Fanfics Brasil - Prólogo. Como minha vida seria sem você😍- vondy

Fanfic: Como minha vida seria sem você😍- vondy | Tema:


Capítulo: Prólogo.

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         Os olhos da pequena Dulce Maria abriram-se sonolentos, a luminosidade do local lentamente se ajustou aos seus olhos, permitindo-a perceber um par de bancos de couro a sua frente, com alguns detalhes bordados em sua parte superior. A sua frente, cabelos castanhos esvoaçantes lhe chamaram a atenção. Era sua mãe, Alma, que dirigia atentamente olhando para frente. Dulce virou-se lentamente, então percebendo estar no carro de sua mãe, no banco de trás. Ao seu lado seu ursinho preferido, Ted e uma caixa enorme lacrada


-mamãe?- Dulce disse com uma voz sonolenta. Alma virou-se por um segundo para trás, esboçando um sorriso e logo voltando sua atenção para o trânsito.


-olá, querida... Dormiu bem?- Alma disse fazendo uma curva para a direita


-onde estamos indo?- a pequena disse ignorando a pergunta, coçando o rosto e esfregando os olhos, ainda com sono


-não se lembra, querida? Mamãe conseguiu um emprego e... Bem, estamos nos mudando pro México!- Alma esboçou um novo sorriso ao se virar para a filha e depois voltou-se para o trânsito novamente


-ah... - Dulce disse não dando mais atenção para a mãe. Pegou Ted e o abraçou com força, fechando os olhos. Tinha a sensação de que o lugar para onde iam seria realmente especial...


 


Os olhos da pequena fechavam-se lentamente em uma dança calma e sonolenta. Quando percebeu estava em um ambiente ensolarado, seco. Olhou em volta confusa, percebendo tratar-se de um deserto.


 -água... Água....- a voz fraca repetia sem parar –água... Água! –repetia em uma voz cada vez mais fraca e cada vez mais pausada -por favor... Água!


 


-ah meu Deus, ela é linda!- uma voz estridente acordou Dulce de seus sonhos. Abriu seus olhos lentamente, percebendo ainda estar no carro que agora estava parado. Sua mãe não estava mais sentada no banco da frente, e a sua porta encontrava-se aberta- fico muito feliz que você tenha vindo, Alma!- só então Dulce reconheceu a voz que lhe acordara, era seu tio Peter.


-obrigada, Peter. Você não imagina o quanto é importante pra mim isso que você está fazendo...


-ora, não seja boba, irmãzinha!- Peter disse sorrindo. Dulce conseguia vê-lo pelo vidro do carro. Era um homem branco, de cabelos pretos e olhos castanhos, um pouco menor que sua mãe e possuía um sorriso cativante- se eu não posso ajudar minha irmã e minha sobrinha, quem eu posso ajudar?- ele disse sorrindo novamente. Alma sorriu em resposta- ora, ela acordou!- Peter disse olhando dentro do carro e abrindo a porta de trás em seguida- como está, pequenina?


            Dulce sorriu timidamente


-está cansada da viagem, certo?- Pete sorriu- bem, deixe eu tirar esse cinto de você e ai vamos entrar pra tomar um chocolate quente, que tal?- ele disse tirando o cinto de Dulce. Os pequenos olhos castanhos dela brilharam ao ouvir chocolate quente. Procurou Alma com seus olhos para ver seu olhar de reprovação, mas sua mãe possuía um sorriso no rosto.


-eu posso?- Dulce disse em um fio de voz, esperando por um não.


-pode sim, querida- Alma disse pegando uma caixa no chão. Dulce permaneceu alguns segundos sem saber o que fazer, parada. Estava tão acostumada com uma negativa quando se tratava de algo doce... Sua mãe tinha lhe deixado comer uma bobeira antes do almoço?


-vamos?- Pete disse a pegando no colo. Dulce o abraçou e sentiu um cheiro de mel lhe invadir os sentidos


-que cheiro bom... - Dulce deixou escapar, sem conseguir se conter


-ora... - ele sorriu- deve ser o cheiro de mel, né?- Pete deu uma pequena gargalhada- vou te mostrar minhas colmeias, que tal?- disse olhando o rostinho de Dul, seus olhos brilharam.


-o que é uma colmeia?- disse confusa


-colmeia, querida... - Pete sorriu e a colocou no chão, na varanda da casa. Dulce se virou, observando tudo curiosa. Era uma casa grande feita em madeira e apenas coberta em verniz. Tudo ali brilhava, pelo material envernizado. Havia gaiolas com pássaros pequenos a sua direita e a sua esquerda duas cadeiras de balanço- colmeias são as casas das abelhas- o tio explicou com um sorriso, destrancando a porta para que Alma pudesse entrar com a caixa em sua mão  Dulce esboçou um sorriso largo logo em seguida.


-As abelhas tem casa?- seu sorriso era enorme a este momento. A pequena tentava conter sua excitação. “não dê pulinhos felizes, não dê pulinhos felizes”, pensava.


-você não deve se aproximar de uma colmeia sozinha, Dulce... - Alma disse já entrando na casa.


-Alma Rey, sempre tão preocupada... beira o exagero!- Peter gargalhou enquanto entrava na casa e abria as janelas.


-você diz isso porque não tem filhos!- Alma bradejou mais de dentro da casa.


-ora, pare com isso. Preocupo-me com Dulce tanto quanto você- ele disse encarando Alma. Ela deu-lhe um sorriso, se aproximando e o beijando na bochecha.


-eu sei, querido... eu sei.


-ora, que ursinho bonito esse dai!- Pete sorriu observando Ted nas mãos da pequena ruiva


-é o Ted- Dulce disse baixinho, olhando o ursinho marrom em suas mãos. Ted possuía um laço rosa em seu pescoço e olhos de bolinha brilhante na cor preta- ele é de aquário e gosta de comer mel- ela disse olhando para o tio e exibindo um sorriso. Peter deu uma gargalhada estridente que preencheu toda a casa, como se viesse de todos os cômodos.


-certo, certo. De aquário? -Peter olhou Alma que soltou uma risadinha. Não podia deixar de notar a inteligência da sobrinha, já compreendia astrologia e outros assuntos complexos com incrível facilidade. Realmente, puxou a mãe...


-aquário é o melhor signo, meu querido!- Alma gritou de dentro da casa. Dulce pôde ver Peter abrir um sorriso de despeito


-ah por favor!- ele revirou os olhos- o melhor signo é sagitário e você sabe muito bem disso- ele mostrou a língua para a direção da voz da irmã rapidamente- mas, tudo bem..- ele se voltou para Dulce- acho que temos que levar o pequeno Ted para conhecer minhas abelhas, certo?- ele disse sorrindo e em seguida correndo e pegando Dulce Maria no colo, correndo para dentro da casa em um quarto mais escuro. Dulce gritou, rindo bastante, enquanto o tio fazia gracinhas a levando para uma sala que não tinha iluminação. Em um segundo, Pete ligou a luz no quarto, o que revelou alguns uniformes brancos grandes e capacetes com telinhas.


-uau...- Dulce apenas pôde dizer ao ver aquilo.


-essas são nossas roupas de proteção- Peter disse pegando uma das roupas e colocando as luvas- aquelas são suas- apontou para o fundo do quarto e Dulce acompanhou seu dedo, vendo roupas menores em cabides.


-ok...- disse simplesmente, indo até lá e vestindo a roupa.


            Em alguns segundos estavam prontos. Peter pegou Dulce no colo e lhe levou até uma porta que dava para o quintal dos fundos da casa.


-ali é que fica a colmeia, Dulce... - ele disse apontando para uma pequena casinha no fundo do quintal. Dulce olhou para aquilo curiosa.


-nós vamos entrar lá dentro? -disse espantada. Peter confirmou com a cabeça.


-então vamos, vamos!- a ruivinha disse animada, puxando o tio pelo dedo. Peter apenas riu, deixando-se guiar pela sobrinha. Chegaram na pequena casinha em instantes e Dulce dava pequenos pulos de alegria e animação enquanto o tio destrancava um cadeado grande que impedia que qualquer um entrasse ali.


-está pronta?- ele disse olhando para a pequena. Seus olhos, castanhos, pareciam reluzir dentro do estranho capacete com tela. Dulce sorriu.


-sim!


-lembre-se de não tirar a roupa, ok querida?- Dulce concordou com a cabeça, impaciente. Peter abriu a porta, revelando uma espécie de redoma de vidro enorme e dentro dela uma espécie de bola enorme, cheia de igualmente enormes furos.


-o que é isso?- Dulce disse desapontada. Estava esperando algo maravilhoso e tudo o que encontrara era uma casa de vidro com uma bola de meleca gigante.


-essa é uma colmeia... - Peter disse- mas não se desaponte ainda, querida- ele sorriu, vendo que a sobrinha claramente esperava mais- as abelhas ainda não saíram..- ele disse batendo de leve no vidro


            Dulce virou-se para a redoma, observando atentamente a colmeia. Nada aconteceu por alguns segundos, até que algo se mexeu em um dos buracos.


-oh, se mexeu, se mexeu!- Dulce disse apontando para o buraco. Peter riu.


            Os olhos da pequena brilhavam olhando fixamente para a colmeia. Mais alguns segundos se passaram e nada aconteceu, até que finalmente um bichinho saiu voando por um dos buracos. Dulce soltou um gritinho de animação.


-o que é isso titio, o que é isso?- disse animada, dando saltinhos. Peter gargalhou


-essa é uma abelha...- ele disse observando-a também.


            A abelha dava voos orbitais e em zigue-zague, como se estivesse tonta. Dulce sorria e dava pequenos berrinhos sempre que ela dava uma espécie de cambalhota no ar.


-ela é amarelinha? -perguntou se virando para o tio.


-amarela e preta. Abelhas possuem listras pretas em seu abdomém... essa que você vê é uma abelha operária.


-operária?- Dulce disse curiosa, se virando para a abelha- ela não parece uma operária. Não tem aqueles capacetes engraçados...


-ora, Dulce!- Peter gargalhou novamente- você é uma graça... mas agora, vamos. Amanhã eu te mostro a abelha rainha e como tiro mel dai!


-tem uma rainha?- Dulce disse com seus olhos brilhando novamente- ela tem uma coroa e um trono?- disse empolgada. Peter gargalhou mais uma vez


            Lentamente saíram do lugar e enquanto Peter trancava a porta novamente, Dulce pôde observar um senhor em pé do outro lado da cerca que dividia a casa de Peter.


-Peter?- o homem chamou em voz branda. Peter o olhou, surpreso.


-ora, senhor Colucci... algum problema?- Peter disse com um sorriso.


-só queria te avisar que precisarei que leve Anahi ao shopping às 15 horas.


-oh... claro! - Pete sorriu.


-quem é essa garotinha?- Sr. Colucci sorriu simpático.


-essa é Dulce... Dulce Maria, minha sobrinha. Chegou a poucos instantes da capital...


-oh... Seja bem-vinda, Dulce Maria- ele sorriu- sou Franco Colucci.


-oi...- Dulce disse tímida.


-bem, às 15 horas- Franco repetiu, se virando para voltar a sua casa. Dulce observou uma garota loira a observando na enorme sacada da casa, ela se virou e entrou na casa ao ver Sr. Colucci retornar. Havia também um garoto, que observava Dulce fixamente.


-vamos entrar?- Peter sorriu, pegando Dulce pela mão e puxando delicadamente para dentro da casa.


            E essa foi a primeira vez que se viram.




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Autor(a): Magda

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-são quase 15 horas...- Peter disse dando um nó na gravata. Estava de frente ao espelho, em roupa social, se arrumando. A pequena Dulce Maria o observava curiosa. Estava em um vestido floral vermelho, laçarote branco no cabelo e unhas pintadas em tons vermelhos. Alma observava a filha a uma certa distância, analisando-a. -não se preocupe ir ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 76



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  • Vondy_fics Postado em 17/02/2023 - 22:08:45

    Continue sim Magda quero muito saber a continuação dessa história

  • Mih Postado em 02/10/2022 - 17:21:42

    oii continua! assim que eu terminar de ler a outra fic vou ler o que falta dessa, mas continua pf!

  • Vondy_fics Postado em 02/10/2022 - 12:02:30

    Ah que bom, fico feliz em saber que você vai terminar essa história. ^_^

    • Vondy_fics Postado em 02/10/2022 - 12:02:54

      Você posta no Wattpad?

  • Vondy_fics Postado em 25/03/2022 - 08:26:20

    Cadê você?

  • Vondy_fics Postado em 10/12/2021 - 14:35:56

    Sem problemas.

  • Vondy_fics Postado em 10/12/2021 - 14:35:29

    Posta mais

  • Ana Bella Postado em 02/12/2021 - 19:01:20

    to curiosa pra saber pq a May ta andando com a Annie e as amiguinhas dela...

  • Vondy_fics Postado em 01/12/2021 - 12:59:09

    Achei que ia rolar um beijo. Posta mais

  • Vondy Forever❤ Postado em 27/02/2020 - 22:24:25

    Cade você, não abandona a web não que ela esta muito boa, continua....

  • millavondy36 Postado em 06/09/2019 - 23:19:37

    Continua amore!!!!


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