Fanfic: Tentando o Chefe - Adaptada Vondy - Finalizada | Tema: Vondy
DULCE
Estou no inferno. Algo ou alguém lá fora está dirigindo o ônibus do carma direto para cima de mim. O que eu quero saber é: o que diabos eu fiz de errado e para quem?
Não só o meu patrão, a maldição da minha existência, está sentado em uma mesa no meu quintal com meus pais no brunch de aniversário deles - depois que ele me enviou um jardim cheio de balões de pênis, cada decoração de festa conhecida pelo homem com o tema de pênis, e mais chocolates em forma de pênis em uma vara do que uma mulher jamais poderia comer - e como se isso não fosse o suficiente, estou agora cara a cara com o que parece ser o elenco inteiro do show australiano Thunder From Down Under.
— Ei você, mulher, estamos aqui para festejar. — ele me provoca com um impulso dos quadris.
— Por favor, obviamente, você nem é da Austrália. Esse sotaque parece jamaicano. — eu coloco as mãos nos quadris, e tenho certeza que esta foi a gota que fez transbordar o copo. A visão de pegar uma faca e apunhalá-lo no coração em um acesso de raiva dança pela minha cabeça.
— A festa foi cancelada. Mas você pode cobrar o cartão duas vezes para solucionar seu problema. — eu digo a eles antes de bater à porta. Eu volto para o quintal e olho direto para o homem que criou este pesadelo especial.
Eu vejo Rachel na cadeira ao lado dele e quando sua cabeça levanta, os olhos buscando os meus. Eu percebo o momento em que seu olhos reconhecem a fúria nos meus e ele sabe que eu estou indo com tudo para cima dele.
— Ok, pessoal. — ele se levanta — Eu odeio sair cedo, mas... — ele gagueja. — Mas, mas... — ele olha para Noah por ajuda, mas Noah está muito focado no que Daniela está dizendo. Christopher chuta a cadeira de Noah para chamar sua atenção.
Suas sobrancelhas levantam quando Christopher diz com urgência:
—Tenho que ir. — em seguida, olha para mim e continua. — Agora seria bom.
Não sei se Noah sabe o que está acontecendo ou não, mas ele joga o guardanapo sobre o prato na frente dele.
— Foi divertido. — ele murmura,
tentando escapar, e mantendo um olho em mim ao mesmo tempo.
— Indo tão cedo, rapazes? — eu cantarolo quando chego atrás deles.
— Nós invadimos. — diz Christopher. — Obrigado por nos receber. Dede, Frank, desejo-lhes muitos mais anos de felicidade. — ele se afasta com uma saudação e se apressa para fora do portão lateral.
Daniela se levanta.
— O que eu perdi?
— Todo o elenco de Thunder From Down Under que acabou de chegar. — eu olho em volta para ver se os convidados estão bem. Eu mal posso esperar para essa festa acabar.
Ela olha em volta animadamente, puxando a saia um pouco.
—Onde? Eles estão aqui dentro? Merda, estou bonita? — ela arruma o cabelo.
— Daniela. — eu sussurro em um silvo. — Eles não estão mais aqui. Mandei-os embora.
Ela geme.
— Por quê? Por que você faria isso? — ela corre para o portão lateral para ver se eles ainda estão na entrada. — Desmancha prazeres. — ela me chama quando pega Rachel. — Você pode me proteger da mamãe? — ela sussurra em seu ouvido antes de soprar beijos em seu pescoço.
Sento-me na cadeira e imediatamente começo a beber mais uma taça de vinho, enquanto eu tento me acalmar com uma contagem regressiva até dez. Precisa de quatro vezes para que eu não sinta que sou um perigo para mim, ou aos outros.
O resto da tarde passa sem incidentes adicionais relacionados com pênis. Todos os cupcakes foram consumidos, menos a cobertura do bolo de pênis que eu removi antes de servi-lo.
Uma vez que todo mundo foi embora, eu desabo na cadeira e jogo meus pés para cima de onde Christopher se sentou.
— Isso foi divertido, certo? — Daniela pergunta.
— Você disse às pessoas que eu tenho um problema excessivo de pelos na minha vagina que exigia uma depilação com cera e estilo. — eu olho para ela.
— Eu estava tentando fazer Josh imaginar você como uma mulher com um arbusto peludo, para ele não te convidar para sair de novo! — ela bebe a taça de vinho que está segurando na mão. — De nada. — ela sorri.
— Que diabos vamos fazer com todos aqueles balões de pênis? — eu olho em volta, com esperança de vê-los se esvaziando. Infelizmente, todos estão ainda totalmente eretos e, felizes, sorrindo para mim.
— Cretino. — eu resmungo baixinho.
— Qual é a história de Noah? — Daniela tenta ser casual, para que eu não perceba sua curiosidade sobre ele.
— Não faço ideia. Ele é o melhor amigo de Christopher, pelo que percebi hoje. — eu digo a ela enquanto olho Rachel, que está correndo em círculos, infelizmente, com um balão de pênis na mão. — Dez minutos para a hora do banho! — eu grito, esperando que ela me escute, mas ela só continua seu desfile de uma única menina com o seu balão de pênis.
— Mãe. — eu ouço Gabe chamando atrás de mim. — Posso ir à casa de Jesse para jogar bola?
Eu verifico o relógio e vejo que são quase sete.
— Só por trinta minutos, ok? — eu sei que serão quarenta e cinco
— Então, o que você vai fazer para dar o troco no Christopher? — Daniela pergunta, apontando para os balões.
— Nada. — eu sorrio. — Nós demos uma trégua.
— Eu conheço esse sorriso. Eu estive na extremidade de quem recebeu esse sorriso! — ela se senta.
— Quero dizer, nós demos uma trégua hoje, ok? Nós não demos uma trégua na quarta-feira, quando ele me fez correr de volta por causa de um maldito picles crocante, porque o que veio no sanduíche estava mole, certo? — eu pergunto-lhe com um sorriso perplexo no rosto.
— O que você fez agora? Pelas fotos, suas bolas ficaram quase do tamanho da bola de futebol de Gabe.
Eu bato na mesa.
— Você viu as fotos? — minha boca fica aberta.
Ela balança a cabeça afirmando.
— Eu vi. Não o ator principal, no entanto, apenas os feijões. Mas estavam gigantescos. — ela faz um gesto com as mãos, formando enormes objetos redondos no ar. — Agora, o que você fez!
— Nada que fará qualquer parte dele inchar. Eu nunca, nunca farei algo assim de novo. — a culpa ainda me domina. — Eu posso ter rasgado uma de suas multas de estacionamento que tinham que ser pagas ontem para que ele evitasse que seu carro fosse rebocado. — confesso calmamente, olhando para a taça que eu peguei da mesa.
— Puta merda. Espero que tenha cópias, porque você não pode deixar de pagar isso. Ele vai saber que foi você. — Daniela adverte
— Eu sei, eu sei. Estou com elas, então apenas relaxe. — eu coloco as mãos nos quadris em postura defensiva. — Eu vou pagá-las.
— Quando? — ela pergunta e ganha um revirar de olhos.
— Na próxima semana. — eu respondo e me levanto ignorandoqualquer outro comentário dela. — Rach, hora do banho. — eu ando para a porta dos fundos. — Não se atreva a se sentar aí e me julgar, senhorita. — aponto para Dani. — A propósito, as batatas tinham manteiga nelas. Isso é pela a depilação a cera. — digo antes de me virar para ela e caminhar para dentro com o som de seus xingamentos enchendo meus ouvidos.
A próxima semana passa sem mais incidentes. Parece que estamos em nosso melhor comportamento. Bem, eu estou. Ele ainda é um homem das cavernas, e eu estou tentada a não pagar suas multas, mas prometi a Dani que seria uma pessoa melhor.
Aparentemente, porém, eu estou um dia atrasada, porque por volta de uma hora, ele sai enfurecido do escritório sem uma palavra e desce as escadas em vez de pegar o elevador.
Vinte minutos depois, ele volta bufando, e para na minha mesa.
— Você pagou minhas multas? — ele pergunta quando eu finjo que estou remexendo os papéis e esperando que ele não veja meu coração praticamente saltando no peito.
— Hum, sim, paguei. Estão aqui em algum lugar. Por quê? — eu olho para cima e vejo a veia na sua testa se contraindo e suor se reunindo ao lado de seu rosto, obviamente de correr pelas escadas.
Ele coloca as mãos sobre a mesa, inclina-se para mim, enquanto eu recosto na cadeira. Eu sei que deveria estar chateada por ele invadir o meu espaço, mas eu só sinto um pingo de emoção.
— Você pergunta o porquê? Trent ligou lá de baixo. Eles rebocaram o meu carro.
— Não! — eu digo, tentando parecer chocada, em vez de rir na sua cara e dizer, Rá, xeque-mate!
— Sim, Dulce, eles rebocaram. — ele se inclina ainda mais perto demim. — Agora, você vai me emprestar seu carro para a reunião que eu tenho que ir no centro da cidade.
— Hum, eu não posso emprestar meu carro. E se meus filhos ficarem doentes na escola e eu tiver que sair? E se... — eu começo, mas penso melhor quando percebo o olhar assassino no rosto dele. — Ok, tudo bem. — eu curvo para alcançar a minha bolsa e pegar as chaves. — Mas se alguma coisa acontecer com ele, você vai pagar. — advirto, balançando as chaves na frente dele.
Ele arranca as chaves da minha mão e vai para o seu escritório, batendo a porta atrás dele, fazendo com que as persianas vibrem do seu lado da sala. Eu pego o telefone para enviar uma mensagem para Daniela.
Ops! Esperei muito tempo para pagar as multas.
Aguardo sua resposta, esperando algumas palavras de sabedoria, e não é o que eu recebo.
Brinque com fogo, você vai se queimar.
Eu olho para o meu telefone confusa, porque realmente, o que diabos isso quer dizer? Antes que eu possa perguntar, a porta de Christopher abre e ele sai. Ele trocou o terno, que provavelmente, estava todo suado de qualquer maneira.
O terno que ele está usando agora é azul-marinho e veste perfeitamente. Ele joga o paletó e coloca-o em um movimento fluido, então pega os punhos, puxa-os pelas mangas do terno. Ele não está usando uma gravata, os dois primeiros botões da camisa branca estão abertos, dando-me uma vista mínima do seu peito bronzeado. A imagem de meus dedos brincando com aquele terceiro botão aparece na minha cabeça, e eu tenho que piscar para limpá-la.
Ter pensamentos impróprios sobre o meu chefe é o maior não-não da minha vida; e há o fato de que eu o odeio. Bem, talvez não odeie, ódio é uma palavra forte. Mas realmente não gosto dele, tipo, muito.
— Você acha que Daniela pode buscá-la se eu não voltar a tempo? — ele pergunta quase como se estivesse preocupado sobre como eu vou chegar em casa.
Eu aceno com a cabeça e, em seguida, digo-lhe.
— Ouça, há algumas coisas que você deve saber sobre o carro. — eu tento explicar, mas sou rapidamente silenciada por ele.
— Sério, eu acho que eu entendi. É uma minivan. Quão diferente pode ser de qualquer outro veículo? — ele vai para o elevador.
— Ok, mas só para você saber que... — eu continuo atrás dele.
— Dulce, eu entendi. Não é uma cirurgia no cérebro. Eu estou bem. — em seguida, ele entra no elevador e as portas se fecham.
Eu olho para Carmen.
— Oh, bem, eu tentei avisá-lo que Frozen está preso no leitor de DVD e Livre Estou fica repetindo. — eu dou de ombros antes de me virar e caminhar de volta para a minha mesa. Oh, queria ser uma mosca naquele carro agora!
Que maldade Dulce, isso não se faz com ninguém kkkkk.
Beijocas!!
Autor(a): tifanny
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 703
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Giullya Postado em 21/12/2019 - 23:09:33
Tô morrendo de saudade dessa história ÷[
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Paola_Martinez Postado em 01/12/2019 - 22:40:42
Amei demais essa história. O final foi tudo de bom! Descansa e aproveita mexmooo, feliz Natal e ano Novo pra ti tbm
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Paola_Martinez Postado em 01/12/2019 - 22:39:40
Já acabou? T-T
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victória Postado em 27/11/2019 - 17:20:42
Amei, felicidades e tudo de bom!!!
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nat.vondy Postado em 27/11/2019 - 13:03:28
Fim ótimo, adorei o pedido de casamento. Feliz natal pra você também
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Ellafry Postado em 26/11/2019 - 22:56:13
adorei. Aproveite a gravidez. Feliz natal e boas entradas desde ja :D
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Giullya Postado em 26/11/2019 - 21:43:26
*Chorando* amei tudo, foi perfeita essa história!! Tudo bem, beijos para vc e para a Elisa <3
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ana_vondy03 Postado em 26/11/2019 - 19:52:11
Aiiii amei o final! Você está certíssima, tem mesmo que aproveitar essa fase boa na sua vida! Desejo tudo de bom para vocês!!
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mari_vondy Postado em 26/11/2019 - 18:00:45
ah que final lindo, vou sentir saudades dessa fanfic maravilhosa
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Melissa Postado em 26/11/2019 - 14:16:37
Que capítulo cheio de surpresas kkkkkk. Noah é um sem vergonha mesmo, dormia com as funcionárias, se relacionou com as Dani e ainda por cima casado. Cont....
tifanny Postado em 26/11/2019 - 16:37:08
Foi mesmo, uma vez garanhao sempre garanhao kkkkk. Postado!!