Fanfic: wanda vision. | Tema: universo marvel

Capitulo dois,

A fenda temporal. ,

O dr. will bror palestrava para um pequeno grupo de homens enquanto ajustava alguns detalhes, antes de ligar a máquina de realidade alternativa.  Haviam ali homens de várias denominações empresariais, políticos, cientistas, representantes de governos externos e alguns membros de sociedades secretas. Estavam todos atentos as palavras do dr. will bror.

- ponham os óculos. – pediu o dr. will bror. – a luz emitida pela máquina pode irrita-los.

Wanda escutava tudo na parte superior daquela sala. Teria que dominar a mente daqueles homens.  Seu primeiro passo seria tira-los da sala. Tinha interesse apenas no cientista.  Ela moveu as mãos de forma que um globo de luz vermelho surgisse. Em seguida estendeu as mãos e sua energia se expandiu. – agora saiam. -  Fala ela entre os dentes entrefechados. Mas antes de concluir o seu feito, um tiro passou muito perto de sua cabeça.

- srta. Maxmorff. – diz o dr. will bror. – a quanto tempo. Creio que veio participar da reunião. Mas até onde sei, você não foi convidada. Espero que vá embora de forma honesta, sem causar danos...

- não há nada de honesto aqui, dr. – diz ela. Sua expressão era de fúria. Estava determinada. Teria que obriga-lo a trazer o Visão de volta.

-então você está aqui motivada por vingança? – pergunta ele, pois achara que ela fora levada até ali por questões antigas, criadas nos experimentos, onde envolvera o barão e seu irmão mercúrio....

- não. – interferiu ela. – estou aqui para leva-lo a me fazer um favor. Um grande favor.

Então ela move as mãos. Vários fios de energia atingem os homens que ainda permaneciam ali. Manipulados por ela, eles passaram a se mover em direção as escadas. Em seguida, eles acabaram indo embora com passos de zumbis.

O dr. will bror ergue novamente a arma e atira. Wanda se abaixa. Por pouco ela não fora atingida. O dr. bror procura por ela. Sem ver onde ela havia ido, ou acontecido após o tiro, ele aproveita para fugir pela porta de emergência, que fica na parte dos fundos. Wanda surge de detrás da máquina voando. Então ela lança um rojão de energia que faz a arma cair longe. O dr. Encolhe o braço machucado pelo golpe dela. Ele recua até a parede e temeroso permanece ali.

- por favor, seja rápida. – pediu ele.

- mata-lo? – ela chegou mais perto dele. O olhou por um momento. – não vou mata-lo, preciso de sua máquina.

 - o que? – o dr. will bros não estava entendendo. Pareceu por um momento ficar confuso. Como ela sabia de sua máquina?

- eu o acompanhei até a entrada do galpão. – após ter falado ela se virou e manobrou, por meio de seus poderes, uma barra de ferro que foi levitando até a porta, onde em seguida a vetou. Agora os dois estavam trancados.

- está mentindo.

- você realmente não me conhece. – diz ela, erguendo as mãos. Dentro da sala a sua energia se expandia de forma espantosa. Aquela máquina passou a funcionar, por parte, através de seus poderes. – levante-se. – diz ela. O dr. will bror se ergueu agora dominado pelo poder da feiticeira escarlate.

Ele precisava ativar a máquina. Uma, duas, três alavancas foram puxadas por ele. Fios passaram a faiscar. Os cubos vítreos borbulhavam de forma estranha, dentro deles a matéria parecia se mover como uma mistura prateada de chamas e rochas. Dos espelhos saiam fleches que se estabilizaram em um brilho incrível.

O dr. will bror puxou a última alavanca.

A feiticeira escarlate gritou enquanto permanecia suspensa. Ela teve seus poderes absorvidos pela máquina até que o ar a sua frente se fendesse.

- está acontecendo. – grita o dr. wll bror. – esta... esta... esta...

Daquela fenda acabou surgindo uma janela para a outra dimensão. A imagem de um homem magro, alto, de olhos claros e rosto familiar a emocionou.

- visão. – diz ela.

Ele usava uma roupa diferente e estava diferente. Parecia muito bem naquela realidade. Ao julgar pelas próprias roupas dele, e a decoração de parte da casa que podia ser vista através da fenda, ele estaria vivendo nos anos cinquenta. O som da vitrola se entrelaçava com o barulho da máquina moderna.

- o que e isso? – do outro lado o Visão tomou um susto.  Não entendia o que estava acontecendo. Uma mulher desconhecida surgiu em sua frente como um fantasma prestes a puxa-lo para dentro de um poço de luz, recém aberto em sua sala de estar. Ele jogou o copo com rum para o lado e largou o charuto no chão.

- visão. – acenou ela, emocionada. Usando seus poderes, ela puxa ele para a realidade presente. Uma sucção onde o Visão, o sofá, alguns vasos e a vitrola que ainda tocava a música, vieram como um furacão para cima de Wanda.  A fenda se rompeu. O Visão se transformou ao passar pelo portal do tempo que se modificou, como se uma bolha de sabão fosse esticada ao máximo e tirasse dele aquela casca de homem dos anos cinquenta. Faíscas se espalharam pelo ar. Houve um movimento da fenda temporal.  Um raio de luz surgiu como um laser que perfurou o teto e se perdeu no céu. Wanda foi jogada longe com o impacto. A fenda foi mudando de cor até virar um buraco negro. La de dentro do buraco negro um olho a observava. O olho cresceu e desapareceu em uma sucção. Ela sentiu medo e repulsa ao mesmo tempo. O que seria aquilo?

Ao se recompor ela viu que o laboratório estava destruído. Haviam apenas os restos da máquina espalhados. O dr. will bror estava desacordado. Mas e o Visão. Ela o procurou. Ele estava adiante, olhando-se, voltara a ser o mesmo homem-máquina de antes.

- Visão.

- Wanda. – ele havia recordado a sua memória daquela realidade. – o que você fez? E o Thanos?

- o Thanos está morto. – diz ela feliz. Trouxera seu amado de volta. – estamos livres do perigo.

Ele não podia esconder o desconforto ao estar ali. Wanda ficou surpresa ao notar que ele tinha na testa a joia da mente. – não fique preocupado, vou te explicar tudo. Eu prometo que...

- não há nada a ser explicado. – ele se ergue e olha para o teto. Para o buraco que a fenda temporal havia feito. – você nem ao menos tem noção do que está acontecendo? – ele se vira para ela. Desnorteada com aquela conversa Wanda tenta se aproximar. Mas ele recua.

A joia em sua mente brilha. Parecia avisa-lo de algo. – estamos em perigo. – então ele ultrapassa pela parede como um fantasma e se vai.

Wanda estava agora em uma estrada escura. Chegaria ao centro de nova York depois de uma boa caminhada. Aquela rua estava cheia de toneis em chamas que aqueciam os mendigos; muros pichados e prédios abandonados tornavam tudo ainda mais deplorável.  Não saberia como encontrar o Visão para poder explicar a ele todo o ocorrido. Certamente ele estava tão perdido quanto ela, pensou.

O ônibus parou adiante.  – é um pouco tarde para uma jovem moça andar por ai, não acha. – diz o motorista ao abrir as portas para ela por pena.

Pela janela do ônibus ela olhava atentamente os céus. Tinha esperanças. Onde ele estaria ido? 

O ônibus parou. Ela desceu próximo ao bairro greenwich village. Ela reconheceu o bairro. Dr. estranho morava ali perto. Não o conhecia bem. Mas talvez ele poderia ajudá-la a achar o Visão.

Tito damasio