Fanfics Brasil - a descoberta da máquina wanda vision.

Fanfic: wanda vision. | Tema: universo marvel


Capítulo: a descoberta da máquina

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Wanda Maximoff havia passado um ano solitária em seu apartamento na cidade de Dublin, Irlanda. Estava quase enlouquecendo. A perda do Visão havia desencadeado nela uma sucessão de pensamentos tristes, decepcionantes e com o tempo cada vez mais estavam levando ela para fora da realidade. Às vezes, mesmo que por instantes, ela não sabia se suas visões eram reais ou projetos de sua imaginação. As sombras pareciam criar terríveis planos de fundo; havia a sensação de que, em algum dos becos imundos de Dublin, que eram frequentados por ratos e bêbados, poderia sair algum monstro. Ou algum alienígena saltaria do prédio com o telhado mais curvo, ou, por pura sorte, o próprio Visão surgiria das ruas pedindo sua ajuda. Mas ele estava morto!


- Wanda. – um sussurro chegou até ela na solidão de seu apartamento. Ela vira-se. Vai até a janela. De seus olhos vermelhos faiscavam lagrimas que pareciam com gotas de um sangue brilhante, como um rubi liquefeito. Ela toca a janela e seu poder faz o vidro vibrar. – Visão, é você? – imagina ela.


Em Dublin não seria possível se libertar de seus fantasmas. Mais uma semana havia se passado. Ela decide enfim comprar passagens aéreas para nova York. Havia algo dentro dela, como uma intuição, que acreditava que por lá acharia respostas ou quem sabe alguma salvação.


Após chegar no aeroporto ela senta e aguarda por algum tempo até o embarque. Estava frio. No grande telão o seu voo e anunciado. Ela entra e se acomoda no avião. Sente-se um pouco desconfortável e se pergunta se estava mesmo fazendo a coisa certa.


 Mas antes de desistir da viagem e sair do avião. Antes da decolagem passa um homem que a surpreende. O Dr. Will Bror, um antigo estagiário do barão von strucker. Ele foi um cientista iniciante que trabalhou no laboratório de experimentos, onde aperfeiçoaram os seus poderes e os do seu irmão. Era um homem esquisito, baixo, de óculos, careca e de um sorrisinho amarelo, sempre olhando para os outros de cabeça baixa.  


Sentada na terceira cadeira atrás do Dr. Will bror, ela acaba usando, de forma discreta, seus poderes para se aproximar mais dele. Então fingi derrubar algo no chão do avião para manipular a mente de um homem, que estava sentado a duas cadeiras a sua frente. Facilmente a troca foi feita. Agora sentada bem atrás dele, ela move as mãos outra vez para ter a liberdade de fazer o que queria fazer. Todos ali próximos adormecem em seus assentos por meio de seus poderes.


- vamos ver o que você esconde? – ela aproxima as mãos de will bror. Sua mente ampliou-se. Ela acaba vendo um galpão. Era um lugar distante e secreto... a mente do homem a sua frente mostrou muito mais além, parecia puxa-la para algo estranhamente difuso, como um multiverso dentro de espelhos... havia um esconderijo onde fazem experimentos. Mostrou que ele havia transferido para nova York a máquina... teria uma apresentação... há uma instituição secreta do governo americano.


Ao chegar no aeroporto de nova York ela decide segui-lo.  Já no taxi dá o endereço ao motorista do evento que estava acontecendo no centro da cidade, e que era o destino inicial do dr. Will bror. O motorista dá uma risadinha entre o seu grande bigode e segue até o centro da cidade.


- aqui. – após quarenta minutos de viagem, ela paga ao motorista e sai do taxi. Em seguida fica parada por um momento em frente ao teatro, o local da convenção.


- apenas café. – diz ela a garçonete ao entrar em uma lanchonete onde o cheiro de hambúrguer frito pairava insuportavelmente no ar, e a iluminação azulada contrastava com os anúncios cor de rosa dos milk-shakes. Ela senta na mesa mais próxima da vitrine. Ali seria melhor de ver o movimento. Após uma hora ninguém havia saído do teatro ainda. – vamos... – sussurrava ela. Queria ir embora daquela lanchonete.


A garçonete mascava o chiclete alto quando trousse outro café, talvez para parecer impaciente, porque Já estava tarde e a lanchonete iria fechar.  Só havia ela de cliente.


 O dr. bror sai do teatro junto a alguns homens, conversando sobre algo que tira risadas deles. Sem perceberem Wanda acaba se aproximando como uma transeunte qualquer das noites de nova York.  Um carro preto acaba parando em frente a eles. O motorista com traços árabes desce e abre a porta, o dr. will bror, e mais um outro homem, entram no carro após algumas despedidas e apertos de mãos. A chance de Wanda seria essa. Ela salta para chagar perto do carro que começou a andar e, apoiando-se no capô, consegue mover as mãos. Ela chega a tempo de hipnotizar o motorista, o dr. bror e o outro homem. O motorista desce do carro logo após ter dado a partida. Ele abre a porta e Wanda entra. Eles seguem debatendo inúmeras questões cientificas, como se nada houvesse acontecido.


Dr. will bror. diz – a indústria anda um pouco restrita, não acha?


O homem ao lado responde – creio que você não conheça os fornecedores corretos.


Dr. will bror. – quero conhece-los. – então ri. – dobre a esquerda. A esquerda. – avisa ao motorista com um aceno de mão.


O homem volta a falar. – me conte sobre a máquina.


Dr. will bror. – é um amplificador da realidade. Está na fase experimental.


Continuou o dr. will bror, após avisar ao motorista que fosse em frente. – esta máquina avalia personalidades. Por exemplo, um sujeito que quer entrar para o ramo político, mas não tem vocação... tem família que pague para que siga o ramo mas... a vocação, hum, e um problema. Mas então a sua realidade aqui lançara no muito verso outra realidade onde vive a sua réplica de um bom político.


O homem fica curioso. – então você quer me falar de uma máquina de possibilidades?


Dr. will bror. – não. Eu estou falando de uma máquina que pode interferir diretamente na realidade. Na nossa realidade. Traz à tona a personalidade que falta para o sucesso, é como se alguém ingerisse um manual e adquirisse os passos para onde quer chegar.


Wanda escutava tudo ao lado do motorista como um fantasma invisível. Sabia que ele não falava a verdade. Estava lendo os seus pensamentos e o que ele escondia daquele outro homem era algo mais complexo do que este poderia imaginar. A máquina Invertia de lugar parte do cérebro de qualquer um a quem nela fosse posto.  E, em seguida, fazia a troca com um outro que habitasse uma outra realidade desconhecida.  


O carro parou após se distanciarem da cidade. Agora eles estavam prestes a entrarem em um galpão.  Wanda havia percebido a presença, mais adiante, de alguns seguranças. Antes que eles chegassem ao cercado, onde há a entrada por onde passariam pela identificação, ela precisou descer antes para se manter oculta. Seria perigoso para ela manipular a mente de vários homens perigosos e que tinham em mãos rifles de longo alcance e espingardas.


Ela teria que entrar. A chance de ter seu amado Visão de volta a fortalecia. Certamente ele vivia em uma outra realidade. Iria usar a máquina para traze-lo de volta.


Escondida por entre os arbustos e o escuro da noite, ela vai se esquivando até chegar junto ao cercado. Era um tanto trabalhoso pula-lo de perto. A única maneira de ultrapassa-lo seria ganhando impulso para um salto mais longo. Para isso teria que tomar distância e usar seus poderes.  Ela conseguiu ultrapassar com dificuldade o topo do cercado. Ao pousar desequilibrou-se e caiu. Um dos vigilantes por pouco não a viu, ele teve a impressão de ter visto uma ave noturna sobrevoando o local. Wanda acaba chegando até a parede traseira do galpão, onde duas janelas altas e pouco estreitas seriam a oportunidade de estar dentro do galpão. Certamente as alcançaria. Mas era difícil despistar os vigilantes. Um deles olhava em sua direção. Ela teria que se manter oculta nas sombras por um momento até decidir. O vigilante segue para o outro lado. Com essa oportunidade ela salta, impulsionada por seus poderes, até chegar a se agarrar no parapeito da alta janela, para enfim conseguir entrar. Estava, após grande esforço, agora dentro do galpão.


Ela estranhou a ausência de algo ao pousar.  – onde estaria a máquina? – havia ali apenas caixotes de conservas, duas escadas de mão e ferramentas empoeiradas espalhadas por todos os lados. Tomou cuidado para não topar em uma delas e fazer barulho. Aquele lugar era silencioso e escuro. A única iluminação estava centrada mais à frente, saia de uma lâmpada que se movia, atada por um fio longo que descia do teto.  Por um instante escutou uma conversa, vinha da escadaria que levava para uma parte mais baixa do galpão.


- ali. – disse entre dentes. Ela seguiu os ruídos. Um súbito recuo a impediu de se deparar com um vigilante na escada.


O vigilante estava indo, por meio de uma escada, para a parte mais subterrânea que se estendia após um corredor mais adiante. Ele parou de andar. Parecia ter notado a presença dela. Então ele retornar a entrada da escadaria a toda pressa.


Com o rifle em mãos, ele estava atento, pronto para atirar. Wanda girou as mãos. A sua energia o atingiu em cheio na altura do peito, o fazendo voar impulsionado pelo baque. Ele caiu desacordado e Wanda correu escada a baixo. Ela ultrapassa a porta e chega a um corredor subterrâneo. A iluminação daquele lugar era pior que a do galpão. Apenas uma lâmpada lutava para se manter acesa, piscando a cada segundo.


Ela lançou um jato de energia que apagou a lâmpada. Em seguida, com outro jato ainda em mãos, tenta atingir os dois vigilantes que nesse instante sacam suas armas de forma abrupta. A intensa luz do gerador, que se acendeu após a lâmpada ter sido apagada, ofuscou eles. Os tiros acabaram perfurando o teto. Wanda atingiu, sem ver o que fazia por causa do clarão, as pernas dos vigilantes que acabaram caindo. Novamente ela ergue os braços e os dois homens saem do chão e são lançados com toda a força contra a parede. Eles caem desacordados.


Ela chega em frente a porta. Ao abri-la vê que em uma parte mais baixa, um grupo de homens estavam em volta de uma imensa e barulhenta máquina.


A máquina era do tamanho de uma casa pequena ou um trailer. Tinha a forma estrelar. O seu meio era dividido em quatro lados e assentos no centro desses quatro lados. De cada lado dos assentos, que eram de textura vítrea, saiam várias ramificações de fios, engrenagens brilhantes, cubos cristalinos cujo interior continha uma espécie de água-viva radioativa, e mais fios, inúmeros fios de cobre, encapados e coloridos, e mais fios de fibra ótica. Era um grande organismo vivo.


 



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Autor(a): tito_damasio

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Comentários do Capítulo:

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  • Gabiih Postado em 06/08/2019 - 14:12:44

    Ameiiii eu amo os vingadores a Marvel, a feiticeira e o doutor são uns dos meus preferidos, eu estou louca pela série deles, eu gostei muito da ideia da sua fanfic, e muito bem escrita continua eu vou acompanhar.

    • tito_damasio Postado em 06/08/2019 - 20:23:45

      obrigado.


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