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Fanfic: as raizes dos potter. | Tema: harry potter


Capítulo: as raizes dos potter capitulo um

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Na região de godric’s hollow, sudoeste da Inglaterra, os  potters moravam em uma casa antiga, construída em meados do século 19, e cuja última reforma fora datada da década de 20.  O sr. Henry potter e seu único filho, o fleomonte potter,  esporadicamente recebiam os velhos amigos, onde debatiam sobre questões políticas enquanto conviviam com os vizinhos trouxas de forma amigável, apesar de todas as tentativas  de bisbilhotices  que rondavam suas janelas e sua casa. O ano era de 1949 e era um ano especial para o sr. Henry potter. Ele havia se aposentado e enfim descansaria de uma longa carreira na corte bruxa.


Era noite de dezembro de 1949 e o sr. Henry potter descansava ao lado do filho em frente a lareira, onde as chama dançavam como exóticas fadas-mordentes, que através da magia, podiam rodopiar pelo ar e desaparecerem entre as  fagulhas de fogo. O sr. Potter se perdia nas lembranças enquanto adormecia, tombando a cabeça sobre o ombro e resmungando velhas historias, para si mesmo, sobre os antigos casos da corte bruxa.


Fleomonte potter deixou o pai na sala e foi para o seu quarto. Atravessou o primeiro quarto, antes do seu, que era desabitado e barulhento. Ali haviam tralhas e um guarda-roupas, que desde sempre, fora a moradia dos bichos- papões, e que faziam inumeros sons barulhentos até altas horas da noite, rangendo, torcendo sua madeira, arrastando-se pelo assoalho, como um grande e gordo hospede dos anos 20, feito de carvalho e pregos.  


Próximo ao final de dezembro a casa dos potter passou a ser visitada por velhas figuras do wizegamonte.  O alquimista nicolas flamel havia aparecido por godric’s hollow por aquela época, segundo diziam. O sr. Potter entrava nas mais impolgantes discursões em defesa dos trouxas, ele havia sido um dos pioneiros na causa em que se defendiam a particularidade da vida de um trouxa comum. O mundo trouxa estava se expandindo. Industrias, novas cidades e a modernidade que ganhavam impulso para os novos anos 50, preocupavam alguns contrários a causa trouxa, deixando a comunidade bruxa dividida em opiniões. Até onde o mundo trouxa se estenderia? Margareth Wilson, berto nerrow, e magnus blanck eram os bruxos tradicionais, assim como o sr. Potter, que defendiam o lema de que um bruxo camuflado seria menos importunado.


Era uma incrível noite de discursões em godric’s hollow quando uma coruja atravessou a janela e passou por cabeças, e esquisitos chapeis com plumas e animais empalhados, até pousar na soleira da lareira.


- pai, é para o senhor. – disse fleomonte quando da carta surgiram ameaçadoras palavras: ‘não abra se não foi remetida para você” e “a curiosidade matou o elfo.” Furioso com aquelas palavras ele entregou a carta ao pai. O senhor potter a leu junto aos bruxos que pareciam terem fugido, de encardidas pinturas, dos antigos quadros do ministério da magia.


O sr. Potter lia a carta. Em seguida seu rosto mudou. Antes estava em brasas por causa dos debates, mas ao decorrer da leitura da carta, ele tinha a aparência de um morto que havia esquecido de ter caído e fechado os olhos.


- silencio. – pediu ele.


Os outros bruxos o olharam de forma séria. Alguns não gostaram da ousadia do dono da casa de ter pedido para que se silenciarem.


- é sobre os cavaleiros de walpergis.


- seguidores da velha mãe? – riu a sra. margareth Wilson.


-  as lendas da antiga floresta do deão não deveriam deixa-lo tão incomodado. – riu magnus.


- a viram na floresta. Viram junto a ela dois bruxos. Os irmãos pirits. Houve um ataque a um grupo de trouxas lenhadores.


- quantos mortos? – perguntou o sr. Ninows, um bruxo que mal falava nas reuniões, mas que agora demostrava grande interesse.


- sete mortos. – disse o sr. Potter. – mas um escapou com vida. Claro que foi obliviado pelos aurores, mas antes deu o relato de que dois jovens juntos a  um monstro, em forma de uma velha mulher gorda e raivosa que  queria devora-lo, os atacou na floresta do deão. Ela era chamada de mãe pelos dois jovens, relatou ele.


 Os que estavam presentes na reunião ficaram chocados. Nem se quer quiseram escutar o resto do relato contido na carta. Alguns aurores estavam no caso. Mas ainda não obtiveram sucesso na floresta do deão. Não encontraram nem um vestígio da morte dos lenhadores e o relato de um trouxa se tronou a única pista.


Fleomonte potter não pode deixar de ouvir o que seu pai acabara de ler na sala. A floresta do deão não era muito longe da vila de godric’s hollow. Para ele era inevitável não pensar no amigo trouxa, o billy. Era um amigo que fizera há uns dois anos. O considerava seu melhor amigo. Billy tinha dez anos, era esperto, tagarela e adorava fazer a chamada magica de trouxas, que aprendera, a grande custo, através das leituras e releituras das revistas que vinham pelo correio sobre grandes e famosos magicos. ‘Abracadabra’ era uma palavra mágica, insistia ele ao amigo fleomonte potter, que ria escondido dele. billy mal desconfiava que o amigo era um bruxo de verdade, com palavras magicas de verdade e que poderia fazer qualquer coisa através de uma varinha. Billy não tinha uma varinha, mas apenas um par de luvas tão brancas quanto os coelhos sonolentos que ele tirava da cartola em seus shows particulares para o amigo.


Fleomonte estava no quarto. Ele não sabia o que fazer. – como avisa-lo? -  ele andava de um lado a outro, pensativo, com uma das mãos no queixo e a outra segurando a varinha. Teria que vê-lo. Então ele aparatou.


Ele materializou-se em uma ruela por trás de alguns casarões da vila de godric’s hollow. Teve um pouco de dificuldade para atravessar os acúmulos de neve que afundavam suas pernas pela metade. Com as roupas duras por causa da neve  e ter uma grande dificuldade de sentir os pés, fleomonte conseguiu chegar à casa de seu amigo.


- billy. – chamou ele.


Um rapazinho de cabelo loiro e olhos astutos saiu de detrás de uma porta de vidraças coloridas. Ele usava um casaco de lã e um cachecol. Parecia um boneco de neve que havia ganhado tanto uma vida quanto um par de bochechas rosadas.


- o que você está fazendo por aqui a essa hora?  Esta tarde. – perguntou billy.


- vim avisar que você não pode ir a floresta.


- não posso? – billy não entendia nada. A floresta era seu lugar preferido para treinar seus truques de mágica. – o que há na floresta?


- há um urso selvagem. – mentiu fleomonte.


- não ha ursos em godric’s hollow.


- há sim. – insistiu fleomonte na mentira. – e um trouxa...  é, quero dizer, um homem foi atacado ontem e a notícia veio até meu pai e ele me proibiu de ir a floresta.


Billy ficou um pouco triste. Teria que achar outro lugar para treinar seus truques de mágica. Talvez o velho casarão por trás da casa da batilda bagshot? Não, era inacessível.


- talvez você de um tempo em aprender alguns truques. Que tal você ler mais? Aprender mais as teorias e quando esse urso for embora você voltaria a floresta? – aconselhou fleomonte.


- é. Você tem razão. – o garoto entrou cabisbaixo em casa. Fleomonte não sabia que billy estava treinando alguns truques para mostra-lo. Essa história do urso foi um balde de agua fria para ele.


Fleomonte aparatou em frente de casa. Pela janela ele notou uma jovem de cabelos longos e negros que estava na sala. – euphenia. – disse ele. Seu coração acelerou. Ela era a única filha de mary homanoff, e era a única garota que fazia seu coração bater mais fortes após inexplicáveis calafrios subirem por sua barriga. Também havia outro mistério. Na presença dela ele adquiria uma leve gagueira passageira.


Ele entrou em casa de forma sorrateira. Foi direto até a cozinha. Fleomonte suspirava aliviado junto a mesa. Ninguém o havia visto entrar ali.


- é verdade. – uma voz feminina veio por trás dele e o fez enrijecer por um momento. Ele se virou assustado.


Euphenia estava ali. – é verdade sobre a floresta? – perguntou ela novamente.


- é...é...é... mas...mas...mas... – ele não parava de gaguejar. Ela o olhava de forma seria, incisiva, queria saber alguma resposta; isso deixou ele ainda mais nervoso.


- existem porções para esse seu problema de gagueira. – disse ela.


- mas... eu... eu...eu...eu...e...u...e...u... não sou gago. – enfim disse ele após desengasgar. – sim e verdade. – acrescentou ele.


- aconteceu tão próximo de godric’s hollow.


- é. – ele não falou mais nada. Pintinhas vermelhas salpicavam seu rosto como um pequeno ramalhete de rosas.


- creio que algumas medidas de segurança do ministério estejam sendo feitas. – ela foi até a mesa e sentou-se. No vaso em cima da mesa tinham pequenos ramos de lavanda. – acho que agora você não poderá ir mais a floresta com seu amigo trouxa.


Como ela sabia? Ele ficou perplexo. Aquele era seu segredo e ela sabia.


- não vou contar a ninguém. – acrescentou ela. – também acho os trouxas boas pessoas, ao contrário de minha mão. – ela baixou o tom da voz. – minha mãe os aceita mas não os tolera. Acha eles um tanto mexeriqueiros.


Fleomonte ainda não acreditava na ideia de que Euphenia sabia de sua amizade com um jovem trouxa.


- não acha estranho os cavaleiros de walpergis por aqui?


- não. – respondeu ele sem perceber o que escutara. Estava um pouco atordoado.


Euphenia o olhou desconfiada. Talvez ele soubesse de algo a mais.


- é por causa da bruxa da floresta. A velha mãe devoradora de trouxas. – continuou ela. – ela devora trouxas para se manter viva. Dizem que tem mais de trezentos anos e é uma eximia conhecedora das artes das trevas.


- a mãe devoradora. – euphenia pareceu um pouco desconfortável com a ideia de que tudo seria verdade. – todos os bruxos acharam que era uma lenda até ouvirem o relato sobre a tal mulher que devorou os trouxas. Então os aurores que estavam investigando casos parecidos, notaram que se tratavam dos cavaleiros de walpergis.


Ela pensou por um pouco. Sua mente geniosa parecia ferver. Teria que tirar essa história a prova. Teria que ver com os seus próprios olhos.


- conheço um lugar onde podemos bisbilhotar. – disse ela. Fleomonte iria discordar dela. Mas antes que dissesse, ou gaguejasse alguma palavra, ela agarrou seu braço e os dois aparataram para a velha colina junto a estrada de west hollow.



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Autor(a): tito_damasio

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