de acidente


 


Dustin: O delegado não está lá, isso já é bom, mas tem polícias e pessoas trabalhando para tirar o veículo de lá


Eduard: Seria melhor se ficassem aqui


Max: Sem a menor chance, vamos com você


Lucas: Deve ter umas 10 pessoas lá, não é muito para você?


Eduard: Espero que não, fiquem aqui


 


Quando percebi Eduard já tinha começado a andar até lá, quando começou a chegar perto, foi abordado por três polícias e permaneceram alguns segundos conversando foi quando vi de longe que ele levantou a mão e estralou os dedos, murmurou algo para ele e os três se viraram fazendo um sinal e chamando todos os outros funcionários para perto deles, quando todos chegaram e olharam para Eduard, ele levantou o braço o mais alto que conseguia e mais uma vez estalou os dedos, murmurou algo para todos e logo eles se viraram, se separaram e voltaram a trabalhar mas pararam de mexer no local do carro, demoramos alguns segundos pois Eduard não deu nenhum sinal, mas começamos a nos aproximar, assim que chegamos perto Eduard caiu no chão tossindo sangue e sangrando pelo nariz, ele estava ofegante como se tivesse corrido muito e tossindo muito, após algum tempo ele conseguiu se levantar tossindo ainda mas de maneira mais fraca, ele colocou a mão no bolso do terno e puxou um lenço branco, colocou ele na frente da boca e do nariz


 


Dustin: Você está bem?


Eduard: Sim estou, usar a Hipnose em tantos ao mesmo tempo é bem desgastante, mas vamos poder investigar sem problemas, temos que ser rápido o delegado pode vir a qualquer momento


 


O local já estava um pouco alterado, alguns cacos de vidro residiam na pista ainda, mas o carro já estava anexado ao guincho que ia começar a puxa-lo se não tivesse sido interrompido, eu estava junto de Mike e de meus amigos, estávamos mais atentos olhando para a pista com medo da viatura do meu pai aparecer a qualquer momento e nem nos aproximamos do carro, mas Eduard chegou perto das ferragens e olhou atentamente, em certo momento eu achei que iria entrar no carro capotado pois se esticou todo para tentar alcançar algo embora não tenha conseguido, foi então que um pequeno pedaço de pano rosa veio flutuando até a mão dele, ele se levantou e olhou fixamente para aquilo


 


 


Max: Isso estava no carro? Mas nos pertences deles não tinha nada rosa


Eduard: Exatamente, isso é da blusa da Vitória


Dustin: Ela conseguiu escapar depois do acidente, mas para a onde ela foi?


Eduard: Eu faço a mesma pergunta Dustin


Lucas: OLHEM AQUI -Ele gritou um pouco mais afastado de nós-


 


Rapidamente nós fomos correndo até lá, principalmente Eduard que antes mesmo de Lucas terminar de falar já tinha começado a correr, quando nos aproximamos conseguimos ver algumas gostas de sangue na pista que guiavam até a floresta


 


 


Dustin: Que loucura ir para o meio da floresta


Mike: Na verdade ela foi inteligente, ela sabiá que iriam atrás dela e se fosse para a cidade iriam levar ela para a delegacia e de alguma forma isso iria trazer eles até ela, então ela foi para o único lugar que não teria ninguém


Eduard: Menina esperta -Ele disse, se virou e gritou para todos os trabalhadores- OLHEM PARA MIM - Assim que se viraram Eduard levantou o braço e estalou os dedos, e entrou na floresta rapidamente, mas não andou muito até mais uma vez cair tossindo e sangrando mas de maneira mais leve dessa vez-


Lucas: Tudo bem, Eduard? -Assim que ele foi se abaixar para ajudar, Eduard se apoiou na perna e levantou-


Eduard: Estou bem, não se preocupem, temos que continuar


 


 


Nós caminhamos por alguns minutos seguindo pequenas pistas como marcas de sangue em alguma árvore ou pingos em folhas no chão, percebi que o grupo inteiro estava meio preocupado, pois não tínhamos boas lembranças de florestas desde o Demogorgon principalmente o Will que era o mais aflito, Eduard caminhava rapidamente e olhava para todos os cantos como se esperasse encontrar Vitória encosta em alguma árvore, quando finalmente saímos da floresta nos deparamos com uma estrada de terra que rapidamente Will reconheceu


 


Will: Ei, essa estrada leva para a minha casa


Eduard: As gotas continuam para lá


Lucas: Será que ela não está na sua casa?


Will: Eu acho que eu saberia se alguém que nunca vi estivesse morando na minha casa também -Ele respondeu de maneira cômica-


Eduard: Talvez ela esteja nos arredores


 


Nós seguimos caminho até a casa do Will, mas antes de chegarmos eu vi que a trilha fazia uma curva e entrava mais uma vez na florestas, dessa vez o caminho era mais conhecido por nós então dava alguma tranquilidade a nós, era pouca mas já ajudava, mais à frente estava uma velha construção conhecida por nós, feita de galhos, panos e folhas, Eduard olhou fixamente para o lugar perto


 


 


Eduard: Castelo Byers? Que lugar é esse?


Will: É o meu forte, eu venho aqui as vezes quando quero me distrair ou algo assim, mas será que ela está lá?


Lucas: Aquilo responde você? -Ele apontou para uma mancha vermelha na cortina da porta-


Eduard: Vamos -Rapidamente Eduard começou a caminhar e nós o seguimos logo atrás, assim que ele chegou perto diminuiu o passo- Vitória? Está ai? Não precisa ter medo, sou eu, o Eduard, eu vim te buscar como prometi, não tema, sou eu minha irmã -Assim que ele puxou a cortina vimos que a o lugar estava vazio, tudo que tinha era algumas frutas no chão e uma blusa rosa sem um dos braços jogada no canto, assim que Eduard pegou ela vimos que estava toda ensanguentada- isso é dela e pelo que parece, está muito ferida ou com ferimentos sérios, temos que acha-la -Foi quando ouvimos um barulho de galhos e folhas quebrando na floresta e quando nos viramos rapidamente tudo que consegui ver foi como um vulto correndo mais adentro da mata-


Eleven: É ela, rápido


Eduard: VITÓRIA ESPERE -Ele gritou assim que começou a correr e nós os seguimos- VITÓRIAAA, SOU EU, O EDUARD, VITÓRIAAAAA


 


 


Nós a seguimos por um curto espaço, pois ela tropeçou em um galho no chão o que acabou dando a ela um tombo bem feio, quando Eduard foi se aproximar dela, ela se arrastou até uma árvore, encostou nela e puxou um revólver da cintura


 


Vitória: NÃO CHEGA PERTO DE MIM -Ela dizia assustada e tremendo-


 


Assim que cheguei perto consegui ver a garota, ela parecia ter a mesma idade que a nossa, tinha cabelos longos e negros como os do irmão, olhos castanhos, mas estava toda suja, com a roupa rasgada, manchada de sangue e a manga que faltava na blusa rosa estava amarrada no braço dela e com uma grande mancha vermelha, ela tremia de medo e mal conseguia manter o revólver parado, estava com uma expressão de assustada, ela mantinha a mira em Eduard que estava com as mãos levantadas até a altura do rosto


 


Eduard: Vitória, sou eu, o Eduard, seu irmão, não tema, não vou ti ferir -Ele dizia com a voz calma-


Vitória: É MENTIRA, VOCÊ NÃO É ELE, EU SEI QUEM SÃO VOCÊS, EU NÃO VOU VOLTAR -Cada vez mais ela tremia e gritava-


Mike: Desse jeito metade de Hawkins vai ouvir ela


Eduard: Vitória, eu não sei pelo que você passou, mas eu te garanto que sou mesmo o Eduard, sou seu irmão, você tem que se acalmar -Ele deu um curto passo para a frente-


Vitória: SAI DE PERTO -Ela disparou mas graças a tremedeira a bala acertou uma árvore, mas passou perto de Dustin que caiu no chão pelo susto e deu um grito- É MENTIRA, VOCÊ ESTÁ MENTINDO, VOCÊ TRABALHA PARA ELES, EU VI EDUARD MORRER NA MINHA FRENTE, EU VI MEU IRMÃO MORRER NOS MEUS BRAÇOS


Eleven: Ela vai acabar nos matando assim -Eu fui desarma-la com meus poderes mas Eduard percebeu e pediu com um gesto para mim esperar-


Eduard: Peço seu perdão minha irmã, mas é necessário -Ele fez um leve movimento com o indicador da mão esquerda e o revólver veio até ele, assim que ela foi pegar um pedra ele estalou os dedos da mão direita e Vitória ficou estática- Boa noite minha irmã -Ela fechou lentamente os olhos e dormiu-


Dustin: Eu podia ter morrido agora -Ele levantou desesperadamente do chão-


Will: Ma s não morreu, se considere com sorte


 


Eduard caminhou lentamente até ela e se abaixou assim que chegou perto, ele acariciou o rosto dela e segurou sua mão


 


Eduard: Desculpe ter deixado passar por tudo isso sozinha -Ele disse sussurrando mas consegui ouvir, ele carregou ela nos braços e quando se virou percebi que lágrimas escorriam por sua bochecha-


Eleven: Temos que tira-la daqui e ir para um lugar mais calmo, aqui alguém pode nos ver


Will: Minha casa é logo ali, se o Jonathan ou minha mãe estiver, vai ser mais fácil de explicar


 


 


Nós fomos até a casa do Will com Eduard carregando Vitória, assim que chegamos rapidamente Will foi abrir a porta mas estava trancada, ele pôs a mão no bolso e puxou uma chave, assim que entramos ele apontou para o sofá, logo Eduard pôs ela deitada enquanto Lucas foi até a cozinha buscar água, a casa estava vazia, Lucas trouxe o copo de água e colocou em cima da mesa perto dela, ficamos alguns segundos em silêncio e logo Eduard foi para perto dela


 


Eduard: Acorde -Ele disse logo após estalar os dedos-


 


Assim que ela abriu os olhos, rapidamente se debateu e se encolheu no canto do sofá e começou a nos encarar, principalmente a Eduard


 


Eduard: Vitória, calma, por favor calma


Vitória: Como cheguei aqui? Aonde estou?


Eduard: Eu vou explicar tudo, mas primeiro você tem que se acalmar e entender que sou seu irmão


Vitória: Mentira, Eduard morreu na minha frente, foi morto por vocês


Eduard: Se eu não fosse seu inimigo, porque eu te traria aqui e não te prenderia? Eu sou o Eduard


Vitória: Eduard fugiu na noite da tempestade e veio atrás de mim quando estávamos saindo do estado do Texas, mas antes que pudesse reagir foi morto por um atirador de elite em uma emboscada preparada para ele, eu tentei ajuda-lo mas ele parou de respirar nos meu braços


Eduard: O que? Isso é mentira, eu fugi na noite da tempestade, mas você já estava longe, entretanto eu sabia para aonde iriam te levar, então me aproximei ao máximo de Hawkins para vir te salvar, quando cheguei aqui achei que tinham te levado ao laboratório mas ele estava vazio, foi quando descobri sobre o acidente e eles tem me ajudado por todo esse trajeto a te encontrar


Vitória: Então como foi que eu vi Eduard ser baleado na minha frente?


Eduard: Eu não sei... Mas... Mas talvez tenha sido uma ilusão -Nesse momento o Eduard parecia ter lembrado de algo- os desgraçados conseguiram isso também, Vitória eles estavam tentando fazer com que cobaias desenvolvesse a capacidade e criar ilusões e parece que conseguiram, o que você viu não era real, era fruto do poder de uma cobaia


Vitória: Se realmente é Eduard, então prove


 


Eduard permaneceu alguns segundos em silêncio e lentamente pôs a mão no bolso do terno, puxou o mesmo caderninho preto de antes e o abriu, de dentro ele puxou um colar dourado com um pingente de rosa e uma plaquinha dourada ao lado da rosa aonde estava escrito: "Para a flor mais bonita do campo", ele estendeu o braço para entregar o pingente


 


Eduard: Antes de darmos entrada na aquele maldito lugar eu te dei isso pelos seus 12 anos, você nunca tirava do pescoço, mas na noite da fuga eu encontrei isso no chão do estacionamento e.... -Ele não conseguiu terminar de falar e mais rápido do que eu conseguia ver, ela avançou sobre ele e o abraçou juntamente de um choro de felicidade-


Vitória: Eu... Eu... Eu achei que.... -As lágrimas não deixavam ela falar- eu achei que tinha tem perdido para sempre, por... Por favor... Por favor não me deixe novamente


Eduard: Eu sempre vou estar aqui por você -Ele abraçou ela-


 


[ELEVEN OFF]



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Autor(a): heythan

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1



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  • Magda Postado em 29/07/2019 - 16:49:41

    nova leitora, continua!


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