Fanfics Brasil - Capítulo 18 Aluga-se um Noivo Laliter ADP

Fanfic: Aluga-se um Noivo Laliter ADP | Tema: Laliter


Capítulo: Capítulo 18

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Conforme o combinado ele me buscou em seu Hyundai Sonata, vestido elegantemente, como se tivesse acabado de sair do trabalho. Apresentei-o a algumas pessoa, Peter sempre muito educado e diria até, sedutor.


 


Mas assim que entramos no carro, ele mudou completamente. Ficou frio, distante, pensativo, mal nos falamos e aquilo me deixou com uma sensação de vazio enorme.


 


 


 


–Não vai conversar comigo, sério isso?


 


 


 


–Sobre o que a senhora quer falar?


 


 


 


–Para com isso, Peter.


 


 


 


–Sim senhora. –e voltou a se calar.


 


 


 


Longos minutos se passaram até que o vi quebrar a postura de estátua para balançar a cabeça em negativa.


 


 


 


–O que você estava fazendo no Chile?


 


 


 


–Trabalhando.


 


 


 


–Pensei que havia me dado exclusividade.


 


 


 


–Não mesmo. Senhora.


 


 


 


–Mulher? –perguntei com uma sobrancelha levantada.


 


 


 


Peter me olhou e por um segundo achei ter visto um sorriso atravessar seu rosto.


 


 


 


–Mulheres.


 


 


 


–Muitas mulheres? –estava ficando irritada, sei que estava.


 


 


 


–Oito mulheres e quatro homens. –falou com tanta naturalidade que me fez abrir a boca espantada!


 


 


 


Ele conseguiu encerrar a conversa. Fiquei calada olhando a rua passar. Depois me veio o pensamento: será que ele só falou isso pra me chocar?


 


 


 


Por fim ele parou diante do prédio, desceu e abriu a porta pra eu sair.


 


 


 


–A senhora precisa de mais alguma coisa?


 


 


 


–Não.


 


 


 


–Então, boa noite. –mas ao entrar no carro, me lembrei de algo.


 


 


 


–Espera! –ele desligou o carro e ficou me olhando –Espera um instante.


 


 


 


Subi apressada e corri até meu quarto, peguei o pacote e desci apressada, mas com cuidado.


 


 


 


Peter abaixou o vídeo do carona e lhe entreguei o presente.


 


 


 


Ficou me olhando intrigado.


 


 


 


–Pelo seu aniversário.


 


 


 


–Obrigado, não precisava se incomodar.


 


 


 


–Não foi incomodo algum. Boa noite! –ah! O cara estava cheio de palhaçada, também não fiquei correndo atrás não, entreguei o presente, dei boa noite e nem esperei ele abrir, pra saber se gostou, dei as costas e já estava para subir quando meu celular tocou.


 


 


 


“Perfeito. Vem comigo, beber esse vinho.” –P


 


 


 


‘Não sei. Você está muito chato” –L


 


 


 


“Você é uma mulher difícil” –P


 


 


 


“Você é um homem complicado” –L


 


 


 


 


 


Então a voz dele atravessou o hall de entrada...


 


 


 


–Vem logo! –o celular ainda estava na mão quando sinalizou impaciente que fosse com ele.


 


 


 


E eu fui.


 


 


 


Atravessamos novamente a cidade, dessa vez não parou no Leblon, mas atravessamos quase o Rio todo, nossa que exagero, mas atravessamos as praias até quase voltar pra Barra, entramos na Estrada do Joá e ele continuou seguindo.


 


 


 


Mas durante o caminho começamos a conversar sobre o chá de panelas, contei sobre os absurdos que aconteceram com Rochi, sobre o gogo boy que as madrinhas contrataram e nessa hora ele tirou a atenção da estrada pra me olhar de cenho cerrado, mas não falou nada.


 


Paramos próximo a uma floresta e Peter apertou um controle preso no quebra luz do carro.


 


O portão de madeira se abriu, revelando uma casa bem grande, com pedriscos amarelos na entrada e grandes janelas envidraçadas, um jardim lindo cheio de vegetação tropical.


 


 


 


–Peter, onde estamos? –eu sei, minha voz soou desconfiada, mas sei lá esse cara é tão enigmático!


 


 


 


–Na casa de um amigo. –respondeu secamente.


 


 


 


–Amigo?


 


 


 


–Amigo.


 


 


 


–É aqui que você fica?


 


 


 


–Algumas vezes. Vem, vamos colocar esse vinho pra gelar.


 


 


 


A casa era mais bonita por dentro que por fora, o piso de tábua corrida em tom marfim, as paredes brancas revestidas de quadros de Romero Britto e Tarsila do Amaral.


 


 


 


Peter se antecipou por alguns cômodos, como se estivesse verificando estarmos sozinhos.


 


 


 


Isso me preocupou bastante.


 


 


 


–Peter, a gente pode estar mesmo aqui?


 


 


 


–Sim, fique tranquila, só estou vendo se os cachorros não estão soltos. –tirou os sapatos e os deixou num canto.


 


 


 


–Cachorros? Que cachorros? –me apavorei e ele ficou rindo, como sempre, rindo da minha cara!


 


 


 


Então sumiu pra dentro da casa com o vinho e voltou com uma garrafa gelada da mesma marca. Foi o que me fez sorrir.


 


 


 


–Acertei então?


 


 


 


–Em cheio. Achei uma delicadeza da sua parte ter se atentado ao local da fabricação do vinho. –Achei uma delicadeza da sua parte. Nossa.


 


Peter ligou o som baixinho, Jason Mraz cantava ao mesmo tempo sensual e alegre On Love, in sadness, enquanto tirava a camisa para fora da calça.


 


Abriu a garrafa e nos serviu. Matamos a primeira taça, rindo e falando amenidades. Sinceramente, estou apaixonada demais por ele pra me importar em como ele ganha a vida.


 


Só de ver aquele sorriso, ver como ele pisca demorado quando falo alguma coisa que ele não espera ouvir, demorado, não em câmera lenta. E a forma como franze o cenho pensando no que responder.


 


 


 


–Você fica linda quando fala de trabalho.


 


 


 


–Obrigada, eu... gosto de conversar com você, sobre tudo.


 


 


 


Peter sorriu e se aproximou mais de mim, tirando a taça de minha mão para juntar-se à dele sobre a mesa de centro. Seguindo meus lábios e encostando nossas bocas, eu só queria sentir, nada mais.


 


A suavidade do seu toque, a maciez de seus lábios, o meu sendo devorado pelos seus dentes que me mordiam de leve. A língua que tocou a minha, morna, gosto de uva madura, dançando das papilas à ponta. Senti meu rosto ser tocado por seus dedos que me acariciavam a pele próximo ao pescoço. Sua respiração quente. Outra mão tocou o ombro apertando-me sutilmente.


 


 


 


O beijo interrompido, abri os olhos, ele buscava os meus olhando de um para o outro, boca entreaberta, querendo beijar mais. A respiraçao se acelerando pouco a pouco, a minha, a dele. Me puxou para seu colo, no sofá, me pondo de frente, enlaçando meu corpo nos braços me levando a ele para colarmos nossos lábios uma vez mais e outra vez nossas línguas se encontraram na fronteira de nossas bocas.


 


O beijo interrompido novamente, abri os olhos mais uma vez para encontrar os de Peter e então ele falou baixinho...


 


 


 


–Quer tomar banho comigo? –isso me fez sorrir.


 



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Autor(a): boaleitura

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).




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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 2



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  • leninhalaliter Postado em 28/09/2019 - 00:37:27

    CONTINUAAAAAAAA HISTÓRIA MARAVILHOSA! TO LOUCA OARA SABER O QUE VAI ACONTECER COM ELES, por favor não para de postar nunca!!!!!! Melhor fábrica ever!

  • jucinairaespozani Postado em 01/08/2019 - 07:51:19

    Continua, que bom ter uma finc Laliter outra vez


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