Fanfic: Stranger Things: Cobaia 001 | Tema: Stranger Things
[MIKE ON]
Antes mesmo que eu chegasse até o final da pequena escada de madeira e abrisse a porta da casa do delegado a porta já tinha se aberto sozinha e o delegado entrou rapidamente carregando a El em seus braços que estava desacordada, ele à deitou na cama bem calmamente, não demorou até Vitória aparecer com um copo de água e colocá-lo em uma mesa próximo da cama, eu sentei em uma poltrona enquanto olhava para El deitada na cama, o delegado saiu do quarto e minutos depois voltou com um kit de primeiros socorros, ele levantou o meu cabelo e começou a analisar o ferimento
Jim: O corte não parece ter sido sério, vai melhorar logo, más vai doer pela coronhada -Disse abrindo o cadeado do kit-
Eduard foi o último a entrar e ficou próximo a sua irmã, o delegado pegou um pedaço de algodão e molhou em um pouco de soro fisiológico e passou na minha testa para limpar o sangue, pela cara que o delegado fez deu para entender que o corte que eu tinha era mais sério ou horrendo do que aparentava antes, enquanto ele terminava de limpar sem sequer olhar para Eduard ele perguntou de maneira brusca e séria
Jim: Pode começar, quero cada detalhe não importando o quão inútil seja, não me enrole, não gagueje e fale claramente -Ele puxou uma pequena tira de faixa e fitas de curativos-
Eduard não se demorou, explicou toda a situação dês da sua fuga do laboratório no estado do Texas na noite chuvosa, toda sua viagem até Hawkins, de como nos encontrou e como temos agido dês de então, de como e quando achamos sua irmã a Vitória que quando foi citada se apresentou e no final explicou sobre o projeto do governo do qual foi vítima, toda a história demorou uns 20 minutos para ser contada minuciosamente, o delegado ouvia tudo enquanto tratava o ferimento na minha testa, assim que terminou ele puxou uma cadeira e sentou-se perto de nós
Jim: É uma história e tanto, experimentos secretos, Super Cobaias, super soldados, cientistas loucos, fugas de laboratórios secretos, más como vou saber que não está com eles? -Ele encarou Eduard seriamente-
Eduard: Como assim? Eu jamais ajudaria esses monstros, foram eles que me transformaram no que sou -Eduard se irritou um pouco-
Jim: Mas pode fazer parte de um plano para capturar a Eleven e levá-la de volta a algum laboratório aonde vão trata-la como um animal de experimentos, se aproximaria dela com o objetivo de amizade e com a história triste como álibi, um ato de heroísmo planejado para conquistar confiança e quando ela menos esperar...ataca, sem chances de reação e sem barulho -Vi que o delegado também levantou o tom de voz-
Mike: É verdade delegado -Me intrometi bruscamente- ele me salvou de quase ser atropelado pelo Billy, ele me puxou para o lado com a Telecines e quando Billy queria bater no Dustin ele Hipnotizou ele e o mandou embora, além de ter salvado tanto a mim quanto a El daqueles soldados de preto, pode não confiar nele delegado mas eu confio e sei que se Eduard quisesse nos machucar ele já teria feito
Jim: Tudo bem, por enquanto vou fingir que somos aliados, más já aviso que não confio em você -Ele disse após me encarar e logo depois encarar Eduard por alguns segundos- más já que tocou no assunto rapaz, quem eram aqueles soldados? Amigos de longa data?
Eduard: São os soldados do Dr. Faustos, ele não confia em policiais, soldados dispensados, nem mercenários, ele prefere que seus peões sejam treinados exclusivamente para ele, são conhecidos por TCE ou Tropas de Contenção e Eliminação, são soldados muito bem preparados que em combate corpo a corpo são letais
Jim: Esse é o momento em que faço perguntas e você responde, primeiro, se eles são tão habilidosos porque tinha tantos mortos no chão e você não tinha nem um arranhão?
Eduard: Já os vi em combate diversas vezes então tenho certeza do que falo, eles são um problema enorme tanto a curta como a longa distância, más quando você tem certas habilidades... -Eduard não tirou os olhos do delegado e fez um simples movimento com o dedo indicador, no mesmo instante tanto as portas do guarda-roupa no quarto quanto às gavetas da cômoda se abriram lentamente e logo depois se fecharam com a mesma lentidão- as coisas ficam muito mais fáceis
Jim: Segundo, como sabe tanto dessa TCE e do plano? Duvido que eles compartilhavam informações com você
Eduard: Com a Hipnose que eu e utilizava nos médicos de maneira secreta, eu não utilizava isso apenas para ter informações do lugar e de Vitória para facilitar minha fuga, também usava para conseguir detalhes do projeto para que eu me preparasse para o que iria enfrentar no futuro, até usei isso uma vez para descobri qual era o almoço para os médicos, descobri que era Lasanha e consegui um belo pedaço -Ele abriu um sorriso e falou com ironia-
Jim: Terceiro, como sabia que eles iriam atrás da Jane e do Mike? Além de aparecer de maneira milagrosa no local exato e no momento exato do ataque?
Eduard: Eu estava junto de Vitória andando de maneira discreta pela cidade, tínhamos o plano de passar a noite no hotel, foi quando vimos em um beco um dos soldados da TCE que tinha parado para fumar, foi quando usei a Hipnose nele e descobri qual era o plano, o do grupo dele era capturar e transportar até o laboratório de Hawkins o Experimento 011 também conhecida como Jane e eliminar toda e qualquer testemunha junto a ela, quando descobri isso eu e Vitória corremos o mais rápido que pudemos para a casa de Mike a pelo menos uma quadra antes da rua aonde ocorreu a emboscada conseguimos ouvir barulhos de briga e quando chegamos eles já estavam os raptando más consegui intervir
Mike Quem era aquele soldado loiro com a cicatriz? Você o chamou de Bill, você o conhecia?
Jim: Que soldado é esse? -Jim olhou fixamente para Eduard e falou de maneira brusca-
Eduard: Bill é um comandante da TCE, um narcisista descontrolado, não tem escrúpulos e quase sempre trapaceia para atingir seus objetivos, más não deixem que essas definições atrapalhem o julgamento de vocês, ele é estrategista e muito eficaz nisso além de ser um exímio lutador e ter uma ótima mira
Jim: Mas porque estão atrás da Jane? -Ele olhou para a El deitada na cama-
Eduard: Talvez queiram continuar os testes, agora que finalmente conseguiram fazer com que humanos desenvolvessem Habilidades Especiais e até mesmo mais de uma Habilidade por cobaia, imagino que a queiram para descobrir maneiras de fazer com que os testes sejam menos nocivos para as cobaias e as taxas de mortalidade diminuam, essa é a hipótese mais provável, más pode ter outros motivos também, infelizmente não posso afirmar nada quanto a isso
Jim: Eu sábia que alguma hora as coisas iriam se complicar novamente, eu apenas queria que ela pudesse ter uma vida normal, ela já sofreu demais para alguém de tão pouca idade -Mais uma vez ele olhou para El deita e logo depois olhou para Eduard novamente- agora fale-me desse tau de Dr. Faustos
Eduard: Egocêntrico, orgulhoso, insano, manipulador, frio, calculista e a lista segue adiante, como eu havia dito ele é o homem que teve a ideia das Super Cobaias e é o encarregado pelo projeto, é o tipo de pessoa que não se importa em derramar sangue na quantidade que for necessária para atingir seus objetivos e também é o responsável por ter me dado os poderes, mas além de tudo isso é portador de uma inteligência invejável o que apenas o torna ainda mais perigoso
Um silêncio começou a se estabelecer no quarto mas que logo foi quebrado pelo som eletrônico do telefone de parede na cozinha, o delegado suspirou fundo, fitou Eduard de cima para baixo, se levantou da cadeira me encarou e a Vitória que parecia meio amedrontada
Jim: Eu volto logo, ninguém sai daqui -Saiu do quarto sem fechar a porta-
Eduard: Como você está Mike? O corte ainda dói? -Ele se aproximou de mim-
Mike: Não dói mais, apenas quando me mexo muito rápido, ela vai ficar bem? -Olhei para El deitada serenamente na cama-
Eduard: Vai sim, é um tranquilizante especial e desenvolvido para uso exclusivo deles, muito forte más a dosagem não foi letal ela só está dormindo
Mike: Eu tentei protege-la mas eu não consegui, eu fui fraco -Não consegui segurar as lágrimas e elas correram pelas minhas bochechas e foi quando senti uma mão em meu ombro-
Eduard: Você foi e é o garoto mais corajoso que já conheci, nem todos estão dispostos a correr riscos por outras pessoas muito menos pensam em ficar entre o cano de uma arma e o alvo, mas você não, você resistiu o máximo que pode só para protege-la então não se culpe pois você deu o máximo de si por ela e sem se preocupar com o que aconteceria com tigo -Nesse momento o delegado entrou rápido no quarto com uma expressão séria e brava más que se misturava com uma de preocupado-
Jim: Tem um amigo seu que quer falar com tigo -Ele olhou fixamente para Eduard-
Não demorou para ele sair bem rápido do quarto com Vitória e Jim Hopper logo atrás, também me levantei muito rápido e fui os acompanhando por toda a casa até chegarmos perto do telefone que estava balançando pelo fio, Eduard o segurou e colocou ele junto ao rosto, me aproximei o suficiente para escutar a voz que saía do telefone
Eduard: Com quem estou falando? -Ele me perguntou me olhando-
???: Oi Edu, tudo bem com você caro amiguinho?
Eduard: Como conseguiu esse número Bill? E o mais importante o que você quer desgraçado? -O rapaz se enfureceu e pude ver que estava ainda mais bravo por dentro pelo jeito que ele olhava-
Bill: Tanto tempo que passou com nós e ainda não aprendeu Edu? Nós sempre conseguimos o que nós queremos, más respondendo a sua outra pergunta garoto, eu não quero nada com vocês é ele quem quer
Eduard: Ele quem? -Pude ouvir um som como se o soldado entrega-se o telefone para alguém e infelizmente eu estava certo-
???: Olá novamente minha preciosa cobaia, espero que o encontro inesperado não tenha te danificado e nem 011 -A mesma frieza, ironia e maldade que eu tinha ouvido antes no hospital pude ouvir vindo do telefone-
Eduard: Dr. Faustos, o que v-v-você quer? -Eduard sempre foi alguém controlado mas quando ouviu aquela voz, ele se enraiveceu e ao mesmo tempo empalideceu, estava bravo mas gaguejava ao falar, pude ver muito bem que tanto ódio como medo o dominavam e lutavam para ver qual das duas emoções venceria-
Dr. Faustos: Não teste minha paciência e inteligência com essas perguntas, sabes muito bem o que quero, você e a 011 -Sua voz se tornou mais firme e ríspida-
Eduard: E quanto a Vitória? Ache que tivesse interesse nela seu monstro -Ele perguntou meio preocupado e curioso-
Dr. Faustos: Primeiro que não sou um monstro, eu sou um visionário eu enxergo um futuro perfeito más que ninguém tem coragem e determinação para começar a construí-lo, segundo que não tenho mais interesse em sua irmã, por enquanto eu tenho meu foco na garota detentora de habilidades e nos experimentos e testes que tenho em mente para ambos, dês de agora eu peço a cooperação de ambos, odeio ter que utilizar a força, danifica tanto o físico quanto a moral das cobaias e os resultados nem sempre são favoráveis
Eduard: Você fala com uma convicção que não lhe cabe, como se tivesse total certeza que tanto eu e Eleven nos entregaríamos de bom grado a ti -Foi um dos poucos momentos que vi Eduard sorrir com superioridade-
Dr. Faustos: E vocês o farão, pois se não o fizerem a situação vai se tornar bastante dolorosa -Não sei se era a frieza ou alguma outra coisa más algo naquela voz me causavam calafrios-
Eduard: Vai mandar seus soldados atrás de mim doutor? Garanto que a situação ficará dolorosa para eles -A expressão de Eduard se transformou para um de total orgulho-
Dr. Faustos: Eu já lhe avisei para não testar minha paciência e muito menos minha inteligência, sei muito bem de suas capacidades Eduard afinal de contas fui eu que te desenvolvi e decidi quais treinos seriam mais eficazes para evoluir seus poderes então estou ciente que a TCE não seria eficaz contra você más também não existe motivo para que eu as envie pois já tenho minha moeda de barganha -Nesse momento a expressão orgulhosa de Eduard desmoronou e no lugar apareceu uma de confusão e receio-
Eduard: Como assim "moeda de barganha"?
Dr. Faustos: Digam "Olá" para o Eduard -Pude ouvir que ele afastou o telefone do rosto-
Lucas: Eduard? ... Mike? ... Tem alguém ai? ... O que está acontecendo?
Dustin: SOCOROOOOOO, SOCOROOOOO, NOS AJUDA EDUARD, MIKEEE
Max: TIRA A GENTE DAQUI POR FAVOR, NOS AJUDA
Mike: Dustin? ... Lucas? ... Max? ... São vocês? ... Eles pegaram vocês? -Tirei o telefone da mão do rapaz de maneira brusca- Aonde estão?
Lucas: Mike? Eu não sei cara, quando acordei eles já estava aqui comigo, tira a gente daqui cara, por favor, chame ajuda... Espera, não, ainda não por favor -Não ouvi mais a voz dele-
Mike: Alô? ... Tem alguém ai? ... Alô? ... Lucas? ... LUCAS? ...
Dr. Faustos: Olá jovem Wheller, acho não fomos apresentados...
Mike: EU NÃO QUERO SABER QUEM É VOCÊ SE NÃO DEVOVER MEUS AMIGOS EU VOU... -Falei furioso-
Dr. Faustos: Vai o que rapaz? Deixe-me esclarecer quem está no controle da situação, basta um aceno e você receberá um dos glóbulos oculares de cada um na sua casa por correio entendeu bem? Então contenha-se no seu tom de voz antes que eu decida transformar seus amigos em ratos de laboratório, eu fui claro? -Ele me interrompeu com frieza mas não elevou o tom de voz-
Mike: Sim
Dr. Faustos: Bem melhor, agora passe o telefone para Eduard já me cansei de perder meu precioso tempo com você e que fique claro que não estou pedindo -Fui entender o braço para Eduard mas rapidamente o delegado pegou o telefone de mim-
Jim: Aqui quem fala é Jim Hopper delegado de Hawkins
Dr. Faustos: Agora temos as autoridades locais envolvidas, que falta de educação do Eduard não me dizer que estava tão acompanhado, diga-me qual seu assunto comigo delegado?
Jim: Sinceramente? Que você devolva as crianças e desapareça de Hawkins deixando o rapaz, a irmã dele e a Jane em paz e eu não faço do tipo que brinca
Dr. Faustos: Eu li sobre você e com a experiência que teve participando de toda a trajetória do experimento 11 já dev....
Jim: O nome dela é Jane, Jane ouviu bem? -Ele o cortou bruscamente-
Dr. Faustos: Já deveria saber que as coisas não fáceis assim delegado, entretanto existe uma maneira de resolvermos isso de maneira pacífica
Jim: Sim, eu mecho os pauzinhos e logo o exército vai estar batendo na porta do laboratório e você vai para a prisão pelo resto da sua vida, o laboratório já foi lacrado uma vez e nada impede disso acontecer novamente
Dr. Faustos: Quem acha que iniciou esse programa? …Quem acha que financia tudo isso? ...É o próprio governo, vai denunciar o governo para o governo sobre a acusação de estarem criando Super Soldados em um laboratório de uma cidade pacata e por todo o país? Boa sorte pois vai precisar, más caso já tenha terminado com a brincadeira e é bom que tenha pois minha paciência já se esgotou, tenho uma maneira de resolver pacificamente, caso tenha interesse passe para o Eduard
Eduard: Estou ouvindo -Ele disse após pegar o telefone-
Dr. Faustos: Proponho uma troca, você e o Experimento 11 se rendem pacificamente e se submetem aos testes e experimentos com a condição da devolutiva das crianças as suas respectivas famílias e não iremos mais envolver nem eles nem a Vitória nesses assunto, o que me diz Cobaia 001?
Todos ficamos perplexos, eu estava estático e sem reação não sábia nem mesmo o que pensar, o delegado estava encostado na parede e por mais que sua expressão estivesse fechada demonstrando seriedade e raiva não era difícil saber que também estava em dúvida sobre o que fazer, Vitória estava sentada perto de nós mas ao ouvir aquilo ela abraçou o irmão e seus olhos já diziam sua resposta, Eduard estava pensativo como se já esperasse aquilo do doutor más mesmo assim as palavras enroscavam em sua garganta
Dr. Faustos: O tempo corre Eduard, o tempo corre...
Todos nós queríamos dizer "NÃO" más estávamos de mãos atadas, pois diferentemente da primeira situação não era nós contra um projeto secreto agora era nós contra um projeto secreto desenvolvido e financiado pelo governo, era uma história fantasiosa demais para vir a público e qualquer pessoa de autoridade superior que contatássemos iria ser silenciado por meio de papéis com assinaturas de grandes autoridades, por mais que desejássemos dizer "NÃO" aparentemente apenas o "SIM" poderia resolver tudo, afinal nossos amigos estavam com a vida em jogo e a nossa resposta seria a sentença, permanecemos todos quietos por alguns minutos mas Eduard olhou para o telefone e quando ia dizer uma voz surgiu atrás de nós, uma voz que eu conhecia bem e que sempre que ouvia meu coração disparava de alegria más que dessa vez disse algo que me desesperou
Eleven: Aceite o que ele disse -Ela dizia ainda meio sonolenta e nos encarando-
Jim: Finalmente acordou Jane -Jim foi rapidamente até ela e a abraçou- já estava ficando preocupado, como você está? Qualquer sensação estranha me avise para que possamos ir... -Ele estava um pouco eufórico-
Eleven: Pai -Ela segurou o rosto dele- eu estou bem más meus amigos não estão e só existe um jeito de resolvermos isso
Jim: Isso está fora de questão Jane, entendeu? -Ele disse esbravejando-
Eleven: E Dustin, Lucas e Max vão morrer por causa disso? Não há outra coisa a se fazer -Ela o encarou-
Jim: Eu vou resolver isso
Eleven: Não tem como pai, não tem como
Mike: El se eles te pegarem todo aquele pesadelo vai retornar
Eleven: Mas terei certeza que meus amigos estão bem
Eduard: Se me permitem dizer -Eduard deu o telefone para Mike e pôs a mão do garoto por onde se captava o som e logo depois se aproximou sussurrando- eu não duvido que consiga dar um jeito delegado más então seria mais seguro se nos entregássemos para garantir a segurança das crianças enquanto você trabalha em um jeito de expor isso ou até que eu tenha uma chance boa de matar Faustos e as tropas sem haver consequências
Jim: Quando você for capturada vai ficar quase impossível te tirar de lá...
Eleven: Por favor pai, não sabemos o que pode acontecer com eles
O delegado era o tipo de homem que não desiste tão facilmente e sempre insiste no que defende más dessa vez tudo estava contra nós e tudo que ele conseguiu foi fazer um aceno com a cabeça mas praticamente sem forças, Eduard então foi até Mike e pegou o telefone
Eduard: Ainda está aí Dr. Faustos?
Dr. Faustos: Finalmente rapaz, já achei que tivesse morrido, por esse tempo que perdi espero que a resposta me agrade
Eduard: Nós aceitamos a rendição más com as condições de devolverem as crianças e não mais às ameaçarem nem suas famílias, assim como Mike, o delegado e Vitória
Dr. Faustos: Isso foi desnecessário, eu já havia afirmado que os citados não sofreriam consequências dês que você e o Experimento 11 se rendessem e colaborassem, más que seja, as condições são aceitas
Eduard: Qual o lugar?
Dr. Faustos: Na frente do laboratório da cidade, amanhã as 5 horas da manhã
Eduard: Entendido
Dr. Faustos: E não tente nenhuma besteira Eduard nem sua amiga, pois qualquer coisinha fora do combinado seus amigos pagaram com a vida e as famílias receberam o que restar dos corpos, eu fui claro?
Eduard: Sim doutor -O telefone ficou mudo e o rapaz o guardou e depois nos olhou fixamente-
Jim: Isso é uma tremenda estupidez, uma estupidez que vai custar a sua vida
Eduard: Provavelmente, más Faustos não irá vencer no final de tudo
Vitória: Ele já está vencendo, ele conseguiu você e a Eleven
Eduard: Vou usar disso para estudar o que estão planejando e alguma hora algo vai dar errado e vou aproveitar isso para eliminar a todos
Jim: Você está contando com algo que pode ou não acontecer e caso aconteça pode ou não te matar
Eduard: É um risco que tenho que correr, tenho boas chances por ser um experimento delicado e os últimos casos não acabaram bem, quanto a Eleven não vão submete-la a experimentos de periculosidade pois ainda vão querer o máximo de informações dela, más o mais importante no momento é focarmos no encontro de amanhã, só saem de lá e eu e a Eleven entramos com as crianças livres
Jim: As famílias já devem estar muito aflitas, vou pegar o caderno de contatos ligar para elas -Ele se afastou de nós indo até um outro cômodo-
Eleven: Você está bem Mike? Está muito quieto -Ela se afastou de Eduard e Vitória e veio até mim dizendo em tom baixo-
Mike: Como pode me perguntar isso? Amanhã cedo você vai voltar para aquele lugar maldito junto de monstros muito piores que antes e nem sei se eu vou te ver novamente -Meus olhos começaram a lacrimejar- não existe nenhum outro jeito disso ser resolvido?
Eleven: Eu também não quero fazer isso Mike e estou com muito medo -Ela segurou meu rosto e me deu um selinho que me acalmou na mesma hora ao sentir os doces lábios dela se encontrando com os meus- más se eu não fizer isso não temos como saber o que vai acontecer com nossos amigos, quando eu estava sozinha na chuva vocês me ajudaram e quando souberam das consequências de me ter por perto ainda continuaram me ajudando, não posso permitir que algo aconteça com eles
Mike: Eu não posso te perder novamente... -Lágrimas começaram a correr por meu rosto-
Eleven: Nem eu quero perder você más não existe outro jeito
A noite seguiu o mais normal possível embora na situação atual estava parecendo que estávamos em um velório, Eduard permaneceu com Vitória na sala, passaram a noite conversando más em vários momentos lágrimas correram pelo rosto de Vitória e Eduard as enxugava geralmente com a manga do terno, o delegado ligou para todas as famílias e tentou as confortar dizendo que muito provavelmente se perderam ou resolveram passar a noite em algum lugar e não contaram, más mesmo assim gritos e esbraveja mentos vinham do telefone as vezes, quando terminou era nítido que estava cansado do dia e mesmo não demonstrando era nítido que estava triste, liguei para a minha casa e após muitos choros e pedidos consegui que minha mãe deixasse eu dormir na casa do delegado, passei a noite abraçado com a El, e em vários momentos nossos lábios se encontraram até finalmente sermos capturados pelo sono, eu duvido que alguém tenha conseguido dormir naquela noite, eu acordei cedo com a movimentação na sala, quando levantei e fui ver Eduard estava abotoando a camisa social e colocando o terno, o delegado estava na cozinha com uma caneca de café na cafeteira e colocando balas no tambor do revólver, Eduard se aproximou do delegado
Eduard: Gostaria de pedir duas coisas ao senhor -Ele disse pegando a caneca na cafeteira-
Jim: Diga logo
Eduard: O primeiro pedido é que me deixe falar e tomar as atitudes, não intervenha em nada -Ele estendeu o braço com a caneca ao delegado-
Jim: Isso eu pensarei e decidirei a respeito na hora, mas e a segunda coisa? -Ele pegou a caneca com café e tomou um gole-
Eduard: Peço que cuide da Vitória na minha ausência, ela é uma ótima menina e inteligente que tem um bom futuro pela frente e ainda não sei se voltarei vivo disso, então se algo acontecer a mim, por favor cuide dela
Jim: Quanto a isso não precisava nem me pedir -Colocou a caneca na pia e fechou o tambor do revólver-
Assim que Eduard se virou foi quando me viu, fez um comprimento com a cabeça e voltou para a sala mas no seu olhar deu para ver que ele sabia que eu havia escutado, ainda estava escuro e logo tanto Vitória como Eleven acordaram, tomamos café todos silenciosos e tristes, menos Jim e Eduard que estavam discutindo algo que eu não conseguia ouvir, faltando vinte minutos já estávamos todos prontos, entramos na viatura e fomos para o local, o caminho não era muito grande más dessa vez parecia que o lugar era no outro quarteirão pois quando me toquei já se podia ver o laboratório e o meu coração apertava cada vez mais apertado, El se esforçava para segurar mas as lágrimas eram mais fortes, Vitória abraçava forte o irmão que acariciava os cabelos negros dela, infelizmente após minutos horríveis nós chegamos, o portão estava aberto e logo na frente do laboratório estava um grupo de pelo menos 20 soldados da TCE, assim que o delegado estacionou em um lugar já demarcado, tanto eu quanto Vitória ficamos no carro e apenas El, Eduard e o delegado desceram, pude ver pela janela aquele mesmo maldito soldado se aproximado
Bill: Ainda bem que aceitou a proposta Eduard, assim evitamos ações mais...agressivas
Eduard: Não tenho paciência para você Bill, vamos começar logo com isso -Eles se encaravam de maneira desafiadora-
Autor(a): heythan
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