Fanfics Brasil - Capítulo 05 Tentando o Chefe - Adaptada Vondy - Finalizada

Fanfic: Tentando o Chefe - Adaptada Vondy - Finalizada | Tema: Vondy


Capítulo: Capítulo 05

1290 visualizações Denunciar


CHRISTOPHER 


Quando abri a porta e vi meu melhor amigo de infância, Noah com as mãos sobre Dulce, eu quis arrancar sua jugular e depois fazê-lo engolir. Eu não tenho nem ideia da razão. Ela é minha assistente, o que significa que ela está fora dos limites.



Ambos observamos Dulce sair com a bun$da balançando de um lado para o outro a cada passo. Observo tão intensamente que nem noto Noah me empurrar de lado e entrar em meu escritório.



Ele se joga no sofá que eu tenho no escritório, enquanto abro as cortinas para ver fora do escritório.



— Jesus Cristo, quem era aquela gatinha sexy de saltos? Eu quase tive um ataque cardíaco quando entrei e a encontrei curvando-se. — diz ele, olhando na direção da mesa dela.



— Meu novo desafio é ficar longe da assistente. — eu resmungo enquanto me sento do outro lado do sofá.



Ele joga a cabeça para trás e ri. — Oh, o que aconteceu com o "não foda onde você come, Noah" que você sempre me fala?



Noah e eu somos melhores amigos desde o jardim de infância. Seus pais são advogados criminais, então estávamos sempre com as nossas babás. Claro, ninguém barrava a Barbara, e ele tinha uma babá diferente toda semana. Até que ele chegou em idade suficiente para demiti-las e contratar quem quisesse.


Com quinze anos ele havia passado por trinta babás e nesse ponto ele as contratava para ensinar-lhes tudo o que sabiam sobre sexo, até que seus pais o encontraram fodendo sua última babá sobre a mesa de bilhar, enquanto ela usava os sapatos da sua mãe. Nós ainda rimos disso até hoje; bem, pelo menos eu rio. Ele apenas fica parado lá e rosna.



— Ela é louca. — eu digo. — Eu bati no carro dela esta manhã e em seguida ela aparece no escritório. Eu pensei que ela estivesse me perseguindo.



Isso só piora a situação, agora ele está rindo tanto que o sofá está tremendo. — Você bateu no carro dela, depois achou que ela estava seguindo você? Puta merda. Você foi um idiota com ela?



Eu sorrio para ele. — Ela gravou meu nome como cretino no telefone dela. — isso nos contagiou. Imagino que rindo eu perceberia o quanto era estúpida a ideia de transar com ela. Deixá-la nua e suada e molhada debaixo de mim. Foda-se, eu preciso fazer alguma coisa sobre isso.



— Você sabe que está fodido, certo? — ele finalmente para de rir e joga a mão sobre o sofá. — Quando você me viu tocá-la, pensei que fosse para cima de mim como aqueles touros correndo em direção ao pano vermelho.



— Ela não é nada além de uma garota louca com uma bun/da gostosa, que vai me trazer café todo dia.



— Oh, sério? — a voz dela corta o ar, e justo quando pensei que pudesse mudar sua opinião sobre mim, de cretino para a de um cara legal, sou pego novamente. — Bem, então fico feliz em poder auxiliá-lo. — ela bufa, entra e joga as sacolas em cima da mesa na nossa frente. — Eu também trouxe algo para seu amigo. — ela fala com raiva e depois sai. Dessa vez, batendo a porta ao sair.



— Oh merda, você está com sérios problemas. Cara, ela vai te pegar pelas bolas. Você se lembra daquela garota que você brincou na faculdade? Aquela que você prometeu levar para casa durante as férias de primavera? Ela se vingou e cancelou todas as suas passagens, então ela colocou aquele anúncio no Craigslist: Homem solitário procura outro homem solitário. — eu balanço a cabeça pensando nisso.



— Ela era uma por/ra louca! Eu tive que mudar meu número quatro vezes. Quatro! Então, tive que começar a usar gorros para que ela não me reconhecesse. — eu balanço a cabeça e Noah ri tanto que ele cai. Eu olho para ele — Era maio, por/ra! Eu tinha que tomar três banhos por dia. Eu não tinha ideia que nossa cabeça pudesse suar tanto.



Ele finalmente para de rir e olha a sacola que Dulce deixou na mesa na nossa frente. — Se eu fosse você, eu aproveitaria isso. Essa é, provavelmente, a última refeição que ela não tenha cuspido. — eu abro a caixa com o meu nome nela. Era pastrami com pão de centeio, toque de mostarda e picles. A outra era torta de presunto e queijo.



Nós passamos os próximos trinta minutos comendo o nosso almoço e falando merda.



— Você vai sair este fim de semana com a Deborah? — ele me pergunta. Deborah é uma amiga da família que eu recorro quando não tenho mais nada acontecendo. Nós dois temos trabalhos que nos mantêm ocupados; ela está no ramo do direito imobiliário, de modo que nos pegamos de tempos em tempos.


Encolho os ombros. — Não sei qual será o meu plano de fim de semana. O que você tem planejado?



Ele pega o telefone e rola os contatos. — Andrea, é isso que eu pretendo fazer. Eu a conheci no Starbucks. Ela tem as pernas mais longas que eu já vi. Eu pretendo tê-las em volta do meu pescoço, e não em um movimento de luta livre. — ele levanta as sobrancelhas. — Se você entende o que quero dizer.



Eu rio com ele. Eu acho que nunca o vi com alguém mais do que duas vezes. Ele se levanta e coloca o lixo na sacola. — Está tudo muito bom, mas, infelizmente, eu tenho que correr.


Ele pega a sacola e sai. Eu o sigo para fora e o vejo parar na mesa da Dulce. Ela está ocupada digitando alguma coisa, então ela só vira a cabeça. — Muito obrigado pelo o almoço, Dulce. Você foi uma salva-vidas. — eu reviro os olhos para as besteiras que ele está vomitando, mas é o sorriso doce que Dulce está dando a ele que realmente me chateia. Eu estou a ponto de zombar quando ele vai embora deixando-a com uma piscadela.



— Ele é tão legal. — diz ela, enquanto continua a escrever. Eu não sei por que eu sinto que quero arrancar o teclado da frente dela só para ela olhar para mim e ver seu rosto.



— Sim, bem, as aparências enganam. — comento enquanto me inclino no batente da porta.



Ela finalmente para de escrever e olha para mim. — E eu não sei? —seus olhos me percorrem da cabeça aos pés. Faz minha espinha ficar em linha reta.



— Eu vou fazer você ver que sou o cara mais legal aqui. — eu não tenho ideia por que eu estou tentando convencê-la disso. Eu não poderia me importar menos se ela gosta de mim ou não. Eu sou o chefe, ela é a minha assistente. O fato de eu querer ver seu sorriso só para mim não é o ponto agora. Nem é o fato de que também estou querendo saber se ela está usando uma tanga sob sua saia ou algo assim? Ela usa cera ou raspa? Tem faixa ou é lisinha? Todos esses pensamentos estão correndo em minha mente, então eu não a ouço falar comigo imediatamente. —Sinto muito, o que você disse? — pergunto novamente.



— Eu disse que Denis enviou os arquivos e planos que você pediu. Ele disse que, se quiser pode encontrá-lo para que ele possa explicar. Ele também disse que o loft que você estava perguntando tem um terraço no último andar que seria ótimo para um restaurante durante o dia e um bar à noite.


Ela está aqui há menos de seis horas, e é um milhão de vezes melhor do que as últimas dez temporárias que eu já tive.


— Além disso, revisei sua agenda e codifiquei todas as suas reuniões de forma que, quando você clicar na cor, todos os arquivos correspondentes a essa reunião aparecerão também.



Ela organizou toda a minha agenda em três horas.


— Eu não toquei no sábado ou domingo, uma vez que não é o meu trabalho. A menos que houvesse uma nota lá que dissesse que o evento está relacionado ao trabalho ou reunião.



Eu corro pela minha agenda na minha cabeça e me pergunto se eu escrevi qualquer coisa privada. Ela deve ver que estou pensando isso, porque ela ri. — Não se preocupe, eu não encontrei suas anotações do pequeno livro negro. — ela balança a cabeça e pega a bebida do Starbucks.



— Há mais alguma coisa que você precise de mim? — ela pergunta olhando para as notas na frente dela.



Eu não digo nada, apenas caminho de volta para minha mesa para ler as mensagens que ela acabou de enviar. Eu também verifico o meu calendário e vejo que tudo está organizado não só pela cor, mas em ordem alfabética. Jesus, onde ela esteve esse tempo todo?



Eu passo as próximas três horas verificando os planos com Denis, certificando-me que tudo está definido para visitarmos o local da nova casa noturna que está programada para abrir em algumas semanas.



Quando ouço uma batida na porta eu grito para quem quer que seja entrar. Assim que a porta se abre eu vejo Dulce colocar a cabeça.



— Estou indo. Só achei que você deveria saber. — eu olho para o relógio e vejo que já são quatro horas.



Eu me inclino para trás na cadeira e junto as mãos. — Eu acho que para o primeiro dia está tudo bem, mas podem haver ocasiões em que você terá que ficar até mais tarde. — eu nem acabo de falar antes de ela me interromper. Ela abre a porta e entra no meu escritório. Ela para em frente à minha mesa, inclina o quadril para o lado e coloca as mãos sobre eles.



— Não mesmo. Tenho dois filhos. Meu horário é das oito às quatro. Nem um minuto depois. Eu não me importo em comer o almoço na minha mesa, mas eu deixei claro que minhas horas eram inegociáveis quando eu comecei nesta função.



— Seu marido não pode ajudar? — eu prendo a respiração enquanto espero por sua resposta. Meu estômago começa a queimar, meu peito aperta com o pensamento de ela ir para casa para alguém. Então, assim como a diaba que ela é, ela me encara com raiva.



— Eu sou divorciada, e eu tenho a custódia total deles, então se você não pode se adaptar às minhas limitações é melhor pararmos por aqui. — ela começa a se virar e ir embora. Pigarreio, observando-a arremessar seu cabelo. É quase como se ela estivesse fazendo isso em câmera lenta, como nos comerciais de shampoo.



— Tudo bem, tudo bem. — eu concedo contra o meu melhor julgamento. — Vamos trabalhar em torno disso. — eu inclino minha cabeça e sorriso. — Seja bem-vinda.



Ela acena com a cabeça, mas eu a vejo apertando os lábios. Eu tenho certeza que se eu não fosse seu chefe, ela diria para eu ir me foder, e eu não sei porque só o pensamento dela brigando comigo por causa disso me faz querer dar gargalhada. Ela se vira e vai embora fechando a porta suavemente atrás de si, que eu sei que é o oposto do que ela realmente quer fazer.



Eu pego o telefone e disco para Barbara, que responde ao segundo toque. — Sim, Christopher.


— Qual é a história com Dulce? — eu pergunto a ela, olhando para o espaço do escritório, observando-a arrumar suas coisas, pegar seu telefone. Vejo-a colocar o telefone no ouvido e sorrir para quem responde. O pensamento de que é seu namorado, ou qualquer homem, me faz querer arrancar o telefone longe dela e esmagá-lo.



— Não tem 'história'. Ela é uma temporária. Tudo o que tenho é seu formulário de contato de emergência que ela preencheu esta manhã. E eu vou te dizer que já liguei para Penélope e dei-lhe um aumento.



— O quê? — eu grito com ela, e quando eu olho para cima, Dulce já foi.



— Você a chamou de bêbada e ela nem sequer chutou suas bolas, que é o que você merecia.



— Eu nem sei por que ainda falo com você. — eu bato o telefone na base, mas não antes de eu ouvi-la rir.



Viro-me para o computador e tento procurar o nome dela no Google, apesar de ter apenas seu primeiro nome. Eu procuro o diretório da empresa para encontrar seu nome completo: Dulce Saviñón. Com isso eu volto para o Google e vou para a minha busca.



Eu vejo que ela tem uma conta no Facebook, mas não posso acessar qualquer coisa porque ela a colocou no privado. A única coisa que eu posso ver é a foto do seu perfil, que é ela com seus dois filhos. Ela está no meio, seu filho ao lado, abraçando-a, e sua filha no colo.


Não dá para ver suas mãos, mas dá para perceber que ela está segurando os dois. Seu filho não se parece nada com ela, mas a filha é seu clone. Eu tento olhar os seus amigos, mas não consigo obter qualquer coisa. Eu me assusto quando tem uma batida na minha porta, e fecho a página.



Meu sócio, John, entra. — Ei. — ele diz, enquanto faz o seu caminho para a cadeira em frente à minha mesa. — Vi sua nova temporária. — ele assobia. — Se eu não fosse casado, acho que por ela valeria a pena quebrar as regras. — John é casado com a Belinda há doze anos. ' Namorados da faculdade até o fim ' é o seu lema. Ela trabalha em uma grande empresa de marketing no centro da cidade. Muitas vezes a usamos quando queremos promover a nossa marca.



Balanço a cabeça para ele e digo: — Belinda iria te esfolar vivo e deixá-lo com nada mais que suas duas bolas penduradas até o chão. Antes de botar fogo em você. — eu sei muito bem que ela faria isso e muito mais.



Ele ri, dobrando uma perna sobre a outra. — Ela talvez me deixaria com o cabelo na minha cabeça. Fora isso, tudo iria embora.



— Se você tivesse sorte. Como foi em Vegas? — ele acabou de voltar de Vegas. Eu ainda não tenho certeza sobre isso.



— Era o que você esperava. É difícil entrar em qualquer lugar, onde todos eles têm as suas próprias pessoas. Belinda e eu verificamos, mas eu estou mais inclinado a deixar isso para uma data posterior. — eu aceno, concordando com tudo o que ele está dizendo.



Gastamos cerca de trinta minutos falando sobre os projetos que temos em curso. Ele tem quatro restaurantes que vão abrir nos próximos três meses. Todos com diferentes cozinhas e atmosferas, então ele está animado para o que está por vir. Nós discutimos o projeto boate / restaurante. Está mais para um desafio, porque tudo tem que funcionar para todos os propósitos.



Depois disso ele me diz que está de partida. Eu olho para o relógio vendo que são apenas seis e meia. Eu não saio cedo do escritório há muito tempo. Eu decido que vou para a academia.



Eu fecho tudo e faço meu caminho para ir embora. Passo pela mesa da Dulce, onde seu cheiro permanece levemente. Eu vejo que ela tem post-its em toda a tela do computador.


Aproximo e começo a mover alguns. Eu sei que é infantil, mas eu não consigo me parar. É isso que ela faz comigo.




Gente alguém avisa o Christopher que isso não se faz kkkkkkk.


Falei que seriam dois capítulos, e, como eles não eram tão grandes assim eu juntei em um só capítulo.


Beijocas!!



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): tifanny

Este autor(a) escreve mais 3 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
- Links Patrocinados -
Prévia do próximo capítulo

DULCE  Ele me pediu para ficar até mais tarde - como seu eu fosse. Eu fui muito específica sobre isso quando preenchi o formulário. Eu pego o telefone antes de sair, discando para Daniela. Fico surpresa quando ouço a voz de Rachel: — Oi, Mamacita. — eu sorrio só de pensar nela ali de pé na cozinha com seus cachos s ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 703



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • Giullya Postado em 21/12/2019 - 23:09:33

    Tô morrendo de saudade dessa história ÷[

  • Paola_Martinez Postado em 01/12/2019 - 22:40:42

    Amei demais essa história. O final foi tudo de bom! Descansa e aproveita mexmooo, feliz Natal e ano Novo pra ti tbm

  • Paola_Martinez Postado em 01/12/2019 - 22:39:40

    Já acabou? T-T

  • victória Postado em 27/11/2019 - 17:20:42

    Amei, felicidades e tudo de bom!!!

  • nat.vondy Postado em 27/11/2019 - 13:03:28

    Fim ótimo, adorei o pedido de casamento. Feliz natal pra você também

  • Ellafry Postado em 26/11/2019 - 22:56:13

    adorei. Aproveite a gravidez. Feliz natal e boas entradas desde ja :D

  • Giullya Postado em 26/11/2019 - 21:43:26

    *Chorando* amei tudo, foi perfeita essa história!! Tudo bem, beijos para vc e para a Elisa <3

  • ana_vondy03 Postado em 26/11/2019 - 19:52:11

    Aiiii amei o final! Você está certíssima, tem mesmo que aproveitar essa fase boa na sua vida! Desejo tudo de bom para vocês!!

  • mari_vondy Postado em 26/11/2019 - 18:00:45

    ah que final lindo, vou sentir saudades dessa fanfic maravilhosa

  • Melissa Postado em 26/11/2019 - 14:16:37

    Que capítulo cheio de surpresas kkkkkk. Noah é um sem vergonha mesmo, dormia com as funcionárias, se relacionou com as Dani e ainda por cima casado. Cont....

    • tifanny Postado em 26/11/2019 - 16:37:08

      Foi mesmo, uma vez garanhao sempre garanhao kkkkk. Postado!!




Nossas redes sociais