— ela diz a palavra apaixonada quase separada em sílabas, cada facada doendo mais do que a anterior.
— Apaixonada? — grito. — Por ele?
— Psiu! Quer parar de gritar?
— Pelo amor de Deus, Dulce, não me diga isso nem de brincadeira. — De repente parece que estou sem força, e quase sem ar. Eu nunca fico doente, não entendo o que está acontecendo.
— Ei, você está bem? — ela pergunta preocupada aproximando-se de mim e me amparando.
— Passar um tempo que já me enlouquece com ele eu estou sendo obrigado a suportar, mas ver você amar um cara como ele? Dulce! Nem brinca com isso!
— Christopher, às vezes as pessoas que menos esperamos, são as mais dignas de serem amadas.
— Ai! Pare! Você está tentando me matar! — Coloco a mão no peito e me sinto ainda mais fraco, mas ela começa a rir. Ela apaixonada, ele mandando flores agradecendo pelo presente e essa cantoria de quem finalmente conheceu um orgasmo, não é possível! Preciso ter certeza antes de morrer por causa disso, é do Pablo que estou falando, ele não seria capaz de dar um orgasmo que deixasse uma mulher tão feliz assim. Se bem que a Dulce não teria como comparar porque nunca teve um orgasmo na vida. Aí me sinto um amigo egoísta por deixar que minha melhor amiga chegue aos dezenove anos sem saber o que é um orgasmo. Em minha defesa ela era uma menina até alguns dias atrás, e desde que descobri que ela é uma mulher, o que mais quero na vida é dar um orgasmo a ela. Um risinho conhecido me faz ficar de pé e sair de cima da Dulce para encontrar Carter, seus olhos negros nos avaliando e um sorrisinho inocente no rosto.
— Vocês fizeram as pazes. Dulce, já que não vai ser minha namorada, vocês podiam se casar e serem meus papais, não é? Engulo em seco e Dulce aproxima-se dele, beijando sua cabeça e pegando-o no colo.
— Ah, meu amor! Tenho certeza que Papai do céu tem os melhores papais do mundo para dar a você, só precisa esperar um pouquinho. Ele a abraça de volta e não escuto mais o que dizem porque estou ocupado sentindo raiva da vida e das injustiças que crianças tão inocentes, como ele, têm que viver. Dulce volta calada e não tem mais aquela felicidade radiante de mais cedo. Pergunta se vou fazer o jantar ou pedir algo, e decido pedir alguma coisa, então ela vai tomar banho. E eu fico remoendo e remoendo. Se ela deu esse passo com ele, se ele vai ficar se gabando disso no clube com aqueles retardados que o seguem como cachorrinhos. Se ele deu o valor que isso merecia, se fez direito. Parece que estou entrando em curto. Um mundo de emoções confusas passando pela minha mente e aí me lembro de ela estar apaixonada por ele. Ela quase derreteu nos meus lábios ontem à noite, como pode estar apaixonada por ele? Ele teria que ser muito pica para apagar da mente dela o que sente quando a toco. Será que ele a faz sentir-se melhor do que sou capaz de fazer? Sem me dar conta do que estou fazendo, acho a chave reserva do banheiro e abro a porta com tudo. Dulce se assusta e grita:
— O que está fazendo aqui? Christopher, saia daqui.
Mas não a estou ouvindo, abro o box e entro nele, a água molhando minha roupa imediatamente, e ela está nua. Avisto com clareza a perfeição de seu corpo pequeno e curvilíneo. Seus seios cheios, com os mamilos rosados apontam em minha direção, sua cintura fina, as coxas mais grossas e sua boc/eta como eu imaginei que seria. Branquinha, lisinha, e ela tenta escondê-la com as mãos. Ela continua gritando, mas não escuto, estou perdido nela. É tão perfeita, que quase não consigo me controlar. A água escorre por seu corpo e tudo o que quero agora é ajoelhar-me diante dela e beber essa água com seu gosto.
— Sai daqui, Christopher! Você está louco?
— Você transou com ele, Dulce? — pergunto ainda desnorteado, mas me lembrando que toda essa perfeição pode ter sido dele na noite passada, e isso me faz sentir uma raiva incontrolável.
— Eu não vou discutir isso com você....
— Você transou com ele? — grito e a encosto à parede, prendendo seus braços acima de sua cabeça. Olho bem em seus olhos e ela se cala, fixando seu olhar no meu.
— Ele tocou você? — Eu já disse que não!
— Se eu tocá-la, Dulce, se eu enfiar o dedo em você agora, vou encontrar alguma resistência? Ela parece pensar na pergunta por tempo demais e quando responde, quase me tira o chão. — Não. Vai encontrar a resistência que está pensando que perdi, mais nenhuma outra. Ela vai me deixar tocá-la, vai me deixar comê-la aqui mesmo, agora.
— Mas vai querer isso sabendo que vou me sentir culpada amanhã? — pergunta baixinho.
Merda! Encosto minha testa na dela, tentando colocar ordem nos meus pensamentos, tentando controlar meu corpo que só quer tê-la agora.
— Você não o ama, Dulce, não está apaixonada. Caso vá se esquecer disso daqui a pouco quando estiver com ele, só quero que se lembre disso. Solto sua mão e a puxo para mim, beijando sua boca com todo o desejo acumulado que estou suportando. A beijo com força, quero deixá-la sem ar, quero dominá-la. Quero que ela nunca mais queira beijar outro homem, porque nenhum vai possui-la desse jeito. Sugo sua língua enquanto a aperto ao meu corpo, à minha ereção que quase rasga a calça, domo sua boca até que a escuto gemendo, se desmanchando em meus braços. Então, com muita dificuldade, a deixo. Bem devagar vou diminuindo o ritmo e a força dos meus lábios sobre os dela, afasto meu rosto e continuo a segurá-la. Beijo seu pescoço molhado de leve, e sinto seus seios pressionados em meu peito. Sinto seu coração acelerado como o meu.
— Lembre-se disso, Dulce. E se ele não a fizer se sentir desse jeito com um beijo, não serve para você. Então a deixo ali e saio de casa. Com a roupa molhada, uma ereção pulsante e os pensamentos mais desgovernados do que já me lembro de terem estado algum dia. Ela teria sido minha, teria se entregado a mim. E essa agora é a minha meta de vida, não vou sossegar até que ela peça que eu seja o seu primeiro.
Não vejo a Dulce desde a hora do banho, no final da tarde. Vim direto para o clube, tomei banho e me arrumei aqui, e tive que fazer algo que não fazia há anos para saciar a ereção que insistia em não ceder sem ela. Mas foi pensando nela que gozei com força, pensando estar dentro dela, ela vai me deixar louco! Minha luta é a primeira da noite, serão três lutas hoje, a seguinte é a do Pablo, mas não pretendo ficar para vê-lo. Só quero sair daqui e beber. Por isso, pretendo acabar com meu adversário bem rápido, para sumir daqui direto para um bar. Vejo o clube lotado e não me sinto animado com o espírito da competição. Hoje nada vai me animar. Como será que ela vai reagir quando eu vencer a luta e beijá-la no ringue? Será que vai me pedir para não fazer isso? Eu disse a ela que não faria se ela pedisse, espero que este não seja o caso, porque eu preciso beijá-la. Devagar e com cuidado para que ela veja que a maneira como se sente quando a beijo, não é apenas quando a seduzo, não é só quando o faço com tanta força que ela não tem como escapar. Quero que ela sinta meu beijo em cada segundo para entender o que é ser realmente beijada. O locutor inicia a noite arrancando gritos ensandecidos da plateia, olho por todos os lados, mas não a vejo. Ela está atrasada. Não presto atenção no que ele diz, e apenas quando a luz me ilumina me dou conta de que já fui chamado. O exterminador, essa merda vai acabar pegando. Subo no ringue e meu adversário já se encontra lá, sequer ouvi o nome dele. Olho de novo a multidão procurando a Dulce. Talvez eu não precise derrotá-lo tão depressa, para dar tempo a ela de chegar. Enrolo o máximo que posso e só quando me dou conta de que ela não vem, decido acabar de vez com isso. Derroto o adversário em poucos minutos e quando o locutor levanta meu braço, vejo a plateia gritando e o dinheiro rolando pelas mãos, ele me pergunta pela minha Sorte. Apenas nego com a cabeça e desço do ringue com o lenço da vitória. Passo pela multidão feminina que tenta chegar até mim, hoje não estou com paciência para conversar com ninguém.
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Mais um capítulo para vocês, espero que gostem.
Ah obrigada àqueles que favoritaram..
COMENTEM!!
FAVORITEM!!
BJS!!
Este autor(a) escreve mais 4 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Estou indo em direção ao vestiário, mas ouço o locutor anunciar o Pablo e volto para ter certeza de que ela não está ali, mas ela está. A vejo procurando por mim na multidão, o rosto vermelho e a respiração acelerada. Seu olhar encontra o meu, mas saio dali, vou direito para o vestiário. Entã ...
Desculpa o meu sumiço, mas estava muito aperta com o fim do semestre da faculdade e tive q abandonar a fanfic, pois eu estava perigando de pegar especial, aí preferi dedidar aos estudos do que ler, mas com a graça de Deus eu passei nas matérias e não fui pra especial e agora enfim estou de férias.... Amei cada capítulo q li e estava em atraso.... Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa Plisssssssssssssssssssssssssssss
Que merda! Não acredito que virei a noite lendo, cheguei atrasada no curso para na hora não ter mais capítulos. MERDA!!! Volta pelo amor .... T.T
Cadê vc? Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa Plisssssssssssssssssssssssssssss
Heeeyy, fui comentar na outra web na esperança já de ler e vc ñ apareceu. Aparece pra postar rsrs
ameeei
AMEI CADA SEGUNDO ...
Louca pra ver a cara da Dul quando descobrir que ele a ama. Já vou esperar la na outra fic hahaha não perco por nada >.< <3
ameiiiiiiiiii
AAAAA QUE HOT PERFEITO *-*
Abandonou?? Aaaa posta mais pelo amorrrr hahahahah
Desculpa querida pela demora, mas esta ai o tão esperado capítulo..