Fanfics Brasil - | 12 | Lick ADP Levyrroni

Fanfic: Lick ADP Levyrroni | Tema: Levyrroni


Capítulo: | 12 |

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Mal desapareceu assim que chegamos em casa. William subiu batendo os pés na escada que levava para o nosso quarto. Seria nosso mesmo? Eu não fazia ideia. Mas o segui. Ele se virou e me encarou assim que entrei no quarto. A expressão dele era feroz, as sobrancelhas negras abaixadas e a boca formando uma linha fina.


–Chama isso de os dar uma chance?


Uau. Lambi os lábios, concedendo-me um tempo.


–Chamo de ir buscar comida. A cozinha estava atarefada, por isso pegamos uma cerveja. Gostamos da música e resolvemos ir dançar. Nada mais.


–Ele estava em cima de você.


–Eu estava para chutar as bolas dele.


–Você saiu sem dizer nada, porra! –ele berrou.


–Não grite comigo. –disse eu, buscando uma calma que ainda não sentia –Deixei um recado na cozinha.


Ele enfiou as mãos nos cabelos, visivelmente se esforçando para se acalmar.


–Eu não vi. Por que não foi falar comigo?


–A luz vermelha estava acesa. Vocês estavam gravando e não quis atrapalhar. Não era para termos demorado.


Com o rosto machucado furioso. Ele se afastou alguns passos e depois voltou. Nem um pouco mais calmo pelo que eu podia ver, apesar da movimentação. Mas, pelo menos, ele parecia estar tentando. Seu mau humor era a terceira pessoa presente no quarto e ela tomava conta de todo o maldito espaço.


–Fiquei preocupado. –Estendi as mãos, sem ter mais desculpas para nós duas. –Esqueci de carregar o celular. Às vezes acontece. Vou tentar tomar mais cuidado no futuro. Mas, William, não aconteceu nada. Eu tenho permissão para sair de casa.


–Droga. Eu sei disso. É só que....


–Você estava ocupado com as suas coisas e tudo bem.


–Isso é alguma porra de castigo? –Ele forçou as palavras por entre os dentes. –É isso?


–Não. Claro que não –suspirei. Fiquei quieta.


–Então não estava tentando que alguem te cantasse?


–Vou fingir que você não disse isso. –Bater na cabeça dele não estava fora de questão. Cerrei os punhos ao lado do corpo, só por garantia, resistindo à tentação.


–Por que deixou que ele tocasse em você?


–Não deixei. Pedi que ele se afastasse e ele se recusou. Foi nessa hora que você chegou. –Esfreguei a boca com os dedos, já ficando sem paciência. –Só estamos andando em círculos aqui. Talvez seja melhor conversarmos mais tarde quando você tiver se acalmando.


Com as mãos tremulas, virei para a porta.


–Está indo embora? Maravilha! –Ele se jogou no colchão. Um riso sem humor algum saiu da sua boca. –E isso é ficar juntos...


–O quê? Não. Só não quero brigar com você, William. Vou até lá embaixo antes que a gente comece a dizer coisas que não queremos.


É só isso.


–Vai! –disse ele com a voz dura –Eu sabia que você iria fazer isso.


–Deus! –grunhi, voltando de frente para ele. O desejo de gritar com ele, tentando fazê-lo entender aquilo, ferveu dentro de mim –Você está me ouvindo? Só um pouquinho que seja? Não estou indo embora! De onde veio essa ideia?


Ele não respondeu, apenas me encarou com olhos acusatórios. Aquilo não fazia sentido.


Quase tropecei ao voltar para perto dele, os pés cambaleantes. Dar de cara no chão seria perfeito. Era exatamente para isso que eu estava me encaminhando. Eu nem mais sabia pelo que estavamos discutindo, se é que existiu algum motivo.


–Com quem você está me comparando? –perguntei, tão furiosa quanto ele –Porque eu ao sou ela.


Ele continuou me encarando.


–E então?


Os lábios dele continuaram cerrados e minha frustraçao subiu aos céus. Eu queria agarrá-lo e sacudi-lo. Fazê-lo admitir alguma coisa, qualquer coisa. Obrigá-lo a me contar o que diabos estava acontecendo ali, de fato.


Subi na cama, e fiquei cara a cara com ele.


–William, fale comigo!


Nada.


Beleza.


Afastei-me com as pernas tremulas e tentei sair de cima do colchão. Ele segurou meus braços, tentando me deter. Até parece. Empurrei-o. debatendo-nos, acabamos caindo da cama direto no chão. As costas dele atingiram as tábuas de madeira. Na mesma hora, ele nos rolou, deixando-me por baixo. O sangue pulsava em meus ouvidos. Chutei e empurrei e me debati com toda raiva que ele me inspirara. Antes que ele conseguisse reagir, rolamos de novo, eu ficando por cima. Ele não tinha como me deter, o maldito. A fuga era iminente.


Mas não aconteceu.


William segurou meu rosto com as duas mãos e esmagou meus lábios com os dele, beijando-me com força. Abri a boca e a língua dele invadiu. O beijo foi bruto e molhado. Respirar foi um problema. Nós dois tínhamos dificuldade para controlar a raiva e nenhum de nós conteve mordidas. Tendo a boca já machucada, ele, definitivamente, tinha mais a perder. Não demorou para que o gosto metálico do sangue chegasse à minha língua.


Ele rompeu o beijo, sangue fresco no lábios superior inchado.


–Cacete.


Ele agarrou minhas mãos; não facilitei, dando tudo de mim para me soltar. Mas ele era mais forte. Ele as pressionou contra o chão com relativa facilidade. A pressão da excitação dele em minhas pernas era deliciosa, insana. E quanto mais eu me debatia, melhor ficava. A adrenalina já corria solta dentro de mim, amplificando tudo. O desejo de tê-lo jazia logo abaixo da superfície, formigando minha pele, deixando-me hiperconsciente de tudo.


Então, aquilo era sexo furioso. Eu não queria, de fato, machucá-lo. Mas havia outras maneiras de me afirmar naquela situação. Ele voltou para a minha boca e mordisquei novamente, num aviso.


Um sorriso louco surgiu em seu rosto. E que devia combinar com o meu. Arfávamos, esforçamo-nos por ar. Os dois teimosos como o diabo. Sem dizer nada, ele soltou meus pulsos e recuou. Rápido, me segurou pela cintura e me virou, deixando-me de quatro. Dispondo-me bem como queria. Mãos ásperas abriram o botao e desceram o zíper da minha calça jeans. Ele abaixou num puxão a calça e a tanga ridiculamente cara, o corpo equilibrado sobre o meu.


Suas mãos alisaram meu traseiro. Dentes arranharam a pele sensível de uma nadega, logo acima da tatuagem do seu nome. Uma mão escorregou para espalmar meu sexo. A pressão dos dedos em mim me fez ver estrelas. Quando começaram a me acariciar, excitando-me mais, não contive um gemido. Ele me mordicou na bunda, disparando uma sensação de dor afiada. Depois, pressionou beijos ao longo da minha coluna. A barba crescida do queixo arranhou o ombro.


A ausência de palavras, o silencio absoluto a não ser pelas respirações pesadas intensificou tudo. Deixou aquilo diferente.


Um dedo deslizou para dentro de mim. Não bastava, nem chegava perto de bastar. Ele inseriu um segundo dedo, estendendo-me um pouco. Uma vez, duas, ele me golpeou. Pressionei-me ao encontro de sua mão, precisando de mais. Em seguida, veio o barulho da gaveta do criado-mudo deslizando, enquanto ele procurava por um preservativo. Seus dedos saíram de mim e essa perda foi excruciante. Ouvi o zíper sendo abaixado, o rufar das roupas e o rasgo da embalagem da camisinha. Logo seu membro me pressionou, esfregando-se em minha abertura. Ele me penetrou num movimento lento e firme, preenchendo-me até que não restasse nada que não fosse ele e eu. Por um instante ele parou, permitindo que eu me ajustasse.


Mas não demais.


Mãos agarraram meus quadris, e ele começou a se movimentar. Cada estocada era um pouco mais rápida e mais firme que a anterior. A respiraçao arfante e as batidas de pele contra pele engolfaram o silencio. O cheiro do sexo pesava no ar. Pressionei-me ao seu encontro, enfrentando cada investida, cravando-me nele. Não teve nada a ver com a doçura e a lentidão daquela manhã. Nenhum de nós foi carinhoso. Meus jeans me prendiam nos joelhos, fazendo-me deslizar um pouco a cada arremetida. Seus dedos se enterraram nos meus quadris, mantendo-me firme no lugar. Ele acertou algo dentro de mim que me fez arfar de surpresa. De novo e mais uma vez, ele se concentrou naquele ponto, deixando-me desnorteada. Eu me sentia superaquecida. Como se um fogo ardesse dentro de mim. O suor escorria pela minha pele. Pendi a cabeça, fechei os olhos e me segurei no chão com todas as forças. Minha voz clamou sem meu consentimento, dizendo seu nome. Maldição. Meu corpo não era meu. O gozo foi intenso, assolando-me com sensações. A cabeça arqueou para trás, todos os músculos ficaram rijos.


William me penetrava, mãos escorregando em minha pele suada. Ele gozou no instante seguinte, em silencio, segurando-me firme. Seu rosto repousou em minhas costas, os braços ao meu redor, o que foi bom. Eu perdera toda e qualquer tração. Devagar, escorreguei para o chão. Se ele não estivesse me segurando, eu teria dado de cara no chão. Duvido que eu tivesse ligado para isso.


Em silencio, ele me ergueu e me carregou para o banheiro, acomodando-me na pia. Sem estardalhaço, lidou com o preservativo, começou a encher a banheira, deixando uma mão debaixo da torneira para verificar a temperatura. Ele me despiu tal qual a uma criança, tirando os tênis e as meias, a calça e a calcinha. Puxou a camiseta e soltou o sutiã. As próprias roupas foram arrancadas com muito menos cuidado. Eu achei intrigante ficar nua assim com ele, e o modo como ele me tratava. Sendo carinhoso, apesar das minhas mordidas e da minha resistência. Ele me tratou como se eu fosse preciosa. Como se eu fosse uma bonequinha de porcelana. Uma com a qual ele podia, pelo visto, fazer sexo brutal de vez em quando. Mais uma vez, verificou a água, depois me pegou no colo e entrou na banheira.


Acomodei-me ao seu encontro, a pele esfriando rápido. –Não tive a intenção de te acusar daquele jeito. Eu só.... Droga. Desculpe.


–Isso ao tem problema, mas a questão da confiança... Vamos ter que falar a respeito disso algum dia. –Apoiei a cabeça no ombro dele, fitando os olhos perturbados.


O queixo dele se ergueu e ele assentiu, tenso.


–Mas agora, eu gostaria de falar sobre Vegas.


Os braços ao meu redor ficaram tensos.


–O que tem Vegas?


Fiquei olhando para ele, tentando refletir a respeito. Sem querer estragar aquilo, o que quer que aquilo fosse.


Casamento, é o que era.


Caramba.


–Falamos sobre muitas coisas nas ultimas vinte e quatro horas –disse eu.


–Sim, acho que sim.


Levantei a mão, olhando para o anel reluzente. O tamanho do diamante não importava. O fato de William tê-lo colocado em meu dedo era o que o tornava importante.


–Falamos sobre muitas coisas. Dormimos juntos e fizemos promessas um para o outro. Promessas importantes.


–Está arrependida de alguma coisa?


Minha mão escorregou para trás da nuca dele.


–Não. De jeito nenhum. Mas se você acordasse amanhã de manhã, e, por algum motivo, tivesse se esquecido de tudo, se tudo tivesse sumido para você, como se eu jamais tivesse acontecido, eu ficaria furiosa com você.


A testa dele se enrugou.


–Eu te odiaria por você se esquecer de tudo quando tudo significou tanto para mim.


Ele lambeu os lábios e fechou a torneira com o pé. Sem a água corrente, o comoso ficou imensamente silencioso.


–É... Eu fiquei bravo.


–Não vou mais te desapontar assim.


Debaixo de mim, o peito dele estufou e desinflou.


–Ok.


–Sei que é preciso temo para confiar em alguem. Mas, nesse interim, preciso que você, ao menos, me dê o benefício da dúvida.


–Eu sei. –Olhos claros circunspectos me fitaram.


Ergui-me e apanhei a bucha na beira da banheira.


–Deixa eu te limpar um pouco.


Havia uma mancha escura no maxilar dele. Sangue debaixo do nariz e perto da boca. Ele estava acabado. Um grande hematoma avermelhado cobria suas costelas.


–Seria bom você ver um médico –disse eu.


–Não tem nada quebrado.


Com cuidado, limpei o sangue da lateral da boca e debaixo do nariz. Vê-lo sofrendo era horrivel. Saber que fui a causa revirou meu estomago.


–Avise se eu estiver fazendo muita força.


–Está bom assim.


–Sinto muito você ter se machucado. No bar, hoje, e em Vegas.


Não quis que nada disse tivesse acontecido.


Os olhos dele se suavizaram e as mãos me afagaram.


–Quero que volte para L.A. comigo. Quero que fique comigo. Sei que as aulas logo vão começar e que no fim vamos ter que dar um jeito nisso. Mas, o que quer que aconteça, não quero que a gente fique distante.


–Não vamos ficar.


–Promete?


–Prometo.                                            


 



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Autor(a): felevyrroni

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A luz da manhã me acordou. Rolei de costas e me espreguicei, alongando os músculos. William estava de costas ao meu lado, dormindo profundamente. Ele tinha um braço sobre o rosto, cobrindo os olhos. Com ele ali, tudo estava certo no meu mundo. Mas também tudo estava exposto. Em algum momento no meio da noite, ele chutava os lençóis. ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 12



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  • poly_ Postado em 19/08/2019 - 15:40:25

    Ansiosa para o próximo capítulo. Continuaa

    • felevyrroni Postado em 03/10/2019 - 23:10:08

      Oiiie ^^ Voltei amore, desculpe o sumiço Vamos para os capítulos

  • poly_ Postado em 12/08/2019 - 13:23:40

    Q amorzinho, ainda bem que estão se entendendo. Continuaa

    • felevyrroni Postado em 14/08/2019 - 00:39:10

      Sim, uns fofos ^^ Postando amore

  • poly_ Postado em 10/08/2019 - 01:40:26

    Cadê vc mulher? Não me mate de curiosidade assim

    • felevyrroni Postado em 11/08/2019 - 22:55:21

      Voltei, desculpe fiquei sem wifi rs Postando amore ^~^

  • poly_ Postado em 05/08/2019 - 13:24:24

    Não vejo a hora de acontecer esse reencontro. Continuaaa. Bjuss!!!

    • felevyrroni Postado em 06/08/2019 - 23:49:12

      Vai ser tenso kkkkk

  • poly_ Postado em 03/08/2019 - 23:25:58

    Não sei se sinto pena ou fico feliz pela Mai, não é todo dia q consegue se casar com William Levy né? Kkkkkkkk. Continuaa logooo

    • felevyrroni Postado em 06/08/2019 - 23:50:13

      kkkkkk então né, ela deveria levantar as maos para o céu e agradecer q ela se casou com esse deus grego kkkkkkk

  • poly_ Postado em 02/08/2019 - 12:46:59

    Ja gostei, continuaaa. Bjuss!!

    • felevyrroni Postado em 02/08/2019 - 12:56:04

      Obaaa :)


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