Fanfics Brasil - | 14 | parte II Lick ADP Levyrroni

Fanfic: Lick ADP Levyrroni | Tema: Levyrroni


Capítulo: | 14 | parte II

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Encarei-o, pega desprevenida e encurralada. O conteúdo do meu estômago se revirando. Eu tinha que cobrar para ele. Não havia como contornar aquilo. Como ele reagiria estava além do meu controle.


 


–Ela me contou que a sua primeira namorada te traiu.


 


Ele piscou.             


 


–É. Isso aconteceu mesmo. Na estávamos juntos há bastante tempo, mas...eu estava sempre gravando ou na estrada –disse ele –Eativenos em turnê na Europa por oito, nove meses, quando aconteceu. As turnês acabam com muitos casais. As fãs e o estilo de vida como um ido podem mexer com a cabeça. Ser deixado para trás o tempo todo também não deve ser nenhum piquenique.


 


Aposto que não.


 


–Qhabdo vai ser a próxima?


 


Ele balançou a cabeça.


 


–Não temos nada marcado. Não teremos até gravarmos outro disco, é isso não estava indo muito bem até agora.


 


–Ok. Como isso funciona? Quero dizer, você acredita que o que acontece na estrada fica na estrada? –perguntei. Os limites da nossa relação ainda não tinham sido estabelecidos. Exatamente o que o nosso casamento significava? Ele queria que ficasse nos juntos, mas eu tinha a faculdade para pensar, meu trabalho, minha vida. Talvez as boas esposas simplesmente deixassem tudo de lado e seguissem a banda. Ou talvez as esposas não fossem convidadas. Eu não fazia ideia.


 


–Está me perguntando se perdendo trair você?


 


–Estou perguntando como nós encaixamos na vida um do outro.


 


–Certo. –Ele pinçou os lábios entre o polegar e o indicador. –Bem, acho que não transar por aí seria um bom começo. Vamos fazer disso uma regra entre nós, ok? Quanto às banda, acho que vamos ter que decidir quando acontecer.


 


–Tudo bem.


 


Sem dizer nada, se afastou de mim, indo até junto da escada.


 


–Mal?


 


–O que?


 


–Feche essa porta de baixo e tranque –gritou William –Não suba em nenhuma circunstância. Não até eu dizer que pode vir. Entendeu?


 


Houve uma pausa e depois Mal gritou de volta: –E se houver um incêndio?


 


–Queime.


 


–Foda-se. –A porta bateu.


 


–Tranque!


 


A resposta de Mal ficou abafada,mas o tom irritado foi muito bem entendido. Aqueles dois eram mais próximos do que William e o irmão biológico. Jimmy era um cretino e exatamente um dos motivos pelos quais nunca deveríamos voltar para L.A. Infelizmente, esconder-se em Monterrey não era uma solução viável a longo prazo.


 


Estudo, banda, família, amigos, blá, blá, blá…


 


William pegou a parte de trás da camiseta e a puxou por cima da cabeça.


 


–Regra número dois, se eu tirar a camiseta, você também tem que tirar. A regra dos sem-camisa agora se aplica para este tipo de conversa. Bom sei que precisamos conversar sobre certas coisas. Mas não existe motivo para não torna-las mais fáceis.


 


–Isto vai torna-las mais fáceis? –Muito duvidosa toda aquela pele quente e macia exposta só à espera do meu toque e os dedos coçando para que eu o fizesse. Manter a língua dentro da boca enquanto o abdômen tanquinho estava exposto testava minha força moral até não poder mais. Toda aquela linda pele tatuada à mostra expulsava da minha mente qualquer tentativa de pensamento coerente. Bom Deus, o homem tinha poderes sobre mim. Mas espere, éramos casados. Moralmente, eu não era obrigada a cobiçar meu marido. Seria errado vê contrário às leis da natureza agir de outro modo.


 


–Pode tirar. –disse ele, apontando o queixo para a peça bom transgressora.


 


A escada continua silenciosa. Nenhum sinal de vida.


 


–Ele não vai subir. Prometo. –As mãos de William seguraram a barra da camiseta e a puxaram pela cabeça, resgatando meu rabo de cavalo quando ele ficou preso.


Quando ele partiu para o sutiã, pressionei os antebraços ao peito, mantendo-se firme no seu lugar.


 


–Que tal se eu ficar de sutiã, só como garantia?


 


–É contra as regras. Já quer mesmo quebrar as regras? Isso não é do seu feitio.


 


–William.


 


–Maite. –As alças do sutiã afrouxaram quando ele soltou o fecho. –Preciso ver seus seios, gata. Você não faz ideia de quanto eu os adoro. Solte.


 


–Por que só você pode estabelecer todas as regras?


 


–Só fiz uma. Ah, não, duas. Também temos a regra sobre não trair. –Ele puxou meu sutiã e deixei que ele o tirasse. Mas eu não afastaria as mãos de jeito nenhum. –Vá em frente,crie algumas regras. –Ele passou os dedos pelos meus braços, eriçando meus pelos.


 


–Está só tentando me distrair da conversa com essa coisa de não usar roupas?


 


–Nada disso. Agora invente uma regra.


 


Minhas mãos ficaram debaixo do queixo, os braços cobrindo o essencial, como garantia.


 


–Nada de mentiras. A respeito de nada.


 


–Feito.


 


Assenti, aliviada. Essa coisa de casamento daria certo. Eu sabia disso em minha mente, no meu coração. Ficaríamos bem.


 


–Confio em você.


 


Ele parou, me encarou.


 


–Obrigado. Isso é demais.


 


Esperei um instante, mas ele não disse mais nada.


 


–Você confia em mim? –perguntei, preenchendo o silêncio. No minuto em que as palavras saíram da minha boca, quis pegá-las de volta. Se eu tinha que exigir fé e afeto isso de nada valeria. Pior do que isso, causaria estragos. Eu sentia isso, como uma ferida aberta entre nós. Uma que eu mesma provocará. De todas as vezes para ser impaciente! Desejei estarmos no meio do inverno para que eu pudesse enfiar a cara num monte de neve.


 


Seu olhar se desviou para um ponto só recebi meu ombro. Ali estava a minha resposta. A honestidade já mostrará quem mandava ali.


Que tal? Subitamente, senti frio e, apesar de isso não ter nada a ver com o fato de eu estar sem camiseta, quis voltar a vesti-la.


 


–Estou chegando lá, May. Só… só né dê um tempo. –A frustração marcou seu rosto. Ele pressionou os lábios até eles embranquecerem. Depois me fitou nos olhos. O que quer que ele tivesse enxergando neles, não ajudou nada. –Merda.


 


–T tudo bem, verdade –disse eu, desejando que fosse verdade.


 


–Está mentindo para mim?


 


–Não. Não. Vamos ficar bem.


 


À guisa de resposta, ele me beijou.


 


Seria impossível ganhar de uma distração vna hora certa. O calor me atravessou. Seu lamento e minha mágoa ficaram no banco de trás, quando coloquei minhas mãos sobre as dele. Com os dedos entrelaçados, movi nossas mãos para cobrir meus seios. Gememos os dois. O calor das palmas dele foi sublime. O tremor de desapontamento não tinha como combate-lo. A química entre nós ganhava todas as vezes. Eu tinha que acreditar que outros sentimentos se seguiram. Meus ombros se moveram para frente, pressionando-me contra as mãos dele, como se a gravidade tivesse mudado na direção dele. Mas eu também queria a boca dele. Inferno, queria rastejar para dentro dele e ler sua mente. Eu queria tudo. Cada cantinho obscuro seu. Cada pensamento fugidio.


 


Nossos lábios se encontraram novamente e ele gemeu, as mãos afagando meus seios. A língua invadiu minha boca e assim, fácil e rápido, eu o desejei. Precisei dele. Minhas partes internas se contorceram e as pernas o apertaram. Que ele tentasse se afastar… Eu lutaria com unhas e dentes para mantê-lo ali. Os polegares resvalaram os mamilos, incitando-me. Minhas mãos subiram pelos braços dele, curvaram-se sobre os ombros, segurando-o firme. Beijos sensuais tracejaram meu rosto, meu maxilar, a lateral do meu pescoço. Semi-nua ou não, acho que não me importaria se a banda da minha escola aparecesse marchando. Podiam até entrar rodopiando as batutas. Somente aquilo importava.


 


Não era de admirar que as pessoas levassem o sexo tão a sério, ou sem nenhuma seriedade. O sexo confundia as ideias e roubava seu corpo. Era como se perder e se encontrar ao mesmo tempo. Honestamente, era meio assustador.


 


–Nós vamos ficar bem –disse ele, mordiscando meu lóbulo. Esfregando sua ereção em mim. Que Deus abençoasse quem tinha pensado em colocar a costura do jeans ali. Luzes dançaram diante doa meus olhos. Para ele também não era bom assim? Eu queria que fosse demais e queria que ele estivesse certo quanto a ficarmos bem.


 


–Minha doce gata, só preciso de um tempo –disse ele, a respiração morna aquecendo minha pele.


 


–Por causa dela –eu disse, precisando deixar as coisas às claras. Nada de segredos.


–É –ele disse baixinho –Por causa dela.


 


A verdade doía.


 


–Maite, só estamos você e eu nisto. Eu juro. –Ele voltou para a minha boca e me beijou como se eu fosse delicada, dando-me somente uma pequena amostra sua para saborear. Um pouco do seu calor, da firmeza dos seus lábios.


 


–Espere –eu disse, relaxando as pernas ao redor dele.


 


Ele piscou com os olhos pesados para mim.


 


–Afaste-se. Quero descer.


 


–Quer? –a boca adorável se chegou para baixo nos cantos. A frente dos jeans dele demonstrava toda a sua frustração. Eu provocara aquilo nele. Uma dancinha da vitória no meio da cozinha provavelmente seria um pouco demais, mas, ainda assim, a sensação era incrível. Saber isso me fez bem. Ela não provocava mais aquilo nele. Eu, sim.


 


Escorreguei para a ponta e ele me ajudou a descer, segurando-me pelos quadris. Melhor assim. Minhas pernas estavam bambas. Ele me observou, a testa enrugada.


 


–Quero fazer uma coisa –expliquei, com os dedos trêmulos de nervosismo e excitação. Soltei o botão do jeans dele antes de seguir para o zíper.


 


As mãos dele seguraram meus pulsos.


 


–Ei. Espere.


 


Hesitei, esperando para ouvir o que ele tinha a dizer. Ele não podia dizer que não queria aquilo. Todo homem quer isso, ou pelo menos, foi o que ouvi dizer. Ele parecia perplexo, como se eu fosse uma peça que se recusava a se encaixar num quebra cabeça. Eu, sinceramente não sabia se ele queria que eu parasse ou que me apressasse.


 


–Algum problema? –perguntei, quando ele não disse nada.


 


Devagar, ele soltou meus pulsos, libertando-me. Ergueu as mãos como se eu estivesse apontando uma arma para ele.


 


–É isso o que você quer?


 


–Sim. William, por que isso é tão importante? Não quer a minha boca em você?


 


Um sorriso suave curvou seus lábios.


 


–Você não faz ideia do quanto eu quero isso. Mas isso também é uma primeira vez para vocês não é?


 


Assenti, os dedos mexendo no cós da calça dele, mas sem avançar.


 


–É por isso que isso é importante. Quero que todas as suas primeiras experiências sejam perfeitas. Mesmo isto. Já estou bem excitado só de pensar na sua boca em mim.


 


–Ah!


 


–Fiquei o dia inteiro pensando em você. Me atrapalhei todo, não me concentrei nem um pouco. Estranho termos conseguido fazer alguma coisa… –Ele passou os dedos pelos cabelos, afastando-os do rosto. As mãos ficaram no alto da cabeça, esticando o tronco delgado e musculoso. O hematoma nas costelas por causa da briga no bar estava acinzentado, máculas a perfeição. Inclinei-me e o beijei. Seu olhar nunca me desertou porque meus seios, definitivamente faziam parte de mim. Meus olhos, minha boca, meus seios: ele parecia ao se decidir sobre o que o fascinava mais.


 


Com cuidado, abaixei o zíper sobre sua ereção. Nada de roupa íntima. Pelo menos, dessa vez não me assustei quando a ereção fez sua aparição repentina. Usando as duas mãos, abaixei a calça, libertando o pau. Ele ficou altivo e orgulhoso. Assim como de manhã, pressionei uma mão no lado inferior, sentindo o calor da pele sedosa. Engraçado, o apêndice masculino nunca me intrigou antes. Mas agora sim, como minhas coxas tesas atestavam.


 


Intrigada e sentindo um tantinho de posse a seu respeito.


 


–Você é meu –sussurrei, meu polegar esfregando ao redor da cabeça, sentindo o sulco e a ponta no meio. Aprendendo como ele era.


 


–Sou.


 


O ponto sensível fica logo abaixo daquela dobra. Ao longo dos anos, li um bom número de revistas e ouvi a tantas das escapadelas sexuais da Lauren para saber esse tanto. Ela adorava dar detalhes. Fiz uma anotação mental para agradecer-lhe, levá-la para jantar fora em algum lugar bacana.


 


Movi a mão ao redor a fim de segura-lo e, ao mesmo tempo, massagear a área com a almofada do polegar, esperando para ver o que aconteceria. Muito mais fácil ver o que estava acontecendo sem as bolhas de sabão no meio do caminho. Não demorou muito. Ainda mais depois que apertei um pouco mais firme e mexi de leve. Os músculos abdominais se mexeram, do mesmo jeito de que manhã no chuveiro. Meus dedos se moveram sobre a pele suave e sedosa, massageando a pele mais firme de baixo, puxando uma vez, duas.


Uma gota leitosa vazou da pequena fenda no topo.


 


–Isso quer dizer que você está acabando comigo –meu marido explicou com sua voz gutural –Para o caso de você estar se perguntando…


 


Sorri.


 


Ele praquejou.


 


–Juro que ele parece maior a cada vez que o vejo.


 


O sorriso dele foi unilateral.


 


–Você me inspira.


 


Puxei de novo e o peito dele arfou.


 


–Maite. Por favor.


 


Hora de tirá-lo daquele estado lastimável. Ajoelhei-me, o chão bem desconfortável debaixo de mim. Se você vai se ajoelhar diante de alguém, algum desconforto menor parece uma parte óbvia nesse quesito. Enaltecia a atmosfera a experiência. Seu cheiro almiscarado ficava mais forte no fim do dia. Peguei seu pau na mão e esfreguei o nariz no osso do quadril, inalando fundo.


 


Ele ainda observava. Verifiquei para me certificar. Inferno, seus olhos estavam dilatados, escuros e concentrados unicamente em mim. Ao seu lado, as mãos agarraram a bancada, ficando com as juntas brancas, como se ele esperasse que um terremoto nos atingisse a qualquer instante.


 


Quando o tomei na boca, ele gemeu. Minha inexperiência e seu tamanho me impediram de toma-lo muito a fundo. Ele não pareceu se importar. O gosto salgado da pele Eno amargor daquele líquido, a fragrância quente e a sensação da sua rigidez se misturaram numa única experiência sem igual. Dar prazer a William fora uma ideia brilhante.


 


Ele gemeu e seu quadril bem avançou, empurrando-o para mais fundo em minha boca. Minha garganta se contraiu pela surpresa e eu senti um pouco de ânsia. A mão dele de imediato me acariciou nos cabelos, reconfortando-me.


 


–Droga, gata, desculpa.


 


Voltei aos meus carinhos, esfregando a língua ao seu encontro, mergulhando nele. Tentando descobrir o melhor modo de encaixa-lo trêmulo, imprecando. Que coisa era o sexo oral… A mão dele segurou meus cabelos, puxando um pouco, e eu adorei. Tudo. Qualquer coisa que reduzisse eu marido experiente a uma massa disforme enquanto eu lhe proporcionava tamanho prazer merecia muito empenho. Seus quadris moviam-se incansáveis e o pau se movia ao encontro da minha língua, enchendo minha boca com aquele sabor salgado e amargo com mais rapidez do que consegui engolir.


 


Tudo bem, era um pouco bagunçado. Sem problemas. Meu maxilar doía um pouco. Grande coisa. E eu ficaria feliz com um copo de água. Mas a reação dele.. 


 


William caiu de joelhos e me tomou nos braços, só para me esmagar ao seu encontro. Minhas costelas protestaram, e as dele me cutucaram enquanto ele tá tava recuperar o fôlego. Pressionei meu rosto no ombro dele é esperei até ele se acalmar antes de buscar a minha aprovação.


 


–Foi bom? –perguntei, razoavelmente certa de uma resposta favorável. Que, na minha opinião, era sempre a melhor hora de perguntar.


 


Ele grunhiu.


 


O que foi aquilo? Lá estava eu bem orgulhosa da minha atuação e ele me responde com um grunhido? Não, eu precisava de uma validação melhor do que aquela. Tanto queria quanto merecia.


 


–Tem certeza?


 


Ele se acomodou sobre os calcanhares bom e me encarou. Depois olhou ao redor, procurando por alguma coisa. A camiseta que ele deixará no chão. Depois a passou no meu queixo, me limpando. Legal.


 


–Tem também um pouco no seu ombro. –Apontej para a entrada infeliz que eu, obviamente, transferi para ele. Ele limpou ali também.


 


–Sexo pode ser meio sujo –disse ele.


 


–É, pode.


 


–Está tomando pílula?


 


–William, não dá pra engravidar desse jeito.


 


A lateral da boca ele se retorceu.


 


–Gracinha. Esta ou não?


 


–Não, mas tenho uma daquelas coisas de controle de natalidade implantada no braço, porque minha menstruação é meio bagunçada, então… –A boca dele esmagou a minha, beijando-a com sofreguidão. Calando-me de maneira bem eficiente. Uma mão protegeu o dorso da minha cabeça enquanto ele me levava para o chão, estendendo-se sobre mim. O piso feio e duro pouco importava desde que ele me beijasse. Minhas mãos se agarraram aos seus ombros, os dedos escorregando na pele suave.


 


–Eu me importo com sua menstruação, May. Juro que sim. –Ele beijou minha face, minha testa.


 


–Obrigada.


 


–Mas agora, o que quero saber mesmo é como você se sente se a gente ficar sem nada.


 


–Você está falando alguma coisa além de tirarmos as camisetas, certo?


 


–Estou falando de transar sem camisinha. –As mãos dele emolduraram meu rosto enquanto ele me encarava, os olhos num intenso tom de azul. –Estou limpo. Fui testado. Não uso drogas e sempre usei proteção, desde que tomou com ela. Mas é você quem decide.


 


A menção “dela” me esfriou um pouco, mas não por muito tempo. Impossível com William esticado em cima de mim e com o cheiro de sexo tão forte no ar. Além da pizza. Mas basicamente de William. Esqueça a comida, ele me fazia salivar. Pensar não era fácil, dada a situação. Eu disse que confiava nele e confiava mesmo.


 


–Gata, só pense nisso –disse ele –Sem pressa. Ok?


 


–Não, acho que a gente deveria.


 


–Tem certeza?


 


Assenti.


 


Ele exalou fundo e me beijou de novo.


 


–Eu amo sua boca pra caramba. –Com a ponta do dedo, ele traxejou meus lábios ainda inchados pelo que acabamos de fazer.


 


–Você gostou? Foi bim?


 


–Foi perfeito. Nada do que você fizesse poderia ser errado. Eu quase me descontrolei só de saber que era você. Você poderia me morder sem querer que eu, provavelmente, acharia sensual. –Ele deu uma risada rouca, depois se apressou em acrescentar: –Mas não faca isso.


 


–Não. –Arqueei o pescoço e pressionei meus lábios nos dele, beijando-o doce e lentamente. Demonstrando o que ele significava para mim. Ainda estávamos rolando no piso da cozinha quando o alarme do forno tocou, assustando-nos. Em seguida, o telefone tocou.


 


–Merda.


 


–Eu vejo a pizza –disse eu, saindo debaixo dele.


 


–Ej atendo ao telefone. Não era pra ninguém ter esse número.


 


Uma luva térmica aguardava sobre a bancada e eu a vesti na mão. O ar quente e o cheiro forte do queijo derretido saíram quando abri a porta do forno. Meu estômago resmungou. Então, talvez eu estivesse com fome no final. As pizzas estavam um pouco queimadas na beiradas. Nada muito grave, porém. As pontas dos meus brócolis estavam torradinhas. Poderíamos nos concentrar no meio.Transferi as pizzas para a tampa do fogão e desliguei o gás.


 


William falava baixinho ao fundo. Estava diante dos vidros, as pernas afastadas e os ombros duros como se estivesse se preparando para um ataque. Pessoas felizes e relaxadas não ficavam naquela pose. Do lado de fora, o sol estava se ojndo. O violeta e o cinza da noite lançavam sombras em sua pele.


 


–Tá, tá, Adrian. Eu sei –disse ele.


 


Um temor foi endurecendo um músculo meu de cada vez. Deus, por favorzinho agora não. Estamos indo tão bem. Não podemos ficar afastados um pouquinho mais?


 


–A que horas é o voo? –perguntou –Merda. –foi dito em seguida. –Nao, estaremos aí. Relaxa. Tá. Tchau.


 


Ele se virou para mim, o telefone pendurado na mão.


 


–Tem um evento acontecendo em L.A. e eu e Mal temos que estar lá. Adrian já mandou um helicóptero pra cá. Precisamos nos aprontar.


 


Um sorriso forçou meu rosto. Eu sentia.


 


–Ok.


 


–Desculpa por encurtamentos isso aqui. Logo vamos voltar, está bem?


 


–Claro. Tudo bem.


 


Era mentira, porque estávamos voltando para L.A.


 



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Autor(a): felevyrroni

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 12



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  • poly_ Postado em 19/08/2019 - 15:40:25

    Ansiosa para o próximo capítulo. Continuaa

    • felevyrroni Postado em 03/10/2019 - 23:10:08

      Oiiie ^^ Voltei amore, desculpe o sumiço Vamos para os capítulos

  • poly_ Postado em 12/08/2019 - 13:23:40

    Q amorzinho, ainda bem que estão se entendendo. Continuaa

    • felevyrroni Postado em 14/08/2019 - 00:39:10

      Sim, uns fofos ^^ Postando amore

  • poly_ Postado em 10/08/2019 - 01:40:26

    Cadê vc mulher? Não me mate de curiosidade assim

    • felevyrroni Postado em 11/08/2019 - 22:55:21

      Voltei, desculpe fiquei sem wifi rs Postando amore ^~^

  • poly_ Postado em 05/08/2019 - 13:24:24

    Não vejo a hora de acontecer esse reencontro. Continuaaa. Bjuss!!!

    • felevyrroni Postado em 06/08/2019 - 23:49:12

      Vai ser tenso kkkkk

  • poly_ Postado em 03/08/2019 - 23:25:58

    Não sei se sinto pena ou fico feliz pela Mai, não é todo dia q consegue se casar com William Levy né? Kkkkkkkk. Continuaa logooo

    • felevyrroni Postado em 06/08/2019 - 23:50:13

      kkkkkk então né, ela deveria levantar as maos para o céu e agradecer q ela se casou com esse deus grego kkkkkkk

  • poly_ Postado em 02/08/2019 - 12:46:59

    Ja gostei, continuaaa. Bjuss!!

    • felevyrroni Postado em 02/08/2019 - 12:56:04

      Obaaa :)


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